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Alojamento conjunto 1

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Curso Técnico em Enfermagem 
Componente Curricular: Assistência Saúde da Mulher e da Criança. 
 
ALOJAMENTO CONJUNTO 
 
 
Segundo o Ministério da Saúde, Alojamento Conjunto é o sistema hospitalar em que o 
recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece com a mãe 24h por dia, num mesmo 
ambiente, até a alta hospitalar. Este sistema possibilita a prestação de todos os cuidados 
assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde do binômio (mãe e filho) deve 
permanecer em alojamento conjunto até a alta hospitalar. 
Entretanto, para que o binômio permaneça em alojamento conjunto, deve-se atentar 
aos critérios determinados pelo Ministério da Saúde, são eles: 
 
• Mães livres de condições que impossibilitem ou contraindiquem o contato com os RNs; 
• RN com boa vitalidade, capacidade de sucção e controle térmico. Em geral, esses RNs têm 
mais de 2.000 g, mais de 35 semanas de gestação e índice de Apgar maior que seis no quinto 
minuto. 
 
 
I - Mulheres clinicamente estáveis e sem contraindicações para a permanência junto ao seu 
bebê; 
II - Recém-nascidos clinicamente estáveis, com boa vitalidade, capacidade de sucção e 
controle térmico; peso maior ou igual a 1800 gramas e idade gestacional maior ou igual a 34 
semanas; 
III - recém-nascidos com acometimentos sem gravidade, como por exemplo: icterícia, 
necessitando de fototerapia, malformações menores, investigação de infecções congênitas sem 
acometimento clínico, com ou sem microcefalia; e 
IV - Recém-nascidos em complementação de antibioticoterapia para tratamento de sífilis ou 
sepse neonatal após estabilização clínica na UTI ou UCI neonatal. 
§ 1º - Cabe ao serviço de saúde realizar a gestão eficiente de leitos de forma que mulheres 
em outras situações ginecológicas e obstétricas, especialmente em situação de perda 
gestacional, não permaneçam no mesmo quarto ou enfermaria com puérperas e 
recém-nascidos. 
§ 2º - Incumbe ao serviço de saúde evitar que puérperas que não podem amamentar por 
doença de base ou uso de medicamentos, permaneçam junto com mulheres que 
amamentam. 
 
 
Em caso de cesariana, o filho será levado para perto da puérpera entre 2 a 6 horas após 
o parto, respeitando as condições maternas. 
 
VANTAGENS 
 
Desde a década de 1970, o alojamento conjunto tem sido valorizado e recomendado no 
mundo inteiro pelas inúmeras vantagens oferecidas tanto para a mãe, para a criança e para a 
família. Conhecer os objetivos, vantagens do AC. Art. 3º - A manutenção da mulher e do 
recém-nascido em Alojamento Conjunto. 
▪ Favorece e fortalece o estabelecimento do vínculo afetivo entre pai, mãe e filho; 
▪ Propicia a interação - propicia a interação de outros membros da família com o recém-
nascido; 
▪ Favorece o estabelecimento efetivo do aleitamento materno com o apoio, promoção e 
proteção, de acordo com as necessidades da mulher e do recém-nascido, respeitando as 
características individuais; 
▪ Propicia aos pais e acompanhantes a observação e cuidados constantes ao recém-
nascido, possibilitando a comunicação imediata de qualquer anormalidade; 
▪ Fortalece o autocuidado e os cuidados com o recém-nascido, a partir de atividades de 
educação em saúde desenvolvidas pela equipe multiprofissional; 
▪ Diminui o risco de infecção relacionada à assistência em serviços de saúde; e 
▪ Propicia o contato dos pais e familiares com a equipe multiprofissional por ocasião da 
avaliação da mulher e do recém-nascido, e durante a realização de outros cuidados. 
 
OBJETIVOS 
➢ Atender de forma sistematizada e humanizada a Mãe, o Recém-Nascido (RN), e a família 
no puerpério imediato, protegendo-os contra a infecção hospitalar; 
➢ Incentivar e aumentar os índices de aleitamento materno; 
➢ Capacitar a Mãe a executar os cuidados com o RN; 
➢ Garantir a continuidade da assistência ao binômio durante o primeiro 
➢ mês de vida. 
 
 
 
CUIDADOS TÉCNICO/ AUXILIAR DE ENFERMAGEM 
• Supervisionar comportamento dos visitantes nos quartos e enfermarias. 
• Orientar quando necessário. Cuidados durante a visita. 
• As ações e cuidados de enfermagem. 
• Administração da terapia medicamentosa para o controle da dor 
• conforme prescrição médica; 
• Massagem e ordenha nos casos de mama cheia; 
• Bolsa de gelo em caso de edema e/ou dor no local da episiotomia; 
• Orientação de cefaleia pós raqui: manter decúbito dorsal e hidratação. 
• Receber a mãe no Alojamento Conjunto após sua alta no Centro Obstétrico. 
• Atenção aos sinais de alerta para complicações no período pós-parto, tais como 
sangramento vaginal aumentado, febre, dor exacerbada, edema assimétrico de extremidades, 
sinais inflamatórios de ferida cirúrgica, sinais de sofrimento psíquico e depressão pós-parto - 
Comunicar as intercorrências ao enfermeiro de plantão 
• Avaliar suas condições físicas e emocionais. 
• Oferecer à mulher orientações sobre os riscos de a amamentação cruzada amamentar 
outro recém-nascido que não seja o próprio filho, e da proibição desta prática no Alojamento 
Conjunto; 
• Oferecer à mulher orientações relativas à importância de não ofertar ao recém-nascido 
nenhum outro alimento ou bebida, além do leite materno, exceto em situações especiais com 
prescrição médica ou de nutricionista, destacando que, nesses casos, deverá ser oferecido, 
preferencialmente, leite humano pasteurizado de Banco de Leite Humano; 
• Oferecer à mulher orientações relativas à importância de não usar protetores de 
mamilo e não oferecer bicos artificiais ou chupetas ao recém-nascido; 
• Fornecer a mãe informações precisas sobre as condições de seu filho no momento de 
sua admissão no Alojamento Conjunto. 
• Retornar com a mãe os dados já existentes em seu prontuário de modo a esclarecê-los 
ou ampliá-los, quando necessário, e demonstrar-lhe que sua chegada já estava sendo 
preparada com interesse pelo profissional. 
• Colher dados pertinentes aos objetivos do Alojamento Conjunto, os quais propiciam 
ações mais específicas à realidade da pessoa. 
• Esclarecer sobre as rotinas gerais da unidade, de modo a situá-la melhor no ambiente. 
• Esclarecer sobre os cuidados específicos, com dietas, higiene, medicação, 
deambulação etc., pontuando sempre estas orientações com os hábitos da mãe de modo a 
entregá-la em suas experiências anteriores e expectativas. 
• Esclarecer sobre objetivos gerais do Alojamento Conjunto. 
• Avaliar, respeitando a opinião da mãe, a oportunidade de instalação do Alojamento 
Conjunto. 
• Trazer o RN para junto da mãe. 
• Propiciar condições para que na mãe possa reconhecer seu filho, mostrando-se 
disponível para auxiliá-la na amamentação ou situações que lhe pareçam difíceis 
• Oportunizar que o pai participe nos encontros da enfermeira com a mãe, incentivando-
o a expressar suas opiniões. 
• Realizar os primeiros cuidados com RN e orientar a mãe incentivando-a a cuidar do 
filho, estendendo este estímulo à participação do pai sempre que este tiver presente. 
• Supervisionar os cuidados prestados pela mãe: troca de roupa, medidas de higiene, 
cuidados com o coto umbilical, avaliação da temperatura etc., objetivando orientá-la e 
esclarecê-la em suas dúvidas. 
• Orientar a mãe sobre os demais cuidados com os filhos: vestuários, eliminações, 
avaliação da cor da pele, atividades, sono, profilaxia da dermatite amonical, prováveis causas 
de choro, necessidades afetivas, encaminhamentos e avaliações clínicas periódicas. 
• Registrar nos prontuários da mãe e do RN as condições evidenciadas e condutas 
tomadas de modo a fornecer as informações necessárias para ações de outros profissionais da 
equipe. 
• Acompanhar a evolução diária da paciente objetivando reforçar orientações e detectar 
precocemente problemas clínicos e emocionais. 
• Acompanhar a evolução diária do RN, incentivando a mãe a participar deste 
acompanhamento com objetivo de que ela possa sentir-se capaz de conhecer e avaliar seu 
filho, reconhecendo assim, também, situações onde necessitará daajuda do profissional de 
saúde para auxiliá-la no atendimento da criança. 
• Preparar alta da mãe e do RN, revisando orientações dadas e fornecendo os 
encaminhamentos necessários. 
 
Referência:(BRASIL, Portaria n. 2068, de 16 de outubro de 2016. Disponível em: https://goo.gl/RBXsvp) 
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://sms.sp.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php%3Fid
%3D9460&ved=2ahUKEwj2ifPdprvqAhWGJLkGHTjUD5EQFjAOegQIBhAB&usg=AOvVaw00o1eF2ff0Mxd
gUwMT3Rr8&cshid=1594130646025 
sms.sp.bvs.br › lildbi › getPDF Manual de Rotinas de Enfermagem do Alojamento Conjunto 2016 - BVS SMS-
SP 
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/alojfa 
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://sms.sp.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php%3Fid%3D9460&ved=2ahUKEwj2ifPdprvqAhWGJLkGHTjUD5EQFjAOegQIBhAB&usg=AOvVaw00o1eF2ff0MxdgUwMT3Rr8&cshid=1594130646025
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://sms.sp.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php%3Fid%3D9460&ved=2ahUKEwj2ifPdprvqAhWGJLkGHTjUD5EQFjAOegQIBhAB&usg=AOvVaw00o1eF2ff0MxdgUwMT3Rr8&cshid=1594130646025
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://sms.sp.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php%3Fid%3D9460&ved=2ahUKEwj2ifPdprvqAhWGJLkGHTjUD5EQFjAOegQIBhAB&usg=AOvVaw00o1eF2ff0MxdgUwMT3Rr8&cshid=1594130646025
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/alojfa

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