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TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA POR ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES): REVISÃO DE LITERATURA1 Roberto Adrielly; Lanzarini Eduardo; Braganhol Laura; Sana Maria; Anjos Matheus; Bandeira Vanderson:2 André Tomaz:3 RESUMO Os analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES), representam as classes mais utilizadas no Brasil, os medicamentos anti-inflamatórios não hormonais fazem parte de um grupo de medicamentos dos mais vendidos em todo o mundo. Os anti- inflamatórios não-esteroidais (AINES) são geralmente utilizados para diminuir a dor e inflamação resultantes de diversos tipos de lesões. O mecanismo de ação destes medicamentos está relacionado com a inibição periférica e central da atividade das enzimas ciclooxigenases. Os AINES são os mais usados pela população sem acesso ao atendimento médico. Devido isso, estão entre os medicamentos que mais causam intoxicações. O estudo foi feito através de pesquisa bibliográfica em livros, artigos, publicações em revistas científicas e dissertações. Palavras-chave: Automedicação, dor, intoxicação, fármacos. ABSTRACT Analgesics, antipyretics and non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) represent the most commonly used classes in Brazil, non-hormonal anti-inflammatory drugs are part of a group of best selling drugs worldwide. Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) are generally used to decrease pain and inflammation resulting from various types of injury. The mechanism of action of these drugs is related to peripheral and central inhibition of the activity of cyclooxygenase enzymes. NSAIDs are the most used by the population without access to medical care. Because of this, they are among the medications that most cause intoxication. The study was done through bibliographical research in books, articles, publications in scientific journals and dissertations. Keywords: Self-medication, pain, intoxication, drugs. 1 Artigo científico apresentado ao curso de Farmácia como requisito parcial para obtenção do título de especialista. 2 Aluno do curso..... 3 Professor do curso.... INTRODUÇÃO O uso de medicamentos para melhorar a dor e a inflamação é uma das necessidades mais antigas dos humanos. O primeiro medicamento a ser empregado foi o salicilato de sódio, usado para tratar a febre como agente antipirético e no tratamento da gota em 1875. Após a demonstração de seus efeitos anti-inflamatórios, este medicamento foi introduzido na Medicina em 1899 por Dresser, com o nome de aspirina, vinculando o seu nome para sempre na história da medicina, porém, além do seu efeito anti-inflamatório, também havia a toxidade, principalmente a intolerância gastrointestinal (MONTEIRO et al., 2008). A inflamação é um maquinismo de defesa natural do corpo a qualquer acometimento eventualmente sofrida, ou seja, uma lesão tecidual, que por sua vez pode ser um trauma ou uma infecção. Paralelamente à injúria, ocorre migração do fluxo sanguíneo e demais líquidos corporais para a região inflamada, o que justifica a ruborização e o aumento da temperatura corporal (GUYTON; HALL, 2011). Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) estão entre os medicamentos mais utilizados entre os agentes terapêuticos (RANG et al., 2001). Os AINEs são utilizados habitualmente na odontologia, na pediatria e na geriatria. Têm efeito sintomático nas doenças ou processos inflamatórios aos quais foram indicados (FARIAS, 2016), e também são fármacos vastamente utilizados na endodontia em casos de edema e dor pré ou pós-operatória (BEÉ, 2015). A intoxicação por medicamentos atinge pessoas no mundo inteiro. Em países desenvolvidos os medicamentos correspondem entre um terço e metade dos casos de intoxicação registrados. Apesar da insuficiência de dados estatísticos, pode-se afirmar que no Brasil as intoxicações agudas por medicamentos constituem importante problema de saúde pública (TERRES, 2015). No Brasil os AINEs podem ser vendidos sem prescrição médica, e isto faz com que haja elevados índices de intoxicação (FARIAS, 2016). Fatores como economia, política e cultura têm contribuído para o crescimento da automedicação no mundo, gerando um problema de saúde pública. Quanto maior a disponibilidade de produtos no mercado gera maior a familiaridade do usuário leigo com os medicamentos (FILHO et al., 2002). A maioria dos efeitos tóxicos dos AINEs também ocorre pela inibição das ciclooxigenases, que levam a redução das prostaglandinas, que estão envolvidas na manutenção da regulação do fluxo sanguíneo renal e da integridade da mucosa gástrica, desta forma, a toxicidade aguda ou crônica poderá atingir os rins e o estômago (OLSON, 2013). Nos últimos anos, surgiram novas preocupações com a utilização dos considerados seletivos de COX-2, principalmente pelo provável aumento do risco cardiovascular em idosos (CHAHADE et al., 2008). O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre efeitos toxicológicos dos AINEs e alertar aos profissionais de saúde e também a população de forma geral sobre os riscos dessas intoxicações causadas devido ao uso indiscriminado desses medicamentos. 1. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) Os Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINEs) arrumam um grupo heterogêneo de compostos, que consiste de um ou mais anéis aromáticos ligados a um grupamento ácido funcional. São ácidos orgânicos fracos que atuam sobretudo nos tecidos inflamados e se ligam, expressivamente, à albumina plasmática (MONTEIRO et al., 2008). Os AINEs, ainda que exibam estruturas químicas variadas, compartilham das mesmas atividades clínicas: Aliviam a tríade inflamatória, agem contra a febre e aliviam a cefaleia (ZATERKA, 2000). Os AINEs são os fármacos que tem sido uma das primeiras opções de idosos que sentem algum tipo de dor, e muitos deles fazem uso desses medicamentos de forma consecutiva para aliviar sensações dolorosas recorrentes de comorbidades e suas associações (LIBERMAN, 2005). AINEs são utilizados no tratamento de dor pós-operatória, osteoartrite, artrite reumatóide e dores músculo-esqueléticas, entre diversas condições (ARAUJO et al., 2005). Os AINEs possuem ação terapêutica analgésica, ação antipirética, e ação anti-inflamatória (RIGATO, 2011). São as drogas de primeira escolha no tratamento de doenças reumáticas e não-reumáticas, assim como nas sequelas de traumas e contusões e ainda nos pós-operatórios. É o principal tratamento para a dor leve e moderada devido as suas propriedades analgésicas prolongadas e diminuem a temperatura corporal elevada sem provocar dependência química (MURI et. al., 2009). 2. MECANISMO DE AÇÃO O mecanismo de ação destes medicamentos está relacionado com a inibição periférica e central da atividade das enzimas ciclooxigenases (COX-1 e COX-2) e subsequente diminuição da biossíntese e liberação das prostaglandinas (SILVA, 2002). Os fármacos agem na inibição das enzimas COX1 e COX 2, que são responsáveis pela conversão do ácido araquidônico em mediadores químicos importantes no processo da inflamação: prostaglandina, histamina e bradicinina. A COX1 sustenta os níveis basais de prostaglandinas, essenciais na proteção do gastrointestinal contra ácidos gástricos, na regulação do fluxo sanguíneo renal e na homeostase plaquetária. Já a COX2 é induzida e aumentada em certos processos, como a inflamação (BEE, 2015). Há um variante gene da COX-1 que é denominado COX-3 que parece ser encontrada em elevados níveis no sistema nervoso central e pode ser encontrada também no coração e na aorta. Esta enzima é potencialmente inibida por alguns AINEs, tal inibição pode ocasiona a diminuição da dor e possivelmente a febre (MONTEIRO et al., 2008). A ação anti-inflamatória dos AINEs está visivelmente vinculada à inibiçãoda COX 2, procedendo normalmente em vasodilatação, edema de modo indireto, e dor. É provável que quando empregados para casos inflamatórios, suas consequências indesejáveis decorram em grande parte da inibição da COX 1 (RANG et al., 2001). Os AINEs têm como mecanismo de ação a inibição das duas isoformas da cicloxigenase, a COX-1 e COX-2 e por conseguinte o bloqueio da produção dos mediadores inflamatórios que são responsáveis pelos sinais da inflamação (CHAHADE et al., 2008). O primeiro mediador químico formado pela ação das cicloxigenases é a prostaglandina, que posteriormente é transformada em prostaciclina e tromboxanos (CONSOLARO, 2014). Todos AINEs convencionais têm a tendência de causa efeitos adversos gastrointestinais, ativar doenças inflamatórias intestinais e causar dano tecidual como ulceras no trato gastrointestinal baixo, comumente após um longo período de uso (BRENOL, 2000). 3. PRINCIPAIS CAUSAS DE INTOXICAÇÃO POR AINES Os processos de intoxicações humanas têm se transformado em um dos mais graves problemas de saúde pública devido à falta de controle e prevenção dessas intoxicações, associadas a um fácil acesso da população a um número crescente de medicamentos o que resulta em efeitos tóxicos pelo seu uso indiscriminado (MAGALHÃES et al., 2012). O uso de muitos medicamentos aumenta o risco de reações adversas, interações e uso incorreto dos medicamentos. Nos idosos isto é bastante comum, potenciando ainda mais os problemas relacionados com os medicamentos, uma vez que estes também resultam das alterações fisiológicas próprias do envelhecimento (CASTEL-BRANCO et al., 2013). Os AINEs são os mais usados pela população sem o atendimento. Por isso, são também os maiores causadores de intoxicações (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). A automedicação é o uso de medicamentos sem prescrição médica, onde o próprio paciente decide qual medicamento utilizar. Inclui-se nessa designação a prescrição de medicamentos por pessoas não habilitadas, nesses casos também denominados de “exercício ilegal da medicina” (VILARINO, 1998). O amplo uso de medicamentos sem orientação médica, quase sempre acompanhado do desconhecimento dos danos que podem ser causados, é apontado como uma das causas de estes constituírem o principal agente tóxico responsável pelas intoxicações humanas registradas no país (LESSA et al., 2008). Segundo uma pesquisa feita na cidade de Saldanha Marinho-RS em 2014 por Schallemberger e Pletsch os quatro medicamentos mais comercializados foram diclofenaco potássico (50%), seguido do ácido acetilsalícilico (27%), do ibuprofeno (12%) e da nimesulida (12%). O AINE mais vendido no Brasil é o diclofenaco potássico que apresenta várias contraindicações, como hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a outro AINE, porfiria, proctite, úlcera ou sangramento no trato gastrointestinal ativo (BARROS & BARROS, 2010). As reações mais frequentes durante o uso de diclofenaco são náuseas, diarreias, dores epigástricas, sangramentos, ulcerações ou perfurações da parede do intestino (OGA et al., 2008). O ácido acetilsalicílico (AAS) encontra-se entre os fármacos mais prescritos em todo o mundo (COUTO et al., 2010). O AAS também pode ser utilizado como inibidor da agregação plaquetária, o que previne certas doenças ligadas ao aparelho cardiovascular (HERZIG et al., 2009). O AAS não deve ser utilizado por pacientes que possuem doenças no estômago, fígado ou rins, por apresentar maior incidência de gastrites, úlceras gástricas e duodenais, e consequentemente, hemorragia digestiva (BOGLIOLO, 2006). A nimesulida é indicada no tratamento de estados febris, processos inflamatórios relacionados com a liberação de prostaglandinas, notadamente osteoarticulares e musculoesqueléticas; e também como analgésico para cefaleias, mialgias, e no alívio da dor pós-operatória. Além da inibição seletiva da COX-2, a nimesulida neutraliza a formação de radicais livres de oxigênio produzidos durante o processo inflamatório. Efeitos adicionais incluem a diminuição na produção de citocinas, a redução na produção de enzimas de degradação e eventualmente a ativação de receptores glicocorticoides, foi relatada também a inibição da liberação de histamina pelos mastócitos e basófilos e a produção do fator de ativação plaquetária por neutrófilos (ARAÚJO, 2012). Os AINEs estão entre as classes de medicamentos mais utilizadas na prática da automedicação, em um estudo realizado em Santa Maria 68,3% eram utilizados sem prescrição; entre os 345 medicamentos anti-inflamatórios comercializados, 76,5% foram adquiridos sem prescrição médica (LAPORTA et al., 2005). Em uma pesquisa feita em Minas Gerais em 2016, Farias afirma que no período de janeiro a dezembro de 2015 em um hospital estadual terciário foram documentados no Centro de Informações Toxicológicas de Belo Horizonte (CIATBH), 201 casos de intoxicações provocadas por AINES e analgésicos não opióides. Na amostra geral o ibuprofeno era o agente, AINE, com mais casos de intoxicação registrados, seguido de diclofenaco, nimesulida, e ácido aceltisalicílico (respectivamente 24,6%,17,2%, 11,1%, e % 7,4%). Ainda nesse mesmo estudo as causas da intoxicação foram 75 % de tentativas de suicídio, 17 % acidental, 5% erro na administração e 3% por automedicação. Os AINEs podem trazer efeitos adversos no sistema gastrointestinal, cardiovascular, renal, hepático, pulmonar, hematológico, SNC e pele (MONTEIRO, 2008). CONSIDERAÇÕES FINAIS Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) são medicamentos eficazes no tratamento para alívio da dor e inflamação crônica ou aguda. São os medicamentos mais prescritos no mundo, sendo assim também os mais causadores de intoxicação. Seu mecanismo de ação pode prejudicar sistemas fisiológicos do organismo humano, como a mucosa gástrica, os rins e até mesmo a homeostase vascular ao proporcionar agregação plaquetária. É necessário o uso consciente e com prescrição médica para evitar intoxicações, pois todo o medicamento deve ser usado apenas se for devidamente prescrito por um médico. Pois somente o médico pode ficar atento a toxidade e acompanhar para garantir uma maior segurança na administração. Outro ponto que pode ser observando durante essa revisão de literatura e que a maioria dos casos de intoxicação são causados pelo uso indiscriminado de medicamentos, ou seja, automedicação, Entende-se como automedicação o uso de medicamentos sem nenhuma intervenção por parte de profissional habilitado, nem no diagnóstico, nem na prescrição, nem no acompanhamento do tratamento. Pode-se apontar com uma das causas a facilidade de acesso a medicamentos devido ao número elevado de farmácias e drogarias e também da dificuldade de conseguir consulta através da rede pública, pois quem sente dor, quer cessar a dor. De modo indiscriminadamente as pessoas fazem uso de AINEs sem conhecerem seus efeitos adversos e podem gerar diversos problemas, portanto é importante que o uso de qualquer medicamento seja acompanhado por um profissional. Sendo assim são necessárias medidas de educação e orientação em relação aos riscos da automedicação. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Marcio A. Rodrigues. Hepatotoxicidade associada à nimesulida: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Farmácia. São Luís, v. 93. n. 3. p. 283-289, jul/2012 BÉE, L. R. Estudo das possíveis interações dos medicamentos de uso contínuo com AINES prescritos em endodontia; 2013. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-graduação em Cências Odontológicas) – Universidade Federal de Santa Maria. UFSM, Santa Maria-RS. 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Diagnóstico e tratamento em cardiologia geriátrica. Barueri: Manole, p. 542, 2005. MAGALHÃES JV, MONTE BS, SANTOS MB, ROCHA, LPV, MENDES, CMM. Characterization of drug poisonings registered in a toxicological information center of Piauí from 2007 to 2012. Journal of Research Fundamental Care On Line. 2013; 5(6): 55-63. MINISTÉRIO DA SAÚDE; ANVISA. Os perigos do uso inadequado de medicamentos, 2007. MONTEIRO, E. C. A.; TRINDADE, J. M. F.; DUARTE, A. L. B. P.; CHAHADE, W. H. Temas de Reumatologia Clínica. 2° Edição. 2008. MURI, E. M. F. et al. Anti-inflamatórios não esteroidais e sua farmacologia local. Acta fisiátrica, v. 16, n. 4, p. 186-190, set., 2009. OGA, SEIZI et al. Fundamentos em Toxicologia. 3 ed. Atheneu, 2008. OLSON, KENT. Manual de toxicologia clínica. 6 ed. Artmed, 2013. RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia. Tradução Patrícia Josephine Voeux. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. RIGATO, H. M. 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