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Ansiolíticos • Ansiedade • Fisiopatologia da ansiedade Amígdala e neurobiologia do medo Sistemas endócrinos e regulação do medo Sistema nervoso autônomo e a resposta ao medo Alças corticoestriadotalamocorticais e neurobiologia da preocupação Hiperatividade noradrenérgica na ansiedade • Fisiologia do GABA • Classes terapêuticas ansiolíticas Benzodiazepínicos Barbitúricos Outros ansiolíticos • Tratamentos dos subtipos de transtornos de ansiedade Ansiedade • Resposta normal a estímulos ameaçadores • Distinção entre estado “patológico” e estado “normal” • Termo aplicado a vários transtornos: TAG, TAS, fobias, transtorno do pânico, TEPT e TOC • O tratamento da ansiedade mudou nos últimos anos • Tratamentos tradicionais têm certas desvantagens • Característica do transtorno psiquiátrico: medo e preocupação excessivos • Frequente sobreposição de sintomas com o TDM Fisiopatologia da ansiedade Amígdala e neurobiologia do medo Localizada próximo ao hipocampo Conexões anatômicas importantes Controla a resposta de medo Relação com CPF Sistemas endócrinos e regulação do medo Conexões entre a amígdala e o hipotálamo Alteração nos níveis de cortisol Aumento da ocorrência de outras doenças Fisiopatologia da ansiedade Sistema nervoso autônomo e resposta ao medo Aumento da frequência respiratória com sensação de asfixia Deflagra respostas do sistema cardiovascular Conexões entre a amígdala e o locus coeruleus Respostas autonômicas repetitivas: aumento de risco de doenças Sintomas desencadeados por memórias traumáticas Fisiopatologia da ansiedade Alças corticoestriadotalamocorticais e neurobiologia da preocupação • Localizados no CPF • Vários neurotransmissores e reguladores modulam esses circuitos • Sobreposição entre neurotransmissores Fisiopatologia da ansiedade Fisiopatologia da ansiedade Hiperatividade noradrenérgica na ansiedade • Causa sintomas nucleares de ansiedade e medo • Reduz a eficiência do processamento de informações • Os sintomas podem ser reduzidos com uso de prazosin ou IRN. Fisiopatologia da ansiedade Ácido γ-aminobutírico(GABA) • Neurotransmissor essencial envolvido na ansiedade • Principal neurotransmissor inibitório do cérebro • Hiperpolariza a membrana • Diminui a excitabilidade neuronal Fisiopatologia da ansiedade Ansiolíticos Benzodiazepínicos • São mais seguros • Agem potencializando a ação do GABA • Aumentam a entrada de íons cloreto • Uso clínico: potencializador do sono, ansiolítico, sedativo, dentre outros • Usados no tratamento de ansiedade aguda • Não possuem ação antidepressiva • Reduzem o tônus muscular Ansiolíticos Benzodiazepínicos • Possuem ação anticonvulsivante • Causam amnésia retrógrada • Representantes: Clorazepato, midazolam, alprazolam, lorazepam, clonazepam (anticonvulsivante), diazepam Ansiolíticos Benzodiazepínicos • Administração VO, IV e IM • Interação com cetoconazol e antibióticos macrolídeos • Podem ser divididos em compostos de ação de curta, média e longa duração • Os principais efeitos secundários ao uso dos benzodiazepínicos são sonolência, confusão, amnésia e descoordenação Benzodiazepínicos • Interação perigosa com etanol • Intoxicação aguda: menos perigosa que outros psicotrópicos • Flumazenil • Causam tolerância e dependência • É recomendada a retirada gradual Ansiolíticos Ansiolíticos Barbitúricos • Afetam o córtex, tálamo e cerebelo • Aumentam a inibição mediada por GABA • Aumentam o tempo de abertura dos canais de cloreto • Ação potencializadora maior do que BZD • Elevado risco em caso de superdosagem • Age também sobre receptores de glutamato Barbitúricos • Uso clínico: efeitos sedativo/hipnóticos, indução da anestesia geral, antiepiléticos • Representantes: metoexital, tiopental, amobarbital, pentobarbital, secobarbital, fenobarbital • Administração VO ou IV • Significativo metabolismo de primeira passagem • Elevado risco em caso de superdosagem • Índice terapêutico relativamente baixo Ansiolíticos Barbitúricos • Problemas no uso crônico • Altas doses podem causar depressão fatal respiratória e do SNC • O uso frequente induz tolerância e dependência • A retirada do barbitúrico resulta em uma síndrome de abstinência farmacológica Ansiolíticos Ansiolíticos Outros ansiolíticos • Propanolol e antagonistas NMDA • Buspirona • Gabapentina e pregabalina Ansiolíticos Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada Ansiolíticos Tratamento do transtorno do pânico Ansiolíticos Tratamento do transtorno de ansiedade social Ansiolíticos Tratamento do transtorno estresse pós- traumático Sedativo-hipnóticos Insônia • Pode ser transitória ou crônica • A causa da insônia deve ser determinada antes da administração de fármacos hipnóticos • Insônia : um sintoma ou transtorno? Sedativo-hipnóticos Fisiopatologia da insônia • Interruptor de liga/desliga • Reguladores do interruptor de sono/vigília: neurônios contendo orexina e neurônios sensíveis à melatonina • Neurotransmissores essenciais regulam o interruptor de sono/vigília: histamina e GABA • Insônia : um sintoma ou transtorno? Sedativo-hipnóticos Sedativo-hipnóticos Sedativo-hipnóticos Sedativo-hipnóticos Histamina • Essencial na regulação da vigília • Receptor de histamina 1 (H1): alvo dos “anti-histamínicos” • Receptores de histamina 2 (H2): ações sobre a secreção de ácido gástrico • Receptores H3: atuam como autorreceptores • Receptor H4 : não ocorre no cérebro Sedativo-hipnóticos Classes terapêuticas Benzodiazepínicos Sedativo-hipnóticos Classes terapêuticas Compostos Z • Agonistas do receptor de benzodiazepínicos • Mais utilizados para insônia que os BZD • Falta-lhes apreciável atividade ansiolítica • Tolerância e a dependência: ocorrem principalmente em doses mais altas • Não provocam alto grau de tolerância a suas ações terapêuticas, dependência ou abstinência com a interrupção do tratamento prolongado. Sedativo-hipnóticos Sedativo-hipnóticos Classes terapêuticas Agonistas de melatonina Barbitúricos Anti-histamínicos • Difenidramina e prometazina • Hipnóticos de venda livre • A Doxepina: antidepressivo com propriedades antagonistas dos receptores H1 e H2 que pode ser usado para tratar a insônia. Classes terapêuticas Antagonistas de orexina • DORA E SORA estão em fase de testes • Acredita-se que o efeito da orexina sobre a vigília seja mediado, em grande parte, pela ativação dos neurônios que expressam receptores de orexina 2 Sedativo-hipnóticos Classes terapêuticas Hipnóticos serotoninérgicos • Antidepressivo trazodona • Propriedades anti-histamínicas H1 nas doses terapêuticas antidepressivas Sedativo-hipnóticos Sr. B, um homem de 70 anos de idade, passou a apresentar transtorno do sono. Ele se lembrou de que, para sua irmã, foi prescrito fenobarbital, um barbitúrico, para controlar as crises epilépticas dela, e que essas substâncias também são prescritas algumas vezes como soníferos. Decidiu tomar apenas “alguns comprimidos” com uma pequena quantidade de bebida alcoólica para ajudá-lo a dormir. Pouco depois, ao perceber que o Sr. B não apresentava quase nenhuma reação, sua irmã o levou às pressas ao serviço de emergência. Ao ser examinado, foram observadas dificuldade em despertar o paciente e disartria, bem como marcha instável e redução de atenção e memória. A frequência respiratória era de cerca de seis respirações superficiais por minuto. Em seguida, o paciente foi intubado paraprotegê-lo de uma possível aspiração do conteúdo gástrico. Administrou-se carvão ativado por meio de uma sonda nasogástrica para limitar qualquer absorção adicional de fenobarbital. O Sr. B também recebeu bicarbonato de sódio IV para alcalinizar a urina até um pH de 7,5 com o objetivo de facilitar a excreção renal do fármaco. Três dias depois, o Sr. B estava suficientemente recuperado para retornar para casa. Caso clínico • Quais são os sinais de intoxicação por barbitúricos, e como esses sinais são explicados pelo mecanismo de ação desses fármacos? • De que maneira os barbitúricos atuam para controlar as crises epilépticas e para induzir o sono? • Como a idade do paciente afeta o grau de depressão do SNC causada pelos barbitúricos? • Qual a interação entre os barbitúricos e o etanol que resulta em profunda depressão do SNC e respiratória? Caso clínico
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