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Vigilância epidemiológica

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O termo começou a ser utilizado na década
de 50 no controle de doenças
transmissíveis.
A Vigilância Epidemiológica tem como foco
o controle de casos e contatos, técnico
sanitária e clínica e epidemiologia.
BASES HISTÓRICAS E
CONCEITUAIS
Em 1975 o Ministério da Saúde instituiu o
Sistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica (SNVE).
A Lei nº 6259/75 e o Decreto 78231/76
tornaram obrigatória a notificação de
doenças transmissíveis.
O SUS incorporou o SNVE através da Lei
nº 8080/90, dando uma melhor definição e
reorganizando a Vigilância Epidemiológica.
⤷Vigilância Epidemiológica é um
conjunto de ações que proporciona
conhecimento, detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde
individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar medidas de
prevenção e controle das doenças ou
agravos.
Agravo x Doença
Agravo é qualquer dano à integridade física
ou mental do indivíduo.
⤷Pode ser provocado por
acidentes, intoxicações por substâncias
químicas, abuso de drogas ou lesões
decorrentes de violência como agressão e
maus tratos e lesão autoprovocada.
Doença é a enfermidade ou estado clínico
que representa dano significativo para os
seres humanos.
PROPÓSITOS E FUNÇÕES
- Fornecer orientação técnica para os
profissionais da saúde para estes
executarem ações para o controle de
doenças e agravos.
- Disponibilizar informações atualizadas
sobre a ocorrência de doenças e agravos e
fatores condicionantes em uma área e
população definida.
- Tem como função o planejamento, a
organização e operacionalização dos
serviços de saúde e a normatização das
atividades técnicas correlatas.
PROCESSAMENTO, ANÁLISE E
INTERPRETAÇÕES DE DADOS
A qualidade da informação depende da
coleta de dados adequada.
⤷Os dados devem ser tratados e
estruturados para constituírem a
informação, a fim de contribuir para o
planejamento, avaliação, manutenção e
aprimoramento das ações.
PROCESSAMENTO: é feito através de
tabelas, gráficos e mapas. (mostram a visão
de ocorrência)
1
ANÁLISE: são as variáveis pessoais,
temporais e geográficas, frequências,
proporções, coeficientes e indicadores
epidemiológicos.
♦O cumprimento das funções de
vigilância epidemiológica depende da
disponibilidade de dados para contribuir para
a produção de informação para a ação.
FONTE DE DADOS
A Vigilância Epidemiológica deve lançar
mão de diversas fontes de dados para a
obtenção de informações relevantes para
fins de identificação e acompanhamento de
eventos de saúde.
- Sistema de informação de saúde:
➥Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN);
➥Sistema de Informação sobre
Mortalidade (SIM);
➥Sistema de Informação sobre
Nascidos Vivos (SINASC);
➥Sistema de Informação da Atenção
Básica (SIAB);
- Investigação de surtos;
- Estudos epidemiológicos;
- Imprensa;
- Notificação Compulsória de doenças de
agravo à saúde.
Dados epidemiológicos
1. Dados demográficos, ambientais e
socioeconômico: caracterização da
dinâmica populacional e das condições
gerais de vida, às quais se vinculam os
fatores condicionantes da doença ou
agravo sob vigilância;
2. Dados de morbidade: permitiram a
detecção imediata ou precoce de
problemas sanitários.
⤷Correspondem à distribuição de
casos segundo a condição de portadores de
infecções ou patologias específicas, como
também de sequelas;
3. Dados de mortalidade: fundamental
importância com indicadores da gravidade
do fenômeno vigiado.
⤷Sua obtenção provém de
declarações de óbitos padronizados e
processadas nacionalmente.
Notificação de dados
Possui o intuito de comunicar a ocorrência
de doenças e agravos à saúde.
É feita à autoridade sanitária por
profissionais da saúde ou qualquer cidadão,
para fins de adoção de medidas de
intervenção pertinentes.
O QUE NOTIFICAR?
A listagem de doenças de notificação
nacional é estabelecida pelo Ministério da
Saúde entre as consideradas de maior
relevância sanitária para o país.
NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA
2
É a comunicação obrigatória à autoridade
de saúde, realizada por médicos,
profissionais de saúde ou responsáveis
pelos estabelecimentos de saúde, públicos
ou privados, sobre a ocorrência de suspeita
ou confirmação da doença, agravo ou
evento de saúde pública.
PARÂMETROS PARA INCLUSÃO
DE DOENÇAS E AGRAVOS NA
LISTA DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA
- Magnitude: é aplicada em doenças de
elevada frequência, que afetam grandes
contingentes populacionais e se traduzem
por altas taxas de incidência, prevalência,
mortalidade e anos potenciais de vida
perdidas;
- Potencial de disseminação: representado
pelo elevado poder de transmissão da
doença, por meio de vetores ou outras
fontes de infecção, colocando sob risco a
saúde coletiva;
- Vulnerabilidade: é medida pela
disponibilidade concreta de instrumentos
específicos de prevenção e controle da
doença, propiciando a atuação efetiva dos
serviços de saúde sobre os indivíduos e
coletividades;
- Transcendência: é expressa por
características subsidiárias que conferem
relevância especial à doença ou agravo;
⤷Destaca-se : severidade, medida
por taxas de letalidade, de hospitalização e
de sequelas; relevância social, avaliada pelo
valor atribuído pela sociedade à ocorrência
da doença e que se manifesta pela
sensação de medo, repulsa ou indignação.
relevância econômica, avaliada por
prejuízos decorrentes de restrições
comerciais, redução da força de trabalho,
ausência escolar e laboral, custos
assistenciais e previdenciários, etc.
- Compromissos internacionais: é relativo
ao cumprimento de metas continentais ou
mundiais de controle, de eliminação ou
erradicação de doenças, previstas em
acordos firmados pelo governo brasileiro
com organismos internacionais;
- Ocorrência de epidemias, surtos e
agravos inusitados à saúde: são situações
emergenciais em que se impõe a notificação
imediata de todos os casos suspeitos, com
o objetivo de delimitar a área de
ocorrência, explicar o diagnóstico e
desencadear medidas de controle
aplicáveis.
ASPECTOS QUE DEVEM SER
CONSIDERADOS
1. Deve-se notificar a suspeita da doença e
não aguardar a confirmação para fazer a
notificação;
2. A notificação deve ser sigilosa e só pode
ser divulgada fora do âmbito médico
sanitário em caso de risco para a
comunidade;
3. O envio dos instrumentos de coleta de
notificação deve ser feito mesmo na
ausência de casos (notificação negativa).
3
⤷Funciona como indicador de
eficiência do sistema de informações.
4

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