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Mecanismos de Transdução Celular - Qualquer processo através do qual uma célula converte um tipo de sinal ou estímulo em outro. Eu pegar um sinal, uma mensagem que eu recebi e traduzir, converter aquela mensagem para um outro tipo de sinal. - A comunicação só acontece porque eu vou ter a capacidade nas células de receber e reagir a sinais vindos do outro lado da membrana, caso contrário se as células não tivessem essa característica seria impossível a comunicação. Mecanismos de Transdução Celular sinalizadora, essa molécula é quem será o sinal enviado para outra célula, a minha mensagem que está sendo passada, é através desta molécula sinalizadora que está acontecendo a comunicação celular. Após termos o sinal e a mensagem, essa mensagem será transmitida para uma outra célula e essa célula que vai receber o sinal, esta mensagem será chamada de célula alvo, mas nem toda célula pode ser célula alvo daquela molécula sinalizadora, ela precisa apresentar uma característica muito importante, a presença de um receptor. - O receptor é uma proteína que vai estar presente na minha célula, ela pode estar presente na membrana ou internamente, que tem uma função muito importante de fazer o processo de conversão de transdução celular, é através do receptor que essa molécula sinalizadora é captada e então na minha célula alvo, essa ligação vai gerar então diversas alterações celulares que vão então culminar com uma resposta celular. Transdução Celular Quais são os quatro elementos básicos da comunicação celular? -Nós temos uma célula sinalizadora que é aquela que vai produzir e liberar uma molécula que eu vou chamar de molécula - Dependendo do tipo de molécula sinalizadora, do tipo de receptor essa resposta se dá por uma via de alterações dentro da minha célula que pode ser ativada gerando uma resposta positiva ou negativa, eu posso gerar uma resposta que pode excitar a minha célula ou inibir a minha célula, tudo depende deste complexo que foi gerado. Como ocorre todo o processo de comunicação, a célula tem que estar perto ou longe? - Vai variar um pouco dependendo das características de cada complexo de cada ligante. - Temos quatro tipos de sinalização: *Autócrina: A própria célula que produziu e liberou o sinal está tendo receptor pra ela atuar. A própria célula sinalizadora está funcionando como célula alvo. * Parácrina: Nesse tipo de sinalização a célula sinalizadora está próxima a célula alvo. *Endócrina: Está dentro do vaso sanguíneo, o que caracteriza esse tipo de sinalização é que a célula sinalizadora vai produzir e liberar o sinal, porém o sinal é liberado na corrente sanguínea, com isso, com o sangue se espalha por todo o canto do nosso corpo essa molécula sinalizadora pode banhar todo o nosso corpo, pode ser transportado ao longo de toda a circulação sanguínea, isso quer dizer que minha célula alvo pode estar distante não necessariamente perto, mas distante de onde ela foi produzida porque o sangue vai levando e percorrendo longos caminhos, mas ela não se comunica com todas as células, a célula só é célula alvo para este ligante, pra essa molécula, se ela possuir um receptor. - Muitas células não possuem receptor. - Esse tipo de molécula sinalizadora secretada na corrente sanguínea, ela vai ser classificada como hormônio, os hormônios são moléculas sinalizadoras, mensageiros químicos que vão ser transportados na corrente sanguínea e vão então promover essa resposta ao longo das distâncias, geralmente quem produz o hormônio é uma célula endócrina, uma glândula, mas nós também temos exceções. *Sináptica: A sinalização sináptica representa o que acontece no processo de comunicação entre os neurônios. Na sinalização sináptica a característica é que eu tenho o neurônio como sendo a minha célula sinalizadora, ele é quem vai produzir e liberar o sinal que será o neurotransmissor. Quando os neurotransmissores são liberados eles são liberados muito próximos da célula alvo. Nem todos os neurônios vão liberar o neurotransmissor em uma fenda pra atuar em um receptor, existem neurônios especializados que voa ter a função de liberar o neurotransmissor, mas será transportado para a corrente sanguínea, nesse caso essa molécula ela vai ster uma característica de neurotransmisso por está sendo liberado por um neurônio, mas também tem uma característica de hormônio, pois está sendo liberado na corrente sanguínea. Essa molécula sinalizadora será chamada de neuro-hormônio. - As respostas vão acontecer como em uma cascata de eventos, o sinal chega e todas as células que estavam inativos elas ativam um alvo especifico saindo do estado de inativação para ativação. - Quando a molécula sinalizadora se liga ao receptor, ela vai então promover a ativação desse complexo da molécula sinalizadora com o receptor e isso então vai promovendo essa ativação de cascata dentro das células. diferenças e assim por diante, dependendo da classe do receptor, quando ele é ativado pela molécula sinalizadora esse complexo vai resultar na ativação de moléculas sinalizadoras intracelulares e essas moléculas sinalizadoras intracelulares elas são também chamadas de segundos mensageiros. Por que ela é chamada assim? Porque considera-se o primeiro mensageiro como sendo a molécula sinalizadora que veio lá de fora. Eles vão alterar as proteínas alvo, quer seja ativando, quer seja inativando, pode ser uma enzima, um canal, enfim. - Em alguns tipos de alterações, nós vamos tendo, dependendo do tipo de receptor, a ativação de moléculas sinalizadoras dentro da célula, não é todo tipo de receptor, existe uma classificação, existem quatro grupos principais dessas proteínas, desses receptores e cada um desses grupos tem características distintas dentro do próprio grupo tem outras -Na imagem temos um ligante se ligando a um receptor formando um complexo que vai ativar ou inativar uma enzima, uma proteína alvo e por sua vez vamos tendo toda essa cascata que vai amplificando. Na figura podemos perceber que por um único ligante podemos gerar uma série de ativação de moleculas intracelulares, muitas respostas. - O receptor é específico para o ligante, mas o ligante pode ter vários tipos de receptores. - Nós três tipos de receptores diferentes para a acetilcolina. Todos eles são receptores colinegicos, mas não são iguais. Nem sempre a acetilcolina vai gerar respostanegativas. O que é um receptor? - É uma proteína que vai estar presente nas células tendo a função de regular, função de transduzir, de converter esse sinal que está chegando. A partir do momento que essa proteína consegue fazer essa conversão, ela vai então permitir que toda aquela cascata de eventos aconteça na minha célula para resultar na minha resposta celular. Classificação dos receptores - Os receptores são classificados em quatro familias: *Receptores ionotrópicos *Receptores metabotrópicos *Receptores catalíticos *Receptores intracelulares - A diferença entre eles se encontra na sua forma, sua estrutura. De todas as quatro apenas uma não está presente na membrana que é o receptor intra celular, as outras são proteínas integrais, atravessam a membrana plasmática e assim consequentemente o ligante, a molécula sinalizadora, vem pela face externa, se liga e ativa esse receptor, enquanto que no receptor intracelular eu preciso obrigatoriamente que o ligante penetre na celula pra chegar ao receptor. Receptores Intracelulares - Essa bolinha rosa representa o nosso ligante, a nossa molécula sinalizadora, o único momento dos quatro tipos de receptores em que a molécula vai entrar na célula é quando se trata de um receptor intracelular, nos outros casos ela apenas se acopla na proteína receptora e permanece fora. - A estrutura em verde representa o meu receptor, proteína g, enzima. O receptor pode ter a mesma função da enzima. - É aquele em que terá a presença do receptor dentro da célula e não na membrana. - O ligante desse receptor precisa atravessar a membrana e estar disponível lá na face interna da minha célula. -Os ligantes, pra esse tipo de receptorintracelular todos eles vão apresentar uma difusão simples, eles vão atravessar a bicamada lipídica pra que facilmente e rapidamente possam chegar dentro da célula já que a própria resposta será muito demorada. - Os ligantes para receptores intracelulares são moléculas lipossolúveis que vão atravessa a bicamada lipídica por difusão simples. - Exemplo, os hormônios esteróides. - Esse receptor pode estar localizado no citoplasma ou no núcleo da célula, mas de uma forma ou de outra a resposta é nuclear. Mesmo o receptor estando presente no citoplasma uma vez que o ligante atravessou a membrana e acoplou no receptor, esse complexo vai migrar pra dentro do núcleo. - Caso o receptor já esteja no núcleo ele vai migrar até o núcleo pra poder se ligar. - Dentro do núcleo ele vai mexendo com a transcrição genica, síntese de , síntese de proteína, crescimento e proliferação celular para que eu gere as respostas que eu preciso. Receptores Catalíticos DNA - Ele também recebe o nome de receptor enzimático. - Na sua forma inativa quando não tem ligante, ele se apresenta na forma de monomero, unidade sozinha. A partir do momento que acontece a ligação do ligante nesse receptor, duas unidades de monomero vao gerar um dimero, esse processo é chamado de dimerização. Esse processo de ativação do receptor catalítico é chamado de dimerização. - É uma resposta mediada por enzimas, então como essas enzimas vão atuar. Essa enzima que faz parte do receptor, ela acontece por meio das reações de fosforilação, a resposta do receptor catalítico é mediada por fosforilação, ou seja esse domínio de enzima uma vez ativado, vai permitir a fosforilação para ativar um tipo de proteína alvo, ela que vai desencadear a cascata de ativação dentro da minha célula alvo, essa cascata de eventos que é ativada pelos receptores catalíticos, ela vai culminar obrigatoriamente com o núcleo, então a resposta também será nuclear. - Para mediar todos esses eventos nós temos ativação da proteína Ras localizada na membrana, ela terá um papel semelhante ao da proteína g. - Teremos respostas a curto prazo, a médio e a longo prazo, obviamente as respostas a longo prazo são aquelas que mexem com transcrição genica , como fosforilação são a médio prazo. - O hormônio insulina se liga nesse receptor. A insulina será liberada pelo pâncreas para ir nos tecidos colocar a glicose dentro da célula. - A insulina vai ter o papel de colocar a glicose pra dentro da célula, ela vai por feedback negativo ser responsável por diminuir a glicemia. - A partir do momento em que o nível de glicose aumenta a glicose vai no pâncreas, entra na célula beta e estimula a secreção da insulina, quando a insulina chega nas células alvo, ela vai atuar em receptor catalítico, formando um dímero vai atuar por reações de fosforilação, esse receptor vai causar respostas a curto, médio e longo prazo. - Não são todas as células que são alvo da insulina. - As três células alvo principais serão o musculo esquelético, fígado e tecido adiposo, nessas três células encontramos o receptor catalítico da insulina. Quando a insulina não está presente a glicose não vai entrar na célula. - A glicose vai entrar na célula por meio da difusão facilitada, através da proteína transportadora chamada de de glut, a proteína transportadora que realiza o transporte de difusão facilitada da glicose é chamada de glut, ela quem está presente nessas células alvo pra acontecer a entrada de glicose na célula. - Por que o glut não está deixando a glicose entrar? Porque nessas células que são alvo para a insulina estes transportadores da glicose não estão onde deveriam estar que é na membrana plasmática. - Quando o pancreas libera a insulina e a insulina chega na célula alvo, a insulina vai se ligar ativando o receptor que vai ativar uma cascata de transdução de sinal que vai promover então a exocitose dessa vesicula que vai se fundir com a membrana plasmática para que eu possa expor os gluts na membrana, uma vez que esse transportador está na mmebrana a glicose consegue ser facilmente transportada pra dentro da célula, é assim que a insulina atua diminuindo o nivel de glicemia. - Na diabetes tipo 1, o paciente não produz ou produz pouca insulina, a célula sinalizadora que irá produzir a molécula sinalizadora, se encontra desativada ou em casos em que pacientes com problemas imunes tem suas células beta destruídas, a insulina não chega, não se liga ao receptor e a glicose não entra na célula e portanto com esse defeito na produção e liberação de insulina, meu paciente entrará em um quadro de hiperglicemia. Já que há problema na produção de insulina, ele precisa repor esse hormônio, dependendo assim de uma insulina injetável. - Na diabetes tipo 2 o paciente até produz insulina, está chegando no receptor, mas o meu problema seria na minha célula alvo, mesmo a insulina chegando, o processo de cascata de transdução para expor o glut não está funcionando, e a glicose não está sendo captada para entrar na célula. Nesses casos utiliza-se a medicação. Receptores Ionotrópicos - Possui sítios ativos para a ligação do ligante que nesse exemplo seria a acetilcolina que vai abrir passagem para o sódio. Uma vez que o ligante se liga, as comportas recebem o sinal e são então abertas permitindo que os íons passem, atravessem a membrana. - Sempre que eu abro um canal pra sódio ou pra cálcio eu tenho cargas elétricas positivas que estão entrando na minha célula, essa entrada deixa a minha célula com excesso de cargas positivos e isso já representa minha resposta excitatória que receberá o nome de despolarização. Se for uma célula esquelética e estou permitindo a contração, se for um neurônio eu estou estimulando a sinapse. - Já no receptor ionotrópico é uma resposta direta, eu abri canal, entrou ou saiu íon, então eu já gerei a minha resposta. - Já no caso de receptores metabotrópico também mexe com canal, mas é de forma indireta resultando também em respostas inibitórias e excitatórias baseados na passagem dos íons pelos canais. - Toda vez que eu abro um canal para cloreto, potássio a minha resposta será inibitória sendo denominada de hiperpolarização ou hiperpolarizante. O cloreto possui carga negativa deixando assim a célula carregada negativamento gerando uma resposta inibitória. Mas por que quando abre um canal de potássio a resposta também é inibitória? Isso acontece, pois - Diferença de canal iônico e receptor ionotrópico: Os canais iônicos podem ser abertos por vários estímulos entre eles o ligante se ligando no canal, a voltagem sendo alterada, a mudança de voltagem abrindo o canal e o estiramento, a força mecânica que pode estirar e abrir o canal. Já o receptor ionotrópico funciona apenas com o ligante, eles não são sinônimos. Todo receptor ionotrópico é um canal iônico, mas nem todo canal iônico é um receptor ionotrópico. - Quando o ligante se liga nesse canal que é um receptor, temos como exemplo o que vai se ligar ao seu receptor e vai permitir a passagem de cloreto para dentro da célula, já que ele está mais concentrado fora da célula. - A resposta excitatória ou inibitória acontece de forma rápida, pois não depende de uma cascata de eventos. GABA eu estou retirando potássio da célula e perdendo carga positiva. Receptores Metabotrópicos - Também chamado de receptor acoplado a proteína . Nós temos duas proteínas que formam esse complexo do receptor, uma delas assim como o catalítico e o ionotrópico estão presentes na membrana, são proteínas transmembranais, mas que são acoplados a outra proteína que está na face interna da membrana, é uma membrana periférica, essa proteína periférica vai se acoplar com a proteína transmembrana para então permitir essa ativação do receptor. - A proteína é uma proteína trimérica ou seja ela possui três subunidades, a maior que se chama alfa, a beta e a gama, na forma inativa elas se encontram grudadas formando uma única proteína. Na subunidade alfa existe um sitio ativo para ligação da molécula que está na célula, essa molécula estáem duas formas, na forma de (quando a proteína está inativa) que é quando tem apenas dois fosfatos ligados ou quando tem três fosfatos ligados. A proteína vai ser crucial para a resposta mediada pelo receptor metabotrpico, pois a partir dela toda a cascata acontece dentro da célula. Nós temos vários tipos de proteína mesmo tendo vários tipos, o processo de ativação ocorre igual pra todo mundo. No primeiro exemplo da ativação da proteínas nós temos o receptor metabotrópico se encontra na sua forma inativa, quando um ligante se liga (agonista, ela é uma molécula imitadora do ligante endógeno, temos como exemplo um fármaco, um medicamento pode atuar dessa forma) ele ativa o receptor promovendo a primeira etapa na ativação da proteína que é a troca de afinidade, antes ela tinha afinidade pelo , ela troca de afinidade, o sai da molécula de proteína e o se acopla na proteína , a primeira etapa é a troca de por , quando o está acoplado acontece a segunda etapa na proteína que é a dissociaão das subunidades, uma separação, o que se encontrava na subunidade alfa, permanece nele, mas as subunidades beta e gama ao se separarem da alfa permanecem juntas para atuarem em GTP GDP GDP GTP GTPGDP GTP GDP G G G G G G G G G G GTP outros refletores, quando houve essa separação a proteína g está ativa e pronta para ativar a cascata de eventos dentro da célula que vai ter como alvo proteínas, enzimas, a subunidade alfa tem importância nessa cascata de eventos, mas existem outros em que a subunidade beta gama atua. Quando o ligante se desliga do receptor para desativar a proteína eu vou quebrar a ligação fosfato para o se acople a subunidade alfa e retorne ao seu estado inativo. o mesmo alvo enzimático, é a enzima adenililciclase , mas apenas de serem o mesmo alvo são respostas diferentes, a ativa a adenililciclase e a inibe essa enzima. Na o alvo será outra enzima a fosfolipase , ela será ativada pela subunidade alfa da proteína . Elas mediam reações químicas dentro da célula isso representa um inicio da cascata de eventos. - Nós temos na imagem o receptor metabotrópico com a porção transmembranal e a proteína acoplada, ela se encontra na sua forma inativa com o ligado e as suas subunidades ligadas. Nós temos distante a enzima alvo dessa proteína que é a adenilil ciclase, temos também na imagem um canal de cálcio. Tipos de proteína g Ativação da proteína G - Os principais alvos para a subunidade alfa são enzimas para a e temos Via da Proteína Gs GDP G Gs Gi/o (AC) Gs (AC) Gi/o Gq C (PLC) Gq GDP G G - Quando o ligante chega e se liga ao receptor metabotrópico, ele vai promover toda a ativação da proteína , vai ter a troca de pra e a dissociação das subunidades alfa da beta gama, a subunidade alfa vai na enzima adenililciclase pra ativá- la e uma vez ativada ela vai promover a reação química de conversão de moléculas de em cíclico. Esse cíclico é um segundo mensageiro dessa via da proteína . Segundo mensageiro é uma molécula sinalizadora intracelular que é ativa após a ligação do meu primeiro mensageiro que é o meu ligante. Esse cíclico vai te rum papel importante, ele vai ativar uma proteína dentro da celular chamada de (proteína quinase dependente de cíclico), o alvo do cíclico é ativar essa proteína quinase , essa vai causar vários efeitos dentro da célula, por ser quinase ela tem ação fosforiladora, ela é capaz de pegar e quebrar pra fosforilar moléculas alvo, o alvo da é um canal iônico canal de cálcio, ela vai fosforilar esse canal, uma vez que ele pega o fosfato de uma molécula de e acoplar neste canal, ele vai promover a ativação, a abertura desse canal. O estímulo para abrir não é estiramento, ligante e nem voltagem é a fosforilação que está abrindo esse canal, isso é chamado de retificação. - Cálcio entrando na célula está gerando uma resposta excitatória. - Toda vez que nos depararmos com o receptor acoplado a proteína , eu já sei que é a resposta vai ser excitatória. Como o AMPc ativa proteína quinase A (PKA)? - Ela apresenta quatro subunidades, quando acontece o aumento de cíclico esse cíclico vai lá nessa pra ativar, e se dissociam em subunidades que vão ser as que GDP GTP G ATP AMP AMP AMP Gs PKA AMP AMP A PKA ATP PKA ATP Gs AMP AMP PKA vão atuar de fato nas proteínas alvo e a partir daí vai ter a reação de fosforilação. Proteína Gi/o - O alvo da proteína também é a adenililciclase, mas agora a resposta será inibitória. - Nós encontramos na figura um segundo tipo de canal iônico, um canal agora para potássio. Quando o ligante se liga no receptor, vai promover a mesma ativação, vai ser trocado por , dissociando nas subunidade em alfa e beta gama. A subunidade alfa vai na adenililciclase, mas agora ela vai inativa, inibir em vez excitar, em vez de promover a formação cíclico, ela vai impedir essa formação, sem o cíclico não será ativado e se ele não é ativa, ela não vai fosforilar, não vai abrir os canais de cálcio e o cálcio não vai entrar na célula, não teremos uma resposta excitatória. Nessa via, além da subunidade alfa estar aturando, nós temos também as subunidades beta gama que vai diretamente no canal de potássio e permitir a sua abertura, não é um ligante, é outro tipo de abertura de canais iônicos. Essa é uma resposta inibitória. Toda vez que eu tiver ativação da proteína eu estou levando a uma resposta inibitória na minha célula. Temos a acetil colina atuando no coração. - Um mesmo ligante pode atuar em vários tipos de receptores levando a varias respostas diferentes. - Exemplo, eu levei um susto, com aquele susto eu tive uma descarga de adrenalina a adrenalina foi naquele meu receptor e excitou, aumentou freqüência cardíaca e elevou minha pressão, mas nós temos mecanismos fisiológicos da pressão, então naquele momento em que acontece aquele pico de aumento de pressão o meu organismo recebe aquele sinal e por um feedback negativo ele vai levar a uma liberação de Gi/o GDP GTP AMP AMP PKA Gi/o Gs acetil colina, pois ela chegando ao coração, vai se ligar nesse receptor , para diminuir a freqüência e assim levar a uma redução da pressão para níveis normais. Proteína Gq - Tem como alvo a fosfolipase . - Nós temos um canal de cálcio na membrana plasmática e mais abaixo temos o retículo endoplasmático que em células musculares é chamado de reticulo sarcoplasmático, ele tem função de estocar o cálcio, esse cálcio que está dentro do reticulo vai ser liberado para promover respostas na minha célula, são duas fontes de cálcio diferente, uma fonte externa que vem da membrana e a fonte que já esta dentro da célula mas não está disponível. O cálcio entra na célula, mas precisa ser liberado. - Quando o ligante se liga no receptor ele vai promover a mesma ativação, vai ser trocado por , dissociando nas subunidade em alfa e beta gama. A subunidade alfa vai na enzima fosfolipase e vai ativar essa enzima, que por sua vez vai ter como alvo uma molécula chamada de , a está na membrana e será alvo da fosfolipase , que vai promover uma quebra, uma ação nessa transformando ela em duas moléculas que serão os segundos mensageiros da via, o e o , o vai para o reticulo e vai servir como ligante de um determinado tipo de canal de cálcio que está nesse retículo, esses canais são abertos e liberam cálcio. Existe outro tipo de canal de cálcio também no reticulo em que o próprio cálcio será o ligante gerando a liberação de cálcio induzida por cálcio. Esse tipo de canal iônico não é um receptor ionotrópico, pois so são chamados os que estão na membrana e recebem ligação de ligantes externo, aqui está tudo interno. - O permanece na membrana e o aumento do cálcio sendo liberado vai ativar Gi/o GDP GTP PIP2 PIP2 C PIP2 IP3 DAG IP3 DAGC - As principais moléculas sinalizadoras que temos no nosso corpo pertencem a duas classes, neurotransmissores ou hormônios. - Existem outras moléculas que vão ter sua importância como molécula sinalizadora, exemplo os lipídeos. - Como lipídeo temos como principal representante nessa via de comunicação celular o acido araquidônico que pode agir diretamente como segundo mensageiro ou ele pode ser convertido em moléculas sinalizadoras, em mensageiros químicos que são chamados de eicosanóides parácrinos que vão atuar de forma parácrina ou seja vão apresentar células alvos próximas com receptores pra atuar, são eles: prostaglandinas, tromboxanas, leucotrienos. Eles vão atuar em receptores que estão próximos e que vão atuar de forma parácrina, esse ácido araquidônico pode, ou - Outra importante molécula sinalizadora é o cálcio, o próprio cálcio que é o íon que é liberado no receptor ionotrópico ou no receptor metabotrópico ele vem como importante mediador, mensageiro químico, tanto como o próprio mensageiro quanto como segundo mensageiro, pois ele vai ter alvos importantes dentro da célula, vai ligar-se a proteínas, como as proteínas da contração, proteínas que vão realizar exocitose. outra proteína quinase chamada de pra promover a fosforilação de canais de cálcio que irá agora permitir a abertura e entrada de cálcio na célula. Moléculas sinalizadoras ser um segundo mensageiro ou já produzir mensageiros químicos que serão as moléculas sinalizadoras extracelulares que vão atuar em receptores na vizinhança. PKC - Temos também os gases como o oxido nítrico , monóxido de carbono e o sulfeto de hidrogênio, os dois últimos apesar de tóxicos atuam como sinalizadores. - O oxido nítrico é considerado um importante vasodilatador e ele é fisiologicamente liberado pelas células endoteliais. A célula endotelial quando tem algum estimulo, vai liberar, produzir o oxido nítrico que vai ser liberado, por ser um gás ele é lipossolúvel, ele não vai ter um receptor, ele vai entrar na célula por difusão simples e vai diretamente ativar uma enzima, a guanililciclase que é o alvo do oxido nítrico, ela vai converter o em ,que vai promover a diminuição de cálcio pra levar a vasodilatação, a resposta mediada pelo oxido nítrico é uma resposta inibitória por diminuir a quantidade de cálcio pra levar a vasodilatação. - No caso do sistema nervoso central, o oxido nítrico pode ser usado como neurotransmissor apesar de não ter um receptor, ele vai mediar importantes respostas a nível de encéfalo. - Os outros gases o sulfeto de hidrogênio e o monóxido eles também tem ação vaso dilatadora e participam da neurotransmissão. - Existem ligantes endógenos para todos os receptores? Não, ainda não foram diagnosticados, aqueles receptores que não tem nenhum ligante endógeno conhecido, eles são chamados de receptores órfãos. - As respostas podem ser limitadas pelo numero de receptores disponíveis? Sim. Teremos uma dependência da quantidade de receptores que está disponível. Em qualquer célula, o némero de receptores muda ao longo do tempo, isso vai modulando as minhas respostas. O numero de receptores vai sendo modificado, no caso de receptores velhos a própria célula vai retirando da membrana por meio de endocitose. As células tem a capacidade de inseri novos receptores na membrana pelo fenômeno de exocitose. Os receptores intracelulares também são produzidos e degradados. - A quantidade de ligantes vai modular também essa resposta. (NO) GTP GMPc Quando eu tenho um elevado numero de ligantes, as células alvo vão tentar deixar minha resposta normal por meio do Down regulation, que é quando eu vou tendo uma diminuição no numero de receptores por endocitose apenas pra modificar a minha resposta. -Dessenssibilização: É a ligação de um modulador químico ao receptor, no lugar de remover o receptor da membrana eu venho com um determinado ligante pra bloquear o receptor e deixar ele inativo temporariamente. - Quando temos um numero baixo de ligantes, as células alvo podem retornar a resposta ao normal de forma contrária com a up regulation, inserir mais receptores por esocitose de membrana para que para que um maior número de receptores estejam disponíveis para conseguir captar aquele pouco numero de ligantes. - Os receptores podem sofrer alterações patológicas, desde genéticas ou então adquiridas. Algumas doenças resultantes do mau funcionamente dos receptores temos: Miastenina Gravis defeito do receptor acetilcolina no músculo esquelético e a comunicação entre um neurônio e o músculo esquelético fica falho e o paciente vai desenvolvendo caso grave de fraqueza muscular e a Diabetes Mellitus, defeito no receptor de insulina.
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