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3 ARMAS CONTRA ILEGALIDADE

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2 
 
 Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer ou forma sem a 
prévia autorização do autor. A violação dos direitos autoriais é crime estabelecido na lei No. 
9610/98 e punido no artigo 184 do Código Penal. 
Produção, Edição e Revisão: Alexandre Garcez e Equipe 
Fotografia: Thiago de Almeida Silva 
Revisão: Danielle Scotellaro 
Projeto de Arte: Alexandre Garcez 
Divulgação e Mídias: Mônica Freitas 
 
ALEXANDRE GARCEZ 
 
3 ARMAS CONTRA 
ILEGALIDADES 
ATUAÇÃO ADVOCATÍCIA 
PENAL 
EM ÂMBITO POLICIAL 
 
 
 
 
 
1 4 1 0 2 0 - 0 8 4 3 - GAR6 ERDNAXELA
Rio de Janeiro, Brasil – 2020 
 
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enviar alguma sugestão, envie email para 
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3 
 
 Olá, primeiramente parabéns por 
adquirir esse e-book. Embora gratuito, o 
valor das informações aqui contidas é 
inestimável. 
 
 Aproveite esse material porque a 
partir de agora você tem em mãos um 
pequeno arsenal de uso prático para ser 
utilizado em situações reais de 
dificuldade durante sua trajetória como 
criminalista, em especial, no âmbito do 
atendimento em delegacia de polícia. 
 
 Não sei se você sabe, mas 
provavelmente deve suspeitar, 
delegacias de polícia eventualmente 
podem ser ambientes complicados e até 
hostis para o advogado criminalista e 
para o seu cliente. 
 
 Aqui vai algumas das situações 
reais que você pode se deparar ao 
atender um cliente na delegacia de 
polícia: 
 
• Uso de algemas do cliente sem 
amparo legal; 
• Identificação criminal desmotivada 
em detrimento do cliente; 
• Impedimento de acesso do 
advogado aos autos de inquérito; 
• Impedimento para realizar cópia de 
documentos do inquérito; 
• Tomar um "chá de cadeira" 
interminável; 
• Ter o cliente exposto à mídia; 
• Sofrer ameaça de prisão para 
intimidar sua atuação; 
• Interrogatório sub-repitício (ilegal e 
mediante coação); 
 
 
 
 Esses são alguns entre tantos outros 
percalços que enfrentei durante minha 
jornada. Admito - não foi nada fácil -, na hora 
da tensão a coisa pode ficar feia e uma vez 
no campo de batalha, é muito difícil 
improvisar. Consegui driblar esse tipo de 
situação com conhecimento técnico, mas, 
também houve muito suor e prática. 
 
 Por isso, de forma direta e fácil aqui 
estão 3 armas em primeira mão para te 
ajudar a saber o que fazer quando for 
ameaçado no exercício da nobre profissão de 
advogado e em especial, da incrível e 
fantástica carreira de advogado criminalista.
 
 
 Seja bem-vindo e prepare-se para 
começar a afiar suas armas . 
 
 
 
Alexandre Garcez:. 
 
Ps: Mas antes leia o aviso na próxima página. 
 
4 
 Antes de iniciar o voo, os 
passageiros são sempre orientados por 
um membro da tripulação 
especialmente treinado sobre as regras e 
procedimentos de segurança em caso de 
emergência. Leia as informações dadas 
nesse e-book – elas foram feitas para 
aumentar a sua segurança e a dos seus 
clientes , e para que você saiba como se 
comportar em caso de emergência ou de 
tensão. Abaixo vai a ideia conceitual de 
como pensar estrategicamente e manter 
a combatividade. 
 
 
1ª – Tenha iniciativa, pois não receberá 
ajuda para todas as situações. Tenha em 
vista o objetivo final que é de construir 
soluções para o seu cliente e ser bem 
remunerado por isso. 
2ª – Há sempre uma surpresa, por isso 
esteja preparado, jamais pare de 
estudar. 
3ª – Mantenha seu corpo forte, sua 
mente afiada e seu smartphone 
carregado. 
4ª – Aprenda a suportar o desconforto e 
a fadiga sem queixar-se e seja moderado 
em suas necessidades. 
5ª – Pense e aja como caçador, não como 
caça. 
6ª – Defender significa combater sempre 
com inteligência, portanto, seja o mais 
criativo e estratégico. 
 
 Mesmo quando tudo parecer 
desfavorável, quando sentir medo, quando 
tentarem te tornar pequeno, quando um 
tremor atravessar sua pele, quando 
precisar enfrentar a injustiça e assumir a 
defesa do seu cliente, seja ele quem for, 
lembre-se, o desafio serve apenas para 
torná-lo mais experiente, mais forte e mais 
sensato. O resultado positivo é o objetivo, 
mas a experiência prática em si é um 
ganho inestimável. 
 
 Mesmo que, vez ou outra, você 
perca, mostre combatividade. É disso que 
os advogados de verdade são feitos! 
 
 Então, se no final você for atingido 
e chegar perto do limite, baixe sua cabeça 
diante do seu inimigo e quando ele estiver 
rindo, levante-a com toda força e dê-lhe 
uma última cabeçada no nariz. 
 
 Combatividade jurídica é a 
qualidade que o advogado e a advogada, 
em especial os criminalistas, têm para 
buscar ferozmente uma solução 
absolutória para o seu cliente e em última 
opção, a diminuição da pena. 
 
 Se puder entender isso, então 
continue lendo. Senão, ok! Eu vou 
entender e te espero até você sentir que 
seu momento chegou. Mas até lá saiba que 
mais dia, menos dia, o desafio baterá a sua 
porta. 
 
 Estar preparado é uma escolha. 
Então, pense bem: já não é hora de 
começar direito? 
5 
Índice 
 
Leia isso antes de começar direito 
Capítulo I – Você Preparado 
Capítulo II – Garanta seu cliente – quando as mulas desafiam as Súmulas 
Capítulo III – Sem Misericórdia – Um golpe de mestre na violação 
Advogado de Verdade_ 
 
 
 
04 
06 
19 
25 
30 
 
 
8 
 
 A primeira arma que você precisa 
ter no bolso é o resumo das principais 
prerrogativas dos advogados aplicáveis 
em âmbito de delegacia de polícia. 
 
 Afinal, como criminalista, você 
eventualmente poderá se deparar com 
algum tipo de constrangimento ilegal ou 
violação de direito fundamental nas DP´s 
(Delegacias de Polícia) da vida. 
 
 Não há coisa pior, 
especialmente no exercício da 
advocacia, que apresentar 
conhecimento sobre seu 
próprio direito, mas não saber 
precisamente em que fonte 
esse direito se fundamenta. 
 
 E apesar do seu smartphone 
ajudar na consulta de leis e etc, imagine o 
quão complicado isso pode se tornar após 
um momento de tensão com a 
Autoridade Policial. 
 
 
Pense comigo: em qual situação um 
advogado precisará lançar mão de suas 
prerrogativas? Bem, não será na hora do 
abraço caloroso! Certo? 
 
 Possivelmente será quando o 
`bicho estiver pegando´, quando já 
estiver rolando um estresse entre você e 
alguma autoridade. 
 
 Embora seja cada vez mais raro 
que algo assim ocorra, sobretudo, porque 
os servidores públicos estão se tornando 
cada vez mais bem preparados, 
infelizmente, ainda acontece. 
 
 Então, se acontecer a situação, 
invariavelmente, por si só, poderá deixá-
lo nervoso ou nervosa, e pior, 
desprevenido e inerte. Algo que você não 
vai querer para sua brilhante carreira. 
 
 Por isso a primeira 
arma que você precisa ter 
em mãos são alguns 
importantes artigos da Lei 
nº 8.906, de 04 de julho de 
1994 que trata das 
prerrogativas no exercício 
da advocacia, em especial, 
àquelas aplicáveis durante 
sua atuação em âmbito 
policial. 
 
9 
 Por favor, não cometa o erro 
medonho de ficar recitando as 
prerrogativas contra a autoridade que 
estiver criando problemas. Não vai 
funcionar e pode piorar ainda mais as 
coisas. 
 
 Existem advogados que, por 
razões que fogem à lógica estratégica, 
insistem em enfrentar autoridades no 
estilo "vence quem fala mais alto". Isso 
dá margem a todo tipo de 
aborrecimento e normalmente não 
resolve. 
 
 Bom, então como utilizar as 
prerrogativas na prática? 
 
 Tudo que é dito se perde, mas, o 
que se escreve fica para a eternidade. 
 
 Solicitar a um abusador que cesse 
a violação é tão útil quanto dizer que vai 
chover. Não perca tempo, diante de uma 
violação, use uma das suas principais 
armas, sua caneta! 
 
Acaneta (ou token)! Isso mesmo, a 
caneta (ou token) é a espada ninja do 
advogado e a sua assinatura é o golpe de 
mestre que você dá (escrita ou digital). 
 
Obviamente que uma assinatura sozinha 
não fará diferença alguma no mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Use os fundamentos jurídicos 
das suas prerrogativas (estão todos 
aqui ao final deste e-book) não 
apenas para mostrar que você tem 
direito, mas para registrar a violação 
que você está combatendo. Isso é 
importante para suscitar nulidades 
no momento oportuno. 
 
 Faça isso com uma petição simples e 
pronto! 
 
Você estará sendo 
combativo e 
estratégico. 
 
 
Então já que agora você 
está ficando mais 
combativo , vamos ao 
TOP 5 PRERROGATIVAS 
QUE VOCÊ TEM QUE 
SABER ANTES DE PÔR OS 
PÉS NA DELEGACIA 
 
10 
 
 
 
 
É prerrogativa do advogado ingressar 
livremente , no caso de delegacias e 
prisões, mesmo fora da hora de 
expediente e independentemente da 
presença de seus titulares. 
 
 Muitos jovens advogados e 
advogadas se sentem um pouco 
intimidados quando leem “mesmo 
fora da hora de expediente e 
independentemente da presença de 
seus titulares”, mas... é isso aí mesmo. 
 
 Em qualquer horário você pode 
ingressar onde quer que seja que seu 
cliente esteja preso! Não se preocupe 
se vai incomodar. 
 
 - Mas Alexandre, isso significa 
que se eu quiser falar com o meu cliente 
às 2hs da manhã lá no Complexo 
Penitenciário de Bangu eu posso, 
doutor? - PODE! 
 
 - Espera aí Alexandre! e no 
quartel do Exército, pode? - Pode 
também, Jesus! 
 
 - E na delegacia eu posso ir falar 
com o meu cliente às 3h32min da 
madrugada? Pode, meu filho! Vai na fé 
e na lei! 
 
 
 
UM SUAVE CASO REAL 
 
 Certa vez precisei apurar os autos 
de um IP (inquérito policial) que estavam 
acautelados na 21ª DP de Bonsucesso aqui 
do RJ (um dos locais que considero mais 
hostis do Rio). É comum haver uma 
corrente separando o público dos policiais 
que ficam atrás do balcão. 
 
 Eu sabia onde ficava o setor de 
informações sobre inquéritos e, portanto, 
sem qualquer cerimônia, afastei a 
corrente e entrei na delegacia indo até 
onde deveria. 
 
 Um jovem policial virou-se com 
dureza e tentou me admoestar dizendo: 
 
“ – Tem que pedir para entrar “ - e eu 
prontamente respondi resoluto: 
 
 “ - Não preciso! Recomendo que 
você estude a lei, meu jovem. “ 
 
 Esse relato termina com uma 
expressão do meu filhinho de 5 anos que 
diz sempre ao final da historinha da 
formiga Herold e seu amigo dinossauro: 
 
 “e...fim!” 
 
 
Um dos maiores problemas na atuação 
como advogado criminalista é que muitos 
policiais se sentem provocados apenas 
porque você está exercendo sua profissão. 
É preciso ter parcimônia, porém jamais 
deixe que passem por cima dos seus 
direitos. 
TOP 5 PRERROGATIVAS QUE VOCÊ TEM 
QUE SABER ANTES DE PÔR OS PÉS NA 
DELEGACIA 
11 
Não vá arrumar confusão 
estando equivocado, 
cuidado com o sigilo! 
É prerrogativa do 
advogado/advogada examinar, em qualquer 
instituição responsável por conduzir 
investigação, mesmo sem procuração, autos 
de flagrante e de investigações de qualquer 
natureza, findos ou em andamento, ainda que 
conclusos à autoridade, podendo copiar peças 
e tomar apontamentos, em meio físico ou 
digital; 
É prerrogativa do 
advogado/advogada examinar, em qualquer 
órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou 
da Administração Pública em geral, autos de 
processos findos ou em andamento, mesmo 
sem procuração, quando não estiverem 
sujeitos a sigilo ou segredo de justiça, 
assegurada a obtenção de cópias, com 
possibilidade de tomar apontamentos; 
 Quando os autos do inquérito forem 
considerados sigilosos, hipótese que precisa 
ser declarada somente mediante autorização 
judicial, o advogado só poderá ter 
acesso ao que estiver documentado 
nos autos do inquérito, fica a dica! 
 
Nos autos sujeitos a 
sigilo, deve o 
advogado/advogada 
apresentar procuração. 
 
 Cuidado para não cometer 
a gafe de exigir o inexigível. 
 
A autoridade competente poderá delimitar 
o acesso do advogado aos elementos de 
prova relacionados a diligências em 
andamento e ainda não documentados nos 
autos, quando houver risco de 
comprometimento da eficiência, da eficácia 
ou da finalidade das diligências. 
 
Nesses casos, a prerrogativa de acesso 
do advogado sofre mitigação quando se 
trata de sigilo, para que a eficácia da 
investigação seja preservada. Mas isso 
não quer dizer que o advogado não terá 
acesso aos autos. O acesso ocorrerá, 
após finalizadas as diligências que 
envolvem o sigilo. 
TOP 5 PRERROGATIVAS QUE VOCÊ TEM 
QUE SABER ANTES DE PÔR OS PÉS NA 
DELEGACIA 
12 
É prerrogativa do 
advogado/advogada comunicar-se com 
seus clientes, pessoal e 
reservadamente, mesmo sem 
procuração, quando estes se acharem 
presos, detidos ou recolhidos em 
estabelecimentos civis ou militares, 
ainda que considerados 
incomunicáveis; 
 
 
É prerrogativa do 
advogado/advogada reclamar, 
verbalmente ou por escrito, perante 
qualquer juízo, tribunal ou autoridade, 
contra a inobservância de preceito de 
lei, regulamento ou regimento; 
TOP 5 PRERROGATIVAS QUE VOCÊ TEM QUE 
SABER ANTES DE PÔR OS PÉS NA DELEGACIA 
Art. 7º São direitos do advogado: 
I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional; 
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de 
trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao 
exercício da advocacia; (Redação dada pela Lei nº 11.767, de 2008) 
III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando 
estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que 
considerados incomunicáveis; 
IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao 
exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a 
comunicação expressa à seccional da OAB; 
V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, 
com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão 
domiciliar; (Vide ADIN 1.127-8) 
VI - ingressar livremente: 
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos 
magistrados; 
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e 
de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e 
independentemente da presença de seus titulares; 
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o 
advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, 
dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou 
empregado; 
d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a 
qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais; 
LEI No 8.906/94 (aqui estão somente as prerrogativas) 
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 
Origem http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11767.htm
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
13 
VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso anterior, 
independentemente de licença; 
VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário 
previamente marcado ou outra condição,observando-se a ordem de chegada; 
IX - (Vide ADIN 1.127-8) (Vide ADIN 1.105-7) 
X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer 
equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no julgamento, bem como 
para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas; 
XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, contra a inobservância de 
preceito de lei, regulamento ou regimento; 
XII - falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da Administração Pública ou do 
Poder Legislativo; XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração 
Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estiverem 
sujeitos a sigilo ou segredo de justiça, assegurada a obtenção de cópias, com possibilidade de tomar 
apontamentos; (Redação dada pela Lei nº 13.793, de 2019) 
XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de 
flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, 
podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; (Redação dada pela Lei nº 13.245, 
de 2016) 
XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição 
competente, ou retirá-los pelos prazos legais; 
XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias; 
XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela; 
XVIII - usar os símbolos privativos da profissão de advogado; 
XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato 
relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, 
bem como sobre fato que constitua sigilo profissional; 
XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta minutos do horário 
designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação 
protocolizada em juízo. XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de 
nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos 
investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso 
da respectiva apuração: (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016) 
a) apresentar razões e quesitos; (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016) 
b) (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016) 
§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI: 
1) aos processos sob regime de segredo de justiça; 
2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstância relevante que 
justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em despacho 
motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento da parte interessada; 
 
 
 
LEI No 8.906/94 
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 
Origem http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1594516
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1594516
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1594516
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13793.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13245.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13245.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13245.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13245.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Msg/VEP-10.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13245.htm
14 
3) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os respectivos autos no 
prazo legal, e só o fizer depois de intimado. 
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer 
manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções 
disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer. (Vide ADIN 1.127-8) § 3º O advogado somente 
poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, observado o 
disposto no inciso IV deste artigo. 
§ 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados, fóruns, tribunais, delegacias 
de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os advogados, com uso e controle assegurados à 
OAB. (Vide ADIN 1.127-8) 
§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo ou função de órgão da OAB, o 
conselho competente deve promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da responsabilidade 
criminal em que incorrer o infrator. 
§ 6o Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade 
judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, 
em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido 
na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das 
mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de 
trabalho que contenham informações sobre clientes. (Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008) 
§ 7o A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam 
sendo formalmente investigados como seus partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crime que deu 
causa à quebra da inviolabilidade. (Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008) 
§ 8o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008) 
§ 9o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008) 
§ 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício dos direitos de que 
trata o inciso XIV. (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016) 
§ 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos 
elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando 
houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências. (Incluído pela 
Lei nº 13.245, de 2016) 
§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o 
fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará 
responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que impedir o acesso do 
advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de 
requerer acesso aos autos ao juiz competente. (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016) 
§ 13. O disposto nos incisos XIII e XIV do caput deste artigo aplica-se integralmente a processos e a 
procedimentos eletrônicos, ressalvado o disposto nos §§ 10 e 11 deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.793, 
de 2019) 
 
LEI No 8.906/94 
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 
Origem http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11767.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11767.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-594-08.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11767.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-594-08.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11767.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13245.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13245.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13245.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13245.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13793.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13793.htm
15 
Art. 7o-A. São direitos da advogada: (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) 
I - gestante: (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) 
 
a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios 
X; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) 
 
b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 
2016) 
 
II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao 
atendimento das necessidades do bebê; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) 
 
III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e 
das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua 
condição; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) 
 
IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da 
causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 
2016) 
 
§ 1o Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto perdurar, 
respectivamente, o estado gravídico ou o período de amamentação. (Incluído pela Lei nº 
13.363, de 2016) 
 
§ 2o Os direitos assegurados nos incisos II e III deste artigo à advogada adotante ou que der à luz 
serão concedidos pelo prazo previsto no art. 392 do Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943 
(Consolidação das Leis do Trabalho). (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) 
 
§ 3o O direito assegurado no inciso IV deste artigo à advogada adotante ou que der à luz será 
concedido pelo prazo previsto no § 6o do art. 313 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 
(Código de Processo Civil). (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) 
 
Art. 7º-B Constitui crime violar direito ou prerrogativa de advogado previstos nos incisos II, III, 
IV e V do caput do art. 7º desta Lei: (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019) 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019) 
 
LEI No 8.906/94 
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 
Origem http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13869.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13869.htm
16 
 
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus 
instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica 
e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; (Redação dada pela 
Lei nº 11.767, de 2008) 
 
III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem 
procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em 
estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis; 
 
IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por 
motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob 
pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da 
OAB; 
 
V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em 
sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim 
reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar; (Vide ADIN 
1.127-8) 
 
https://www.conjur.com.br/2020-jan-03/violacao-prerrogativas-advogados-passa-crime
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11767.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11767.htm
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1597992
17 
TOP 5 PRERROGATIVAS QUE VOCÊ TEM QUE 
SABER ANTES DE PÔR OS PÉS NA DELEGACIA 
 Bem, Alexandre, ok! 
Mas o que eu faço se no 
final minha prerrogativa 
for desrespeitada? 
 
 Nesse caso, você terá 
primeiramente que agir na modalidade 
que eu chamo de medidas paliativas 
nível « café com leite ». Algo semelhante 
a quando você era criança e corria para 
pedir abrigo ao seu responsável adulto 
porque seu coleguinha te derrubou. 
 
 Minha infância serve para ilustrar. 
Cresci no período das trevas, na década 
de 1980 (sim eu sou um ancião), fui 
criado na têmpera selvagem de uma 
região pobre, onde fazia parte da nossa 
educação sobreviver ao amiguinho 
porque, geralmente, a porrada comia. 
 
 Bullyng não existia. Na verdade, 
mexer com o outro e humilhá-lo porque 
o pobrezinho era caolha, não passava de 
um treinamento natural para encarar a 
vida e, normalmente, a resposta para 
esses conflitos terminava com um apelo 
à agressão imediata com o fim de afastar 
a injusta provocação. 
 
 Então, para resolver as questões 
da velha e boa violência recíproca 
intersubjetiva infantil, quando havia um 
litígio, raramente o pai ou a mãe de 
alguma criança da minha rua eram 
acionados como tribunal de exceção. 
 
 Mas, voltando à questão inicial, 
ter a prerrogativa violada é como ser 
derrubado ou sofrer bullyngpelo 
coleguinha no meu bairro na década de 
1980. 
 
 
 
 
Você pode chamar a mãe 
que, neste caso, é a Ordem 
dos Advogados do Brasil 
(OAB). Uma mãe que... às 
vezes, devo dizer, meio 
desleixada. 
 
 A depender da seccional da 
OAB do seu Estado, você vai 
precisar que os astros estejam 
alinhados em Capricórnio com a 
Lua em saturno para receber 
aquele apoio real. 
Falando sério, penso que os advogados 
criminalistas, em especial os iniciantes, não 
devem jamais esperar que a OAB vai « comprar 
a sua briga ». 
 
 - Mas Alexandre, então quer dizer que 
eu não posso contar com a OAB? Resposta: 
Veja, você pode contar com ela sim, já que 
afinal é para isso que pagamos uma das 
maiores anuidades entre as demais profissões, 
não é mesmo? Pelo menos a sua ligação 
telefônica alguém deve atender lá na OAB! 
Porém, para a sua saúde emocional, reserve 
uma margem de incredulidade quanto ao 
auxílio da OAB. 
 
Tente pensar que a vida do criminalista é como 
a minha rua na década de 1980, defenda-se 
como puder, sozinho, com as suas próprias 
armas, já que afinal você é um defensor. 
 
18 
TOP 5 PRERROGATIVAS QUE VOCÊ TEM QUE 
SABER ANTES DE PÔR OS PÉS NA DELEGACIA 
Defenda-se Defensor! 
 
 
 Ao se deparar com algum nível de 
violação de suas prerrogativas em 
âmbito policial você poderá acionar a 
OAB, ok já falamos disso há pouco. 
 
 Mas quero ressaltar que antes de 
lançar mão da OAB, recomendo que 
você avalie bem a situação e tenha 
calma para deixar a boa e velha Ordem 
para o final, se for mesmo o caso de 
chamar a cavalaria (que pode não vir). 
 
 A depender da situação, um 
simples telefonema para a Ouvidoria da 
Polícia às vezes é mais rápido e eficaz. 
 
 É claro que isso vai depender da 
prerrogativa que está sendo violada. Já 
me deparei com situações em que a 
Autoridade Policial criava embaraços 
para que o advogado não tivesse acesso 
aos autos.Isso às vezes acontece de 
maneira muito sutil como, por exemplo, 
promover um « chá de cadeira » para 
gerar desistência pelo cansaço. Então, é 
preciso ter um certo feeling. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hoje em dia, graças aos 
smartphones, é fácil encontrar 
o contato dos órgãos de 
fiscalização da própria polícia 
e você deve fazer uso dessa 
alternativa sem medo de ser 
feliz. 
 
As Ouvidorias são órgãos da 
Secretaria da Segurança Pública 
que em geral têm como atribuições 
ouvir, encaminhar e acompanhar 
denúncias, reclamações, sugestões 
e elogios feitos pela população 
sobre a atuação policial. 
Já fiz algumas 
autoridades policiais 
calçarem as sandálias da 
humildade 
simplesmente ligando 
para a Ouvidoria. 
 
Quando a violação ocorre nos Tribunais aí 
as providências possíveis são mais 
robustas, mas isso é assunto para outro e-
book. 
 
Recomendo o estudo das 
prerrogativas. Vou deixar 
todas elas ao final desse e-
book. 
 
21 
 Se por um lado as prerrogativas 
estão ligadas à proteção das garantias do 
advogado, por outro, algumas súmulas 
vinculantes estão ligadas à proteção e 
garantias de direitos constitucionais de 
qualquer pessoa, neste caso, do seu cliente 
especialmente em âmbito policial. 
 
Recomendo o estudo de 
súmulas vinculantes e as 
súmulas de um modo geral, 
tanto do STF (Supremo 
Tribunal Federal) quanto do 
STJ (Superior Tribunal de 
Justiça 
 
 Embora neste e-book, eu chame as 
Súmulas Vinculantes de Arma No2, na 
verdade elas funcionam mais como 
munição para uma outra poderosa arma 
contra violações constitucionais, inclusive, 
em âmbito policial, assunto que tratarei 
mais detidamente no Capítulo III, a 
chamada Reclamação Constitucional. 
 
 
 
 
 
www.advomac
hine.com.br 
Arma no2 
SÚMULAS VINCULANTES 
MAS AFINAL O 
QUE SÃO 
SÚMULAS 
VINCULANTES? 
 
 Mas o que são súmulas vinculantes? O 
Art. 103-A da Constituição Federal diz que 
“o Supremo Tribunal Federal poderá, de 
ofício ou por provocação, mediante 
decisão de dois terços dos seus membros, 
após reiteradas decisões sobre matéria 
constitucional, aprovar súmula que, a 
partir de sua publicação na imprensa 
oficial, terá efeito vinculante em relação 
aos demais órgãos do Poder Judiciário e à 
administração pública direta e indireta, nas 
esferas federal, estadual e municipal, bem 
como proceder à sua revisão ou 
cancelamento, na forma estabelecida em 
lei. ” 
 
 Fique atento ao fato de que 
SÚMULA VINCULANTE é diferente de 
SÚMULA! A palavra vinculante faz toda a 
diferença porque justamente impele que 
seja compulsoriamente observada. Por 
isso, não adianta usar as técnicas aqui 
apresentadas usando apenas súmulas 
´comuns´, ok? Fica esperto. 
 
 
 
SÚMULAS VINCULANTES 
CONTRA ILEGALIDADES 
EM ÂMBITO DA 
ATIVIDADE POLICIAL 
Fundamentação: 
 
Artigos 103-A, e respectivos incisos da 
Constituição Federal; 
Súmula Vinculante 11 
Súmula Vinculante 14 
Súmula Vinculante 25 
E outras 
 
 
22 
 A Súmula Vinculante é 
realmente poderosa, porque, exceto 
pelo próprio STF e o Poder Legislativo, 
os demais órgãos do Poder Judiciário e 
a administração pública direta e 
indireta, nas esferas federal, estadual e 
municipal, ficam vinculados, isto é, 
devem obedecer suas diretrizes. 
 
Portanto, a Autoridade 
Policial (que faz parte 
do Poder Executivo) 
deverá observar os 
ditames das Súmulas 
Vinculantes e obedecê-
las detidamente. 
 
Há muitas situações que as Súmulas 
Vinculantes de certa forma funcionam 
ferramenta de garantia de direitos 
constitucionais de pessoas acusadas ou 
detidas pelo Poder Público. 
 
 Aqui estão algumas situações 
comuns e reais em que podem ser 
aplicadas tanto as prerrogativas do 
advogado, como súmulas vinculantes e, 
é claro, o próprio Art.5º da Constituição 
Federal: 
 
 
Arma no2 
SÚMULAS VINCULANTES 
23 
 USO ILEGAL DE 
ALGEMAS NO SEU 
CLIENTE 
 
 Imagine a seguinte situação: você é 
chamado para atender um cliente preso em 
flagrante delito pela suposta prática do 
crime de furto em um Shopping. Chegando 
lá, seu cliente é um jovem franzino com 
olhos esbugalhados, assustado e trêmulo. 
Ele está algemado. Os policiais estão 
aguardando a viatura chegar. 
 
Você é o advogado do 
rapaz. O que você faz? Vai 
ficar parado olhando? 
 
 Claro que não! Você se aproxima, se 
identifica e cumprimenta seu cliente, 
pergunta se ele está bem e depois se dirige 
os policiais. Então pergunta porque ele está 
algemado. Se o motivo que os policiais 
alegarem não for porque ele resistiu a prisão, 
ou porque tentou fugir ou porque oferece 
risco à integridade das pessoas, então, as 
algemas devem ser removidas 
imediatamente. Mas não é só isso, apure a 
situação! 
O exemplo é baseado em 
fatos reais e, acredite, os 
policiais possivelmente 
tentarão dizer que ele 
está algemado porque 
« estava dando 
alteração » ou qualquer 
clichê do tipo. 
 
Como reagir a 
desculpa sem 
sentido do 
policial? 
 
 Veja, no caso apresentado, o 
rapaz (seu cliente) preso está 
apavorado, tremendo e, portanto, não 
oferece nenhum tipo de resistência, 
intenção de fuga ou perigo. 
 
 Então, sem medo, você deve 
solicitar aos policiais com seriedade 
brutal e respeitosa, que as algemas 
sejam removidas. 
 
 Eu aposto um jantar no 
Outback que eles atenderão ao seu 
pedido. Como tenho tanta certeza? 
Graças a Súmula vinculante No 11 
Arma no2 
SUMULAS VINCULANTES 
24 
 
Dá uma olhada no que diz a 
SÚMULA 
VINCULANTE 11: 
 
 Só é lícito o uso de algemas em casos 
de resistência e de fundado receio de fuga ou 
de perigo à integridade física própria ou 
alheia, por parte do preso ou de terceiros, 
justificada a excepcionalidade por escrito, 
sob pena de responsabilidade disciplinar, 
civil e penal do agente ou da autoridade e de 
nulidade da prisão ou do ato processual a 
que se refere, sem prejuízo da 
responsabilidade civil do Estado. 
 
O exemplo do uso ilegal 
de algemas é um 
paradigma que pode ser 
usado para se desenhar 
tipos de abordagem em 
qualquer hipótese de 
violação constitucional, 
utilizandosúmulas 
vinculantes de acordo 
com a situação. 
Então, o 
conhecimento da 
Súmula empodera 
o advogado? Claro 
que sim! 
 
 Aqui vai algumas situações que 
podem ser mais comuns do que se 
imagina e a aplicação de súmulas 
representam a saída para esses 
percalços: 
 
• Impedimento de acesso do 
advogado aos autos de inquérito - 
Aplica-se a Súmula Vinculante 14 
 
• Cliente preso por ser depositário 
infiel – aplica-se a Súmula Vinculante 
25 
 
• Uso ilegal de algemas – aplica-se a 
Súmula Vinculante 11. 
 
CUIDADO PORQUE O 
VENTO QUE VENTA 
LÁ, VENTA CÁ 
 
 A falta de defesa técnica por 
advogado no processo 
administrativo disciplicar (PAD) 
não ofende a Constituição. 
Súmula Vinculante 5. 
 
 
 
 
 
Arma no2 
SÚMULAS VINCULANTES 
 
26 
27 
 
 Bem, se você leu esse e-book 
até aqui deve ter notado que existe uma 
lógica na apresentação das 3 armas 
contra ilegalidades as quais tratamos 
até então. 
 
 Recapitulando, o que vimos até 
agora é que como advogado você conta 
com um acervo de prerrogativas (as 
quais recomendo ter no bolso antes de 
entrar em uma delegacia ou mesmo no 
fórum), acrescido do conhecimento de 
Súmulas Vinculantes (em especial 
àquelas pertinentes à atuação policial). 
Agora vem a cereja do bolo. A 
reclamação constitucional. 
 
 Segundo o site do Supremo 
Tribunal Federal (STF) “A Reclamação 
(RCL) é um instrumento jurídico com 
status constitucional que visa preservar 
a competência do STF e garantir a 
autoridade de suas decisões. 
(http://www.stf.jus.br) . 
 
 Originalmente, ela é resultado 
do entendimento jurisprudencial 
sedimentado do STF que, com o 
decorrer do tempo, foi sendo 
incorporada ao texto constitucional 
(artigo 102, inciso I, alínea “l”, da 
Constituição Federal).” 
 
 Cuidado, pois a natureza 
jurídica está no âmbito do 
direito constitucional de petição 
previsto no artigo 5º, inciso XXXIV da 
Constituição Federal 
 
 
 
 É possível ajuizar Reclamação 
para garantir a autoridade das súmulas 
vinculantes: depois de editada uma 
súmula vinculante pelo Plenário do STF, 
seu comando vincula ou subordina 
todas as autoridades judiciárias e 
administrativas do país. Em caso de 
descumprimento, a parte pode ajuizar 
Reclamação diretamente ao STF. 
 
 Aqui encontramos 
uma importante arma 
para combater 
ilegalidades. 
 
Entre outras possibilidades de aplicação, 
a Reclamação Constitucional visa 
proteger a devida aplicação das Súmulas 
Vinculantes. 
 
 Portanto, é admitida contra ato 
administrativo ou decisão judicial que 
contrariar a súmula aplicável ou que 
indevidamente a aplicar, conforme artigo 
103-A, § 3º, da CF e artigo 7º, da Lei nº 
11.417/06. Fique atento pois a previsão da 
reclamação constitucional não está na lei 
processual penal, mas no artigo 988 do 
Código de Processo Civil (CPC). 
 
28 
 
A lei nº 8.038/90 que estabelece normas 
procedimentais para os processos no STF e 
no STJ, trata da reclamação nos artigos 13 a 
18. Já os Regimentos Internos dessas Cortes 
Superiores, em termos gerais, tratam sobre 
o tema nos artigos 156 a 162 e nos artigos 
187 a 192, respectivamente. 
 
 A Reclamação Constitucional como já 
dito antes, possui outras possibilidades de 
aplicação, mas, por ora, estamos tratando 
aqui apenas os casos de desrespeito às 
súmulas vinculantes em âmbito policial. 
 
 Nesse e-book vamos nos ater apenas 
a essa situação, mas, recomendo a leitura do 
artigo 103-A, da Constituição Federal na 
íntegra e também do artigo 7º, da Lei nº 
11.417/06 para que você tenha uma visão 
macroscópica da abrangência desse 
importante instituto. 
 
 Desde janeiro de 2010, as 
Reclamações tramitam exclusivamente por 
meio eletrônico. A petição inicial, 
obedecendo os requisitos do art. 282 do 
CPC, será direcionada ao presidente do 
tribunal que editou a súmula vinculante. 
 
Neste caso, ao presidente do STF, juízo 
competente e único legitimado, já que o STJ 
não edita súmula vinculante (atenção: não 
confunda com as súmulas comuns que tanto 
o STJ quanto o STF editam 
corriqueiramente). 
 
 
 Pois bem, vocês se lembram do exemplo lá 
do Capítulo II – Garanta Seu Cliente – 
Quando as mulas desafiam as Súmulas – em 
que exemplifiquei o desrespeito à Súmula 
Vinculante No 11? 
 
Lembra quando eu 
também disse: “Tudo que 
é dito se perde, mas, o que 
se escreve fica para a 
eternidade? ” 
 
 Pois bem, após ler tudo isso imagine 
que você chegou até a delegacia pediu para 
falar com o seu cliente e teve o pedido negado 
pela autoridade policial. Você não vai embora 
e nem vai ficar com cara de paisagem pois 
está armado com suas prerrogativas e sabe 
exatamente o que pode exigir (neste caso, 
acesso ao seu ciente). 
 
 Após ler esse e-book , havendo 
negativa do delegado de polícia você pega 
seu smartphone e liga para a Ouvidoria. 
Simples assim! Se o caldo engrossar liga 
para nossa madrasta OAB. Então senta e 
aguarda atrás do balcão da delegacia. 
 
Lindo de ver! Com essa 
mentalidade vocês, jovens 
guerreiros, estão se tornando 
combativos e combativas!! 
 
 
 
29 
PRODUZINDO 
DEFESA 
TÉCNICA 
 
Se ligar para a Ouvidoria produzir algum efeito, 
então não vai demorar muito para o delegado 
reaparecer e não mais impedir acesso ao seu 
cliente. 
 
 Mas... obviamente, ele não vai se tornar seu fã ao 
ser compelido a fazer qualquer coisa que seja. 
Afinal tomou um “calorzinho” da Ouvidoria e, 
neste caso, digamos que ele traga o seu cliente 
algemado sem justificativa. E, para tornar sua vida 
um pequeno inferno, ele chama a imprensa, que 
chega ao local e começa a tirar fotos do seu cliente 
algemado. 
 
O delegado talvez tenha te subestimado, pois não 
sabe que você se armou com as principais súmulas 
vinculantes em âmbito policial. 
 
Então você solicita que as algemas sejam 
removidas e cesse “aquele circo”. Digamos que o 
“delegado do capeta”, no exemplo dado, 
simplesmente negue. E aí, o que você faz doutor? 
O que você faz doutora? 
 
Para começar registre o fato! 
Isso é fundamental. 
 
 
 
A reclamação 
pressupõe a prática 
de ato específico 
para que possa ser 
conhecida no STF. 
 
 Não seja tímido ou tímida. 
Registre para provar a 
materialidade do fato e anexar à 
reclamação! Tire uma foto, faça um 
vídeo filmando seu cliente naquela 
situação. 
 
 Preferencialmente, se 
puder, protocolize uma petição ali 
na delegacia na hora, narrando o 
que houve e que teve o pedido 
negado para que seja incluída nos 
autos do inquérito policial. E, por 
fim, por óbvio, colacione a matéria 
que for veiculada na imprensa com 
fotos do seu cliente. 
 
Após, esqueça toda 
a chateação, inspire 
e na primeira 
oportunidade 
comece a trabalhar 
na reclamação. 
 
30 
- Mas, Alexandre isso 
vai me dar um 
trabalhão, vale a 
pena ingressar com 
uma reclamação? 
 
 Se no exemplo dado seu cliente 
tiver sido preso em flagrante delito e 
permaneça preso, a violação da 
súmula vinculante que você apontar 
na Reclamação, se conhecida e for 
dado provimento ao seu pedido, terá 
o condão residual de anular os atos 
ilegalmente praticados, ou seja, de 
produzir a nulidade do auto de prisão 
em flagrante e a consequência disso 
será que seu cliente deverá ser 
imediatamente posto em liberdade. 
 
 Portanto, vale muito a pena 
você estar atento a essa 
possibilidade, pois ela poderá refletir 
efeitos que muito lembram aos 
produzidos por um habeas corpus, 
porém, com a vantagem de ser 
dirigido diretamente ao STF! 
Fundamentação: 
 
Artigos 102, I, "l", 103--A, § 3º, 
105, I, "f", da Constituição 
Federal 
 
Lei nº 11.417/06 
 
Art. 988, do Código de Processo 
Civil 
31 
ADVOGADO 
DE VERDADE 
 
 Bem, gente, chegamos ao final do 
nosso e-book. Espero que de alguma forma 
esse singelo trabalho o ajude a pensar em 
como é importante o criminalista assumir 
uma posição combativa - em primeiro lugar 
para erguer escudos para si - e, uma vez 
seguro, possa de forma concreta, proteger 
o cliente. 
 
 Eu sou um poucodramático, admito! 
Mas minha intenção é que usando esse 
jeito particular de abordar os assuntos 
jurídicos você entenda de verdade tudo o 
que está sendo ensinado. 
 
 Confesso, não suporto o blá blá blá 
doutrinário porque embora seja útil, quase 
nunca passa da quinta marcha que é a 
prática real . 
 
 Esse material não pretende mais do 
que se propõe, é simples e sem açúcar, 
suficiente apenas para ajudar você 
advogada e advogado iniciante ou quem 
deseja militar na área, começar direito, 
ajudar as pessoas e, é claro, ser 
remunerado pelo seu trabalho. 
Eu quero que você 
se torne um 
vencedor no estilo 
ADVOMACHINE 
 
 ADVOMACHINE é o nosso 
curso de prática penal forense, 
um método assertivo que 
desenvolvi com base na prática 
penal real e com o qual tenho 
orgulho de ter ajudado muitos 
alunos, estagiários e advogados 
a se tornarem profissionais fortes 
e eficientes. 
 
 Se faz sentido para você, 
eu quero te convidar a fazer 
parte da nossa comunidade, 
acesse: 
https://alexandremgarcez.wixsit
e.com/telegram-advomachine 
 
Seja Bem-Vindo! 
Um abraço 
Alexandre Garcez:. 
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Alexandre Garcez é pai, advogado sênior, 
especialista em várias áreas do Direito, 
criador do Método Advomachine, escritor, 
empresário, palestrante e youtuber nas 
horas vagas. 
 
Atualmente se dedica à advocacia e ao 
ensino de prática penal forense a jovens 
advogados e advogadas iniciantes ou 
experientes que queiram militar na área. 
Para reportar algum erro nesta obra, ou caso queira 
enviar alguma sugestão, mande email para 
ebook3armas@gmail.com 
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