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ARTIGO RENATO E ELISANGELA

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RESSIGNIFICANDO AS PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE: UM OLHAR 
DE PROFISSIONAIS DO SERVIÇO SOCIAL E DA ENFERMAGEM 
 
Elisangela Romero Bruno¹, Renato Sarmento dos Reis Moreno², Ednéia Albino 
Nunes Cerchiari³, Antonio Sales
4
. 
 
¹ Assistente Social na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Mestranda 
em Ensino em Saúde no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Ensino em Saúde 
(PPGES) da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). E-mail: 
elisangelaromero@yahoo.com.br 
 
² Enfermeiro assistencialista no Hospital Regional de Nova Andradina-MS. Mestrando 
em Ensino em Saúde no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Ensino em Saúde 
(PPGES) da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). E-mail: 
renato.moreno88@hotmail.com 
 
³ Psicóloga (FUCMT); Psicanalista (IPA/SPMS). Doutora em Ciências Médicas. 
Docente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Ensino em Saúde (PPGES) e do 
curso de Medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). E-mail: 
edcer@terra.com.br 
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Doutor em Educação. Docente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Ensino 
em Saúde (PPGES) da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). E-mail: 
profesales2@gmail.com 
 
Resumo 
 Introdução: As práticas educativas em saúde têem sido de grande importância para o 
enfrentamento dos mais diversos problemas de saúde que envolvem a população dentro 
do seu contexto e inserção social. O grande desafio na formação dos profissionais de 
saúde perpassa pelo desenvolvimento de processos educativos baseados na 
problematização com propósito de superar o modelo biomédico de saúde e propor ações 
educativas numa perspectiva reflexiva aos educandos, através de um processo dialógico 
pautado na troca de experiências e com respeito aos saberes prévios dos educandos. 
Objetivos: Descrever a ressignificação das práticas educativas em saúde sob a ótica de 
uma assistente social e de um enfermeiro baseados nos conceitos aprendidos, bem como 
nas vivências durante o percurso discente em um programa de mestrado profissional. 
Metodologia: Relato de experiência de dois discentes do Programa de Pós-Graduação 
Stricto Sensu Ensino em Saúde, Mestrado Profissional, da Universidade Estadual de 
Mato Grosso do Sul – UEMS. Resultados: A vivência enquanto discentes propiciou a 
ressignificação das práticas educativas em saúde através de uma perspectiva dialógica e 
fundamentada nas concepções da educação popular em saúde abordadas através do 
referencial teórico de Paulo Freire. 
Palavras-Chave: Prática Educativa. Educação em Saúde. Metodologias ativas de ensino 
aprendizagem 
mailto:elisangelaromero@yahoo.com.br
mailto:renato.moreno88@hotmail.com
mailto:profesales2@gmail.com
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GT: Práticas Educativas em Saúde 
 
Introdução 
Historicamente a educação em saúde e o desenvolvimento de práticas educativas 
em saúde ocorreram numa lógica de saúde mais biologicista, sendo voltada para 
abordagem individual baseada na persuasão, na culpabilização do indivíduo e na 
valorização do corpo como lócus de intervenção. 
O debate realizado no programa de mestrado profissional Ensino em Saúde, da 
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS ocorre de forma transversal nas 
disciplinas e tem enfoque no conceito ampliado de saúde, o da 8ª Conferência Nacional 
de Saúde de 1986, que definiu saúde como resultante das condições de alimentação, 
habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, 
liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. Sendo assim, é 
principalmente resultado das formas de organização social, de produção, as quais 
podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida¹. 
A proposta pedagógica do programa considera os eixos norteadores do Sistema 
Único de Saúde (SUS), o conceito ampliado de saúde definido na 8ª Conferência 
Nacional de Saúde em 1986 e a Constituição Federal de 1988 que são marcos legais de 
um grande avanço na saúde pública brasileira. A partir destes referenciais o ser humano 
é trabalhado enquanto ser integral e evidenciada importância do contexto social no qual 
se encontra inserido para as intervenções em saúde. 
Como as previsões legais somente não transformam a prática realizada, mas é 
uma direção para o modo de fazer saúde, é preciso investir no debate, na discussão e na 
reflexão para que possamos efetivamente avançar. Assim sendo, o programa de 
mestrado profissional é um caminho e um instrumento para disseminar essa proposta de 
saúde pública para o Brasil, que deve ser realizada entendendo as questões do indivíduo, 
o meio em que vive, suas crenças e atitudes. 
 A partir de um amplo referencial teórico, foi realizado durante as aulas no 
mestrado o percurso histórico sobre a educação em saúde no Brasil, desde os anos de 
1920 até chegarmos à perspectiva contemporânea quando ela precisa ser pensada na 
perspectiva dialógica, emancipadora, participativa, criativa e que contribua para a 
autonomia do usuário. Neste momento nos foi apresentado Paulo Freire e o método de 
http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edu.html
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educação popular que propõe romper com o método autoritário até então praticado nas 
abordagens populares. 
A educação popular em saúde como processo pedagógico não ignora o 
conhecimento e os saberes prévios dos grupos sociais e indivíduos, o que vem a romper 
com os processos educativos tradicionais permeados pela passividade dos sujeitos. 
Ainda é um desafio para os profissionais de saúde adotar efetivamente essa 
perspectiva e colocar em prática ações educativas que trabalhem a reflexividade dos 
educandos, propiciando um processo dialógico, pautado na troca de experiências e 
saberes por que a grande maioria advém de uma formação tradicional em que não 
vivenciaram tal experiência. 
Desta forma, este ensaio visa descrever alguns conceitos importantes aprendidos 
nas disciplinas e algumas vivências que nos permitiram ressignificar a ideia de práticas 
educativas em saúde que trazíamos conosco a partir da nossa formação e experiência 
profissional. 
 
Objetivos 
 Descrever a ressignificação das práticas educativas em saúde para uma assistente 
social e um enfermeiro a partir da vivência como alunos regulares da terceira turma do 
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Ensino em Saúde, Mestrado Profissional, da 
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul no ano de 2016. 
 
Método 
 Trata-se de um relato de experiência de dois discentes do Programa de Pós-
Graduação Stricto Sensu Ensino em Saúde, Mestrado Profissional, da Universidade 
Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS no ano 2016, sobre a ressignificação das 
práticas educativas em saúde que realizavam e/ou a forma como as compreendia 
anteriormente à vivência no mestrado. 
Durante nosso percurso como alunos regulares da terceira turma do Programa de 
Pós-Graduação Stricto Sensu Ensino em Saúde, Mestrado Profissional, da Universidade 
Estadual de Mato Grosso do Sul no ano de 2016, discutimos e refletimos sobre as 
práticas educativas em saúde que são realizadas pelos profissionais de saúde nos mais 
diversos serviços de saúde onde se encontram inseridos. 
4 
 
O Programa de Mestrado iniciou com a primeira turma de profissionais da saúde 
no ano de 2014 e neste ano de 2016 está em sua terceira turma. Possui como 
característica a interdisciplinaridade e isso pode ser observado na diversidade de área de 
formação dos discentes regulares e especiais, contando com profissionais de diversas 
áreas como enfermagem, serviço social, educação física, odontologia, psicologia e 
nutrição. 
O programa tem duas linhas de pesquisa: “Formação em Saúde” que visa 
estudar, pesquisar e problematizar situações relacionadas com a formação em saúde; e 
“Práticas Educativas em Saúde” que abrange a investigação, implementação e avaliação 
de práticas desenvolvidas junto a diferentes segmentos de coletividades, no campo daEducação em Saúde. 
O projeto pedagógico do curso contempla uma estrutura curricular pautada na 
articulação teórico-conceitual e metodológica, a fim de formar mestres com atuação 
crítica e reflexiva dentro do seu ambiente de trabalho. O processo de formação envolve 
a elaboração de um produto final, cuja intenção é transformar e contribuir para a 
melhoria das práticas educativas no ambiente de trabalho e trazer benefícios para a 
comunidade em geral. 
 Neste contexto, o referido estudo procurou explicitar alguns conceitos 
aprendidos e experiências vivenciadas durante o processo formativo, cuja intenção é 
demonstrar a importância deste percurso para a ressignificação das práticas educativas 
em saúde dos mestrandos. 
A discussão está pautada numa ótica interdisciplinar, já que esta é uma 
característica marcante do programa de pós-graduação. Assim, os apontamentos aqui 
realizados trazem considerações, concepções e visões de uma assistente social e de um 
enfermeiro, discentes do referido Programa de Mestrado. Os profissionais estão 
vivenciando a experiência do Mestrado em Ensino em Saúde no atual momento, mas 
trazem consigo uma formação e experiências profissionais específicas, bem como seus 
posicionamentos ideológicos e visões de homem e de mundo. 
O referencial teórico utilizado neste estudo é o de Paulo Freire, considerando as 
aproximações teóricas com este estudo e apontamentos como o de que “não podemos 
nos colocar na posição do ser superior que ensina um grupo de ignorantes, mas sim na 
posição humilde daquele que comunica um saber relativo a outros que possui outro 
saber relativo”². 
5 
 
Resultados e Discussão 
O olhar do Serviço Social sobre práticas educativas em saúde 
O Serviço Social é uma profissão inserida na divisão social e técnica do 
trabalho, que atua com as mais diversas expressões da questão social, sempre criando e 
recriando os mecanismos para o seu enfrentamento. 
Martinelli³ destaca que o Serviço Social como profissão tem a marca profunda 
do capitalismo, pois foi nele engendrado e servia a classe dominante para garantir a 
expansão e consolidação do sistema capitalista. No Brasil surge como profissão na 
década de 1930, sob iniciativas de setores da burguesia e respaldado pela igreja católica 
a serviço do sistema capitalista. Ao final dos anos 1970 e início dos anos de 1980 houve 
um avanço da prática profissional e esta se aproximou da classe trabalhadora e de seus 
interesses. 
O Serviço Social enquanto profissão passou por um profundo processo de 
renovação e na contemporaneidade de acordo com o disposto pelo Código de Ética 
Profissional tem o reconhecimento da liberdade como valor ético central; atua na defesa 
intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo; na defesa do 
aprofundamento da democracia; e a opção por um projeto profissional vinculado ao 
processo de construção de uma nova ordem societária sem dominação e exploração de 
classe, etnia e gênero4. 
A prática profissional do assistente social contribui para o atendimento das 
demandas imediatas da população, buscando facilitar o seu acesso às informações e 
realizando ações educativas no intuito de que a saúde possa ser percebida como produto 
das condições gerais de vida e da dinâmica das relações sociais, econômicas e políticas 
do país
5
. 
Portanto, o profissional de Serviço Social deve contribuir para a expansão dos 
direitos de cidadania dos usuários dos serviços de saúde reconhecendo a importância da 
socialização de informações, e de espaços de reflexão conjunta com o usuário
6
. 
As práticas educativas em saúde sob a ótica da enfermagem 
 No campo de trabalho da enfermagem, as práticas educativas em saúde são de 
suma importância para a disseminação de informações na comunidade, sendo que no 
contexto histórico trazia como característica o modelo biomédico e no decorrer do 
6 
 
tempo evoluiu para um conceito ampliado de saúde na perspectiva da promoção da 
saúde. 
A enfermagem se destaca como uma profissão com característica voltada para 
um compromisso com a sociedade, numa perspectiva de reconhecer os problemas 
advindos das camadas sociais, em que novos processos de ensino são incorporados a 
sua prática de trabalho através de novas metodologias e processos de intervenção, seu 
enfoque não está apenas relacionado às doenças, mas também propondo ações 
educativas dialógicas, em que os sujeitos são atores de suas próprias decisões com 
vistas a melhorar o seu estado de saúde
7
. 
As práticas educativas na área enfermagem partem da lógica em que as 
informações são levadas à comunidade e amplamente discutidas entre os diversos atores 
que participam desse processo de ensino, sendo eles: profissionais, pacientes, famílias e 
comunidade em geral. 
No desenvolvimento das práticas educativas em enfermagem tem sido 
primordial propor ações educativas que trabalhem a reflexividade dos educandos, 
propiciando um processo dialógico de ensino, pautado na troca de experiências e 
saberes. 
Práticas Educativas em Saúde: a ressignificação a partir da vivência no programa 
de mestrado em Ensino em Saúde 
O processo de ressignificação vivenciado a partir do mestrado passou e passa 
pela aproximação da teoria de Paulo Freire, onde encontramos uma identificação de 
perspectiva. Sua aproximação com o marxismo e com um projeto político de 
transformação social, mais humano e mais igualitário, ficam evidentes em sua obra e 
não sem propósito, uma vez que pregava que todo ato educativo é político e que é 
preciso dizer ao outro a sua intencionalidade e a sua visão de mundo sempre. 
Um dos ensinamentos significativos nesta experiência é que se deve falar com 
os educandos e não para os educandos. Quando falamos com o outro nos propomos a 
ouvi-lo e quando falamos para o outro não nos dispomos a escutá-los. O processo 
educativo deve ser espaço de troca entre educador e educando. Deve ser um processo 
dialógico
8
. 
A Educação Popular para Paulo Freire permite caracterizar os problemas a 
serem debatidos, articulá-los com a realidade social e encaminhar soluções parciais num 
7 
 
contínuo processo de reflexão-ação-reflexão, um processo sempre dialético. A prática 
deve ser refletida, a práxis, e é ela que indica o caminho correto a ser buscado
8
. 
O sentido da educação popular em saúde é aproximar a saúde tal como é vivida 
e sentida pela população e para isso propõe-se a dialogar para construção da autonomia 
e emancipação de grupos populacionais que historicamente foram excluídos em seu 
modo de entender a vida, em seus saberes e nas oportunidades de participar dos rumos 
da sociedade brasileira. 
As vivências em sala de aula, em sua maioria, seguem uma metodologia 
dialética em que os docentes propõem ações desafiadoras que possibilitam aos alunos 
vivência pessoal e renovação
9
. As estratégias de aprendizagem utilizadas são as mais 
diversificadas e podemos citar as vividas até o momento e que contribuíram neste 
processo de ressignificação: oficina, estudo de texto, aulas expositivas dialogadas, 
simpósio, mapa conceitual, grupo de verbalização e de observação, aprendizagem 
baseada em problemas, Phillips 66 entre outras. 
Importante se faz considerar que em todas as aulas as possibilidades de 
reflexões históricas, sociológicas e filosóficas são postas e possibilitam o debate de 
forma ampliada e a análise de conjuntura, o que enriquece consideravelmente o 
processo de ensino-aprendizagem. 
 
Conclusão 
A partir desta experiência que estamos vivenciando, embora ainda recente, 
percebemos mudanças significativas em nossa forma de ver e realizar educação em 
saúde em nossos campos de atuação profissional. Sabemos que mudanças nas 
concepções de educação em saúde ao longo da história por si só não resultam em 
mudanças efetivas, pois encontram entraves na estrutura dos serviços e também nas 
equipes de profissionais de saúde. 
 Sendo assim, percebemosque mesmo compreendendo que as práticas 
educativas em saúde devem reconhecer a importância dos saberes e práticas populares e 
promoverem uma mediação entre os saberes técnico-científicos e o popular, bem como 
propondo intervenções com metodologias dialéticas em nossos lócus de atuação 
profissional é preciso parar sempre para refletir, rever e discutir sempre o que estamos 
propondo, se o usuário está sendo considerado sujeito de direitos e autor de sua 
trajetória de saúde e doença. 
8 
 
Por fim, concluímos que o processo educativo vivido até aqui nos fez diferente. 
Diferente porque acrescentou, propiciando reflexões que remetem a necessidade de 
aprimorar as práticas educativas no âmbito do processo de trabalho em saúde. Na 
atuação com os usuários não podemos nunca perder de vista se aquela ação que estamos 
propondo faz sentido para eles, ou seja, a aprendizagem precisa ser significativa. Que o 
ser humano é histórico, cultural, social e tem seus saberes e experiências que devem ser 
valorizados. 
A educação em saúde não deve ser vista somente como método, ela é um campo 
teórico, produz saberes e deve ser um processo de troca entre educador e educando em 
que o conhecimento mais importante é o desenvolvido a partir dessa relação. Para fazer 
educação em saúde é preciso ter claro que mais importante do que métodos e técnicas 
são os seres humanos. 
 
Referências Bibliográficas 
1. Ministério da Saúde 1986. Conferência Nacional de Saúde, VIII. Anais. Ministério da 
Saúde, Brasília. 
 
2. Freire P. Educação e Mudança. 12ª ed Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1982. 
3.Martinelli ML. Serviço Social: Identidade e Alienação. 7ª ed São Paulo: Cortez; 2001. 
4. Conselho Federal de Serviço Social. Código de Ética do/a Assistente Social. Lei 
8662/93 de regulamentação da profissão. 10 ª ed Brasília: Conselho Federal de Serviço 
Social; 2012. 
5. Conselho Federal de Serviço Social. Resolução CFESS Nº 383 de 29 de março de 
1999. Conselho Federal de Serviço Social [Internet]. Brasília; s.d. [atualizado 2016; 
citado 2016 Agosto.19]. http://www.cfess.org.br/arquivos/resolucao_383_99.pdf 
6. Castro MMC. Formação em Saúde e Serviço Social: As residências em questão. 
Textos & Contextos. 2013;12(2):349-360. 
7. Pinheiro AKB. Enfermagem e práticas de educação em saúde. Rev. Rene. 
2011;12(2):225-225. 
8. Ministério da Saúde. Caderno de Educação Popular 2007.Ministério da Saúde, 
Brasília. 
 
9. Anastasiou LGC, Alves LP. Estratégias de Ensinagem. In: Anastasiou LGC, Alves 
LP. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para as estratégias de 
trabalho em aula. 10ª ed Joinvile: Univille; 2012. p. 73-107.

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