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METODOLOGIA DA PESQUISA Unidade 2 - Seminário, pôster e projeto científicos e referências bibliográficas • TÓPICOS DE ESTUDO 1. Seminários científicos A prática do seminário em sala de aula A preparação para o seminário de caráter científico O desenvolvimento e a conclusão do seminário 2. Pôster científico A estrutura do pôster científico 3. Projetos científicos A elaboração de projetos científicos A apresentação do projeto científico 4. Referências bibliográficas: NBR 6023 da ABNT Diferença entre referência e bibliografia Estrutura das referências bibliográficas • SEMINÁRIOS CIENTÍFICOS Já na graduação, pelas definições de Antônio Joaquim Severino, no livro Metodologia do trabalho científico, publicado em 2002, o seminário leva seus participantes a um contato estreito com um texto básico, criando condições de análise rigorosa, levando-os à compreensão da mensagem central do texto e de seu conteúdo temático, gerando condições de interpretar o conteúdo, adotando uma postura crítica em relação à sua mensagem; de discussão do problema enfocado, mesmo que ele seja apontado de forma implícita Isso quer dizer que o seminário traz em si o germinar de sementes na forma de ideias e pesquisas. Para que isso se efetive, algumas condições são exigidas. Dentre elas, a autora elenca: 5. 1 1. Capacidade de pesquisa; 2. Capacidade de organização, reflexão e análise sistemática de fatos; 3. Hábito de raciocínio lógico, com interpretação crítica de trabalhos mais avançados; 4. Exatidão e honestidade intelectual nos trabalhos. A pesquisa é a essência do seminário, uma vez que ele leva à discussão e ao debate. Para isso, é necessário que as competências que permitem a organização das ideias, a análise, a interpretação e a crítica sejam desenvolvidas, contribuindo para a formação dos participantes. Para a ocorrência de um seminário, os participantes devem ter contato com o texto a ser abordado com antecedência, a fim de que se proceda uma leitura analítica que possibilite ponderações durante sua apresentação • A PREPARAÇÃO PARA O SEMINÁRIO DE CARÁTER CIENTÍFICO Durante a graduação, alguns professores podem solicitar ao estudante que organize um seminário científico, visto que não apenas quem já exerce a profissão faz esse tipo de atividade. Mas, para elaborar um seminário, não basta realizar a leitura de determinado texto e apresentá-lo posteriormente. Esse tipo de trabalho exige organização e planejamento do percurso e da exposição do seminário, contando com o auxílio de um professor ou coordenador que indique uma bibliografia básica, orientando o estudante após a definição do tema no que diz respeito à seleção de fontes como livros, revistas, artigos, depoimentos, documentos (leis, registros de cartórios ou cartas), teses, instituições, pesquisas e relatórios, sites específicos etc. No entanto, cabe ao estudante pesquisar, se aprofundar sobre o tema e buscar informações novas em todas as fontes disponíveis, de modo a tomar posse do assunto e se tornar uma espécie de autoridade sobre ele, fazendo com que as etapas de preparação e comunicação do seminário sejam desempenhadas com qualidade. É importante ressaltar que uma das principais fontes de informação na atualidade é a internet, que, através de sites de busca, permite o levantamento de infinitas possibilidades de fontes sobre temas e assuntos variados. Porém, em geral, sites de confiança pertencem a museus, universidades, jornais, revistas, fundações de pesquisa, institutos culturais, etc. Logo, é preciso buscar fontes fidedignas e que não lancem por terra nossas pesquisas. Nesse momento, para fins de orientação, a presença do professor ou coordenador é necessária. Ao final da exposição, ele intermedeia os debates e promove uma apreciação orientadora e crítica do trabalho exposto. Entretanto, se a situação é a do profissional cujo seminário está sob sua total responsabilidade, um roteiro básico para seminários é sugerido no livro Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação – noções práticas, publicado em 2002 por Andrade: 1. 1 1. Escolha do tema; 2. 21 2. Delimitação do assunto; 3. 3 3. Pesquisa ampla, principalmente bibliográfica; 4. 4 4. Anotações, em fichas, do material coletado; 5. 5 5. Análise e seleção do material; 6. 6 6. Plano geral do trabalho, bem pormenorizado; 7. 7 7. Organização do assunto em tópicos; 8. 8 8. Elaboração de um roteiro a ser distribuído entre os participantes; 9. 9 9. Redação de fichas-guia para orientar a exposição; 10. 10 10. Preparação do material de ilustração, como cartazes, slides e projeções; 11. 11 11. Revisão crítica do conteúdo, com verificação do material de ilustração, do roteiro, e das fichas que guiarão a exposição; 12. 12 12. Fixação de critérios e ensaio para definir o vocabulário a ser empregado, uso de ilustrações, tempo para a exposição e espaço para debates. • O DESENVOLVIMENTO E A CONCLUSÃO DO SEMINÁRIO Observados todos os itens, é chegada a hora da exposição. A fim de evitar improvisações, surge a obrigação de um novo planejamento de ações, como Severino (2002) indica, na página 70 de seu livro: • 1 • Introdução, feita por um professor ou coordenador; • 2 • Apresentação, ponderando as obrigações e os procedimentos a serem adotados pelos participantes durante o seminário, no caso de seminários feitos em grupo, e cronograma das atividades previstas; 1. Introdução breve sobre o tema do seminário; • 4 2. Eventual revisão da leitura do texto de base do seminário; • 5 3. Execução, de forma coordenada, das atividades previstas; • 6 4. Apresentação, realizada pelo coordenador, introdutória ao momento de discussão geral da reflexão feita pelo(s) responsável(eis) pelo seminário; • 7 5. Síntese final, no caso da sala de aula, sob cuidado do professor que, nesse momento, orienta, realiza sua crítica e avaliação • PÔSTER CIENTÍFICO O pôster científico é um instrumento de comunicação cuja exibição acontece em diversos suportes, sintetizando e divulgando o conteúdo de uma pesquisa. Em encontros de caráter científico ou conferências, o uso do pôster científico é corrente, dado que sua finalidade é proporcionar, atingindo um grande número de pessoas, dados fundamentais a respeito da pesquisa. Com o pôster científico, ou pôster acadêmico, é possível mostrar os frutos da pesquisa científica de forma rápida, diferenciada e com uma exposição de maior tempo, se comparada exposição oral. Para sua elaboração, se conta com o auxílio de um designer gráfico, mas o próprio autor é capaz de executar tal tarefa, isto sem contar o entendimento sobre o conteúdo a ser transmitido para o público e como a pesquisa resultou em seu trabalho O pôster está presente em eventos com vários trabalhos científicos e, , em alguns deles, o autor do trabalho fica ao lado do pôster, convidando o público, o que o que permite uma troca de ideias individualizada com os interessados sem a presença do pesquisador, o que conta como vantagem na divulgação e visualização do conteúdo da pesquisa. O pôster traz tanto linguagem verbal quanto imagens e gráficos, permanecendo em exposição em locais abertos, conforme determinam os organizadores do evento. Colocados em paredes ou divisórias, nas quais são afixados com cordões em pequenas tiras de madeiras, os pôsteres são confeccionados em papel, plástico ou outros materiais. Por isso, a NBR 15437/2006 recomenda que suas dimensões sejam de 0,60 m a 0,90 m de largura, de 0,90 m a 1,20 m de altura e que o pôster seja legível a uma distância de, ao menos, um metro. Todavia, o suporte escolhido pode ser o meio eletrônico. O pôster precisa ter certo impacto visual. Por isso, é necessário se preocupar com a escolha de um leiaute, isto é, uma forma de diagramação dos dados e das imagens que sejaagradável para o leitor. O conteúdo deve ser organizado de forma simples e lógica, concebendo a sequência de elementos do canto superior esquerdo para o canto inferior direito. A Associação Brasileira de Linguística – ABRALIN (2019) faz as seguintes recomendações: • 1 1. Escolha um leiaute simples, colorido, atraente e criativo, mas sem exageros, posto que mais de três cores distraem o leitor; • 2 2. No que tange às fontes escolhidas, facilite a legibilidade, escolhendo fontes grandes (Arial ou Times New Roman, de 18 a 26, com títulos em caixa-alta e negrito, de 40 a 50), prevalecendo o mesmo para as figuras, devendo-se optar pelo contraste (fonte clara sobre fundo escuro, ou vice-versa); • 3 3. Ao usar imagens ou gráficos, opte por uma configuração simples e bem organizada; • 4 4. Não exagere na quantidade de texto, ele é apenas o ponto de partida para o desenvolvimento das discussões durante a divulgação de sua pesquisa; • 5 5. Não elimine espaços em branco, a presença deles é significativa para que não haja a impressão de excesso de informações; • 6 6. Faça a distribuição do texto em colunas, deixando espaço no entre elas; • 7 7. Não escreva parágrafos muito longos, mantendo regularidade no número de linhas para cada um e buscando compreensão, concisão e correção gramatical. • A ESTRUTURA DO PÔSTER CIENTÍFICO Os elementos que fazem parte do conteúdo do pôster científico são: • 1 1. Título e, se houver, subtítulo, aparecendo na parte superior do pôster. O subtítulo vem separado por dois-pontos (:) ou abaixo do título; • 2 2. Nome completo do autor ou dos autores da pesquisa, abaixo do título e do subtítulo. Na sequência, devem aparecer o nome do orientador e elementos adicionais, como o nome da instituição na qual foi efetuada a pesquisa, cidade, estado e país, além do endereço eletrônico, em campo separado ao final do pôster; • 3 3. Resumo sobre o problema estudado, os objetivos, a metodologia usada e os resultados alcançados, não excedendo cem palavras; palavras-chave são colocadas separadamente, após o resumo; • 4 4. O conteúdo é organizado em colunas, considerando os itens: Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão e Conclusão. No conteúdo são inseridas tabelas, ilustrações ou gráficos; • 5 5. Por fim, são apresentadas as Referências, seguindo a NBR 6023 Se bem organizado, o pôster científico cumpre seu papel de exibir as partes mais notáveis da pesquisa, com indicações sobre quem a realizou e orientou, seu processo de realização, os resultados obtidos e sua base de referência. Junte-se a isso uma redação clara e precisa, com boa argumentação, acompanhada de ilustrações ou gráficos, caracterizados pela clareza e pela simplicidade, e uma boa organização visual • Projetos científicos O termo “projeto” tem acepções como plano para a realização de um ato, uma intenção, um esboço inicial de um trabalho que se pretende desempenhar ou a demonstração de algo que alguém planeja ou pretende fazer. Portanto, projetar é um passo básico para a efetivação de uma ideia e o início de uma estratégia para a concretização de algo. A expressão “projeto científico” diz respeito aos passos iniciais para a materialização do trabalho científico, isto é, o momento, em que ele começa a tomar vida. Não se pode, porém, confundir o projeto de pesquisas, com um mero planejamento ou um plano para as pesquisas nem imaginar para ele o detalhamento esperado para o trabalho científico em si. • A ELABORAÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS Como lembra Andrade, na página 98 de seu livro de (2002), há a necessidade de composição e de demonstração de um projeto científico, por exemplo, nos casos de obtenção de bolsa de estudos; para conseguir o patrocínio para uma pesquisa; ao final de um curso, para ser mostrado a um orientador; ou para ingressar em um curso de pós-graduação, pleiteando a continuidade de estudos em busca de uma especialização, um mestrado ou um doutorado, deixando o possível orientador a par da pesquisa que pretende ampliar. Projetos dessa natureza oferecem ao examinador inicial não só os aspectos científicos da pesquisa, como também os aspectos práticos do desenvolvimento do trabalho, visto que as questões técnicas e as exigências previstas pelas instituições devem estar explícitas. Conforme Severino (2002) define, na página 159 de sua obra, um projeto bem feito acaba desempenhando várias funções, tais como: • A definição e o planejamento do percurso para o desenvolvimento do trabalho do próprio estudante/pesquisador, a fim de adquirir disciplina com o trabalho, sendo fiel aos procedimentos elencados, cumprindo a organização, a sequência e os prazos que ele mesmo estabelece no projeto; • Possibilitar o atendimento às exigências dos professores no aspecto didático; • Possibilitar que os orientadores avaliem os aspectos gerais do trabalho de pesquisa e as possibilidades de desenvolvimento, facilitando a orientação e a apresentação de novas perspectivas de ampliação da análise; • Fornecer condições de discussão e avaliação à banca examinadora para a qualificação do trabalho do estudante; • Contribuir para a concretização, no caso de solicitação de bolsa de estudos ou de financiamento de pesquisas; • Embasar a coordenação de programas de pós-graduação para a aceitação de candidatos, em especial nos cursos de doutorado • A APRESENTAÇÃO DO PROJETO CIENTÍFICO Alguns elementos são observados para o projeto de pesquisa, tais como: Folha de rosto Com indicação da entidade destinatária do projeto, o título do trabalho, sua finalidade, autoria, local e data. Título Mesmo que provisório, seu valor está no fato de ele indicar o assunto do trabalho. Severino (2002), em seu livro, indica que a nomeação da pesquisa deve ter um título geral e um título técnico, sendo este último apontado como um subtítulo que especifica o tema abordado. Delimitação do assunto É o item fundamental do projeto, já que delimita o tema e o problema da pesquisa. Neste item, o problema e o conteúdo, alvos do estudo, são caracterizados e desdobrados. Objetivos gerais e específicos Neste ponto, o autor determina o que pretende com a pesquisa e quais resultados aguarda conseguir, fazendo referência ao tema em geral e, em seguida, a pontos específicos do assunto escolhido. Justificativa O autor declara por qual motivo escolheu o tema e sua importância. Objeto da pesquisa Evidencia a tese ou hipótese do que se pretende demonstrar. Tais informações devem estar inequívocas desde o início, tomando-se o cuidado de preparar hipóteses sobre algo que ainda precisa ser demonstrado, caso contrário, não há avanço de conhecimento com sua pesquisa. Metodologia Esse item aborda os métodos utilizados na pesquisa e as técnicas escolhidas. Cronograma Delimita momentos e etapas do desenvolvimento da pesquisa, estabelecendo quantas semanas ou meses serão reservados para cada etapa. Orçamento Em alguns casos, são indicados os recursos humanos ou materiais imperativos para que o projeto seja realizado, mencionando a previsão de custos. Bibliografia básica Contém os textos fundamentais em que a problemática escolhida é enfocada. Organizada com base nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), espera-se que ela seja ampliada com o decorrer das pesquisas. • REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS: NBR 6023 DA ABNT Na composição de um artigo, são consultados vários documentos, citados no decorrer do te A NBR 6023, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece elementos a serem incluídos e a sua exposição, contemplando a bibliografia utilizada e as orientações sobre as convenções a serem observadas. É primordial que elas sejam verificadas sempre que produzir um trabalho de caráter técnico- científico, bem como suas possíveis atualizações,visto que as fontes de consulta estão a cada dia contando com recursos que passam por mudanças constantes. Entende-se por referências a relação de fontes (livros, artigos, leis...) usadas no decorrer da pesquisa e são apresentadas, obrigatoriamente, ao final dos textos acadêmicos e científicos. Referências são o conjunto de elementos que, retirados de um documento, possibilitam a sua identificação. Sua finalidade é dar ao leitor do texto as fontes da pesquisa e composição do artigo, assim como permitir que ele tenha acesso às obras consultadas. Após as considerações finais do artigo, estão as referências, um elemento pós-textual obrigatório e que deve estar em ordem alfabética e alinhado à esquerda. • DIFERENÇAS ENTRE REFERÊNCIA E BIBLIOGRAFIA Quando se fala de referências, é preciso entender como o termo é utilizado. Obras de referência são aquelas que dão começo à pesquisa bibliográfica e que ajudam a identificar e localizar as obras de consulta. Para Andrade (2002): As obras de referência são constituídas pelos dicionários específicos das várias ciências, enciclopédias thesaurus, catálogos de editoras e bibliotecas, abstracts de revistas especializadas, repertórios bibliográficos etc. Tais obras propiciam informações gerais sobre determinado assunto, facilitando a tarefa de localizar outras, de caráter específico, que virão a constituir o apoio bibliográfico do trabalho (p. 53). As obras de referência, no entanto, não constituem a única base bibliográfica de um trabalho científico. A partir delas, há uma multiplicação de fontes, uma vez que elas geram outras indicações bibliográficas. Do mesmo modo, existem as referências no corpo do texto. A citação de uma passagem é inserida no texto colocando-se ao final desta, o nome do autor, o ano e, entre parênteses, a página. As referências completas aparecem na bibliografia final. Caso se trate da síntese de um trecho, , as referências devem ser colocadas acrescentando-se Cf. no início e entre parênteses. As referências bibliográficas, fontes bibliográficas, ou apenas bibliografia designam a bibliografia levantada durante o trabalho científico e organizada na parte final do trabalho. A princípio, ela é composta durante o fichamento, que traz não apenas um relatório organizado de suas leituras, incluindo temas, sínteses, trechos relevantes e justificativas para a seleção desses dados, mas também os autores, as obras consultadas, ano de publicação, páginas e editoras. As referências bibliográficas listam documentos que, como relata Andrade, na página 54 de sua publicação, são manuscritos, livros, revistas, jornais ou qualquer outro impresso, documentos reproduzidos, xerocopiados, obtidos em gravações de áudio ou vídeo, mapas, esboços, plantas, teses e dissertações não publicadas, palestras, aulas, sites etc. O propósito das referências bibliográficas é levar o leitor às fontes da pesquisa que resultou no trabalho científico e, por isso, todos os documentos consultados ou reportados no corpo do trabalho são indicados nas referências, de forma que o leitor tenha condições de retomá-los, seja para aprofundar a problemática, fazer uma revisão do trabalho ou por qualquer outro motivo. • ESTRUTURA DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Exemplos de como fazer referências bibliográficas dos documentos Livros Os elementos essenciais são: Autor Último sobrenome em maiúsculas, seguido dos prenomes apenas iniciados por maiúsculas. Exceções: nomes espanhóis entram pelo penúltimo sobrenome, sobrenomes ligados por traço de união são grafados juntos e sobrenomes que indicam parentesco (como Júnior, Filho e Neto) acompanham o último sobrenome; Título Em negrito, sublinhado ou itálico; Subtítulo (se houver) Separado do título por dois-pontos, sem destaque; Edição A partir da segunda, o número da edição é assinalado seguido de ponto e da palavra edição (ed.), no idioma da publicação. Não se anota a primeira edição e as demais são anotadas como 2. ed., 3. ed., e assim por diante; Local da publicação Quando há mais de uma cidade, a primeira é mencionada na publicação seguida de dois-pontos; Editora Apenas o nome que a identifique, seguido de vírgula; Data Ano de publicação. Casos específicos: Livro com um autor SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: DRUCKER, Peter Ferdinand. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999. Livro com autor espanhol SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando houver). Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: SÁNCHEZ GAMBOA, Silvio Ancizar. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. Chapecó: Argos, 2007. Livro com autor com sobrenome separado por traço SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. Livro com sobrenome indicando parentesco SOBRENOMES DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: DALLEGRAVE NETO, José Affonso. Responsabilidade civil no direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2008. Livro com sobrenome iniciado com prefixos SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: McDONALD, Ralph E. Emergências em pediatria. 6. ed. São Paulo: SARVIER, 1993. Livro com dois autores SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO SEGUNDO AUTOR, Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: WARAT, Luis Alberto; PÊPE, Albano Marcos. Filosofia do Direito: uma introdução crítica. São Paulo: Moderna, 1996. Livro com três autores SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO SEGUNDO AUTOR, Prenomes; SOBRENOME DO TERCEIRO AUTOR, Prenomes. Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodriguez. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Livro com mais de três autores SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, Prenomes et al. Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 6. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 1996 . Livro com organizador (Org.), coordenador (Coord.) ou editor (Ed.) SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. (Org. ou Coord. ou Ed.). Título do livro: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: SOUZA, Osmar de; LAMAR, Adolfo Ramos (Org.). Educação em perspectiva: interfaces para a interlocução. Florianópolis: Insular, 2006. Livro cujo autor é uma entidade (quando uma entidade coletiva assume integral responsabilidade por um trabalho, ela é tratada como autor) ENTIDADE. Título: (subtítulo quando houver). Edição. Local da publicação: Editora, Ano. Ex.: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. No caso dos livros citados em parte, as regras são as seguintes: Quando o autor do capítulo é o mesmo da obra SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenomes. Título da parte referenciada. In: ______. Título do livro. Local: Editora, ano. Página inicial e final. Ex.: ABRANTES, Paulo. (Org.). Naturalizando a Epistemologia. In: ______. Epistemologia e cognição. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994. p.171-215. Quando o autor do capítulo não é o mesmo da obra SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenome. Título da parte referenciada. In: SOBRENOME DO AUTOR OU ORGANIZADOR, Prenomes. (Org.). Título do livro. Local: Editora, ano. Página inicial e final. Ex.: SILVA,Rubia da; FISCHER, Juliane. Tecendo um diálogo da prática pedagógica: atividades desenvolvidas na educação infantil. In: SOUZA, Osmar de; LAMAR, Adolfo Ramos. (Org). Educação em perspectiva: interfaces para a interlocução. Florianópolis: Insular, 2006. p. 81-94. Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Ano. Tese, dissertação ou trabalho acadêmico (grau e área) – Unidade de Ensino, Instituição, Local, Data. Ex.: SILVA, Renata. O turismo religioso e as transformações socioculturais, econômicas e ambientais em Nova Trento – SC. 2004. 190 f. Dissertação (Mestrado em Turismo e Hotelaria) – Centro de Educação Balneário Camboriú, Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2004. URBANESKI, Vilmar. Epistemologia social, ciências cognitivas e educação. 2006. 116 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2006. Enciclopédias NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local da publicação: Editora, ano. Ex.: ENCICLOPÉDIA TECNOLÓGICA. São Paulo: Planetarium, 1974. Jornal Jornal no todo NOME DO JORNAL. Cidade, data. Ex.: FOLHA DE S.PAULO. São Paulo, 11 jan. 2009. Artigo de Jornal com autor definido SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título do jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna. Ex.: PRATES, Luis Carlos. Quindim com café. Diário Catarinense, Florianópolis, 3 fev. 2009. Disponível em: <http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&sou rce=a2390841.xml&template=3916.dwt&edition=11632§ion=1328http>. Acesso em: 3 fev. 2009. Artigo de jornal sem autor definido TITULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título do jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna. Ex.: EFEITOS da lei seca. Folha de S.Paulo, São Paulo, 14 mar. 2009. Opinião, p. 2. Revista Revista no todo NOME DA REVISTA. Local de publicação: editora (se não constar no título), número do volume (v._), número do exemplar (n._), mês. Ano. ISSN. Ex.: REVISTA TRIBUNA JURÍDICA. Indaial: Editora Asselvi, v. 1, n. 4, jan./jun. 2008. ISSN 1807-6114. Coleção de revistas no todo– TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: editora, data (ano) do primeiro volume e, se a publicação descontinuou, do último. Periodicidade. Número do ISSN (se disponível). Ex.: CONTRAPONTOS. Itajaí: Univali, 2001. Semestral. ISSN 1519-8227. Artigo de revista com autor definido SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título da revista, local da publicação, número do volume (v._), número do fascículo (n._), páginas inicial-final do artigo, mês. Ano. Ex.: PICH, Roberto Hofmeister. Autorização epistêmica e acidentalidade. Veritas, Porto Alegre, v. 50, n. 4, p. 249-276, dez. 2005. Artigo de revista sem autor definido TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título da revista, local da publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial final do artigo, mês. Ano. Ex.: 20 CENTROS e nenhuma central. HSM Management, São Paulo, v. 1, n. 72, p. 39-45, jan./fev. 2009. Casos específicos: • Quando a editora não puder ser identificada, utiliza-se a expressão sine nomine, abreviada e entre colchetes [s.n.]; • Quando o local de publicação não for identificado, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada e entre colchetes [s.l.]; • Quando o local e a editora não aparecem na publicação, se indica entre colchetes [s.l.: s.n.]; • Quando o local, a editora e a data não forem identificadas, se indica entre colchetes [s.n.t.] (sem notas tipográficas). Anais NOME DO EVENTO, Número do evento (se houver), ano de realização, local. Título do documento (anais, atas, tópico temático etc.). Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volume (se houver). Ex.: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de Caldas. Livro de resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997. Entrevistas No título, omite-se o nome do entrevistador quando ele é o autor do trabalho. Quando a entrevista é concedida em função do cargo ocupado pelo entrevistado, acrescentam-se o cargo, a instituição e o local ao título. • Entrevistas não publicadas • SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Título. Local, data (dia, mês. ano). Ex.: • SUASSUNA, Ariano. Entrevista concedida a Marco Antônio Struve. Recife, 13 set. 2002. • Entrevistas publicadas • SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Título da entrevista. Referência da publicação (livro ou periódico). Nota da entrevista. Ex.: • SOUZA, Mauricio de. A Mônica quer namorar. Veja, ed. 2.098, ano 423, n. 5, p. 19-23, dez. 1999. Entrevista concedida a Duda Teixeira. Internet Nome do autor; título do documento ou da web page (ou do frame). Título do trabalho maior contendo a fonte (website); informações sobre a publicação (incluindo a data da publicação e/ou da última revisão); endereço eletrônico (URL); data do acesso e outras particularidades dignas de menção na fonte. Ex.: GRAYLING. A. C. A epistemologia. The blackwell companhion to philosophy. Cambridge, Massachusetts: Blackwell Publishers Ltd, 1996. Disponível em: <http://www.geocities.com/marcofk2/grayling.htm>. Acesso em: 10 maio 2007. Jurisdição Título (especificação da legislação, número e data). Ementa. Dados da Publicação. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. SANTA CATARINA (Estado). Lei n. 5.345, de 16 de maio de 2002. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Poder Executivo, Florianópolis, 16 jun. 2002. Seção 3, p. 39. http://www.geocities.com/marcofk2/grayling.htm A PREPARAÇÃO PARA O SEMINÁRIO DE CARÁTER CIENTÍFICO O DESENVOLVIMENTO E A CONCLUSÃO DO SEMINÁRIO A ESTRUTURA DO PÔSTER CIENTÍFICO A ELABORAÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS A APRESENTAÇÃO DO PROJETO CIENTÍFICO DIFERENÇAS ENTRE REFERÊNCIA E BIBLIOGRAFIA ESTRUTURA DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Quando o autor do capítulo é o mesmo da obra Quando o autor do capítulo não é o mesmo da obra Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos Enciclopédias Jornal Revista Anais Entrevistas Internet Jurisdição
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