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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
1. (Uel 2019) Leia o texto a seguir.
Por conseguinte, todo homem, ao consentir 
com outros em formar um único corpo político sob 
um governo único, assume a obrigação, perante todos
os membros dessa sociedade, de submeter-se à 
determinação da maioria e acatar a decisão desta. Do
contrário, esse pacto original, pelo qual ele, 
juntamente com outros, se incorpora a uma 
sociedade, não teria nenhum significado e não seria 
pacto algum, caso ele fosse deixado livre e sob 
nenhum outro vínculo além dos que tinha antes no 
estado de natureza.
LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo. Trad.
Julio Fischer. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 470.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre 
o pensamento de John Locke, assinale a alternativa 
correta. 
a) O ser humano deve superar o estado de natureza 
fundando a sociedade civil e o Estado, cedendo 
seus direitos em prol da paz social. 
b) Os indivíduos, no estado de natureza, são juízes de 
si mesmos, fundam o Estado para garantir 
segurança e direitos individuais por meio das leis. 
c) O poder do Estado deve ser absoluto para a 
garantia dos direitos naturais da humanidade, 
como a vida, a liberdade e a propriedade. 
d) O pacto ou contrato social é o garantidor das 
liberdades e direitos, sendo o poder legislativo o 
menos importante, já que é possível sua revogação
por aqueles que participam do poder executivo. 
e) O ser humano se realiza como um ser possuidor de
bens, sendo sua posse o que garante tolerância 
religiosa, livre-iniciativa econômica e liberdade 
individual. 
 
2. (Enem 2019) Para Maquiavel, quando um 
homem decide dizer a verdade pondo em risco a 
própria integridade física, tal resolução diz respeito 
apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é 
um chefe de Estado, os critérios pessoais não são 
mais adequados para decidir sobre ações cujas 
consequências se tornam tão amplas, já que o 
prejuízo não será apenas individual, mas coletivo. 
Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a 
serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o 
bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força.
São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política 
na época moderna expressa na distinção entre 
a) idealidade e efetividade da moral. 
b) nulidade e preservabilidade da liberdade. 
c) ilegalidade e legitimidade do governante. 
d) verificabilidade e possibilidade da verdade. 
e) objetividade e subjetividade do conhecimento 
 
3. (Uece 2019) Da premissa “Se estudo 
filosofia, então gosto de ler”, é logicamente correto, 
segundo o modus tollens, tirar a seguinte conclusão: 
a) Gosto de ler, portanto estudo filosofia. 
b) Não estudo filosofia, mas gosto de ler. 
c) Não gosto de ler, logo não estudo filosofia. 
d) Estudo Filosofia, logo gosto de ler. 
 
4. (Pucpr 2018) Considere as informações a 
seguir. 
Ao abordar o problema da técnica moderna no 
livro Técnica, Medicina e Ética, o filósofo Hans Jonas 
afirma que o progresso deve ser analisado 
criticamente, pois: “Os meios com os quais promete 
eliminar a miséria do Terceiro Mundo e acrescentar o 
bem-estar material a toda a humanidade, em 
crescimento graças a ele – os meios da técnica 
agressiva –, ameaçam, precisamente com os seus 
êxitos a curto prazo, a conduzir uma devastação 
ambiental talvez irremediável a longo prazo. 
É mais a eficácia demasiado grande do que a 
demasiado pequena dos recursos aquilo a que temos 
de temer; nosso poder mais que nossa impotência”.
Hans Jonas demonstra ser necessária a 
proposição de uma nova ética para o futuro, sendo 
que essa ética tem de considerar a evolução da 
técnica e a noção de progresso sugerida pela ciência. 
Com base no texto apontado e de acordo com 
os seus conhecimentos sobre o tema, assinale a 
alternativa que melhor expressa a visão ética 
proposta por Hans Jonas. 
a) Para Hans Jonas, a ética não deve ter nenhuma 
relação com a técnica e a ciência moderna, 
devendo ser voltada unicamente para as ações 
humanas no campo político e social. 
b) O desenvolvimento da técnica e da ciência 
moderna produziu um progresso que deve alcançar
todos os seres humanos, sendo que a ética não 
deve servir para frear ou diminuir os avanços das 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
descobertas científicas, permitindo, dessa forma, 
que a própria ciência apresente os limites de sua 
ação. 
c) A ética deve posicionar-se criticamente frente à 
técnica moderna, considerando os limites de 
destruição que a ciência pode produzir em escala 
global e fornecendo, com isso, os parâmetros de 
ação da própria técnica, buscando, assim, frear os 
avanços e progressos da ciência quando esta 
apresentar perigos para a continuidade da vida. 
d) A concepção de Hans Jonas afirma que a ética 
deve impedir o avanço completo da técnica e da 
ciência moderna, pois o único interesse da ética é a
preservação do meio ambiente, não havendo 
possibilidade de se realizar um diálogo entre a 
dimensão ética e a dimensão da técnica. 
e) A ética da responsabilidade de Hans Jonas propõe 
que a técnica moderna não é capaz de conhecer, 
por si mesma, nenhum limite e por essa razão deve
ser freada em sua realização para não prejudicar a 
continuidade da vida, não podendo haver nenhuma 
forma de relação entre a ética e a ciência moderna.
 
5. (Upe-ssa 3 2018) 
Leia o texto a seguir sobre a Moral e a Ética:
A ética é a teoria ou ciência do comportamento 
moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência 
de uma forma específica de comportamento humano.
(VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1997, p. 12.)
O autor acima enfatiza a singularidade da 
definição sobre ética. No que se refere à temática, 
assinale a alternativa CORRETA. 
a) A ética é uma reflexão sobre o comportamento 
moral dos homens em sociedade. 
b) A ética é a moral e diz respeito à singularidade das 
normas e valores. 
c) O comportamento moral supõe a reflexão e declina 
dos princípios e das normas que regem esse 
comportamento. 
d) A ciência do comportamento moral enfatiza os 
aspectos psicológicos, deixando à margem um 
conjunto de normas e prescrições. 
e) A ética é a teoria e não parte do fato da existência 
no âmbito da história da moral. 
 
6. (Pucpr 2018) Leia o texto a seguir. 
Em sua análise sobre a política, a pensadora 
Chatal Mouffe faz uma distinção entre o “político” e a 
“política”. Para a autora, o político é a dimensão de 
antagonismo em que duas ou mais posições 
confrontam-se em um campo de decisões, enquanto 
a política é considerada como a prática e as 
instituições por meio das quais uma ordem é criada 
com a intenção de organizar a coexistência humana. 
Chantal Mouffe, partindo dessa distinção, faz 
uma crítica à posição do liberalismo político, visando 
com isso a apontar os principais contornos da 
condição contemporânea com relação à democracia. 
Com base no texto A Política e o Político e nos seus 
conhecimentos sobre o tema, assinale a resposta 
CORRETA. 
a) Segundo Chantal Mouffe, o liberalismo se 
apresenta como a melhor forma de condução da 
política, pois coloca como centro de todo debate o 
indivíduo, não reconhecendo debates que se 
encontrem fora do Estado e reforçando o alcance 
da democracia. 
b) Conforme pontua Chantal Mouffe, ao negar o 
antagonismo, o liberalismo impede a disposição de
uma política baseada em confrontos verdadeiros, 
sendo que a última razão de qualquer confronto é o
estabe-lecimento de uma polaridade que pode, no 
limite, permitir que os agentes políticos se 
organizem segundo a dicotomia amigo/inimigo. 
c) O político, para Chantal Mouffe, é o campo de 
aparecimento de oposições perigosas que podem 
levar à dissolução da democracia, de tal modo que 
o liberalismosurge como a melhor opção para se 
conduzir o debate público, pois esse consegue 
reduzir todos os antagonismos a um campo 
comum de diálogo. 
d) Para Chantal Mouffe, o liberalismo se apresenta 
como a maneira com que a modernidade vem 
abordando o problema da política, maneira essa 
que deve ser criticada, pois impede que os agentes 
políticos se posicionem de verdade em um âmbito 
público. Visando manter o antagonismo como 
traço essencial da política, Mouffe afirma que a 
única forma de se ultrapassar o liberalismo é 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
através da formação de um Estado forte e 
unificado que afaste toda forma de pluralismo. 
e) Ao negar o momento da decisão e ao buscar 
reduzir toda política a um consenso, o liberalismo 
nega todo antagonismo e acaba transformando a 
política em um terreno indefinido. Por possuir uma 
pretensão de racionalidade e individualismo, o 
racionalismo acaba por transformar toda 
democracia em um jogo interno em que os agentes
políticos não podem posicionar-se sem serem 
conduzidos a uma homogeneidade pré-concebida. 
 
7. (Enem PPL 2018) O justo e o bem são 
complementares no sentido de que uma concepção 
política deve apoiar-se em diferentes ideias do bem. 
Na teoria da justiça como equidade, essa condição se
expressa pela prioridade do justo. Sob sua forma 
geral, esta quer dizer que as ideias aceitáveis do bem 
devem respeitar os limites da concepção política de 
justiça e nela desempenhar um certo papel.
RAWLS, J. Justiça e democracia. São Paulo:
Martins Fontes, 2000 (adaptado).
Segundo Rawls, a concepção de justiça legisla 
sobre ideias do bem, de forma que 
a) as ações individuais são definidas como efeitos 
determinados por fatores naturais ou 
constrangimentos sociais. 
b) o estudo da origem e da história dos valores 
morais concluem a inexistência de noções 
absolutas de bem e mal. 
c) o próprio estatuto do homem como centro do 
mundo é abalado, marcando o relativismo da 
época contemporânea. 
d) as intenções e bens particulares que cada indivíduo
almeja alcançar são regulados na sociedade por 
princípios equilibrados. 
e) o homem é compreendido como determinado e 
livre ao mesmo tempo, já que a liberdade limita-se 
a um conjunto de condições objetivas. 
 
8. (Enem 2018) TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de 
guerra, em que todo homem é inimigo de todo 
homem, é válido também para o tempo durante o qual
os homens vivem sem outra segurança senão a que 
lhes pode ser oferecida por sua própria força e 
invenção. 
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural,
1983. 
TEXTO II
Não vamos concluir, com Hobbes que, por não 
ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja 
naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, 
sendo o estado de natureza aquele em que o cuidado 
de nossa conservação é menos prejudicial à dos 
outros, esse estado era, por conseguinte, o mais 
próprio à paz e o mais conveniente ao gênero 
humano. 
ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e o
fundamento da desigualdade entre os homens. São
Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado). 
Os trechos apresentam divergências 
conceituais entre autores que sustentam um 
entendimento segundo o qual a igualdade entre os 
homens se dá em razão de uma 
a) predisposição ao conhecimento. 
b) submissão ao transcendente. 
c) tradição epistemológica. 
d) condição original. 
e) vocação política. 
 
9. (Upe-ssa 3 2018) Na temática da Lógica, leia
o texto a seguir sobre os tipos de inferência:
A dedução e a indução são conhecidas com o 
nome de inferência, isto é, concluir alguma coisa a 
partir de outra já conhecida. Sobre a indução e a 
dedução, entende-se como inferências mediatas.
(CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São
Paulo: Ática, 1996, p. 68.) Adaptado.
A autora acima enfatiza a singularidade dos 
tipos de inferência no âmbito da razão discursiva. 
Sobre isso, observe a seguinte inferência:
Sócrates é homem e mortal
Platão é homem e mortal
Aristóteles é homem e mortal
Logo, todos os homens são mortais.
A inferência expressa o raciocínio 
a) dedutivo. 
b) dialético. 
c) disjuntivo. 
d) indutivo. 
e) conjuntivo. 
 
10. (Pucpr 2017) Hans Jonas, na obra O 
Princípio Responsabilidade, afirma que “sob o signo 
da tecnologia, a ética tem a ver com ações de um 
alcance causal que carece de precedentes (...); tudo 
isso coloca a responsabilidade no centro da ética)” 
(JONAS, 1995, p.16-17). A esse respeito, podemos 
considerar que Jonas compreende o “princípio 
responsabilidade” como um princípio 
a) hipotético, que é válido exclusivamente para 
pensarmos as ações humanas. 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
b) relativista, porque considera cada indivíduo 
responsável apenas pela sua própria conduta. 
c) que não é voltado exclusivamente para a ética 
humana, mas que baliza a conduta humana sobre a
natureza em geral. 
d) ético, voltado exclusivamente para a conduta 
humana presente. 
e) responsável apenas pelas gerações atuais, 
desinteressado pela vida futura da humanidade e 
da natureza. 
 
11. (Upe-ssa 3 2017) Leia o texto a seguir 
sobre o Pensamento Ético-político:
O que enaltece e enobrece a política de Platão 
é que ela, no fundo, quer uma só coisa: uma 
sociedade e um cidadão justos, ou seja, a harmonia 
social alcançada pela perfeição moral dos cidadãos. 
É evidente que até hoje lutamos para realizar essas 
metas, não mais no restrito âmbito de uma polis 
grega, mas no mundo globalizado.
PEGORARO, Olinto. Ética dos maiores mestres
através da história. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 35.
Na citação acima, o autor retrata a significância
do pensamento ético-político como fundamento para 
uma sociedade justa. Essa linha de pensamento 
expressa que 
a) no mundo globalizado, a dimensão ético-política 
tem a confluência do que é justo. 
b) a política de Platão enaltece o cidadão justo, 
declinando da harmonia social. 
c) enobrecer a política de Platão é priorizar o espaço 
restrito no âmbito da pólis grega. 
d) a baliza central do estado é tornar os cidadãos 
melhores com alcance da ordem justa na esfera 
pública. 
e) a harmonia social, alcançada na esfera política, 
independe da perfeição moral do cidadão. 
 
12. (Upe-ssa 3 2017) Sobre a Dimensão 
Política e a Cidadania, analise o texto a seguir:
A política apresenta-se hoje como a arte de 
governar, de atuar na vida pública e gerir os assuntos 
de interesse comum. Não se restringe à atividade 
desenvolvida no âmbito do Estado, mas faz parte de 
nossa vida, permeia todas as formas de 
relacionamento social: no trabalho, na escola, nas 
ruas, no lazer e até nas relações afetivas.
Para filosofar – São Paulo: Scipione, 2000, p.
176.
O texto acima retrata, de forma abrangente, o 
sentido que tem a política no conjunto das relações 
sociais. No âmbito dessa temática, tem-se também 
como CORRETO que 
a) a esfera política restringe-se à atividade da ação do
Estado no processo democrático. 
b) a dimensão política diz respeito exclusivamente 
aos políticos que estão empenhados nos assuntos 
de interesse comum para a cidadania. 
c) na esfera da cidadania, a dimensão política 
abrange todas as atividades humanas o tempo 
todo. 
d) o exercício da cidadania independe da esfera 
política. O cidadão tem autonomia na ação política 
e na vida da sociedade. 
e) a verdadeira cidadania permeia todos os direitos e 
deveres para a coletividade, prescindindo dos 
assuntos públicos no âmbito da sociedade. 
 
13. (Ufu 2017) Em uma situação hipotética da 
saída dos homens do estado de natureza, o pacto 
social, firmado por um grupo de indivíduos, implica a 
renúncia ao direito individual absoluto, o qual será 
transferido para um soberano encarregadode 
promover a paz, e que merecerá desse grupo a 
obediência total – salvo na situação em que esse 
soberano se tornar impotente para a manutenção da 
paz e da prosperidade.
Essas afirmações estão contidas no 
pensamento político de um filósofo contratualista 
moderno. Assinale a alternativa que nomeia o filósofo
em questão. 
a) Jean-Jacques Rousseau 
b) Jean Bodin 
c) John Locke 
d) Thomas Hobbes 
 
14. (Unioeste 2017) Texto 1
“[...] Quando um homem deseja professar a 
bondade, natural é que vá à ruína, entre tantos maus. 
Assim, é preciso que, para se conservar, um príncipe 
aprenda a ser mau, e que se sirva ou não disso de 
acordo com a necessidade”.
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo:
Nova Cultural, 2004, p. 99.
Texto 2
“[...] Assim deve o príncipe tornar-se temido, de 
sorte que, se não for amado, ao menos evite ódio, 
pois é fácil ser, a um só tempo, temido e não odiado, 
o que ocorrerá uma vez que se prive da posse dos 
bens e das mulheres dos cidadãos e dos súditos, e, 
mesmo quando forçado a derramar o sangue de 
alguém, poderá fazê-lo apenas se houver justificativa 
apropriada e causa manifesta” [...].
Idem, p. 106-7.
Considerando o pensamento de Maquiavel e os
textos citados, assinale a alternativa CORRETA. 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
a) O pensamento de Maquiavel volta-se à realidade e 
busca alternativas para estabelecer um Estado 
estável onde a ordem possa reinar. 
b) Maquiavel, assim como Platão, revela-se um 
idealista ao estabelecer padrões ao governante 
fundamentados na bondade natural do homem. 
c) O príncipe deve ser um homem dotado de boas virtudes 
(virtù) e dinheiro (fortuna) para que todos o respeitem e 
ele possa fazer reinar a estabilidade. 
d) Estado e Igreja se fundem, de acordo com o 
filósofo. De nada adianta ao príncipe tentar 
estabelecer a ordem, já que ela depende de um 
estado natural das coisas e de uma força 
extraterrena, tornando todo seu esforço em vão. 
e) O objetivo último do pensamento político de 
Maquiavel é o de evitar a guerra a todo custo, pois 
as atrocidades da guerra desafiam os valores 
éticos que determinam a ação política. 
 
15. (Upe-ssa 3 2017) Sobre a Lógica, observe o
texto a seguir:
Para Aristóteles, a lógica não era uma ciência 
teorética nem prática ou produtiva, mas um 
instrumento para as ciências. Eis por que o conjunto 
das obras lógicas aristotélicas recebeu o nome de 
Órganon, palavra grega que significa instrumento. 
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo:
Editora Ática, 1996, p. 183.
A autora retrata a dimensão que tem a lógica 
como instrumento do pensamento no plano das obras
da filosofia de Aristóteles. Com relação a esse 
assunto, é CORRETO afirmar que 
a) a lógica na concepção de Aristóteles é um 
instrumento que não pode ser utilizado pelas 
ciências. 
b) a lógica para Aristóteles possui um caráter 
instrumental e preocupa-se primordialmente com o
aspecto informal de um argumento. 
c) Aristóteles, na sua lógica clássica, concebe como 
instrumento do pensamento três funções básicas: 
conceber, julgar e raciocinar. 
d) a dimensão lógica para Aristóteles não é um 
estágio preparatório que antecede ao 
conhecimento propriamente dito. 
e) na lógica clássica de Aristóteles, a ciência prática 
ou produtiva se sobrepõe ao caráter instrumental 
do pensamento. 
 
16. (Unisc 2017) Considere os seguintes 
silogismos:
I. Todo felino é vertebrado
Todo vertebrado é mamífero
Logo, todo felino é mamífero
II. Todo paulista é colombiano
Todo colombiano é sul-americano
Logo, todo paulista é sul-americano
III. Todos os mamíferos são vertebrados
Alguns répteis são vertebrados
Logo, alguns mamíferos são répteis
Marque agora a afirmativa correta. 
a) Todos os silogismos acima pertencem ao mesmo 
modo e figura. 
b) O silogismo II tem um modo e figura inválidos. 
c) O silogismo III tem um modo e figura válidos. 
d) Os silogismos I e II têm o mesmo modo e figura, os
dois são formalmente válidos, mas somente o I 
prova sua conclusão. 
e) Todos os silogismos acima têm premissas 
universais. 
 
17. (Upe-ssa 3 2017) Leia o texto a seguir 
sobre a temática da Lógica:
A Aristóteles cabe o mérito de ter iniciado o 
estudo orgânico das regras da lógica. O mérito 
principal de Aristóteles é ter fixado, com grande 
exatidão, as regras da argumentação dedutiva na 
forma de silogismo.
MONDIN, B. Introdução à Filosofia. São Paulo:
Edições Paulinas, 1980, p. 13.
O autor faz algumas considerações acerca da 
filosofia de Aristóteles, com singularidade no âmbito 
da lógica. Sobre isso, tem-se como CORRETO que 
a) o silogismo é expresso pela ligação de dois termos
por meio de um terceiro. 
b) a argumentação dedutiva chega à conclusão 
valendo-se da experiência sensível. 
c) o silogismo é um tipo de argumento que deve ter 
um termo maior, nem mais nem menos. 
d) o tipo de argumento dedutivo faz uso da analogia 
sem inferência das premissas. 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
e) as regras da argumentação dedutiva chegam a 
uma conclusão, partindo de dados particulares. 
 
18. (Enem 2016) A promessa da tecnologia 
moderna se converteu em uma ameaça, ou esta se 
associou àquela de forma indissolúvel. Ela vai além 
da constatação da ameaça física. Concebida para a 
felicidade humana, a submissão da natureza, na 
sobremedida de seu sucesso, que agora se estende à 
própria natureza do homem, conduziu ao maior 
desafio já posto ao ser humano pela sua própria ação.
O novo continente da práxis coletiva que adentramos 
com a alta tecnologia ainda constitui, para a teoria 
ética, uma terra de ninguém.
JONAS. H. O princípio da responsabilidade. Rio
de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2011
(adaptado).
As implicações éticas da articulação 
apresentada no texto impulsionam a necessidade de 
construção de um novo padrão de comportamento, 
cujo objetivo consiste em garantir o(a) 
a) pragmatismo da escolha individual. 
b) sobrevivência de gerações futuras. 
c) fortalecimento de políticas liberais. 
d) valorização de múltiplas etnias. 
e) promoção da inclusão social. 
 
19. (Enem 2ª aplicação 2016) Texto I
Até aqui expus a natureza do homem (cujo 
orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se 
ao governo), juntamente com o grande poder do seu 
governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando 
essa comparação dos dois últimos versículos do 
capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o 
grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos 
Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe 
possa comparar.
HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
Texto II
Eu asseguro, tranquilamente, que o governo 
civil é a solução adequada para as inconveniências do
estado de natureza, que devem certamente ser 
grandes quando os homens podem ser juízes em 
causa própria, pois é fácil imaginar que um homem 
tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será 
justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo
civil. Petrópolis: Vozes, 1994.
Thomas Hobbes e John Locke, importantes 
teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados 
à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, 
diferentemente de John Locke, entende o estado de 
natureza como um(a) 
a) condição de guerra de todos contra todos, miséria 
universal, insegurança e medo da morte violenta. 
b) organização pré-social e pré-política em que o 
homem nasce com os direitos naturais: vida, 
liberdade, igualdade e propriedade. 
c) capricho típico da menoridade, que deve ser 
eliminado pela exigência moral, para que o homem 
possa constituir o Estado civil. 
d) situação em que os homens nascem como 
detentores de livre-arbítrio,mas são feridos em sua
livre decisão pelo pecado original. 
e) estado de felicidade, saúde e liberdade que é 
destruído pela civilização, que perturba as relações 
sociais e violenta a humanidade. 
 
20. (Ufsm 2015) Complete a tabela da verdade 
a seguir.
Assinale a alternativa que completa 
corretamente a tabela. 
a) 
b) 
c) 
d) 
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e) 
 
21. (Enem PPL 2013) Hobbes realiza o esforço 
supremo de atribuir ao contrato uma soberania 
absoluta e indivisível. Ensina que, por um único e 
mesmo ato, os homens naturais constituem-se em 
sociedade política e submetem-se a um senhor, a um 
soberano. Não firmam contrato com esse senhor, 
mas entre si. É entre si que renunciam, em proveito 
desse senhor, a todo o direito e toda liberdade 
nocivos à paz.
CHEVALLIER, J. J. As grandes obras políticas de
Maquiavel a nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1995
(adaptado).
A proposta de organização da sociedade 
apresentada no texto encontra-se fundamentada na 
a) imposição das leis e na respeitabilidade ao 
soberano. 
b) abdicação dos interesses individuais e na 
legitimidade do governo. 
c) alteração dos direitos civis e na representatividade 
do monarca. 
d) cooperação dos súditos e na legalidade do poder 
democrático. 
e) mobilização do povo e na autoridade do 
parlamento. 
 
22. (Unioeste 2013) Em filosofia política, o 
contratualismo visa à construção de uma “teoria 
racional sobre a origem e o fundamento do Estado e 
da sociedade política”. O modelo contratualista é “... 
construído com base na grande dicotomia ‘estado (ou
sociedade) de natureza / estado (ou sociedade) civil’” 
(cf. BOBBIO), sendo que a passagem do estado de 
natureza para o estado civil ocorre mediante o 
contrato social.
Considerando o texto acima e as diferentes 
teorias contratualistas, é INCORRETO afirmar que 
a) o ponto de partida, no pensamento contratualista, 
para a análise da origem e fundamento do Estado, 
é o estado político historicamente existente, cujo 
princípio de legitimação de sua efetividade 
histórica é o consenso. 
b) os elementos constitutivos do estado de natureza 
são indivíduos singulares, livres e iguais uns em 
relação aos outros, sendo o estado de natureza um
estado no qual reinam a igualdade e a liberdade. 
c) para o contratualismo, a sociedade política, em 
contraposição a qualquer forma de sociedade 
natural, encontra seu princípio de fundamentação e
legitimação no consenso dos indivíduos 
participantes do contrato social. 
d) diferentemente de Locke, que concebe o estado de 
natureza como um “estado de relativa paz, 
concórdia e harmonia”, para Hobbes, o estado de 
natureza é um estado de guerra generalizada, de 
todos contra todos, de insegurança e violência. 
e) a passagem do estado de natureza para o estado 
civil ocorre mediante uma ou mais convenções, ou 
seja, mediante “um ou mais atos voluntários e 
deliberados dos indivíduos interessados em sair do
estado de natureza”, e ingressar no estado civil. 
 
23. (Uncisal 2012) A bioética é uma ética 
aplicada que trata de conflitos e controvérsias morais
no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde, 
envolvendo valores e práticas. Suas reflexões 
abordam temas que atingem a vida de forma 
irreversível.
As opções a seguir apresentam temas tratados
pela Bioética, exceto: 
a) políticas públicas na área de saúde e combate à 
mortalidade infantil. 
b) aborto e clonagem. 
c) eutanásia e uso de órgão de animais em seres 
humanos. 
d) fertilização artificial e conservação do corpo 
humano após a morte. 
e) produção de transgênicos e engenharia genética 
humana. 
 
24. (Upe 2012) Desde suas origens entre os 
filósofos da antiga Grécia, a Ética é um tipo de saber 
normativo, isto é, um saber que pretende orientar as 
ações dos seres humanos. A moral também é um 
saber, que oferece orientações para a ação. Com 
relação a esse assunto, é correto afirmar que a(o) 
a) palavra ética procede do latim que significa 
‘maneira de se comportar regulada pelo uso’, pelo 
costume. 
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b) Ética ou Filosofia Moral é a parte da Estética que se
ocupa com a intuição a respeito das noções e dos 
princípios que fundamentam a vida moral. 
c) palavra ‘ética’ procede do grego, que significava 
originariamente ‘morada’, mas, posteriormente, 
passou a significar o caráter, o ‘modo de ser’, que 
uma pessoa ou um grupo vai adquirindo ao longo 
da vida. 
d) termo ‘moral’ procede do grego; em sentido bem 
amplo, a moral é o conjunto das regras de conduta 
admitidas, em determinada época, por um grupo de
homens. 
e) Ética é um conjunto de normas, aceitas livre e 
conscientemente, que regulam o comportamento 
individual e social dos homens. Trata da prática 
real das pessoas que se expressam por costumes. 
 
25. (Uncisal 2012) A Ética e a Moral são 
diferentes, porém intrinsecamente interligadas. As 
reflexões éticas exercem significativa influência sobre
as práticas morais, assim como estas servem de 
matéria às reflexões éticas. A prática moral é relativa, 
mas as reflexões éticas tendem a ser universais. Com
relação à Ética e à Moral, assinale a opção correta. 
a) Sem a Ética a Moral ficaria obsoleta, caduca, 
ultrapassada. 
b) Sendo universais os princípios éticos perdem o 
sentido à medida que se relacionam com os 
valores propagados pelas diferentes culturas. 
c) Os princípios éticos, em qualquer situação, são 
expressões do individualismo e do relativismo. 
d) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um
exemplo de práticas morais. 
e) Independentemente do momento histórico a Moral 
é única, absoluta e imutável. 
 
26. (Uema 2012) O campo ético é constituído 
pelos valores e pelas obrigações que formam o 
conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. 
Essas são realizadas pelo sujeito moral, principal 
constituinte da existência ética. Para que o sujeito 
ético possa existir, faz-se necessário o preenchimento
das seguintes condições:
I. Ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz 
de refletir e de reconhecer a existência dos outros 
como sujeitos éticos iguais entre si.
II. Ser consciente de si, isto é, ser capaz de refletir e 
de reconhecer sua existência como ser ético.
III. Ser dotado de virtude, isto é, de capacidade para 
controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, 
sentimentos (para que estejam em conformidade 
com a consciência); e da capacidade para 
deliberar e decidir entre várias alternativas 
possíveis.
IV. Ser responsável, isto é, reconhecer-se como autor 
da ação, avaliar os efeitos e consequências dela 
sobre si e sobre os outros, assumi-la, bem como 
às suas consequências, respondendo por elas.
V. O sujeito da ação moral deve assumir aquelas 
ações que devem, de certa forma, viabilizar suas 
necessidades e desprezar as ações que não 
venham a atender aos seus interesses, mesmo que
estas ações possam atender ao interesse coletivo.
Estão corretas apenas 
a) II, III, e IV. 
b) I, II e IV. 
c) I, III e IV. 
d) I, II e V. 
e) I, III e V. 
 
27. (Uncisal 2012) Os preceitos que fundam a 
democracia grega clássica e a democracia 
contemporânea diferem na definição de cidadão que 
cada uma apresenta. Ao contrário da Grécia Antiga, a 
nossa democracia possui características próprias que
refletem a evolução do pensamento e o avanço da 
participação política. No tocante a mulher, sua 
exclusão no contexto da democracia clássica 
encontra justificativa 
a) na incapacidade intelectual e no descaso feminino 
em relação aos assuntos da pólis. 
b) nos princípios da democracia representativa que 
vigoravam na Grécia Antiga. 
c) no militarismo espartano, que não via com bons 
olhosa participação pública das mulheres. 
d) na “inferioridade natural” reservada ao sexo 
feminino. 
e) no xenofobismo, que além de excluir estrangeiros 
também excluía as mulheres. 
 
28. (Unimontes 2012) No final da Idade Média, 
os teóricos cristãos concebem uma teoria política 
baseada na origem divina do poder. O que 
fundamenta o poder político não é mais a natureza ou
a razão, mas sim a vontade de Deus. Os fundamentos
para esse modo de pensar eram buscados em duas 
fontes. Marque a alternativa correta. 
a) A Escritura Sagrada e o Direito Romano. 
b) Os Mitos e a religião. 
c) A política e a religião. 
d) No Direito Romano e nas histórias e fábulas. 
 
29. (Ufsm 2012) Considere a seguinte 
afirmação:
Em uma economia capitalista, a produção de 
bens materiais é realizada principalmente por 
empresas privadas.
Qual das alternativas é uma consequência 
lógica dessa afirmação? 
a) Em uma economia capitalista, os bens materiais 
devem ser produzidos apenas por empresas 
privadas. 
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b) Em uma economia capitalista, os bens não 
materiais não são produzidos por empresas 
privadas. 
c) Em uma economia não capitalista, os bens 
materiais não podem ser produzidos por empresas 
privadas. 
d) Em uma economia não capitalista, empresas 
privadas produzem bens não materiais. 
e) Em uma economia capitalista, há empresas 
privadas. 
 
30. (Ufsm 2012) Hélio Schwartzmann 
apresenta a seguinte concepção de Geoffrey Miller no
texto "O sentido da arte", publicado no jornal Folha de 
S. Paulo, em 23/9/2010:
A arte é o resultado da seleção sexual. Ela está 
para o gênero humano como a cauda do pavão está 
para a família dos fasianídeos: uma exuberância 
biologicamente custosa que só existe porque atribui a
seu detentor inequívoco sucesso entre as fêmeas, o 
que se traduz em importante vantagem reprodutiva. 
Considere as seguintes afirmativas:
I. O texto apresenta, inequivocamente, um 
argumento indutivo.
II. A seguinte metáfora pode ser legitimamente 
extraída do argumento: a arte é a cauda de pavão 
do gênero humano.
III. A tese principal do texto é que a cauda de 
pavão é resultado da seleção sexual.
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I. 
b) apenas II. 
c) apenas III. 
d) apenas I e III. 
e) apenas II e III. 
 
31. (Unesp 2011) Renata, 11, combinava com 
uma amiga viajar em julho para a Disney. Questionada 
pela mãe, que não sabia de excursão nenhuma, a 
menina pegou uma pasta com preços do pacote 
turístico e uma foto com os dizeres: “Se eu não for 
para a Disney vou ser um pateta”. A agência de turismo
e a escola afirmam que não pretendiam constranger 
ninguém e que a placa do Pateta era apenas uma 
brincadeira. Para um promotor da área do consumidor, 
o caso ilustra bem os abusos na publicidade infantil.
“Já temos problemas sérios de bullying nas 
escolas. Essa empresa está criando uma situação 
propícia para isso”.
(Folha de S.Paulo, 20.04.2010. Adaptado.)
Acerca dessa notícia, podemos afirmar que: 
a) Em nossa sociedade, os campos da publicidade e 
da pedagogia são esferas separadas, não 
suscitando questões de natureza ética. 
b) Para o promotor citado na reportagem, o caso em 
questão provoca problemas de natureza 
exclusivamente jurídica. 
c) Uma das questões éticas envolvidas diz respeito à 
exposição precoce das crianças à manipulação do 
desejo, exercida pela publicidade. 
d) O público-alvo dessa campanha publicitária 
constitui-se de indivíduos dotados de consciência 
autônoma. 
e) Para o promotor citado na reportagem, o caso em 
questão não apresenta repercussões de natureza 
psicológica. 
 
32. (Ufsm 2011) O uso de fontes alternativas 
de energia, como a energia solar, está cada vez mais 
difundido no mundo contemporâneo. Isso se deve, em
boa medida, ao conhecimento adquirido nas últimas 
décadas de que o uso excessivo de combustíveis 
fósseis (por exemplo, o carvão) na produção de 
energia tem contribuído significativamente para o 
chamado "efeito estufa". A principal consequência 
desse efeito é o aumento da temperatura média da 
Terra.
Dado o conhecimento que temos hoje das 
decorrências negativas do “efeito estufa”, pode-se 
dizer que, em uma ética de tipo aristotélica, o uso de 
energias alternativas constitui um _____________; em 
uma ética de tipo kantiana, por sua vez, o uso de 
energias alternativas constitui um _________; em uma 
ética de tipo utilitarista, o uso de energias alternativas
constitui um ____________.
Assinale a alternativa que completa 
adequadamente as lacunas. 
a) comportamento virtuoso - dever moral - 
comportamento que conduz o maior número de 
pessoas à felicidade maior 
b) comportamento virtuoso - comportamento que 
conduz o maior número de pessoas à felicidade 
maior - dever moral 
c) dever moral - comportamento virtuoso - 
comportamento que conduz o maior número de 
pessoas à felicidade maior 
d) dever moral - comportamento que conduz o maior 
número de pessoas à felicidade maior – dever 
moral 
e) comportamento que conduz o maior número de 
pessoas à felicidade maior - dever moral - 
comportamento virtuoso 
 
33. (Unioeste 2011) “O utilitarismo é um tipo 
de teoria teleológica (de telos que, em grego, significa 
“fim”) ou consequencialista porque sustenta que a 
qualidade de um ato/regra de ação é função das 
consequências produzidas pelo ato/regra em 
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questão. O utilitarismo de atos estatui que uma ação 
é correta se sua realização dá origem a estados de 
coisas pelo menos tão bons quanto aqueles que 
teriam resultados de cursos alternativos de ação. O 
utilitarismo de regras ensina que são corretas as 
ações que se conformam a regras de cuja 
observância geral resulta um estado de coisas pelo 
menos tão bom quanto o resultante de regras 
alternativas. (...) Para o consequencialismo, o bem é 
logicamente anterior ao correto, no sentido de que 
nenhum critério de correção pode ser estabelecido 
antes que uma concepção de bem tenha sido 
delineada. (...) Para o utilitarismo, o bem é a 
utilidade ...”
M. C. M. de Carvalho.
Com base no texto, seguem as seguintes 
afirmativas:
I. Na concepção moral utilitarista, é necessário, nos 
juízos morais, levar em consideração as 
consequências resultantes das ações praticadas.
II. Para o utilitarismo de regras, são consideradas 
boas as ações conforme a regras cuja observância 
resulta num estado de coisas tão bom, ou melhor, 
do que o estado de coisas resultante de regras 
alternativas.
III. Na concepção ética utilitarista, o princípio 
fundamental é o princípio da utilidade.
IV. Na concepção ética utilitarista, nenhum critério de 
correção no agir moral pode ser estabelecido com 
base numa determinada concepção de bem.
V. Há, em termos morais, apenas, uma única 
concepção utilitarista, por esta ser uma concepção
moral deontológica.
Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas I e IV estão corretas. 
b) Apenas II e IV estão corretas. 
c) Apenas IV e V estão incorretas. 
d) Apenas III e IV estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão incorretas. 
 
34. (Enem 2011) O brasileiro tem noção clara 
dos comportamentos éticos e morais adequados, 
mas vive sob o espectro da corrupção, revela 
pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões 
morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais
com a Escandinávia do que com Bruzundanga 
(corrompida nação fictícia de Lima Barreto)
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S.
Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).
O distanciamento entre “reconhecer” e 
“cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma 
ambiguidade inerente ao humano, porque as normas 
morais são 
a) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, 
utópicas.b) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é 
destituído de obrigação. 
c) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo 
conseguir cumpri-las integralmente. 
d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei 
à qual deve se submeter. 
e) cumpridas por aqueles que se dedicam 
inteiramente a observar as normas jurídicas. 
 
35. (Unesp 2011) Analise o trecho da 
entrevista dada pelo chefe de imprensa do governo do
Irã a um jornal brasileiro.
Folha – Há preocupação quanto a uma 
mudança de posição do governo brasileiro, sobretudo 
na área de direitos humanos, depois que a presidente 
Dilma se manifestou contrariamente ao 
apedrejamento de Sakineh?
Ali Akbar Javanfekr – Encontrei poucas 
informações sobre a realidade iraniana aqui no Brasil.
Há notícias distorcidas e falsas. Isso é preocupante. 
Minha presença aqui é para tentar divulgar as 
informações corretas. No caso de Sakineh, 
informações que chegaram à presidente Dilma 
Rousseff não foram corretas.
Folha – A presidente Dilma está mal 
informada?
Ali Akbar Javanfekr – Sim. Foi mal informada 
sobre esse caso.
Folha – É verdade, como diz o presidente 
Ahmadinejad, que não há gays no Irã?
Ali Akbar Javanfekr – Não temos.
Folha – É o único país do mundo que não tem 
gay?
Ali Akbar Javanfekr – Na República Islâmica do
Irã, não há.
Folha – Se houver, há punições?
Ali Akbar Javanfekr – Nossa visão sobre esse 
tema é diferente da de vocês. É um ato feio, que 
nenhuma das religiões divinas aceita. Temos a 
responsabilidade humana, até divina, de não
aceitar esse tipo de comportamento. Existe 
uma ameaça sobre a saúde da humanidade. A Aids, 
por exemplo. Uma das raízes é esse tipo de 
relacionamento.
(Folh
a de 
S.Pa
ulo, 
14.0
3.20
11. 
Adap
tado.
)
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Sob o ponto de vista ético, as opiniões 
expressas no trecho da entrevista podem ser 
caracterizadas como 
a) uma visão de mundo fortemente influenciada pelas
matrizes liberais do pensamento filosófico. 
b) uma posição convencionalmente associada ao 
pensamento politicamente correto. 
c) uma visão de mundo fortemente influenciada pelo 
fundamentalismo religioso. 
d) opiniões que expressam afinidade com o 
imperativo categórico kantiano. 
e) posições condizentes com a valorização da 
consciência individual autônoma. 
 
36. (Uel 2011) Leia o texto a seguir.
Que seja, portanto, ele a considerar-se a si 
mesmo, que quando empreende uma viagem se arma
e procura ir bem acompanhado; que quando vai 
dormir fecha suas portas; que mesmo quando está 
em casa tranca seus cofres; e isso mesmo sabendo 
que existem leis e funcionários públicos armados, 
prontos a vingar qualquer injúria que lhe possa ser 
feita.
(HOBBES. Leviatã. Trad. J. P. Monteiro e M. B.
N. da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 80.)
O texto de Hobbes diverge de uma ideia central 
da filosofia política de Aristóteles.
Assinale a alternativa que identifica essa ideia 
aristotélica. 
a) É inerente à condição humana viver segundo as 
condições adversas do estado de natureza. 
b) A sociabilidade se configura como natural aos 
seres humanos. 
c) Os homens, no estado civil, perdem a bondade 
originária do homem natural. 
d) A insociável sociabilidade é característica 
imanente às ações humanas. 
e) O Estado é incapaz de prover a segurança dos 
súditos. 
 
37. (Uel 2011) Leia o texto a seguir.
Certamente, a brusca mudança de direção 
que encontramos nas reflexões de Maquiavel, em 
comparação com os humanistas anteriores, explica-
se em larga medida pela nova realidade política que 
se criara em Florença e na Itália, mas também 
pressupõe uma grande crise de valores morais que 
começava a grassar.
Ela não apenas constatava a divisão entre 
“ser” e “dever ser”, mas também elevava essa divisão 
a princípio e a colocava como base da nova visão dos
fatos políticos.
(REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia.
São Paulo: Paulinas, 1990. V. II, p. 127.)
Dentre as contribuições de Maquiavel à 
Filosofia Política, é correto afirmar: 
a) Inaugurou a reflexão sobre a constituição do 
Estado ideal. 
b) Estabeleceu critérios para a consolidação de um 
governo tirânico e despótico. 
c) Consolidou a tábua de virtudes necessárias a um 
bom homem. 
d) Fundou os procedimentos de verificação da 
correção das normas. 
e) Rompeu o vínculo de dependência entre o poder 
civil e a autoridade religiosa. 
 
38. (Ufu 2011) A Itália do tempo de Nicolau 
Maquiavel (1469 – 1527) não era um Estado unificado
como hoje, mas fragmentada em reinos e repúblicas. 
Na obra O Príncipe, declara seu sonho de ver a 
península unificada. Para tanto, entre outros 
conceitos, forjou as concepções de virtú e de fortuna. 
A primeira representa a capacidade de governar, agir 
para conquistar e manter o poder; a segunda é 
relativa aos “acasos da sorte” aos quais todos estão 
submetidos, inclusive os governantes. Afinal, como 
registrado na famosa ópera de Carl Orff: Fortuna 
imperatrix mundi (A Fortuna governa o mundo).
Por isso, um príncipe prudente não pode nem 
deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne 
prejudicial e quando as causas que o determinaram 
cessem de existir.
MAQUIAVEL, N. “O príncipe”. Coleção os
Pensadores. São Paulo: Abril Cultura, 1973, p. 79 - 80.
Com base nas informações acima, assinale a 
alternativa que melhor interpreta o pensamento de 
Maquiavel. 
a) Trata-se da fortuna, quando Maquiavel diz que “as 
causas que o determinaram cessem de existir”; e 
de virtú, quando Maquiavel diz que o príncipe deve 
ser “prudente”. 
b) Trata-se da virtú, quando Maquiavel diz que as 
“causas mudaram”; e de fortuna quando se refere 
ao príncipe prudente, pois um príncipe com tal 
qualidade saberia acumular grande quantidade de 
riquezas. 
c) Apesar de ser uma frase de Maquiavel, conforme o 
texto introdutório, ela não guarda qualquer relação 
com as noções de virtú e fortuna. 
d) O fragmento de Maquiavel expressa bem a noção 
de virtú, ao dizer que o príncipe deve ser prudente, 
mas não se relaciona com a noção de fortuna, pois 
em nenhum momento afirma que as 
“circunstâncias” podem mudar. 
 
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39. (Ifsp 2011) Reconhecido por muitos como 
fundador do pensamento político moderno, Maquiavel
chocou a sociedade de seu tempo ao propor, em O 
Príncipe, que 
a) a soberania do Estado é ilimitada e que o monarca, 
embora submetido às leis divinas, pode interpretá-
las de forma autônoma, sem a necessidade de 
recorrer ao Papa. 
b) a autoridade do monarca é sagrada, ilimitada e 
incontestável, pois o príncipe recebe seu poder 
diretamente de Deus. 
c) o Estado é personificado pelo monarca, que 
encarna a soberania e cujo poder não conhece 
outros limites que não aqueles ditados pela moral. 
d) a autoridade do príncipe deriva do consentimento 
dos governados, pois a função do Estado é 
promover e assegurar a felicidade dos seus 
súditos. 
e) a política é autonormativa, justificando seus meios 
em prol de um bem maior, que é a estabilidade do 
Estado. 
 
40. (Unesp 2011) Analise o texto político, que 
apresenta uma visão muito próxima de importantes 
reflexões do filósofo italiano Maquiavel, um dos 
primeiros a apontar que os domínios da ética e da 
política são práticas distintas.
“A política arruína o caráter”, disse Otto von 
Bismarck (1815-1898), o “chanceler de ferro” da 
Alemanha, para quem mentir era dever do estadista. 
Os ditadores que agora enojam o mundo ao reprimir 
ferozmente seus próprios povos nas praças árabes 
foram colocados e mantidos no poder por nações que
se enxergam como faróis da democracia e dos 
direitos humanos: Estados Unidos, Inglaterra e 
França. Isso é condenável?
Os ditadoreseram a única esperança do 
Ocidente de continuar tendo acesso ao petróleo árabe
e de manter um mínimo de informação sobre as 
organizações terroristas islâmicas. Antes de 
condenar, reflita sobre a frase do mais extraordinário 
diplomata americano do século passado, George 
Kennan, morto aos 101 anos em 2005: “As 
sociedades não vivem para conduzir sua política 
externa: seria mais exato dizer que elas conduzem 
sua política externa para viver”.
(Veja
02.03.201
1. 
Adaptado.
)
A associação entre o texto e as ideias de 
Maquiavel pode ser feita, pois o filósofo 
a) considerava a ditadura o modelo mais apropriado 
de governo, sendo simpático à repressão militar 
sobre populações civis. 
b) foi um dos teóricos da democracia liberal, 
demonstrando-se avesso a qualquer tipo de 
manifestação de autoritarismo por parte dos 
governantes. 
c) foi um dos teóricos do socialismo científico, 
respaldando as ideias de Marx e Engels. 
d) foi um pensador escolástico que preconizou a 
moralidade cristã como base da vida política. 
e) refletiu sobre a política através de aspectos 
prioritariamente pragmáticos. 
 
41. (Ufsm 2011) “Desde 2008, iniciativas do 
Ministério da Justiça, da OAB, de entidades de 
direitos humanos e de grupos de juristas começaram 
a questionar a validade da interpretação que a Justiça
deu à Lei de 1979 [Lei da Anistia]. Começou, então, 
um esforço de reflexão jurídica a respeito da 
possibilidade de responsabilização dos agentes do 
Estado por crimes contra a humanidade [tortura].”
RODEGHERO, Carla. A Lei da Anistia, 31 anos
depois. Zero Hora, 27 de agosto de 2010, p.21.
O enunciado menciona o questionamento da 
validade da interpretação dada pela justiça à lei de 
1979, sobre a anistia. O tema da questão está 
vinculado ao debate filosófico sobre as relações entre
legalidade e legitimidade.
A respeito dessa relação, analise as 
afirmativas:
I. Nos Estados teocráticos, tanto a legalidade quanto 
a legitimidade provêm da vontade de um ser 
superior divino.
II. Legalidade e legitimidade são conceitos que 
possuem extensão e compreensão diferentes.
III. O questionamento da legalidade de uma norma 
jurídica (por exemplo, uma lei) tem como condição
necessária o questionamento de sua legitimidade.
IV. Nas democracias contemporâneas, a legitimidade 
do poder legal pode ser posta em questão pela 
vontade popular.
Está (ão)correta(s) 
a) apenas I. 
b) apenas II. 
c) apenas III. 
d) apenas II e III. 
e) apenas II e IV. 
 
42. (Ufsm 2011) A compreensão dos 
fenômenos físicos e químicos exige raciocínios sobre 
relações de causalidade e dependência entre 
substâncias, processos, etc. Em geral, pode-se dizer 
que os raciocínios desse tipo têm a forma "Se A, 
então B". Quando os filósofos falam em raciocínio, 
costumam referir-se a uma sequência de uma ou 
mais premissas e uma conclusão, e o papel das 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
premissas é o de sustentar racionalmente a 
conclusão.
Coloque verdadeira (V) ou falsa (F) nas 
afirmativas sobre esse tema.
( ) "Se A, então B. A, logo B" é um raciocínio válido.
( ) A obtenção de uma conclusão verdadeira tem 
como condição suficiente a verdade das 
premissas.
( ) Nas argumentações dedutivas válidas, é possível
que uma ou mais premissas não sejam 
verdadeiras.
( ) Na apresentação de um argumento, as 
premissas devem ser mostradas antes da 
conclusão.
A sequência correta é 
a) V - V - V - F. 
b) F - V - V - V. 
c) V - F - V - F. 
d) F - F - V - V. 
e) V - V - F - F. 
 
43. (Uema 2011) Leia e analise os itens abaixo 
e identifique o tipo de argumentação.
I. A medicina é inútil. Meu tio gastou um milhão
de reais com médico e morreu doente.
II. Os homens jamais serão felizes. Felicidade 
não existe.
III. A qualidade do ensino é péssima porque os 
professores são despreparados.
IV. O fim de uma coisa é a sua perfeição; a morte é o 
fim da vida; logo, a morte é a perfeição da vida.
V. A prata conduz eletricidade, e o zinco, o ferro, o 
ouro e o cobre também, logo, todos os metais 
conduzem eletricidade.
É correto o que se afirma em: 
a) Apenas V é indução. 
b) Apenas I, II e III são deduções. 
c) Apenas I e II são induções. 
d) Apenas III, IV e V são deduções. 
e) Apenas I é indução. 
 
44. (Ufsm 2011) Alcanos e cicloalcanos são 
substâncias extraídas do petróleo e usadas como 
combustíveis e matéria-prima industrial. Boa parte 
das indústrias contemporâneas depende de 
substâncias desse tipo, extraídas do petróleo.
Em razão disso, os países exportadores de 
petróleo possuem grande influência nos rumos da 
economia mundial. Às vezes, esses países, 
deliberadamente, aumentam ou diminuem a produção
de petróleo, com vistas a aumentar ou diminuir o 
preço desse produto no mercado internacional.
Considere o seguinte argumento: É um fato que
alguns países fazem isso. Portanto, os outros países 
também devem agir dessa maneira.
Essa afirmação é um exemplo de 
a) petição de princípio. 
b) falácia naturalista. 
c) modus ponens. 
d) falácia de apelo à autoridade. 
e) falácia do jogador. 
 
45. (Unioeste 2011) Texto: “A questão da 
verdade é do domínio da teoria do conhecimento, ou 
da filosofia da ciência. A questão da validade é do 
domínio da lógica. [...] A verdade e a falsidade das 
proposições dependem de investigação de 
significados e, em geral, de investigação empírica. A 
validade do argumento [conjunto de proposições], ao 
contrário, não depende da verdade ou falsidade dos 
enunciados – isoladamente encarados – mas 
depende do tipo de relação que entre eles se 
estabelece. Um argumento pode, perfeitamente, ser 
válido, embora tenha uma ou mais proposições 
falsas”.
Leônidas Hegenberg.
Silogismo:
Todo inseto é hematófago. (premissa maior)
A aranha marrom é um inseto. (premissa 
menor)
A aranha marrom é hematófaga. (conclusão)
Por meio do texto e do argumento silogístico 
(silogismo), considere as seguintes afirmativas:
I. O silogismo é válido porque a estrutura 
formal do argumento está correta.
II. O silogismo é inválido porque a aranha marrom não
é um inseto e nem todos os insetos são 
hematófagos.
III. As duas premissas são falsas porque 
empiricamente verifica-se que a aranha marrom 
não é um inseto e que nem todos os insetos são 
hematófagos.
IV. A conclusão é falsa porque o silogismo é 
inválido.
V. A conclusão tem que ser verdadeira porque o
silogismo é válido.
Das afirmativas feitas acima 
a) apenas I e III estão corretas. 
b) apenas I, II e III estão corretas. 
c) Apenas I, III e V estão corretas. 
d) todas as afirmativas estão corretas. 
e) todas as afirmativas estão incorretas. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Quem realmente ganha com o “bebê conforto”?
Parece que agora vai. A partir de 1º de setembro, o 
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transporte de crianças em veículos deve seguir regras
que serão rigorosamente verificadas. Crianças de até 
um ano irão numa cadeira especial batizada de bebê 
conforto. {...}. Explicitamente, táxis e coletivos estão 
desobrigados dessas cadeiras especiais. Como essas
formas de transporte público, em particular os 
coletivos, são muito utilizadas pelas classes menos 
favorecidas, estaria sendo promovida – com a 
permissão de Charles Darwin – uma espécie de 
genocídio não natural que iria favorecer a 
sobrevivência não necessariamente dos mais aptos, 
porém dos mais “bebês confortados” ?. {...}. De fato, 
se o poder público estivesse comprometido com a 
segurança nos transportes, não permitiria que 
estradas, ruas e avenidas atingissem o estado de 
degradação em que elas se encontram hoje. Nem 
permitiria a circulação de veículos sem luzes, com 
pneus desgastados, para-choques amarradoscom 
barbantes. Construiria estradas com a necessária 
infraestrutura para pedestres, em vez de pontilhá-las 
de lombadas eletrônicas caça-níqueis. E adotaria uma
legislação que enfatizasse a educação no trânsito e 
realmente tirasse do volante aqueles que já deram 
repetidas provas de que são uma ameaça, em vez de 
se preocupar em encher os cofres oficiais com multas
por infrações tão insignificantes, nas condições de 
nosso trânsito, como dirigir momentaneamente com 
apenas uma das mãos.
VILLAR, Lígia. Opinião. DP.29.08.10.
46. (Upe 2011) De que tipo é o raciocínio que 
procura desenvolver a autora no texto? 
a) Lógico indutivo. 
b) Lógico dedutivo. 
c) Analógico. 
d) Dialético. 
e) Lógico indutivo – dedutivo. 
 
47. (Ufsm 2010) Os processos naturais que 
contribuem para a extinção de uma civilização são 
exemplos de males naturais, enquanto as guerras são
exemplos de males morais.
O argumento segundo o qual o padrão atual 
de utilização dos recursos naturais produzirá um 
desequilíbrio ecológico irreversível é um exemplo de 
argumento do tipo................ .
O desmatamento indiscriminado das 
florestas é um exemplo de um mal............... . 
Assinale a alternativa que preenche, 
corretamente, as lacunas, dando sentido ao texto. 
a) indutivo - natural 
b) dedutivo - natural 
c) analógico - natural 
d) dedutivo - moral 
e) indutivo - moral 
 
48. (Unicentro 2010) Sobre o conceito de ética,
analise as assertivas e assinale a alternativa que 
aponta a(s) correta(s)
I. Para Aristóteles, as ações humanas não são como 
as operações naturais. Na natureza cada ser segue 
necessariamente as exigências impostas por sua 
matéria e por sua forma, ou seja, o acidente é 
secundário. Em relação às ações humanas dá-se 
exatamente o contrário, nelas o acidente predomina,
pois embora o homem possua vontade e poder de 
escolher a ação que deseja realizar, ele também se 
engana e pode não alcançar aquilo que almejou.
II. A ética epicurista é basicamente um hedonismo. O 
motor e a meta da vida humana são identificados 
ao prazer. Prazer, mas prazer com medida e senso 
de limite. O hedonismo epicurista alia prazer e 
serenidade.
III. A primeira e mais importante ideia geral do 
estoicismo é a exaltação da natureza, daí o 
primeiro princípio da ética estoica: todos devem 
viver em conformidade com a natureza. Nisto 
resume-se a virtude. Pautar a vida segundo as 
prescrições da natureza significa, para os estoicos, 
servir ao interesse geral da coletividade, antes que 
seu próprio.
IV. O pensamento ético-teológico de São Tomás de 
Aquino afasta-se inteiramente do aristotelismo. O 
primeiro e inabalável postulado do sistema tomista
é o de que o homem não foi dotado pelo Criador da
capacidade de separar a verdade do erro, por isso o
juízo ético está absolutamente ligado aos 
sentimentos e emoções. 
a) Apenas I, III e IV estão corretas. 
b) Apenas I está correta. 
c) Apenas I e IV estão corretas. 
d) Apenas I, II e III estão corretas. 
e) Apenas IV está correta. 
 
49. (Enem 2ª aplicação 2010) “A ética exige 
um governo que amplie a igualdade entre os 
cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos 
indivíduos não se sentem “em casa”, experimentam-
se como estrangeiros em seu próprio lugar de 
nascimento”.
SILVA, R. R. “Ética, defesa nacional, cooperação
dos povos”. In: OLIVEIRA, E. R. (Org.). Segurança &
defesa nacional: da competição à cooperação regional.
São Paulo: Fundação Memorial da América Latina,
2007 (adaptado).
Os pressupostos éticos são essenciais para a 
estruturação política e integração de indivíduos em 
uma sociedade. De acordo com o texto, a ética 
corresponde a 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
a) valores e costumes partilhados pela maioria da 
sociedade. 
b) preceitos normativos impostos pela coação das 
leis jurídicas. 
c) normas determinadas pelo governo, diferentes das 
leis estrangeiras. 
d) transferência dos valores praticados em casa para 
a esfera social. 
e) proibição da interferência de estrangeiros em 
nossa pátria. 
 
50. (Unicentro 2010) “A modernidade pós-
kantiana procura ‘dialetizar’ a certeza moral. 
Procurou-se contextualizar a realização moral no 
momento dialético do progresso da humanidade. 
Procurou-se encontrar uma medida para avaliar os 
diferentes graus de realização moral ao alcance do 
homem. Reconheceu-se que a civilização melhorou a 
qualidade moral do homem, cujos instintos 
animalescos foram sendo progressivamente 
domesticados. / Os principais representantes desse 
modelo relativista são os alemães Karl Marx e 
Sigmund Freud”.
(CUNHA, J. A. Filosofia – Iniciação à
investigação filosófica. São Paulo: Atual, 1992).
Caracterize, a partir da leitura do texto acima, a 
concepção filosófica da ética contemporânea, 
assinalando a resposta correta. 
a) Parece mesmo que a civilização ocidental, ao 
tentar manter equidistância entre os dois princípios
de transcendência que inspiraram suas primeiras 
conquistas culturais – o princípio de 
transcendência moral e o princípio de 
transcendência estética –, viu-se compelida a 
sustentar a própria ideia de crise como ideal 
civilizatório unificador. Por traz dessa ideia, está o 
homem concreto da ação moral, os valores da vida 
e a valorização do corpo e das paixões. 
b) A consciência, crescente nas décadas que se 
sucederam a Segunda Guerra Mundial, de que o 
“princípio da realidade” ou o “movimento dialético 
da história”, libertaram o homem da necessidade 
de realização moral, é a base de sustentação da 
ética contemporânea. A busca da felicidade não 
passa pela moral, mas sim pela realização 
econômico-social de caráter individualizante. 
c) A moralidade, sob a ótica contemporânea, figura no
campo das compensações: ela retira o 
comportamento humano da determinação da 
realidade e o coloca sob orientação do princípio de 
prazer. A ética constitui, nesses termos, um 
conjunto preceitos que orientam os homens na 
busca pela satisfação responsável e consciente de 
seus apetites e desejos. 
d) O principal paradigma da moralidade, hoje, possui 
critérios de valoração regidos pelo seguinte 
princípio determinante: ou tudo ou nada. Ou o 
agente moral é obediente, e está moralmente 
justificado, ou é desobediente e está em falta. 
Nesses termos, qualquer falta põe em evidência a 
condição de que tal agente não é bom, pois não é 
absolutamente bom. 
e) Combater as superstições e o arbítrio de poder, defender 
o pluralismo e a tolerância das ideias, eis o paradigma da
moralidade contemporânea. Com efeito, a tradição 
religiosa não lhe basta, os ideais morais devem ser 
filiados à moralidade de uma classe social, buscando o 
máximo de universalidade e socialização. A validade das
normas deve estar filiada ao ideal universal de bem, 
sendo que a virtude resulta do trabalho reflexivo, isto é, 
do controle racional dos desejos e paixões. 
 
51. (Uema 2010) Ao analisarmos o tema 
moralidade no interior das relações sociais, nos 
deparamos, geralmente, com o seguinte paradoxo: se 
admitimos exclusivamente a dimensão social da 
moral, caímos no dogmatismo e no legalismo. Se por 
outro lado, aceitamos que a regra moral é interrogada 
e aferida apenas pelo sujeito, incorremos no 
individualismo. Diante de tal dilema a alternativa 
correta é: 
a) Admitir a moral enquanto relação dialética entre o 
pessoal e o social, entre o determinismo e a 
liberdade, entre a aceitação e a recusa. 
b) Sobrepor o caráter social da moral à subjetividade. 
O sujeito obedece às determinações legais e 
normativas. 
c) Priorizar a escolha e determinação pessoal à 
revelia dos paradigmas sociais da moral. 
d) Estabelecer flexibilização absoluta à moral, de 
modo que esta funcione conforme as 
circunstâncias. 
e) Considerar que a ação moral correta do indivíduo 
depende exclusivamente da interpretação dos 
desígniosde Deus. 
 
52. (Enem 2010) Na ética contemporânea, o 
sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e 
absolutamente livre, nem um sujeito empírico 
puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na 
medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a 
ética adquire um dimensionamento político, uma vez 
que a ação do sujeito não pode mais ser vista e 
avaliada fora da relação social coletiva.
Desse modo, a ética se entrelaça, 
necessariamente, com a política, entendida esta 
como a área de avaliação dos valores que atravessam
as relações sociais e que interliga os indivíduos entre 
si.
SEVERINO. A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez,
1992 (adaptado).
O texto, ao evocar a dimensão histórica do 
processo de formação da ética na sociedade 
contemporânea, ressalta 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
a) os conteúdos éticos decorrentes das ideologias 
político-partidárias. 
b) o valor da ação humana derivada de preceitos 
metafísicos. 
c) a sistematização de valores desassociados da 
cultura. 
d) o sentido coletivo e político das ações humanas 
individuais. 
e) o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos 
democraticamente. 
 
53. (Ufal 2010) A vida social requer regras e 
tradições. Há renovações políticas, desacordos, 
transgressões, mas a ética deve alimentar a 
convivência e a construção de valores que 
transcendam a desigualdade entre as pessoas. Nessa
perspectiva, a conquista da cidadania é: 
a) fundamental para criar condições de convivência 
social equilibrada e incentivar movimentos de 
solidariedade. 
b) generalizada nas sociedades democráticas 
modernas, mas tem os limites impostos pela 
economia capitalista, predominante no mundo 
contemporâneo. 
c) marcada pela luta política, tendo como base as 
ideias da modernidade, que rompem com os ideais 
do mundo greco-romano. 
d) indispensável para o crescimento das liberdades 
sociais que existiram, de forma ampla, nas 
sociedades do século XX. 
e) ligada ao fim dos governos autoritários, embora 
suas propostas tenham-se afirmado apenas com a 
globalização da economia. 
 
54. (Ueg 2010) O mundo grego no século IV a. 
C. era marcado por uma estrutura de cidades-Estado 
dispersas pelo território helênico. Essa fragmentação 
política levou os filósofos a procurarem estabelecer 
uma ideia sobre as formas de governo que fossem as 
mais adequadas. Entre essas ideias, pode-se destacar
a) a democracia racional, defendida por Demócrito. 
b) a oligarquia comercial, defendida por Sócrates. 
c) o governo de filósofos, defendido por Platão. 
d) a aristocracia rural, defendida por Heráclito. 
 
55. (Uel 2010) Leia o texto de Maquiavel a 
seguir:
[Todo príncipe prudente deve] não só 
remediar o presente, mas prever os casos futuros e 
preveni-los com toda a perícia, de forma que se lhes 
possa facilmente levar corretivo, e não deixar que se 
aproximem os acontecimentos, pois deste modo o 
remédio não chega a tempo, tendo-se tornado 
incurável a moléstia. [...]
Assim se dá com o Estado: conhecendo-se os 
males com antecedência o que não é dado senão aos
homens prudentes, rapidamente são curados [...]
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe: Escritos políticos.
São Paulo: Nova cultural, 1991, p.12.)
Nas ações de todos os homens, máxime dos 
príncipes, onde não há tribunal para recorrer, o que 
importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um 
príncipe, vencer e conservar o Estado. Os meios que 
empregar serão sempre julgados honrosos e 
louvados por todos, porque o vulgo é levado pelas 
aparências e pelos resultados dos fatos consumados.
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe: Escritos políticos.
São Paulo: Nova cultural, 1991, p.75.)
Com base nos textos e nos conhecimentos 
sobre o pensamento de Maquiavel acerca da 
polaridade entre virtú e fortuna na ação política e suas
implicações na moralidade pública, considere as 
afirmativas a seguir:
I. A virtú refere-se à capacidade do príncipe de agir 
com astúcia e força em meio à fortuna, isto é, à 
contingência e ao acaso nas quais a política está 
imersa, com a finalidade de alcançar êxito em seus
objetivos.
II. A fortuna manifesta o destino inexorável dos 
homens e o caráter imutável de todas as coisas, 
de modo que a virtú do príncipe consiste em agir 
consoante a finalidade do Estado ideal: a 
felicidade dos súditos.
III. A virtú implica a adesão sincera do governante a 
um conjunto de valores morais elevados, como a 
piedade cristã e a humildade, para que tenha êxito 
na sua ação política diante da fortuna.
IV. O exercício da virtú diante da fortuna constitui a 
lógica da ação política orientada para a conquista 
e a manutenção do poder e manifesta a autonomia
dos fins políticos em relação à moral 
preestabelecida.
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
b) Somente as afirmativas II e III são corretas. 
c) Somente as afirmativas II e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas. 
 
56. (Ufu 2010) Leia com atenção o texto a 
seguir.
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
A finalidade da política não é, como diziam os
pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça e o 
bem comum, mas, como sempre souberam os 
políticos, a tomada e manutenção do poder. O 
verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e 
conservar o poder [...].
(CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática,
2000, p. 396.)
A respeito das qualidades necessárias ao 
príncipe maquiaveliano, é correto afirmar: 
a) O príncipe precisa ter fé, ser solidário e caridoso, 
almejando a realização da virtude cristã. 
b) O príncipe deve ser flexível às circunstâncias, 
mudando com elas para dominar a sorte ou 
fortuna. 
c) O príncipe precisa unificar, em todas as suas ações,
as virtudes clássicas, como a moderação, a 
temperança e a justiça. 
d) O príncipe deve ser bondoso e gentil, angariando 
exclusivamente o amor e, jamais, o temor do seu 
povo. 
 
57. (Unicentro 2010) Em sua obra O Príncipe, 
Nicolau Maquiavel (1496-1527) assim se expressa em
relação à fortuna: “Não me é desconhecido que 
muitos têm tido e têm a opinião de que as coisas do 
mundo são governadas pela fortuna e por Deus, de 
sorte que a prudência dos homens não poderia 
corrigi-las, e mesmo não lhes traz remédio algum. (...) 
Às vezes, pensando nisso, me tenho inclinado a 
aceitá-la. Não obstante, e para que o nosso livre-
arbítrio não desapareça, penso ser verdade que a 
fortuna seja árbitra de nossas ações, mas que, ainda 
assim, ela nos deixa governar a outra metade”. 
(MAQUIAVEL. O Príncipe. São Paulo: Abril
Cultural, 1973 - p.109).
Com base na leitura deste trecho e 
considerando outras informações presentes na obra 
de Maquiavel, analise as assertivas e assinale a 
alternativa que aponta as corretas.
I. De acordo com Maquiavel, somente a ação da 
fortuna pode reduzir os prejuízos causados pela 
própria fortuna.
II. A reflexão apresentada acima pressupõe a 
presença do conceito de virtú, qualidade 
indispensável para o bom êxito do governo do 
príncipe em uma república, pois a fortuna pode, 
sim, oferecer ocasiões para as ações do 
governante, o qual terá que agir fazendo bom uso 
da virtú que lhe é própria.
III. A virtú humana é capaz de agir e dominar, no 
momento certo, o curso natural das coisas, 
imprimindo as mudanças necessárias em relação 
à realização de grandes feitos e à conservação do 
poder.
IV. A fortuna não depende em nada da ação 
humana para seguir seu curso natural. 
a) Apenas I e IV estão corretas. 
b) Apenas II, III e IV estão corretas. 
c) Apenas I e II estão corretas. 
d) Apenas I, II e III estão corretas. 
e) Apenas I e III estão corretas 
 
58. (Unioeste 2010)“Um governante virtuoso 
procurará criar instituições que ‘facilitem’ o domínio. 
Consequentemente, sem virtù, sem boas leis, 
geradoras de boas instituições, e sem boas armas um
poder rival poderá impor-se. [...] A força explica o 
fundamento do poder, porém é a posse da virtù a 
chave por excelência do sucesso do príncipe. 
Sucesso este que tem uma medida política: a 
manutenção do poder. O governante tem que se 
mostrar capaz de resistir aos inimigos e aos golpes 
da sorte, ‘construindo diques para que o rio não 
inunde a planície, arrasando tudo o que encontra no 
caminho’. O homem de virtù deve atrair os favores da 
cornucópia, conseguindo, assim, a fama, a honra e a 
glória para si e a segurança para seus governados. 
[...] Um príncipe sábio deve guiar-se pela necessidade 
– 'aprender os meios de não ser bom e de fazer uso 
ou não deles, conforme as necessidades’. Assim, a 
qualidade exigida do príncipe que deseja se manter 
no poder é, sobretudo, a sabedoria de agir conforme 
as circunstâncias. Devendo, contudo, aparentar 
possuir as qualidades valorizadas pelos governados 
[…]. A virtù política exige também os vícios, assim 
como exige o reenquadramento da força. O agir 
virtuoso é um agir como homem e como animal. 
Resulta de uma astuciosa combinação da virilidade e 
da natureza animal. Quer como homem, quer como 
leão (para amedrontar os lobos), quer como raposa 
(para conhecer os lobos), o que conta é 'o triunfo das 
dificuldades e a manutenção do Estado. Os meios 
para isso nunca deixarão de ser julgados honrosos, e 
todos os aplaudirão'” (Weffort).
A partir deste texto, seguem as seguintes 
proposições a respeito da filosofia política de 
Maquiavel:
I. Um governante virtuoso mantém o seu domínio, 
com boas leis e boas instituições, sem necessidade
de recorrer ao uso da força armada e sem se guiar 
pela necessidade, mas, com sabedoria, agir em 
conformidade com as circunstâncias.
II. Um príncipe sábio, na manutenção do Estado e do 
poder, deve, para garantir sua honra, fama e glória, 
bem como para garantir a segurança de seus 
governados, ser sempre honesto e virtuoso, não 
levando em consideração as circunstâncias.
III. O príncipe que quer triunfar na manutenção do 
Estado e manter-se no poder deve possuir a 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
sabedoria astuciosa de combinar sua virtù, que 
exige também vícios, com o uso da força, agindo, 
assim, quer como leão, quer como raposa, em 
conformidade com as circunstâncias.
IV. Tendo por fim a manutenção do Estado, um 
príncipe sábio, com astúcia, aparenta possuir as 
qualidades que seus governados valorizam, 
obtendo, assim, a fama, honra e glória para si e a 
segurança de seus governados.
V. A força explica o fundamento do poder, e é no seu 
uso permanente e de modo astucioso, sem 
nenhuma necessidade de considerar as 
circunstâncias nas quais ocorre a ação política, que
reside a virtù, por excelência, do sucesso do 
príncipe para a sua manutenção no poder.
Das afirmações feitas acima 
a) apenas a afirmativa I está correta. 
b) apenas a afirmativa II está correta. 
c) apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 
d) apenas as afirmativas IV e V estão corretas. 
e) todas as afirmativas estão incorretas. 
 
59. (Unicentro 2010) A partir da leitura do texto
abaixo, considere o conceito de poder no domínio da 
política, assinalando a resposta incorreta.
“Com a influência da nova classe burguesa no 
panorama político, passa-se a defender a separação 
entre o público e o privado. Enquanto na Idade Média 
o poder político pertencia ao senhor feudal, dono de 
terras, e era transmitido aos filhos como herança 
juntamente com seus bens, com as revoluções 
burguesas as esferas do público e do privado se 
dissociam e o poder não é mais herdado, mas 
conquistado pelo voto”.
(ARANHA, M.L./ MARTINS, M. H. P. Filosofando
– Introdução à Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Moderna,
1993.)
a) Isto é possível pela institucionalização do poder, 
que se dá quando aquele que o detém não mais se 
acha identificado com ele, sendo apenas o 
depositário da soberania popular. 
b) O poder se torna um poder de direito, e sua 
legitimidade repousa não no uso da violência, nem 
no privilégio, mas no mandato popular. 
c) Não havendo privilégios, todos são iguais e têm os 
mesmos direitos e deveres. O súdito transforma-se 
em cidadão, já que participa ativamente da 
comunidade cívica. 
d) Isto é possível porque o liberalismo burguês se 
mostrou eficiente na aplicação do ideal 
democrático, ao relacionar diretamente poder e 
propriedade. O poder torna-se legítimo quando 
emana do trabalho e, consequentemente, da 
propriedade adquirida. 
e) Sob o impacto do século das luzes, expande-se a 
defesa do constitucionalismo, entendido como a 
teoria e a prático dos limites do poder exercido 
pelo direito e pelas leis. Em outras palavras, para 
que não se possa abusar do poder, é preciso que o 
poder freie o poder. 
 
60. (Unicentro 2010) Relacione os fragmentos 
e argumentos abaixo identificando-os com o 
pensamento político de seu respectivo autor.
1. Na obra Filosofia do Direito, em que são 
desenvolvidas as teorias sobre o Estado, 
encontramos uma crítica à tradição jurisnaturalista 
típica dos filósofos contratualistas. Ao contrário 
destas teorias, a obra em questão nega a 
anterioridade dos indivíduos na formação da 
sociedade, pois é o Estado que fundamenta a 
sociedade, ou seja, não existe o homem em estado 
de natureza, pois o homem é sempre um indivíduo 
social. (Cf. ARANHA/ MARTINS. Filosofando – 
Introdução à filosofia. 2ª. Ed., São Paulo, Moderna: 
1993 – p. 234.).
2. “É verdade que nas democracias o povo parece 
fazer o que quer, mas a liberdade política não 
consiste nisso. Num Estado, isto é, numa 
sociedade em que há leis, a liberdade não pode 
consistir senão em poder fazer o que se deve 
querer e não ser constrangido a fazer o que não se 
deve desejar. / Deve-se ter sempre em mente o que
é independência e o que é liberdade. A liberdade é 
o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se 
um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem
não teria mais liberdade, porque os outros também 
teriam tal poder.” (Fragmento retirado da obra Do 
Espírito das Leis. São Paulo, Difel: 1962 - p. 179).
3. A ideia central da obra Segundo Tratado Sobre o 
Governo gira em torno do conceito de propriedade 
privada. Inicialmente, este conceito é usado num 
sentido muito amplo, indicando tudo o que 
pertence a cada indivíduo, isto é, seu corpo, suas 
capacidades, seu trabalho, seus bens, sua vida e 
liberdade. Segundo essa concepção, todos são 
proprietários, mesmo quem não possui bens, pois 
todos são proprietários de sua vida, de seu corpo, 
de seu trabalho. Nessa obra, aparece a distinção 
entre o público e o privado, que devem ser regidos 
por leis diferentes, de tal modo que o Estado não 
deve intervir, mas sim garantir e tutelar o livre 
exercício da propriedade. (Cf. ARANHA/ MARTINS. 
Filosofando – Introdução à filosofia. 2ª. Ed., São 
Paulo, Moderna: 1993 – p. 219).
4. “Nas minhas pesquisas cheguei à conclusão de 
que as relações jurídicas – assim como as formas 
de Estado – não podem ser compreendidas por si 
mesmas, nem pela dita evolução geral do espírito 
humano (...) A conclusão geral a que cheguei (...) 
pode formular-se resumidamente assim: na 
produção social de sua existência, os homens 
estabelecem relações determinadas, necessárias, 
independentes da sua vontade, relações de 
produção que correspondem a um determinado 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Revisão Temática
grau de desenvolvimento das forças produtivas 
materiais. (...) O modo de produção da vida 
material condiciona o desenvolvimento da vida 
social, política e intelectual em

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