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1 reinado e periodo regencial

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HISTÓRIA 
PROF. MARCELO TAVARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTENSIVO ENEM 2020 
Disciplina: História 
Professor: Marcelo Tavares 
Aula: O primeiro Reinado Brasileiro e o Período Regencial 
 
A CONSOLIDAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA 
 
 A independência do Brasil só se consolida com a permanência de Pedro I, 
filho de Dom João VI que, diante da agitação popular e risco de perda do 
trono português, decide voltar a Portugal para reocupar o seu cargo e 
manter Portugal sobre seu domínio. 
 Dessa forma, D. João VI deixa seu filho, Pedro, para cuidar do Brasil na sua 
ausência. Com a volta de D. João VI, rumores de que o Brasil voltaria a ser 
uma colônia portuguesa começam a circular ao mesmo tempo em que as 
cortes de Lisboa exigem que o Brasil retorne à categoria de colônia, gerando 
muitas insatisfações nos setores comerciais e na burguesia brasileira, que 
desejava manter o comércio aberto, livre do pacto colonial e das 
imposições portuguesas. 
 Diante de tal situação, a elite política e econômica do Brasil começa a 
elaborar a ideia de independência. Assim, surge a necessidade de uma 
figura para manter o país independente sobre controle, evitando o que já 
vinha acontecendo na América espanhola: a fragmentação do território e a 
guerra civil. Pedro, como era filho de Dom João VI, possuía muita 
legitimidade. Era alguém importante que poderia manter os laços com 
Portugal sem que isso significasse um retrocesso econômico. Além disso, 
era visto também como um governante que poderia manter a estabilidade, 
evitando a fragmentação e contribuindo para a manutenção da ordem, 
evitando guerras internas. 
 Nesse processo de disputas políticas em torno da independência, há duas 
forças que irão chocar-se nesse momento. A primeira gira em torno das 
ideias de Gonçalves Ledo, um jornalista e político brasileiro que desejava 
que a independência fosse realizada e houvesse maior liberdade individual, 
houvesse a instituição de um congresso eleito pela população e a formação 
de um Estado onde o governante pudesse ser um servidor da população, 
tornando o Estado um defensor das ideias liberais. O outro lado dessa 
disputa política girava em torno de José Bonifácio, que era um liberal 
também, mas muito mais moderado e entendia que o excesso liberal no 
Brasil não iria funcionar, pois o país, segundo ele, não estaria preparado. 
Eram dois projetos de país diferentes. José Bonifácio conseguiu fazer valer 
 
as suas ideias e levar adiante o projeto de um país menos liberal, menos 
inclusivo, buscando o controle da população vista como inapta a participar 
da construção do Brasil. Em meio aos debates políticos e voltando de uma 
viagem a São Paulo, às margens do rio Ipiranga, D. Pedro acaba por escolher 
tornar o Brasil independente em 7 de setembro de 1822, dando início ao 
Primeiro Império do Brasil. 
 
A CARTA CONSTITUINTE 
 
Com o Brasil independente, surgia a 
necessidade da criação de uma 
constituição que pudesse integrar 
todas as províncias brasileiras. Cada 
província nesse momento tinha os 
seus interesses próprios e era 
necessário a criação de uma legislação 
comum que pudesse manter a 
integridade do país. Nesse sentido, D. 
Pedro I convoca uma assembleia para 
elaborar a constituição. Um longo e 
complicado debate se estabeleceu, 
pois, as províncias possuíam 
interesses muito distintos, além de 
que muitos deputados queriam uma 
maior centralização política na figura 
do Imperador, enquanto outros 
desejavam maior liberdade e menos 
centralização. Havia até mesmo a 
discussão sobre o fim ou não da escravidão. 
Algumas características importantes da constituição de 1824 vieram desse 
momento de centralização que D. Pedro impõe. Fica decidido na 
constituição que o Brasil seria uma monarquia centralizada, ou seja, os 
poderes estariam centralizados na figura do Imperador, embora houvesse 
mecanismos de liberdade também. O poder central é quem definiria os 
governadores das províncias. O catolicismo torna-se a religião oficial do 
Estado imperial. Ficaram estabelecidos na constituição a divisão dos 
poderes em quatro: Executivo, Legislativo, Judiciário e o quarto poder seria 
o Moderador. O poder moderador tinha origem nas ideias do filósofo 
político francês Benjamin Constant. A ideia era que o poder moderador 
regulasse todos os outros poderes. O Imperador era quem poderia 
exclusivamente usar o poder moderador quando sentisse que a nação 
 
estava ameaçada. Outro ponto importante da carta de 1824 é a definição 
de quem era eleitor no Brasil. Para ser eleitor, era necessário ganhar entre 
100 e 200 mil réis por ano e o voto era indireto. Esses eram os eleitores de 
paróquia e eles votavam nos eleitores de província, que ganhavam entre 
200 e 400 mil réis anuais. Esses, por sua vez, votavam nos deputados e 
senadores. Mais um ponto a ser ressaltado é que não havia proibição do 
voto de analfabetos, mas era necessário que tivessem a renda anual 
exigida. 
A CRISE DO PRIMEIRO REINADO 
 
 O período conhecido como Primeiro Reinado, que vai da independência 
em 1822 até a abdicação de Dom Pedro I, em 1831, é recheado de conflitos 
e disputas políticas em torno da construção desse Brasil independente que 
acabara de surgir. 
 Sendo assim, podemos entender o processo de enfraquecimento do 
Imperador Dom Pedro I como um conjunto de fatores que lavaram a sua 
abdicação. Um dos fatores que contribuiu para essa desestabilização inicial 
foi a morte da sua esposa, Leopoldina, em 1826. Como ela era muito 
querida pela população, a imprensa brasileira inicia um processo de críticas 
muito fortes ao Imperador, chamando-o de cruel por ter mantido uma 
relação extraconjugal aberta, fazendo com que a Leopoldina entrasse em 
depressão e, segundo alguns analistas, ela tenha morrido em decorrência 
dessa tristeza profunda que sentia. 
 Outro fator importante para a desestabilização e enfraquecimento do 
Imperador foi o movimento separatista que ficou conhecido como 
Confederação do Equador, ocorrido em Pernambuco, em 1824. Logo após 
a outorga da constituição, Olinda e Recife, que eram centros importantes 
de pensamento liberal, que debatiam ideias importantes se veem 
ameaçadas com a centralização administrativa da constituição, que 
concentrava poderes nas mãos do Imperador e, por isso, temiam uma 
centralização econômica e política no Sudeste, mais especificamente na 
então capital federal, o Rio de Janeiro. Como centros que já possuíam 
bastante autonomia política e econômica, Olinda e Recife iniciam uma série 
de agitações que se espalha pelo Nordeste, gerando a chamada 
Confederação do Equador. Foi a principal manifestação contra o caráter 
monarquistas e centralizador da política de Dom Pedro I. A ideia era separar 
o Nordeste do restante do Brasil, formando um sistema republicano. Apesar 
dos ideais de liberdade, a confederação do equador não era abolicionista, 
ou seja, desejava a manutenção da escravidão. A confederação do equador 
ressalta os diferentes grupos e interesses políticos, econômicos e sociais 
 
que estavam em jogo no processo de independência do Brasil, gerando 
conflitos difíceis de serem solucionados e que exigiam respostas rápidas do 
Imperador, desafiando sua autoridade e a integridade territorial do Brasil. 
 Diante da ameaça de fragmentação, Dom Pedro I responde com uma 
intervenção militar em Pernambuco, resultando no sufocamento da revolta 
e na morte de um dos seus principais líderes, o Frei Caneca. Esse fato acaba 
por arranhar a imagem que o primeiro imperador do Brasil tentava 
estabelecer desde a elaboração da constituição, a imagem de um 
governante liberal, contribuindo para o seu enfraquecimento e 
questionamentos sobre a sua real capacidade de manter o país unido. 
 O terceiro fator foi a questão da Cisplatina. Desde 1818 a região, onde 
hoje é o Uruguai, era parte integrante do Brasil, mas em 1828, com apoio 
da Argentina e da Inglaterra a região torna-se independente, surgindo a 
República Oriental do Uruguai. O episódio está inseridono contexto de 
disputadas oriundas da formação dos estados independentes na América. 
À medida que novos estados independentes surgem na região, alguns 
conflitos regionais por disputas geopolíticas surgem. Além disso, o episódio 
serviu para o enfraquecimento de Dom Pedro I, que perdeu uma região 
estratégica importante e surgia a dúvida se não poderia perder mais regiões 
e, assim, fazer com que o país se fragmentasse em diversas regiões, como 
acontecera na América espanhola. 
 Somando todos esses fatores que arranham a imagem de D. Pedro, há 
ainda uma grave crise econômica. O principal produto de exportação do 
Brasil, o açúcar, estava em crise. O café ainda não tinha aparecido como um 
produto rentável e o primeiro banco do Brasil foi à falência. A dívida externa 
era enorme, principalmente com a Inglaterra, gerando uma dificuldade em 
conseguir empréstimos. 
 Somando-se a esses fatores econômicos, políticos e sociais, há ainda um 
fator internacional que contribuiu para a queda de D. Pedro. Em 1826, seu 
pai, D. João VI, morre, gerando um vácuo de poder em Portugal. Dom Pedro 
I, imperador do Brasil, era, nesse momento, o sucessor direto do trono 
português e em Portugal inicia-se um movimento popular pedindo o seu 
retorno para ocupar o trono. Diante disso, o então imperador brasileiro 
decide nomear a sua filha, Maria da Glória, como Rainha de Portugal e a 
envia para tomar posse do trono em seu nome e, assim, manter a 
estabilidade e o controle do trono português. Como sua filha era menor de 
idade, D. Pedro I pede que o seu irmão, Miguel, case-se com Maria da 
Glória, que era sua sobrinha, para que possam assumir o trono, como rei e 
rainha. Mas Miguel tinha planos diferentes e decide prender a sobrinha, 
Maria da Glória e tomar o trono para si, iniciando um processo de 
 
centralização, buscando acabar com o liberalismo e governar pela força, à 
moda dos antigos reis. Pedro I começa a se preocupar muito com o que 
acontecia em Portugal e começa a perder apoio interno, sofrendo muitas 
críticas da imprensa local e despertando um sentimento antilusitano em 
parte da população brasileira, insatisfeita com a condução política do 
imperador. Dessa forma, em 1831, ao voltar de uma viagem a Minas Gerais, 
portugueses que residiam no Rio de Janeiro decidem receber o imperador 
com uma festa. Sabendo da notícia, brasileiros insatisfeitos vão às ruas e 
começa uma pancadaria entre os dois grupos, com garrafas voando e muita 
confusão. O episódio ficou conhecido como “a noite das garrafadas” e 
marcou essa oposição entre brasileiros e portugueses nesse momento de 
crise. D. Pedro fica muito insatisfeito com o episódio e demite todo o seu 
ministério, convocando novos ministros, todos eles portugueses, 
aumentando ainda mais o sentimento antilusitano e arranhando mais a sua 
própria imagem. Uma parte da população insatisfeita vai para o Campo de 
Santana, no Centro do Rio de Janeiro, e começa a manifestar-se contra o 
Imperador, pedindo a sua abdicação. Diante de tanta pressão interna e em 
Portugal também, Pedro I abdica do trono brasileiro e volta para Portugal, 
onde luta contra seu irmão Miguel e retoma o trono português, reabilitando 
o liberalismo português, dando fim ao período que ficou conhecido como 
Primeiro Reinado no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 QUESTÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS 
 
1. (ENEM (LIBRAS) 2017) Constituição Política do Império do Brasil (de 25 
de março de 1824) 
 
Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é 
delegado privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e 
seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a 
manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos demais Poderes 
Políticos. 
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado). 
 
A apropriação das ideias de Montesquieu no âmbito da norma 
constitucional citada tinha o objetivo de 
 
A) Expandir os limites das fronteiras nacionais. 
B) Assegurar o monopólio do comércio externo. 
C) Legitimar o autoritarismo do aparelho estatal. 
D) Evitar a reconquista pelas forças portuguesas. 
E) Atender os interesses das oligarquias regionais. 
 
2. (ENEM PPL 2016) É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital 
do Império a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se 
unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes 
para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos, 
que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho. 
Gazeta de Notícias, 7 set. 1883. 
 
As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso 
calendário desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 
1822. Essa comemoração está diretamente relacionada com 
 
A) A construção e manutenção de símbolos para a formação de uma 
identidade nacional. 
B) O domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se 
efetivou logo após 1882. 
C) Os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram 
a abolição da escravidão. 
D) O apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a 
expulsão de estrangeiros do país. 
E) A consciência da população sobre os seus direitos adquiridos 
posteriormente à transferência da Corte para o Rio de Janeiro. 
 
 
3. (ENEM 2012) Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro 
I fora recebido com grande frieza, seus partidários prepararam uma série 
de manifestações a favor do imperador no Rio de Janeiro, armando 
fogueiras e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março, 
tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das 
Garrafadas, durante os quais os “brasileiros” apagavam as fogueiras 
“portuguesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com 
cacos de garrafas jogadas das janelas. 
 
VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado). 
 
Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da 
tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas 
Gerais e no Rio de Janeiro revela 
 
A) Estímulos ao racismo. 
B) Apoio ao xenofobismo. 
C) Críticas ao federalismo. 
D) Repúdio ao republicanismo. 
E) Questionamentos ao autoritarismo. 
 
4. (ENEM CANCELADO 2009) A Confederação do Equador contou com a 
participação de diversos segmentos sociais, incluindo os proprietários 
rurais que, em grande parte, haviam apoiado o movimento de 
independência e a ascensão de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar 
contra o poder central fez com que a aristocracia rural mobilizasse as 
camadas populares, que passaram então a questionar não apenas o 
autoritarismo do poder central, mas o da própria aristocracia da província. 
Os líderes mais democráticos defendiam a extinção do tráfico negreiro e 
mais igualdade social. Essas ideias assustaram os grandes proprietários de 
terras que, temendo uma revolução popular, decidiram se afastar do 
movimento. Abandonado pelas elites, o movimento enfraqueceu e não 
conseguiu resistir à violenta pressão organizada pelo governo imperial. 
 
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 (adaptado). 
 
Com base no texto, é possível concluir que a composição da Confederação 
do Equador envolveu, a princípio, 
 
A) Os escravos e os latifundiários descontentes com o poder centralizado. 
B) Diversas camadas, incluindo os grandes latifundiários, na luta contra a 
centralização política. 
 
C) As camadas mais baixas da área rural, mobilizadas pela aristocracia, que 
tencionava subjugar o Rio de Janeiro. 
D) As camadas mais baixas da população, incluindo os escravos, que 
desejavam o fim da hegemonia do Rio de Janeiro. 
E) As camadas populares, mobilizadas pela aristocracia rural, cujos 
objetivos incluíam a ascensão de D. Pedro I ao trono. 
 
5. (UEPB2014) Movimento implantado em Pernambuco de 1824, que teve 
adesão das províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, tendo como 
um dos seus objetivos estabelecer uma República com princípios 
federalistas e que teve a participação de homens livres e escravos, foi a: 
 
A) Balaiada. 
B) Insurreição Pernambucana. 
C) Confederação do Equador. 
D) Sabinada. 
E) Farroupilha. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
A(s) próxima(s) questão(ões) trata da montagem do sistema político e de 
aspectos sociais e econômicos da sociedade brasileira à época do processo 
de emancipação de 1822. Na verdade, ela(s) trata(m) dos fundamentos de 
nossa sociedade e dá(ão) subsídios para que se possa entender como fomos 
nos formando combinando de forma desigual liberdade, participação 
política e justiça social. 
Como bem afirmou o historiador José Murilo de Carvalho: 
“Temos liberdade, alguma participação e muita desigualdade”. 
 
6. (UEPB 2013) Sobre aspectos políticos do processo de emancipação 
assinale a única alternativa INCORRETA. 
 
A) O sistema representativo, criado com a emancipação política de 1822, 
permitia a eleição de deputados gerais para um mandato de quatro anos, 
mas os senadores tinham que ser eleitos através de lista tríplice e para 
mandatos vitalícios. 
B) A Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, continha direitos civis 
e políticos reconhecidos nos países europeus, mas, ao mesmo tempo, 
adotava o Poder Moderador, que permitia ao Imperador controlar o 
sistema político brasileiro. 
C) Como forma de conseguir que Portugal aceitasse a emancipação do 
Brasil, D. Pedro I determinou que se implantasse um sistema eleitoral em 
 
que os governantes municipais e estaduais fossem escolhidos livre e 
democraticamente pela população. 
D) Com a emancipação do Brasil em 1822, a elite político-econômica 
brasileira optou por um sistema de governo baseado numa monarquia 
representativa. O objetivo era preservar a unidade do país em torno da 
figura do Imperador e manter a paz e a ordem social. 
E) O arranjo institucional pós-emancipação legou um sistema político em 
que o Imperador era o chefe absoluto do governo e do Estado. Dentre 
outras coisas, o Imperador escolhia seus ministros entre os líderes dos 
partidos Liberal e Conservador. 
 
7. (UESPI 2012) Em 1988, foi promulgada, através da Assembleia 
Constituinte eleita pelo voto popular, a constituição conhecida como 
“Constituição Cidadã”. Mas, nem todas as Constituições brasileiras tiveram 
essa feição, a exemplo da outorgada em 1824 por D. Pedro I, pela qual: 
 
A) Foi instituído o Poder Moderador. 
B) Se extinguiu o Poder Judiciário. 
C) Consolidou-se a vitória do Partido Brasileiro. 
D) Estabeleceu-se a separação entre os poderes eclesiástico e civil. 
E) Se conseguiu o desenvolvimento do que se convencionou chamar de 
questão militar. 
 
8. (UFC 2009) Leia o texto a seguir. 
 
 Ofício da Villa do Crato. Temos presente o Ofício de V. Excelências do 
primeiro do corrente a que acompanharam os Decretos da dissolução da 
Assembleia Constituinte e Legislativa do Brasil plenamente congregada no 
Rio de Janeiro [...] e apesar do laconismo que se observa em dito Ofício, ele 
veio pôr-nos em perplexidade pelo modo decisivo com que V. Excelências, 
supremas Autoridades desta Província, mandam sem mais reflexão (...) 
 Jornal Diário do Governo do Ceará, 10. de abril de 1824. 
 
A citação acima se refere à dissolução da Assembleia Constituinte, em 1823, 
fato que se relaciona com a eclosão da Confederação do Equador. Sobre a 
participação do Ceará nesse movimento revoltoso, assinale a alternativa 
correta. 
 
A) O Ceará participou da Confederação do Equador, porque pretendia 
romper com a dependência econômica e política em relação a 
Pernambuco. 
 
B) A província do Ceará almejava se isolar das demais províncias do atual 
Nordeste: Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Alagoas. 
C) O crescimento da exportação de algodão levou os proprietários e 
comerciantes cearenses a lutarem pelos interesses do grupo "corcunda", 
aliado de D. Pedro I. 
D) O grupo "patriota", composto por membros da família Alencar, defendia 
ideias monarquistas para garantir os direitos do Ceará junto ao 
imperador. 
E) A maior parte das elites cearenses aderiu ao movimento levada pelo 
receio de perder sua autonomia, em decorrência do centralismo político 
imposto pela Constituição de 1824. 
 
9. (UFG 2012) Analise os mapas a seguir. 
 
 
 
No Brasil, entre 1822 e 1889, ocorreram mudanças nas unidades 
administrativas, fruto de uma política de Estado, conforme a representação 
gráfica dos mapas. Essas mudanças objetivavam: 
 
A) A punição das províncias envolvidas em movimentos separatistas, como 
no caso da Confederação do Equador, em Pernambuco. 
B) O alcance de maior equilíbrio político-administrativo entre as províncias, 
como no caso da criação do Paraná com a divisão de São Paulo. 
C) O cumprimento de acordos diplomáticos externos, como no caso da 
concessão da província da Cisplatina à Argentina. 
D) O aumento do controle fiscal nas regiões produtoras de ouro para 
garantir recursos ao governo, como no caso de Goiás e Minas Gerais. 
E) A dinamização econômica dos espaços distantes do litoral com a criação 
de novos territórios, como no caso da divisão da província do Grão-Pará. 
 
 
10. (UFPA 2016) Mesmo antes da ruptura da colônia brasileira com a 
metrópole portuguesa em 1822, José Bonifácio de Andrada e Silva já 
admitia que seria muito difícil: 
 
[...] a liga de tanto metal heterogêneo, como brancos, mulatos, pretos livres 
e escravos, índios, etc., em um corpo sólido e político. 
 
SILVA, Ana Rosa Cloclet da. Construção da nação e escravidão no pensamento de José Bonifácio: 1783-
1823. Campinas, SP: Ed. da Unicamp,1999. p. 178. 
 
Na presente fala do “Patriarca da Independência” em relação à sociedade 
brasileira, é importante observar que existe uma preocupação de ordem 
social na construção da Nação brasileira. Bonifácio considerava que a 
 
A) heterogeneidade dos habitantes do Brasil, marcada pela presença de 
negros e índios, revelava-se um problema para a construção de um 
projeto nacional com a edificação de um Império do Brasil mais civilizado. 
B) presença de gente de tantas cores e condições poderia atrapalhar a 
convivência harmoniosa entre os habitantes da futura Nação, sobretudo 
porque os índios eram muito belicosos e os negros não se adaptariam à 
liberdade. 
C) presença de negros na sociedade brasileira decorrente do escravismo 
colonial atrapalhava a construção da Nação por não servir à 
sustentabilidade da economia agroexportadora e monocultora do café. 
D) mistura de raças não era recomendável para uma colônia que queria se 
tornar uma monarquia constitucional reconhecida por todos os países 
europeus, principalmente pelos anglo-saxões, que eram abolicionistas. 
E) grande dificuldade seria colocar em prática o processo de catequização 
dos índios e de civilização aos negros africanos, sobretudo porque esses 
grupos eram considerados pelos homens brancos como incapazes de sair 
da barbárie. 
 
11. (UEM 2017) O Primeiro Reinado se iniciou com a Proclamação da 
Independência, em 1822, que garantiu ao Brasil autonomia em relação a 
Portugal. Essa fase da história política do Brasil imperial se estendeu até 
1831, quando teve início o período regencial. 
Sobre o Primeiro Reinado, assinale e some o que for correto. 
01) O projeto constitucional que se originou dos trabalhos da Assembleia 
Constituinte de 1823, dissolvida por D. Pedro I no mesmo ano, 
estabelecia o critério censitário para o direito ao voto, que exigia renda 
anual equivalente a 150 alqueires de farinha de mandioca. 
 
02) A constituição de 1824 estabeleceu uma divisão político-administrativa 
do território brasileiro em estados federados e a centralização do 
governo em um único poder, o moderador.04) A Confederação do Equador foi a união das províncias insurgentes, 
localizadas próximas à linha do Equador, que estavam descontentes com 
os rumos políticos tomados pelo governo imperial e com a situação 
econômica, marcada por crises como a do açúcar, a do algodão e pelos 
crescentes impostos cobrados pelo governo central. 
08) O desempenho econômico durante esse período apresentou índices 
expressivos, pois a demanda por produtos agrícolas por parte dos países 
europeus era elevada. Com isso, a balança comercial do Brasil estava 
equilibrada. 
16) Alguns jornalistas como Líbero Badaró e Evaristo da Veiga 
representaram uma relevante fonte de apoio para o governo de D. Pedro 
I, uma vez que elogiavam o seu estilo de governar, bem como seu 
relacionamento político com as províncias. 
 
12. (UEPG 2017) Apesar de curto (1822-1832), o Primeiro Reinado brasileiro 
é um período fundamental de nossa história política e foi marcado por 
intensas disputas políticas que marcaram a formação do Estado Nacional 
brasileiro. A respeito desse período histórico, assinale e some o que for 
correto. 
 
01) Após a Proclamação da Independência, em 07 de setembro de 1822, 
províncias do norte e do nordeste brasileiro não reconheceram o novo 
governo. Nessas províncias, foram promovidos protestos e conflitos 
armados entre as forças leais à D. Pedro I e àquelas que pretendiam 
manter o Brasil ligado a Portugal. 
02) Em 1824, foi outorgada a Constituição que vigoraria durante todo o 
período imperial. De orientação política conservadora, a Carta Magna 
estabeleceu, entre outras coisas, o voto como sendo censitário (por 
renda) e restrito aos brasileiros alfabetizados do sexo masculino. 
04) Chamou-se de Confederação do Equador o movimento organizado com 
objetivo separatista que daria origem a um novo Estado, liberto do 
Império brasileiro. Esse movimento foi reprimido e seus líderes foram 
presos ou executados. 
08) A abdicação de D. Pedro I provocou uma situação política incomum. 
Como o sucessor direto do trono, D. Pedro II, era menor de idade, o país 
passou a ser governado por um grupo de três pessoas (Regência Trina). 
16) Maior conflito externo enfrentado pelo Primeiro Reinado, a Guerra da 
Cisplatina teve como desfecho a separação dessa região que havia sido 
 
invadida e anexada pelo Brasil por ordem de D. João VI, então Rei de 
Portugal. 
 
13. (PUCRS 2016) Sobre a situação econômica e financeira do Brasil durante 
o Primeiro Reinado, é INCORRETO afirmar que 
 
A) O Brasil passava por uma forte crise no comércio de exportação, devido 
à queda das suas vendas externas de açúcar no mercado Europeu. 
B) A situação brasileira se agravou na medida em que, depois do declínio da 
produção aurífera colonial, a Inglaterra perdeu o interesse de ser parceira 
comercial do Brasil. 
C) O imperador D. Pedro I fazia gastos excessivos e não voltados ao 
desenvolvimento econômico, como o financiamento da Guerra da 
Cisplatina, além de existirem problemas na arrecadação de impostos. 
D) O café, que seria o grande produto brasileiro de exportação no século 
XIX, ainda não ocupava espaço significativo no comércio exterior do país. 
E) Havia grande carência em transportes que, aliada às dimensões 
continentais do território brasileiro, dificultava a integração econômica 
do novo país e o adequado aproveitamento de suas riquezas naturais. 
 
14. (UEM 2015) Sobre o processo de independência e a construção do 
Império Brasileiro, assinale e some a(s) alternativa(s) correta(s). 
 
01) A vinda da Corte portuguesa para o Brasil, em 1811, decorreu da 
necessidade de a Coroa manter o Reino de Portugal a salvo de uma 
invasão pelas tropas francesas de Napoleão Bonaparte. 
02) A Revolução do Porto, em 1820, caracterizou-se como um movimento 
antiliberal e absolutista. Em razão destas características, os 
revolucionários portugueses pressionaram D. João VI para que 
reassumisse o trono português. 
04) A primeira constituição brasileira foi promulgada por D. Pedro I após ser 
ampla e profundamente discutida e aprovada pela Assembleia Nacional 
Constituinte. Esse processo garantiu que a constituição fosse expressão 
dos anseios do povo e consolidou a unidade política do Brasil. 
08) A disputa entre D. Pedro I e seu irmão D. Miguel pela Coroa de Portugal 
foi um fato importante para a abdicação de D. Pedro I e sua ida para 
Portugal, encerrando o Primeiro Reinado do Brasil. 
16) No Brasil, no Segundo Reinado, os federalistas lutavam por uma 
autonomia política das províncias em relação ao poder central, se 
espelhando para tanto na federação dos Estados Unidos da América. 
 
 
15. (UEM 2011) Com a proclamação da independência brasileira em 1822, 
o país conquistou autonomia política e econômica. A esse respeito, assinale 
e some a(s) alternativa(s) correta(s). 
 
01) Apesar da proclamação da independência, algumas províncias, como 
Grão-Pará, Cisplatina e Maranhão, inicialmente mantiveram-se fiéis a 
Portugal. 
02) A autonomia política e econômica só foi alcançada graças à grande 
participação popular, responsável pela promulgação da primeira 
Constituição do Brasil, em 1823. 
04) Iniciada em Pernambuco, após a independência, a Confederação do 
Equador (1824) uniu diversas províncias do nordeste e proclamou a 
independência, com o intuito de formar um novo país, porém foi contida 
pelas forças imperiais. 
08) Durante a luta pela independência do Brasil, nenhum político brasileiro 
propôs o fim da escravidão negra. 
16) Os principais grupos políticos do início do Império foram os 
Restauradores, os Liberais Moderados e os Liberais Exaltados. 
 
 
GABARITO 
 
Resposta da questão 1: [C] 
O Poder Moderador centralizava todos os poderes da Nação nas mãos de 
d. Pedro I, uma vez que dava a ele o direito de interferir no Legislativo e no 
Judiciário. Sendo assim, era um mecanismo de autoritarismo. 
 
Resposta da questão 2: [A] 
A exaltação da Independência está atrelada à formação de um ideal de 
nacionalidade e patriotismo que precisou ser construído ao longo de todo 
o período imperial brasileiro, uma vez que nossa Independência não foi 
fruto de uma mobilização conjunta da população brasileira. 
 
Resposta da questão 3: [E] 
O Primeiro Reinado foi marcado pelo confronte entre “portugueses”, 
partidários do Imperador, que governava de forma autoritária e 
centralizado a partir da Constituição outorgada, e “brasileiros”, que faziam 
oposição ao imperador e utilizaram diversas formas de pressão para 
dificultar a acabar com seu reinado. 
 
Resposta da questão 4: [B] 
A questão analisa a atuação de diferentes segmentos sociais num 
movimento de luta contra um poder centralizador constituído. Trata-se da 
Confederação do Equador em 1824, um movimento revolucionário de 
caráter emancipacionista e republicano ocorrido no Nordeste do Brasil a 
partir de Pernambuco e integrando Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. 
O movimento representou a principal reação contra a 
tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro 
I (1822-1831), esboçada na Constituição de 1824. 
Movimentos de caráter revolucionário ocorridos no Brasil, também 
considerados populares, caracterizaram-se pela congregação de diferentes 
segmentos sociais em luta contra um poder centralizador, como foram os 
casos da Revolta dos Alfaiates (Conjuração Baiana) em 1798 e a Cabanagem 
(Pará) entre 1835 e 1840. 
 
Resposta da questão 5: [C] 
A Confederação do Equador ocorreu em razão da implantação da 
Constituição de 1824 – que dava plenos poderes a D. Pedro I – e queria a 
substituição da Monarquia pela República. 
 
Resposta da questão 6: [C] 
 
O sistema eleitoral do Brasil independente era extremamente excludente, 
uma vez que se baseava no voto censitário, ou seja, baseado na renda. 
Tanto para votar quanto para se candidatar, a camada mais rica da 
sociedade tinha vantagens garantidas pela Constituição de 1824.Resposta da questão 7: [A] 
A imposição da primeira Constituição (1824) por D. Pedro I foi apoiada pelo 
“partido português” e representou uma derrota política para os brasileiros 
que haviam articulado e promovido o movimento de independência. Essa 
constituição foi caracterizada pela centralização e autoritarismo e uma de 
suas características foi o estabelecimento de 4 poderes, estando o Poder 
Moderador acima dos demais, reforçando a autoridade do Imperador. 
 
Resposta da questão 8: [E] 
 
Resposta da questão 9: [A] 
Entre 1822 e 1889, o Brasil viveu inúmeras revoltas que contestavam 
principalmente o absolutismo político exercido no período; tais conflitos 
foram duramente reprimidos. Uma das estratégias utilizadas para manter 
e/ou ampliar o controle sobre as províncias foi a (re)divisão territorial, 
como demonstram as representações cartográficas acima. 
 
Resposta da questão 10: [A] 
José Bonifácio, conhecido como o Patriarca da independência e tutor de D. 
Pedro II, morou boa parte de sua vida na Europa e exerceu cargos 
importantes. Já bem mais maduro voltou para o Brasil ganhando um papel 
de destaque no processo de independência do Brasil. Diante da 
heterogeneidade cultural brasileira – com negro, índio, mestiço e branco –
, Bonifácio entendia que era difícil edificar um projeto de nação que 
contemplasse toda esta diversidade. 
 
Resposta da questão 11: 01 + 04 = 05. 
A afirmativa [02] está incorreta porque a Constituição de 1824 adotou a 
divisão quádrupla do poder: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador; 
Além disso, não se adotou o federalismo nos estados brasileiros; 
A afirmativa [08] está incorreta porque a economia brasileira, em geral, 
estava em crise no Primeiro Reinado, em especial após a Guerra Cisplatina; 
A afirmativa [16] está incorreta porque os jornalistas citados, em especial, 
Líbero Badaró, faziam oposição ao governo de d. Pedro I. 
 
Resposta da questão 12: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31. 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
 
Resposta da questão 13: [B] 
O Brasil viveu uma grave crise econômica Brasil durante o Primeiro Reinado, 
1822-1831, por vários motivos. O país não conseguia emplacar nenhum 
produto na pauta de exportação, embora tivesse inúmeros produtos para 
exportar. O café ainda não possuía muita relevância na pauta de 
exportação. D. Pedro I gastava muito com o financiamento de guerras como 
a Guerra de Independência em 1823, a Confederação do Equador em 1824, 
a “Questão da Cisplatina” entre outros. A Inglaterra não perdeu o interesse 
pelo Brasil, pois representava um mercado promissor. A principal fonte de 
renda para o Brasil era através das tarifas alfandegárias. A queda na 
exportação provocou desequilíbrio na balança comercial gerando a 
necessidade de fazer empréstimos externos constantes comprometendo a 
renda alfandegária. 
 
Resposta da questão 14: 08 + 16 = 24. 
A afirmativa [01] é incorreta, porque a Família Real portuguesa veio para o 
Brasil em 1808; 
A afirmativa [02] é incorreta, porque a Revolução do Porto foi um 
movimento anti-absolutista e liberal; 
A afirmativa [04] é incorreta, porque a primeira Constituição brasileira foi 
outorgada por d. Pedro I depois que ele fechou a Assembleia Constituinte 
e prendeu os deputados. 
 
Resposta da questão 15: 01 + 04 + 16 = 21. 
[01] Verdadeiro – O movimento de independência foi articulado pelas elites 
de São Paulo e do Rio de Janeiro. Nas províncias de predominância 
portuguesa a resistência foi maior. 
[02] Falso – A Constituição foi imposta por D. Pedro I em 1824. 
[04] Verdadeiro – A Confederação do Equador foi um movimento 
separatista de caráter republicano, mas teve duração efêmera. 
[08] Falso – Parcela minoritária da elite já defendia o fim da escravidão, mas 
essa bandeira foi colocada em segundo plano na época da independência. 
[16] Verdadeiro – Essas denominações são mais comuns após a abdicação 
de D. Pedro I. Os restauradores eram aqueles que pretendiam a volta do 
Imperador ao trono brasileiro.

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