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Sumário 1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1 2.MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA ......................................................................... 2 2.1 PROCURA DE MOEDA/OFERTA ......................................................................... 2 2.2 EQUILÍBRIO DE MERCADO ................................................................................. 4 2.3 TAXA DE JUROS, PROCURA AGREGADA E PRODUTOS ................................ 4 2.3.1 TAXA DE JUROS ............................................................................................... 4 2.3.2 PROCURA AGREGADA .................................................................................... 5 2.3.3 PRODUTO ......................................................................................................... 6 2.4 A CONDUÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA ......................................................... 6 3. CONCLUSÕES ....................................................................................................... 8 4. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 9 Pág. 1 1. INTRODUÇÃO Você já parou para pensar como deve ser uma cidade, uma região, um país sem a presença do dinheiro, da moeda? Estamos falando do nosso Kwanza (Ao). Imaginou? Quais foram as suas observações? Você, como bom observador que é, deve ter notado que, no mundo moderno, a moeda está presente em praticamente todos os momentos da vida. Diante disso, podemos perceber que o estudo da moeda se torna muito importante. A Política monetária é a atuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do sistema econômico. Neste trabalho, veremos alguns dos aspectos inerentes a Moeda e a Politica monetária. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Moeda https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Juro Pág. 2 2. MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA 2.1 PROCURA DE MOEDA/OFERTA A) PROCURA DE MOEDA A moeda, como meio de troca, é a maneira mais eficaz de um indivíduo adquirir os bens e serviços de que necessita. Entretanto, como uma pessoa não gasta toda sua renda no momento em que a recebe, podemos perguntar: por que esse indivíduo não aplica parte dela a que não é consumida imediatamente em títulos, que rendem juros? Existem três razões fundamentais que levam as pessoas a procurar e reter moeda em seu poder: Primeira razão: o fato de os pagamentos e os recebimentos não serem perfeitamente sincronizados. A maior parte dos trabalhadores recebe seus salários no início do mês, mas os gastam, no decorrer do mesmo mês, com as despesas comuns de uma família, como aluguel, condução, alimentação, etc. Portanto, essa pessoa precisa reter moeda ou dinheiro em seu poder durante todo o mês. Essa razão para a retenção de moeda. damos o nome de procura da moeda para transaçöes; Segunda razão: chama-se demanda de moeda para precaução. Isso significa que as pessoas previdentes sempre têm certa soma em seu poder, reservada para um imprevisto, como problemas de saúde, uma batida de automóvel, etc; Terceira razão: é a demanda de moeda para especulação ou demanda especulativa. Essa razão está associada ao fato de a moeda funcionar como reserva de valor. Se um indivíduo já separou de sua renda aquelas parcelas destinadas às transações e à precaução, o procedimento mais razoável seria aplicar o restante em títulos, que rendem juros, pois nada acontece com o dinheiro quando está simplesmente em casa u depositado em um banco, em conta-corrente. Pág. 3 Para entendermos perfeitamente a demanda por moeda, basta lembrar que a taxa de juros é o preço da moeda, isto é, o preço do dinheiro no mercado financeiro. Assim, no mercado financeiro, onde se encontram a oferta e a demanda por dinheiro, o dinheiro se transforma numa mercadoria, cujo preçoé a taxa de juros. B) PROCURA DE OFERTA Nas economias modernas, quem oferece moeda ao público são as autoridades monetárias (Banco Central), em função das necessidades dos agentes econômicos. O conjunto de moeda manual (ou moeda corrente), depósitos à vista (moeda escritural ou bancária) e quase moedas forma os meios de pagamento de uma economia. Meios de pagamento = moeda manual + depósitos à vista + quase-moedas. Ou seja, a oferta de moeda também é chamada de meios de pagamento. Meios de pagamento constituem o total de moeda à disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata, ou seja, que pode ser utilizada imediatamente para fazer transações. Os meios de pagamento, em sua forma tradicional, são dados pela soma da moeda em poder do público, mais os depósitos à vista nos bancos comerciais. Ou seja, pela soma da moeda escritural" e moeda manual". Os meios de pagamento representam, então, o quanto a coletividade tem de moeda física - papel e metálica com o público ou no cofre das empresas somado a quanto ela tem em conta corrente nos bancos. Enfim, é a moeda que não está rendendo juros, aquela que não está aplicada em contas ou ativos remunerados. Os meios de pagamento, conceituados como moeda de liquidez imediata, que não rendem juros, também são chamados, na literatura mais específica, de MI. Para alguns objetivos, os economistas incluem como moeda a chamada quase-moeda. Quase-moeda são ativos que têm alta liquidez embora não tão imediata e que rendem juros, com os títulos públicos, as cadernetas de poupança, os depósitos a prazo e alguns títulos privados, como letras de câmbio e letras imobiliárias. Pág. 4 2.2 EQUILÍBRIO DE MERCADO O mercado de um bem encontra-se em equilíbrio quando há equivalência entre oferta e a procura (ou demanda) desse bem, ou seja, quando as quantidades oferecidas são iguais às quantidade procuradas desse bem. O preço para o qual as quantidades oferecidas serão iguais às quantidades procuradas chama-se preço de equilíbrio; a quantidade de equilíbrio é aquela que iguala procura e oferta. O equilíbrio é uma condição hipotética em que as forças do mercado são iguais e, na ausência de fatores exógenos, as variáveis micro e macroeconômicas permanecem estáveis. Em equilíbrio, num regime de concorrência perfeita, o preço de mercado é determinado pela oferta e procura. Se a oferta se torna maior que a procura, as empresas baixam os preços como forma de reduzir seus estoques. A quantidade ofertada cai, assim como o preço. Se a demanda se torna maior que a oferta as empresas aumentam os preços dos produtos e a quantidade ofertada, fazendo com que a procura caia. Nesses dois casos, o mercado se estabiliza em um novo patamar de quantidade e preço. O equilíbrio é restabelecido. Esse processo é governado por aquilo que Adam Smith chama "a mão invisível", de modo a assegurar a harmonia entre os interesses de produtores e consumidores. Mas se a demanda se tornar menor que a oferta as empresas baixam os preços dos produtos e a quantidade ofertada, fazendo com que a demanda suba. 2.3 TAXA DE JUROS, PROCURA AGREGADA E PRODUTOS 2.3.1 TAXA DE JUROS Segundo Lacombe (2004), a Taxa de Juros é o valor da remuneração que o tomador de um empréstimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado, geralmente expressa soba forma de porcentagem do valor tomado emprestado por período definido no contrato de empréstimo. Para ajudar a manter os preços estáveis, precisamos de dispor de instrumentos adequados. As taxas de juro são um dos vários instrumentos que utilizamos na nossa política monetária. Pense numa caixa repleta de instrumentos diferentes que podemos https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bem_(economia) https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oferta https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pre%C3%A7o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Microeconomia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Macroecon%C3%B4micahttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Concorr%C3%AAncia_perfeita https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oferta_e_demanda https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estoque https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o_invis%C3%ADvel Pág. 5 utilizar, também em combinação uns com os outros, para guiar a inflação. E desta linha de raciocínio podemos tirar as seguintes conclusões: a) A taxa de juros é determinada pelos seguintes fatores: Comportamento dos agentes econômicos; Variáveis externas cujos comportamentos são explicados fora do modelo do mercado da moeda; b) Variações nas variáveis exógenas afetam a taxa de juros. c) O Governo pode controlar a taxa de juros através da política monetária (variações do estoque de moeda em circulação). Então, taxa de juros é o preço cobrado pelos credores aos devedores pelo uso de suas poupanças durante certo período de tempo. Se a taxa de juros do mercado está baixa, as pessoas preferirão esperar um aumento para aplicar seu dinheiro e obter, assim, uma remuneração maior. 2.3.2 PROCURA AGREGADA A procura agregada corresponde à totalidade da despesa desejada pelo conjunto dos agentes econômicos (famílias, empresas, estado e exterior) para um determinado nível de preços mantendo-se constante outros factores tais como a política orçamental, a oferta de moeda, a disponibilidade de capital, entre outras, e tem quatro componentes: Consumo - consiste nas despesas de consumo das famílias, o qual é determinado, além dos preços, pelo rendimento disponível, pelas tendências demográficas e pela riqueza acumulada; Investimento - corresponde às despesas realizadas pelas empresas em equipamentos, instalações e acumulação de stocks, as quais são determinadas em grande medida pelo custo dos factores produtivos [entre os quais os custos do trabalho (salários) e os custos do dinheiro (juros)], pela evolução da economia e pelas expectativas dos empresários; Pág. 6 Gastos do Estado (ou Despesa Pública) - refere-se às despesas realizadas pelo Estado com a aquisição de bens e serviços, sendo determinada diretamente por este, constituindo, por isso, um importante instrumento de política econômica; 2.3.3 PRODUTO O Produto corresponde ao somatório do valor adicionado na economia, deve equivaler também à Renda, ou seja, ao somatório do valor dos fatores de produção que foram utilizados para gerá-la, e também deve equivaler à Procura Agregada, isto é, ao somatório dos dispêndios ou compras finais. 2.4 A CONDUÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA Cabe ao estado conduzir a política monetária. É importante realçar que o controle da oferta de moeda é realizado pelo banco central de diferentes formas, sendo a compra e venda de obrigações do tesouro nacional, num mercado de caracter aberto (Open market), a mais comum. Quando o banco central decide reduzir a taxa de juros, a oferta de moeda deve ser aumentada e a operação de mercado utilizada é a compra de obrigações do tesouro nacional. Comprando esses activos dos bancos, o banco central esta, efetivamente, a fornecer moeda à economia, logo, a taxa de juros diminui. Esta prática denomina uma política monetária expansiva. Logicamente, para aumentar a taxa de juros, a oferta de moeda deve ser reduzida e a operação de mercado utilizada é a venda de obrigações do tesouro nacional. Vendendo esses ativos aos bancos, o banco central está, na verdade, reduzindo a quantidade de moeda na economia aumentando assim a taxa de juros, denominando uma política monetária contracionista. Manter a inflação sob controle, ao redor da meta, é objetivo fundamental do Banco Central (BC). A meta para a inflação é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A estabilidade dos preços preserva o valor do dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda. Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza a política monetária, política que se refere às ações do BC que visam afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de dinheiro (condições de liquidez) na economia. No caso do BC, o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Open_market https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/metainflacao https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/metainflacao Pág. 7 principal instrumento de política monetária é a taxa Selic, decidida pelo Copom. A taxa Selic afeta outras taxas de juros na economia e opera por vários canais que acabam por influenciar o comportamento da inflação. Manter a taxa de inflação baixa, estável e previsível é a melhor contribuição que a política monetária do BC pode fazer para o crescimento econômico sustentável e a melhora nas condições de vida da população. O crescimento de uma economia depende de uma série de fatores sobre os quais os bancos centrais não têm controle, como aumento da produtividade. Entretanto, inflação alta, instável ou imprevisível prejudica o crescimento econômico. Pág. 8 3. CONCLUSÕES Entretanto, a política monetária é usada pelo Governo para provocar alterações no comportamento da economia via taxa de juros, pois essas taxas afetam o investimento e o consumo. Manter a taxa de inflação baixa, estável e previsível é a melhor contribuição que a política monetária do BC pode fazer para o crescimento econômico sustentável e a melhora nas condições de vida da população. O crescimento de uma economia depende de uma série de fatores sobre os quais os bancos centrais não têm controle, como aumento da produtividade, pois a inflação alta, instável ou imprevisível prejudica o crescimento econômico. Com preços estáveis, todos podem se planejar melhor. Empresas têm melhores condições para realizar investimentos e as famílias para avaliar quanto vão gastar ao longo do mês. Nesse contexto, há condições mais propícias para que a economia cresça, favorecendo a criação de empregos e o aumento do bem-estar na sociedade. Pág. 9 4. BIBLIOGRAFIA I- ZIMBRÃO, R.(2013) Política monetária no Brasil: abordagem e proposição de políticas pela ortodoxia brasileira: UFJF Editora. II- VASCONCELLOS, S.(2015) – Economia micro e macro. São Paulo: Atlas Editora. III- VIANA, C.(2018) Nota Técnica do Banco Central do Brasil nº 48. Brasília: BACEN Editora, ..,