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Mecanismos de Transdução Celular

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Mecanismos de Transdução Celular
- Qualquer processo através do qual uma
célula converte um tipo de sinal ou estímulo
em outro. Eu pegar um sinal, uma
mensagem que eu recebi e traduzir, converter
aquela mensagem para um outro tipo de
sinal. 
- A comunicação só acontece porque eu vou
ter a capacidade nas células de receber e
reagir a sinais vindos do outro lado da
membrana, caso contrário se as células não
tivessem essa característica seria impossível a
comunicação.
Mecanismos de Transdução Celular
sinalizadora, essa molécula é quem será o
sinal enviado para outra célula, a minha
mensagem que está sendo passada, é através
desta molécula sinalizadora que está
acontecendo a comunicação celular. Após
termos o sinal e a mensagem, essa
mensagem será transmitida para uma outra
célula e essa célula que vai receber o sinal,
esta mensagem será chamada de célula alvo,
mas nem toda célula pode ser célula alvo
daquela molécula sinalizadora, ela precisa
apresentar uma característica muito
importante, a presença de um receptor.
- O receptor é uma proteína que vai estar
presente na minha célula, ela pode estar
presente na membrana ou internamente, que
tem uma função muito importante de fazer
o processo de conversão de transdução
celular, é através do receptor que essa
molécula sinalizadora é captada e então na
minha célula alvo, essa ligação vai gerar
então diversas alterações celulares que vão
então culminar com uma resposta celular. 
Transdução Celular
Quais são os quatro elementos básicos
da comunicação celular?
-Nós temos uma célula sinalizadora que é
aquela que vai produzir e liberar uma
molécula que eu vou chamar de molécula 
- Dependendo do tipo de molécula
sinalizadora, do tipo de receptor essa resposta
se dá por uma via de alterações dentro da
minha célula que pode ser ativada gerando
uma resposta positiva ou negativa, eu posso
gerar uma resposta que pode excitar a minha
célula ou inibir a minha célula, tudo
depende deste complexo que foi gerado.
Como ocorre todo o processo de comunicação,
a célula tem que estar perto ou longe?
 - Vai variar um pouco dependendo das
características de cada complexo de cada
ligante.
- Temos quatro tipos de sinalização:
 *Autócrina: A própria célula que
produziu e liberou o sinal está tendo receptor
pra ela atuar. A própria célula sinalizadora
está funcionando como célula alvo.
* Parácrina: Nesse tipo de sinalização a
célula sinalizadora está próxima a célula
alvo.
*Endócrina: Está dentro do vaso
sanguíneo, o que caracteriza esse tipo de
sinalização é que a célula sinalizadora vai
produzir e liberar o sinal, porém o sinal é
liberado na corrente sanguínea, com isso,
com o sangue se espalha por todo o canto do
nosso corpo essa molécula sinalizadora pode
banhar todo o nosso corpo, pode ser
transportado ao longo de toda a circulação
sanguínea, isso quer dizer que minha célula
alvo pode estar distante não necessariamente
perto, mas distante de onde ela foi produzida
porque o sangue vai levando e percorrendo
longos caminhos, mas ela não se comunica
com todas as células, a célula só é célula alvo
para este ligante, pra essa molécula, se ela
possuir um receptor.
- Muitas células não possuem receptor.
- Esse tipo de molécula sinalizadora
secretada na corrente sanguínea, ela vai ser
classificada como hormônio, os hormônios
são moléculas sinalizadoras, mensageiros
químicos que vão ser transportados na
corrente sanguínea e vão então promover essa
resposta ao longo das distâncias, geralmente
quem produz o hormônio é uma célula
endócrina, uma glândula, mas nós também
temos exceções.
*Sináptica: A sinalização sináptica
representa o que acontece no processo de
comunicação entre os neurônios. Na
sinalização sináptica a característica é que eu
tenho o neurônio como sendo a minha célula
sinalizadora, ele é quem vai produzir e
liberar o sinal que será o neurotransmissor.
Quando os neurotransmissores são liberados
eles são liberados muito próximos da célula
alvo. Nem todos os neurônios vão liberar o
neurotransmissor em uma fenda pra atuar
em um receptor, existem neurônios
especializados que voa ter a função de liberar
o neurotransmissor, mas será transportado
para a corrente sanguínea, nesse caso essa
molécula ela vai ster uma característica de
neurotransmisso por está sendo liberado por
um neurônio, mas também tem uma
característica de hormônio, pois está sendo
liberado na corrente sanguínea. Essa
molécula sinalizadora será chamada de
neuro-hormônio.
- As respostas vão acontecer como em uma
cascata de eventos, o sinal chega e todas as
células que estavam inativos elas ativam um
alvo especifico saindo do estado de inativação
para ativação.
- Quando a molécula sinalizadora se liga
ao receptor, ela vai então promover a
ativação desse complexo da molécula
sinalizadora com o receptor e isso então vai
promovendo essa ativação de cascata dentro
das células. 
diferenças e assim por diante, dependendo da
classe do receptor, quando ele é ativado pela
molécula sinalizadora esse complexo vai
resultar na ativação de moléculas
sinalizadoras intracelulares e essas
moléculas sinalizadoras intracelulares elas
são também chamadas de segundos
mensageiros. Por que ela é chamada
assim? Porque considera-se o primeiro
mensageiro como sendo a molécula
sinalizadora que veio lá de fora. Eles vão
alterar as proteínas alvo, quer seja ativando,
quer seja inativando, pode ser uma enzima,
um canal, enfim.
- Em alguns tipos de alterações, nós vamos
tendo, dependendo do tipo de receptor, a
ativação de moléculas sinalizadoras dentro
da célula, não é todo tipo de receptor, existe
uma classificação, existem quatro grupos
principais dessas proteínas, desses receptores e
cada um desses grupos tem características
distintas dentro do próprio grupo tem outras 
-Na imagem temos um ligante se ligando
a um receptor formando um complexo que
vai ativar ou inativar uma enzima, uma
proteína alvo e por sua vez vamos tendo toda
essa cascata que vai amplificando. Na
figura podemos perceber que por um único
ligante podemos gerar uma série de ativação
de moleculas intracelulares, muitas
respostas.
- O receptor é específico para o ligante, mas
o ligante pode ter vários tipos de receptores.
- Nós três tipos de receptores diferentes
para a acetilcolina. Todos eles são
receptores colinegicos, mas não são iguais.
Nem sempre a acetilcolina vai gerar
respostanegativas.
O que é um receptor?
- É uma proteína que vai estar presente nas
células tendo a função de regular, função de
transduzir, de converter esse sinal que está
chegando. A partir do momento que essa
proteína consegue fazer essa conversão, ela
vai então permitir que toda aquela cascata de
eventos aconteça na minha célula para
resultar na minha resposta celular.
Classificação dos receptores
- Os receptores são classificados em quatro
familias: 
*Receptores ionotrópicos
*Receptores metabotrópicos
*Receptores catalíticos
*Receptores intracelulares
- A diferença entre eles se encontra na sua
forma, sua estrutura. De todas as quatro
apenas uma não está presente na membrana
que é o receptor intra celular, as outras são
proteínas integrais, atravessam a membrana
plasmática e assim consequentemente o
ligante, a molécula sinalizadora, vem pela
face externa, se liga e ativa esse receptor,
enquanto que no receptor intracelular eu
preciso obrigatoriamente que o ligante 
penetre na celula pra chegar ao receptor. Receptores Intracelulares
 
- Essa bolinha rosa representa o nosso
ligante, a nossa molécula sinalizadora, o
único momento dos quatro tipos de receptores
em que a molécula vai entrar na célula é
quando se trata de um receptor intracelular,
nos outros casos ela apenas se acopla na
proteína receptora e permanece fora.
- A estrutura em verde representa o meu
receptor, proteína g, enzima. O receptor
pode ter a mesma função da enzima.
- É aquele em que terá a presença do
receptor dentro da célula e não na
membrana. 
- O ligante desse receptor precisa atravessar
a membrana e estar disponível lá na face
interna da minha célula. 
-Os ligantes, pra esse tipo de receptorintracelular todos eles vão apresentar uma
difusão simples, eles vão atravessar a
bicamada lipídica pra que facilmente e
rapidamente possam chegar dentro da célula
já que a própria resposta será muito
demorada.
- Os ligantes para receptores intracelulares
são moléculas lipossolúveis que vão atravessa
a bicamada lipídica por difusão simples.
- Exemplo, os hormônios esteróides.
- Esse receptor pode estar localizado no
citoplasma ou no núcleo da célula, mas de
uma forma ou de outra a resposta é nuclear.
Mesmo o receptor estando presente no
citoplasma uma vez que o ligante atravessou
a membrana e acoplou no receptor, esse
complexo vai migrar pra dentro do núcleo.
- Caso o receptor já esteja no núcleo ele vai
migrar até o núcleo pra poder se ligar. 
- Dentro do núcleo ele vai mexendo com a
transcrição genica, síntese de , síntese
de proteína, crescimento e proliferação
celular para que eu gere as respostas que eu
preciso.
Receptores Catalíticos
DNA
 
- Ele também recebe o nome de receptor
enzimático.
- Na sua forma inativa quando não tem
ligante, ele se apresenta na forma de
monomero, unidade sozinha. A partir do
momento que acontece a ligação do ligante
nesse receptor, duas unidades de monomero
vao gerar um dimero, esse processo é
chamado de dimerização. Esse processo de
ativação do receptor catalítico é chamado de
dimerização.
- É uma resposta mediada por enzimas,
então como essas enzimas vão atuar. Essa
enzima que faz parte do receptor, ela
acontece por meio das reações de fosforilação,
a resposta do receptor catalítico é mediada
por fosforilação, ou seja esse domínio de
enzima uma vez ativado, vai permitir a
fosforilação para ativar um tipo de proteína
alvo, ela que vai desencadear a cascata de
ativação dentro da minha célula alvo, essa
cascata de eventos que é ativada pelos
receptores catalíticos, ela vai culminar
obrigatoriamente com o núcleo, então a
resposta também será nuclear. 
- Para mediar todos esses eventos nós
temos ativação da proteína Ras localizada
na membrana, ela terá um papel
semelhante ao da proteína g.
- Teremos respostas a curto prazo, a médio
e a longo prazo, obviamente as respostas a
longo prazo são aquelas que mexem com
transcrição genica , como fosforilação são a
médio prazo.
- O hormônio insulina se liga nesse
receptor. A insulina será liberada pelo
pâncreas para ir nos tecidos colocar a glicose
dentro da célula.
- A insulina vai ter o papel de colocar a
glicose pra dentro da célula, ela vai por
feedback negativo ser responsável por
diminuir a glicemia.
- A partir do momento em que o nível de
glicose aumenta a glicose vai no pâncreas,
entra na célula beta e estimula a secreção da
insulina, quando a insulina chega nas
células alvo, ela vai atuar em receptor
catalítico, formando um dímero vai atuar
por reações de fosforilação, esse receptor vai
causar respostas a curto, médio e longo
prazo.
- Não são todas as células que são alvo da
insulina.
- As três células alvo principais serão o
musculo esquelético, fígado e tecido adiposo,
nessas três células encontramos o receptor
catalítico da insulina. Quando a insulina
não está presente a glicose não vai entrar na
célula.
- A glicose vai entrar na célula por meio
da difusão facilitada, através da proteína
transportadora chamada de de glut, a
proteína transportadora que realiza o
transporte de difusão facilitada da glicose é 
chamada de glut, ela quem está presente
nessas células alvo pra acontecer a entrada
de glicose na célula.
- Por que o glut não está deixando a glicose
entrar? Porque nessas células que são alvo
para a insulina estes transportadores da
glicose não estão onde deveriam estar que é
na membrana plasmática.
- Quando o pancreas libera a insulina e a
insulina chega na célula alvo, a insulina vai
se ligar ativando o receptor que vai ativar
uma cascata de transdução de sinal que vai
promover então a exocitose dessa vesicula que
vai se fundir com a membrana plasmática
para que eu possa expor os gluts na
membrana, uma vez que esse transportador
está na mmebrana a glicose consegue ser 
facilmente transportada pra dentro da
célula, é assim que a insulina atua
diminuindo o nivel de glicemia.
- Na diabetes tipo 1, o paciente não produz
ou produz pouca insulina, a célula
sinalizadora que irá produzir a molécula
sinalizadora, se encontra desativada ou em
casos em que pacientes com problemas
imunes tem suas células beta destruídas, a
insulina não chega, não se liga ao receptor e
a glicose não entra na célula e portanto com
esse defeito na produção e liberação de
insulina, meu paciente entrará em um
quadro de hiperglicemia. Já que há
problema na produção de insulina, ele
precisa repor esse hormônio, dependendo
assim de uma insulina injetável.
- Na diabetes tipo 2 o paciente até produz
insulina, está chegando no receptor, mas o
meu problema seria na minha célula alvo,
mesmo a insulina chegando, o processo de
cascata de transdução para expor o glut não
está funcionando, e a glicose não está sendo
captada para entrar na célula. Nesses casos
utiliza-se a medicação.
Receptores Ionotrópicos
- Possui sítios ativos para a ligação do
ligante que nesse exemplo seria a acetilcolina
que vai abrir passagem para o sódio. Uma
vez que o ligante se liga, as comportas
recebem o sinal e são então abertas
permitindo que os íons passem, atravessem a
membrana. 
- Sempre que eu abro um canal pra sódio
ou pra cálcio eu tenho cargas elétricas
positivas que estão entrando na minha
célula, essa entrada deixa a minha célula
com excesso de cargas positivos e isso já
representa minha resposta excitatória que
receberá o nome de despolarização. Se for
uma célula esquelética e estou permitindo a
contração, se for um neurônio eu estou
estimulando a sinapse.
- Já no receptor ionotrópico é uma resposta
direta, eu abri canal, entrou ou saiu íon,
então eu já gerei a minha resposta.
- Já no caso de receptores metabotrópico
também mexe com canal, mas é de forma
indireta resultando também em respostas
inibitórias e excitatórias baseados na
passagem dos íons pelos canais.
- Toda vez que eu abro um canal para
cloreto, potássio a minha resposta será
inibitória sendo denominada de
hiperpolarização ou hiperpolarizante. O
cloreto possui carga negativa deixando assim
a célula carregada negativamento gerando
uma resposta inibitória. Mas por que
quando abre um canal de potássio a resposta
também é inibitória? Isso acontece, pois 
- Diferença de canal iônico e receptor
ionotrópico: Os canais iônicos podem ser
abertos por vários estímulos entre eles o
ligante se ligando no canal, a voltagem
sendo alterada, a mudança de voltagem
abrindo o canal e o estiramento, a força
mecânica que pode estirar e abrir o canal.
Já o receptor ionotrópico funciona apenas
com o ligante, eles não são sinônimos.
Todo receptor ionotrópico é um canal
iônico, mas nem todo canal iônico é um
receptor ionotrópico.
- Quando o ligante se liga nesse canal que é
um receptor, temos como exemplo o 
 que vai se ligar ao seu receptor e vai permitir
a passagem de cloreto para dentro da célula,
já que ele está mais concentrado fora da
célula.
- A resposta excitatória ou inibitória
acontece de forma rápida, pois não depende
de uma cascata de eventos.
GABA
eu estou retirando potássio da célula e
perdendo carga positiva.
Receptores Metabotrópicos
 
- Também chamado de receptor acoplado a
proteína . Nós temos duas proteínas que
formam esse complexo do receptor, uma
delas assim como o catalítico e o ionotrópico
estão presentes na membrana, são proteínas
transmembranais, mas que são acoplados a
outra proteína que está na face interna da
membrana, é uma membrana periférica,
essa proteína periférica vai se acoplar com a
proteína transmembrana para então
permitir essa ativação do receptor.
- A proteína é uma proteína trimérica
ou seja ela possui três subunidades, a maior
que se chama alfa, a beta e a gama, na
forma inativa elas se encontram grudadas
formando uma única proteína. Na
subunidade alfa existe um sitio ativo para
ligação da molécula que está na célula, essa
molécula estáem duas formas, na forma de 
 (quando a proteína está inativa) que
é quando tem apenas dois fosfatos ligados 
ou quando tem três fosfatos ligados. A
proteína vai ser crucial para a resposta
mediada pelo receptor metabotrpico, pois a
partir dela toda a cascata acontece dentro da
célula. Nós temos vários tipos de proteína 
mesmo tendo vários tipos, o processo de
ativação ocorre igual pra todo mundo. No
primeiro exemplo da ativação da proteínas 
nós temos o receptor metabotrópico se
encontra na sua forma inativa, quando um
ligante se liga (agonista, ela é uma molécula
imitadora do ligante endógeno, temos como
exemplo um fármaco, um medicamento pode
atuar dessa forma) ele ativa o receptor
promovendo a primeira etapa na ativação da
proteína que é a troca de afinidade, antes
ela tinha afinidade pelo , ela troca de
afinidade, o sai da molécula de proteína 
 e o se acopla na proteína , a primeira
etapa é a troca de por , quando o
está acoplado acontece a segunda etapa na
proteína que é a dissociaão das subunidades,
uma separação, o que se encontrava na
subunidade alfa, permanece nele, mas as
subunidades beta e gama ao se separarem da
alfa permanecem juntas para atuarem em
GTP
GDP
GDP
GTP
GTPGDP GTP
GDP
G
G
G
G
G
G
G
G
G
G
GTP
outros refletores, quando houve essa separação
a proteína g está ativa e pronta para ativar a
cascata de eventos dentro da célula que vai
ter como alvo proteínas, enzimas, a
subunidade alfa tem importância nessa
cascata de eventos, mas existem outros em
que a subunidade beta gama atua. Quando o
ligante se desliga do receptor para desativar a
proteína eu vou quebrar a ligação fosfato
para o se acople a subunidade alfa e
retorne ao seu estado inativo.
o mesmo alvo enzimático, é a enzima
adenililciclase , mas apenas de serem o
mesmo alvo são respostas diferentes, a 
ativa a adenililciclase e a inibe essa
enzima. Na o alvo será outra enzima a
fosfolipase , ela será ativada pela
subunidade alfa da proteína . Elas mediam
reações químicas dentro da célula isso
representa um inicio da cascata de eventos.
- Nós temos na imagem o receptor
metabotrópico com a porção
transmembranal e a proteína acoplada,
ela se encontra na sua forma inativa com o 
 ligado e as suas subunidades ligadas.
Nós temos distante a enzima alvo dessa
proteína que é a adenilil ciclase, temos
também na imagem um canal de cálcio.
Tipos de proteína g
Ativação da proteína G
- Os principais alvos para a subunidade
alfa são enzimas para a e temos 
Via da Proteína Gs
 
GDP
G
Gs Gi/o 
(AC)
Gs
(AC) Gi/o
Gq
C (PLC)
Gq
GDP
G
G
- Quando o ligante chega e se liga ao
receptor metabotrópico, ele vai promover
toda a ativação da proteína , vai ter a troca
de pra e a dissociação das
subunidades alfa da beta gama, a subunidade
alfa vai na enzima adenililciclase pra ativá-
la e uma vez ativada ela vai promover a
reação química de conversão de moléculas de 
 em cíclico. Esse cíclico é um
segundo mensageiro dessa via da proteína .
Segundo mensageiro é uma molécula
sinalizadora intracelular que é ativa após a
ligação do meu primeiro mensageiro que é o
meu ligante. Esse cíclico vai te rum
papel importante, ele vai ativar uma
proteína dentro da celular chamada de 
(proteína quinase dependente de cíclico),
o alvo do cíclico é ativar essa proteína
quinase , essa vai causar vários efeitos
dentro da célula, por ser quinase ela tem
ação fosforiladora, ela é capaz de pegar e
quebrar pra fosforilar moléculas alvo, o alvo
da é um canal iônico canal de cálcio,
ela vai fosforilar esse canal, uma vez que ele 
pega o fosfato de uma molécula de e
acoplar neste canal, ele vai promover a
ativação, a abertura desse canal. O estímulo
para abrir não é estiramento, ligante e nem
voltagem é a fosforilação que está abrindo
esse canal, isso é chamado de retificação.
- Cálcio entrando na célula está gerando
uma resposta excitatória.
- Toda vez que nos depararmos com o
receptor acoplado a proteína , eu já sei que
é a resposta vai ser excitatória.
Como o AMPc ativa proteína quinase A (PKA)?
- Ela apresenta quatro subunidades, quando
acontece o aumento de cíclico esse 
 cíclico vai lá nessa pra ativar, e se
dissociam em subunidades que vão ser as que 
 
GDP GTP
G 
ATP AMP AMP
AMP
Gs
PKA
AMP
AMP
A
PKA
ATP
PKA
ATP
Gs
AMP AMP
PKA
vão atuar de fato nas proteínas alvo e a
partir daí vai ter a reação de fosforilação.
Proteína Gi/o
- O alvo da proteína também é a
adenililciclase, mas agora a resposta será
inibitória.
- Nós encontramos na figura um segundo
tipo de canal iônico, um canal agora para
potássio. Quando o ligante se liga no
receptor, vai promover a mesma ativação, 
vai ser trocado por , dissociando nas
subunidade em alfa e beta gama. A
subunidade alfa vai na adenililciclase, mas
agora ela vai inativa, inibir em vez excitar,
em vez de promover a formação cíclico,
ela vai impedir essa formação, sem o 
 cíclico não será ativado e se ele não é 
ativa, ela não vai fosforilar, não vai abrir os
canais de cálcio e o cálcio não vai entrar na
célula, não teremos uma resposta excitatória.
Nessa via, além da subunidade alfa estar
aturando, nós temos também as subunidades
beta gama que vai diretamente no canal de
potássio e permitir a sua abertura, não é um
ligante, é outro tipo de abertura de canais
iônicos. Essa é uma resposta inibitória. 
 Toda vez que eu tiver ativação da proteína
 eu estou levando a uma resposta
inibitória na minha célula. Temos a acetil
colina atuando no coração.
- Um mesmo ligante pode atuar em vários
tipos de receptores levando a varias respostas
diferentes.
- Exemplo, eu levei um susto, com aquele
susto eu tive uma descarga de adrenalina a
adrenalina foi naquele meu receptor e
excitou, aumentou freqüência cardíaca e
elevou minha pressão, mas nós temos
mecanismos fisiológicos da pressão, então
naquele momento em que acontece aquele
pico de aumento de pressão o meu organismo
recebe aquele sinal e por um feedback
negativo ele vai levar a uma liberação de 
Gi/o
GDP
GTP
AMP
AMP
PKA
Gi/o
Gs
acetil colina, pois ela chegando ao coração,
vai se ligar nesse receptor , para diminuir
a freqüência e assim levar a uma redução da
pressão para níveis normais.
Proteína Gq
- Tem como alvo a fosfolipase . 
- Nós temos um canal de cálcio na
membrana plasmática e mais abaixo temos
o retículo endoplasmático que em células
musculares é chamado de reticulo
sarcoplasmático, ele tem função de estocar o
cálcio, esse cálcio que está dentro do reticulo
vai ser liberado para promover respostas na
minha célula, são duas fontes de cálcio
diferente, uma fonte externa que vem da
membrana e a fonte que já esta dentro da
célula mas não está disponível. O cálcio 
entra na célula, mas precisa ser liberado.
- Quando o ligante se liga no receptor ele
vai promover a mesma ativação, vai ser
trocado por , dissociando nas subunidade
em alfa e beta gama. A subunidade alfa
vai na enzima fosfolipase e vai ativar essa
enzima, que por sua vez vai ter como alvo
uma molécula chamada de , a está
na membrana e será alvo da fosfolipase ,
que vai promover uma quebra, uma ação
nessa transformando ela em duas
moléculas que serão os segundos mensageiros
da via, o e o , o vai para o
reticulo e vai servir como ligante de um
determinado tipo de canal de cálcio que está
nesse retículo, esses canais são abertos e
liberam cálcio. Existe outro tipo de canal
de cálcio também no reticulo em que o
próprio cálcio será o ligante gerando a
liberação de cálcio induzida por cálcio. Esse
tipo de canal iônico não é um receptor
ionotrópico, pois so são chamados os que
estão na membrana e recebem ligação de
ligantes externo, aqui está tudo interno.
- O permanece na membrana e o
aumento do cálcio sendo liberado vai ativar 
Gi/o
GDP
GTP
PIP2 PIP2
C
PIP2
IP3 DAG IP3
DAGC
- As principais moléculas sinalizadoras
que temos no nosso corpo pertencem a duas
classes, neurotransmissores ou hormônios.
- Existem outras moléculas que vão ter sua
importância como molécula sinalizadora,
exemplo os lipídeos.
- Como lipídeo temos como principal
representante nessa via de comunicação
celular o acido araquidônico que pode agir
diretamente como segundo mensageiro ou ele
pode ser convertido em moléculas
sinalizadoras, em mensageiros químicos que
são chamados de eicosanóides parácrinos que
vão atuar de forma parácrina ou seja vão
apresentar células alvos próximas com
receptores pra atuar, são eles:
prostaglandinas, tromboxanas, leucotrienos.
Eles vão atuar em receptores que estão
próximos e que vão atuar de forma
parácrina, esse ácido araquidônico pode, ou 
- Outra importante molécula sinalizadora
é o cálcio, o próprio cálcio que é o íon que é
liberado no receptor ionotrópico ou no
receptor metabotrópico ele vem como
importante mediador, mensageiro químico,
tanto como o próprio mensageiro quanto
como segundo mensageiro, pois ele vai ter
alvos importantes dentro da célula, vai
ligar-se a proteínas, como as proteínas da
contração, proteínas que vão realizar
exocitose.
outra proteína quinase chamada de pra
promover a fosforilação de canais de cálcio
que irá agora permitir a abertura e entrada
de cálcio na célula.
Moléculas sinalizadoras
ser um segundo mensageiro ou já produzir
mensageiros químicos que serão as moléculas
sinalizadoras extracelulares que vão atuar
em receptores na vizinhança.
PKC
- Temos também os gases como o oxido
nítrico , monóxido de carbono e o sulfeto
de hidrogênio, os dois últimos apesar de
tóxicos atuam como sinalizadores.
- O oxido nítrico é considerado um
importante vasodilatador e ele é
fisiologicamente liberado pelas células
endoteliais. A célula endotelial quando tem
algum estimulo, vai liberar, produzir o oxido
nítrico que vai ser liberado, por ser um gás
ele é lipossolúvel, ele não vai ter um receptor,
ele vai entrar na célula por difusão simples e
vai diretamente ativar uma enzima, a
guanililciclase que é o alvo do oxido nítrico,
ela vai converter o em ,que vai
promover a diminuição de cálcio pra levar a
vasodilatação, a resposta mediada pelo oxido
nítrico é uma resposta inibitória por
diminuir a quantidade de cálcio pra levar a
vasodilatação.
- No caso do sistema nervoso central, o
oxido nítrico pode ser usado como
neurotransmissor apesar de não ter um
receptor, ele vai mediar importantes
respostas a nível de encéfalo.
- Os outros gases o sulfeto de hidrogênio e o
monóxido eles também tem ação vaso
dilatadora e participam da
neurotransmissão.
- Existem ligantes endógenos para todos os
receptores? Não, ainda não foram
diagnosticados, aqueles receptores que não
tem nenhum ligante endógeno conhecido,
eles são chamados de receptores órfãos.
- As respostas podem ser limitadas pelo
numero de receptores disponíveis? Sim.
Teremos uma dependência da quantidade
de receptores que está disponível. Em
qualquer célula, o némero de receptores muda
ao longo do tempo, isso vai modulando as
minhas respostas. O numero de receptores
vai sendo modificado, no caso de receptores
velhos a própria célula vai retirando da
membrana por meio de endocitose. As
células tem a capacidade de inseri novos
receptores na membrana pelo fenômeno de
exocitose. Os receptores intracelulares
também são produzidos e degradados.
- A quantidade de ligantes vai modular
também essa resposta. 
(NO)
GTP GMPc
Quando eu tenho um elevado numero de
ligantes, as células alvo vão tentar deixar
minha resposta normal por meio do Down
regulation, que é quando eu vou tendo uma
diminuição no numero de receptores por
endocitose apenas pra modificar a minha
resposta.
-Dessenssibilização: É a ligação de um
modulador químico ao receptor, no lugar de
remover o receptor da membrana eu venho
com um determinado ligante pra bloquear o
receptor e deixar ele inativo
temporariamente.
- Quando temos um numero baixo de
ligantes, as células alvo podem retornar a
resposta ao normal de forma contrária com
a up regulation, inserir mais receptores por
esocitose de membrana para que para que um
maior número de receptores estejam
disponíveis para conseguir captar aquele
pouco numero de ligantes. 
- Os receptores podem sofrer alterações
patológicas, desde genéticas ou então
adquiridas. Algumas doenças resultantes do
mau funcionamente dos receptores temos:
Miastenina Gravis defeito do receptor 
acetilcolina no músculo esquelético e a
comunicação entre um neurônio e o músculo
esquelético fica falho e o paciente vai
desenvolvendo caso grave de fraqueza
muscular e a Diabetes Mellitus, defeito
no receptor de insulina.

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