Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NERVOS DA PAREDE POSTERIOR DO ABDOME • Nervos subcostais (ramos anteriores de T12): o inervam o músculo oblíquo externo do abdome e a pele da parede anterolateral do abdome; • Nervos espinais lombares (L1–L5): o Se dividem em ramos posterior e anterior - cada ramo tem fibras sensitivas e motoras; o Ramos posteriores: inervam os músculos do dorso e a pele sobrejacente; o Ramos anteriores: suprem a pele e os músculos da parte inferior do tronco e os membros inferiores; o Partes iniciais dos ramos anteriores dos nervos espinais L1, L2 e, às vezes, L3 dão origem aos ramos comunicantes brancos, que conduzem fibras simpáticas pré- ganglionares para os troncos simpáticos lombares. o Para a inervação da parede do abdome e dos membros inferiores, as sinapses entre as fibras pré-ganglionares e pós-ganglionares ocorrem nos troncos simpáticos; ▪ Fibras simpáticas pós- ganglionares: tornam-se os nervos toracoabdominais e subcostais e o plexo lombar (nervos somáticos) - propiciam estimulação vasomotora, sudomotora e pilomotora na parte inferior do tronco e no membro inferior; o Nervos esplâncnicos lombares: fibras simpáticas pré-ganglionares para a inervação das vísceras pélvicas; o Plexo nervoso lombar: formado pelos ramos anteriores dos nervos L1 a L4; ▪ Nervo femoral (L2–L4): • Inerva o músculo ilíaco; • Supre os músculos flexores do quadril e extensores do joelho; ▪ Nervo obturatório (L2–L4): • Supre os músculos adutores; ▪ Tronco lombossacral (L4, L5): • Participa da formação do plexo sacral com os ramos anteriores dos nervos S1– S4; ▪ Nervos ilioinguinal e ílio- hipogástrico (L1): • Suprem os músculos abdominais e a pele das regiões inguinal e púbica; ▪ Nervo genitofemoral (L1, L2): • Divide-se lateralmente às artérias ilíacas comum e externa em ramos femoral e genital; ▪ Nervo cutâneo femoral lateral da coxa (L2, L3): • Inerva a pele na face anterolateral da coxa; ▪ Um nervo obturatório acessório (L3, L4) é encontrado em quase 10% das pessoas; VASOS DA PAREDE POSTERIOR DO ABDOME • Linha mediana da parede posterior do abdome: recebe o feixe neurovascular do tronco inferior - parte abdominal da aorta, a veia cava inferior e o plexo nervoso periarterial aórtico; Parte abdominal da aorta • Ramos da parte abdominal da aorta: o Seguem nos três “planos vasculares”; o Podem ser classificados como viscerais ou parietais e pares ou ímpares; o Par de ramos parietais: serve ao diafragma e à parede posterior do abdome; o Artéria sacral mediana: ramo parietal ímpar, ocupa um quarto plano (posterior) - se origina na face posterior da aorta imediatamente proximal à sua bifurcação; Veias da parede posterior do abdome • São tributárias da VCI – exceção: veia testicular ou ovárica esquerda (desemboca na veia renal esquerda); • As tributárias da VCI correspondem ao par de ramos viscerais e parietais da parte abdominal da aorta; o As veias que correspondem aos ramos viscerais ímpares são tributárias da veia porta; • Pares de ramos parietais da VCI: veias frênicas inferiores, a 3a (L3) e 4a (L4) veias lombares e as veias ilíacas comuns; • As veias lombar ascendente e ázigo unem a VCI e a VCS; Vasos linfáticos e linfonodos da parede posterior do abdome • Os vasos linfáticos e linfonodos situam-se ao longo da aorta, VCI e vasos ilíacos; Linfonodos ilíacos externos e internos Linfonodos ilíacos comuns Linfonodos lombares direitos e esquerdos Linfa do sistema digestório, fígado, baço e pâncreas Linfonodos pré-aórticos (linfonodos celíacos e mesentéricos superiores e inferiores) Vasos eferentes: formam os troncos linfáticos intestinais • Linfonodos lombares (cavais e aórticos) direitos e esquerdos: recebem linfa diretamente da parede posterior do abdome, rins, ureteres, testículos ou ovários, útero e tubas uterinas; o Recebem linfa do colo descendente, pelve e membros inferiores através dos linfonodos ilíacos comuns e mesentéricos inferiores; • Ducto torácico: convergência dos principais ductos linfáticos do abdome; o Quase toda a drenagem linfática da metade inferior do corpo (drenagem linfática profunda inferior ao nível do diafragma e toda a drenagem superficial inferior ao nível do umbigo) converge no abdome para desembocar no início do ducto torácico; o Ascende até o mediastino posterior: recebe drenagem parietal e visceral – sobretudo do quadrante superior esquerdo; o O ducto termina entrando no sistema venoso na junção das veias subclávia esquerda e jugular interna (ângulo venoso esquerdo); BIBLIOGRAFIA MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. - Rio de Janeiro: Koogan, 2014.
Compartilhar