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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Aluna: Jane Lucia de Assis Amorim Matricula: 20152300269 Pergunta: Na Unidade III, tratamos as provisões e as contingências passivas, seus conceitos e relacionamentos. Na Unidade IV, foram tratados os conceitos de insubsistências e as superveniências ativas e passivas. Baseado no que foi visto, estabeleça relações conceituais, bem como as diferenças entre provisões, contingências, insubsistências e superveniências e, a seguir, responda: os modelos de gestão são capazes de articular esses elementos de forma a evitar ou minimizar os impactos causados pelos fatos inesperados ou fortuitos? Resposta: A relação dos conceitos de provisão, contingência, insubsistência e superveniência acontecem pelo fato de que todas estão inseridas na gestão de riscos das organizações. Tanto provisão como contingência envolvem eventos que podem ou não acontecer no futuro, e observando o princípio do conservadorismo, os ganhos (contingências ativas) não devem ser reconhecidos enquanto não estiverem efetivamente assegurados a sua obtenção de vez, onde não haja mais recursos. A provisão está atrelada as incertezas e riscos futuros, sendo baseada pelo princípio do conservadorismo e da competência, a provisão se diferencia pois é formada por valores destinados a cobertura de despesas consideradas certas ou com grande probabilidade de acontecerem. Contingência é uma condição ou situação cujo resultado, favorável ou desfavorável, depende de eventos futuros incertos. Em contabilidade essa definição se restringe às situações existentes à data das demonstrações e informações contábeis, cujo efeito financeiro será determinado por eventos futuros que possam ocorrer ou deixar de ocorrer. As estimativas quanto ao desfecho e aos efeitos financeiros das contingências são determinadas pelo julgamento da administração da companhia, apoiadas em estudos e pareceres técnicos que reflitam uma posição isenta, e revisadas pelo auditor independente. Tanto as estimativas quanto a revisão devem incluir o exame dos eventos ocorridos após a data do balanço, complementado pela experiência obtida em transações semelhantes. A insubsistência e a superveniência, são possíveis modificações na situação liquida do patrimônio, que pode ser positiva ou negativa. Essas alterações acontecem independentemente das atitudes tomadas pela gestão da empresa, pois as variações do patrimônio neste caso são resultadas de fatos contingentes, imprevistos ou fortuitos. Ou seja, a insubsistência e a superveniência são também um reflexo das contingências que se efetivaram, e que afetaram diretamente o patrimônio da organização, ocasionando perdas ou lucros. Uma organização em operação, ela deve ser capaz de gerir diversos fatos e eventos simultaneamente, não podendo estar focada somente em um evento, pois de acordo com Kugemeir (2009), a contingência da globalização nos ensinou que agir localmente não é o suficiente. A contabilidade é uma importante aliada dos gestores nessa questão, pois possibilita um controle maior dos eventos ocorridos e permite o registro das perdas que podem ou não ocorrer. A desvantagem que só é possível registrar efetivamente aquele evento que é identificado, em um mundo tão dinâmico e com o avanço da globalização, os fatos e eventos acontecem a todo tempo e com isso algumas contingências passivas, superveniências e insubsistências acabam passando batido e não sendo identificadas, impossibilitando assim que haja o registro e até mesmo uma provisão. O gestor deve utilizar métodos e indicadores para a identificação e monitoramento desses eventos e riscos. Se isso não acontecer acarretaria um impacto negativo muito maior, como perdas e prejuízos para a empresa. http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/passivoseativoscontingentes.htm
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