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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA DISCIPLINA: ECONOMIA MONETÁRIA CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS TUTOR: DURVAL CORREA MIRELLES ALUNA: GABRIELA OZORIO LACIS MATRÍCULA: 20182300631 Gerenciando a política monetária Esta atividade faz parte do cotidiano do profissional de ciências econômicas, permitindo analisar possíveis cenários econômicos, em especial os relativos à trajetória das taxas de juros e inflação. Observe a situação abaixo, que ocorreu na economia brasileira em 2020, considerada uma situação de pandemia global. Agora, imagine o cenário sob a ótica de um futuro profissional de economia. A queda de 4,5% do PIB no Brasil, combinado com o elevado desemprego em função crise econômica brasileira em 2020, obrigou o Copom a reduzir à taxa de juros (Selic) na economia. A taxa baixou de 6% para 2% ao ano. Este fato mostrou que a intenção do Bacen foi a de estimular a economia, via aumento crédito e quantidade de moeda. Para desenvolver o trabalho você deve fazer a leitura da situação acima e, após elaborar uma dissertação sobre o momento econômico brasileiro, responder às seguintes questões: O mundo inteiro vive um momento de incertezas. Primeiro, ninguém sabe ao certo quanto tempo pode durar essa pandemia. Depois, ainda é preciso lidar com restrições de circulação de pessoas e mercadorias. Isso impreterivelmente afetará todas as economias existentes. Certamente alguma delas tem condições mais favoráveis para lidar com esse cenário, como foi o caso da China, que conseguiu restringir bastante a circulação de pessoas em um primeiro momento, e com isso conseguiu conter boa parte do choque do vírus, e também dos Estados Unidos que, como maior economia do planeta possui capacidades produtivas e de negociação como nenhum outro país. E que ainda assim, sofreram muito com a disseminação de um inimigo silencioso, e que não respeita fronteiras. Por outro lado, o Brasil: um país subdesenvolvido, tropical, ou seja, com altíssima circulação de pessoas a qualquer hora, alto nível de profissionais informais, transporte público desorganizado em todo o território, e para piorar, altamente dependente destes países desenvolvidos, ditos acima, para compra de insumos, desenvolvimento de pesquisas, compra de equipamentos de segurança, etc. O resultado, claro, foi desastroso. Primeira, segunda e agora uma terceira onda foram enfrentadas. Uma população que se recusa a enxergar o que está bem diante de seus olhos e um sistema de saúde pública completamente sobrecarregado. Economicamente isso significou uma necessidade de aumento dos gastos públicos para preservar o aquecimento da economia, como o Auxílio Emergencial, incentivos fiscais a empresas, e facilidade no acesso ao crédito, com uma Selic histórica de 2% ao ano. Aonde isso tudo vai dar é impossível prever. A economia vai se reerguer e se reorganizar, sem dúvida. 1. Por que houve uma queda grande da taxa de juros na economia em 2020? Os motivos para a queda na Taxa Selic são muitos. O principal deles talvez seja o controle da inflação. Quando há uma inflação alta, o COPOM aumenta a taxa Selic pois dessa forma fica mais difícil o acesso ao crédito e assim o consumo diminui, puxando também os preços. No caso de 2020 a tentativa foi justamente contrária: estimular o consumo para manter a economia aquecida, mesmo em tempos de restrições de circulação de pessoas e mercadorias. 2. A oferta de moeda aumentou ou diminuiu em 2020? Explique sua resposta. A oferta de moeda aumentou significativamente no ano de 2020 com o objetivo de estimular o consumo das famílias e aquecer a economia. Também consequência da queda na Taxa Selic. O acesso a crédito fica mais fácil e há mais dinheiro em circulação. 3. A demanda por moeda foi maior ou menor em 2020? Explique sua resposta. Como consequência à oferta anterior, também aumentou a demanda por moeda para motivos transacionais, precaucionais e também especulativos. É um cenário previsível diante de incertezas. As pessoas consomem mais moedas, principalmente para produtos de bens essenciais. 4. A política monetária no Brasil é uma política flexível ou de regras? Explique sua resposta. É uma política de regras, de forma geral, pois no Brasil há uma meta de inflação anual para o país, ou seja, possui objetivos a serem atingidos por intermédio das políticas monetárias aplicadas. FONTES: · Conteúdo da Disciplina; · E-book da Disciplina; · CARVALHO, F. C. Economia monetária e financeira: teoria e política. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2015. ISBN: 9788535280777. Minha Biblioteca.
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