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VITAMINA D

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Sergio Setsuo Maeda
Diogo Souza Domiciano
Marise Lazaretti Castro
Vitamina D
EPM - Editora de Projetos Médicos Ltda.
2017
São Paulo, SP
50 FAQ
50 Frequently Asked Questions
Marise Lazaretti Castro
Sergio Setsuo Maeda
Diogo Souza Domiciano
Vitamina D
VITAMINA D
Sergio Setsuo Maeda - CRM 94164 (SP)
Médico assistente da Disciplina de Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina- UNIFESP. 
Diogo Souza Domiciano - CRM 122488 (SP)
Médico assistente do Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Marise Lazaretti Castro - CRM 42493 (SP)
Livre-docente e Professora Adjunta da Disciplina de Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina- UNIFESP.
copyright © 2017 – EPM - Editora de Projetos Médicos Ltda.
Proibida a reprodução total ou parcial deste livro, por qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento da editora.
Todos os direitos reservados à: 
EPM - Editora de Projetos Médicos Ltda.
Rua Leandro Dupret, 204 - cj. 93 - Vila Clementino - CEP 04025-010 - São Paulo - SP - Telefax: (11) 5084-3576 / 5575-3450 
E-mail: epm@epmeditora.com.br/epm@plugnet.com.br - www.epmeditora.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Introdução
A vitamina D tem se destacado no cenário mundial como um dos te-
mas mais estudados na atualidade. O número de publicações sobre o 
assunto é crescente e novos conhecimentos sobre esta velha molécula 
têm sido descritos, sugerindo que seus efeitos vão além de suas ações 
sobre o metabolismo ósteo-mineral. Além disso, o seu comporta-
mento biológico e os níveis sanguíneos estão altamente relacionados 
aos hábitos de vida assim como às características geográficas e étnicas 
de cada população estudada, transformando esta molécula em um 
tema intrigante e cheio de particularidades interessantes. Neste proje-
to, pretendemos simplificar sua compreensão, respondendo a dúvidas 
frequentes coletadas ao longo de anos de pesquisa e de ensino nesta 
área de atuação.
Marise Lazaretti Castro
Tabela de conteúdo
1. A vitamina D é um nutriente ou um hormônio?
2. Onde pode ser obtida a vitamina D?
3. Como ocorre a síntese de vitamina D na pele?
4. Quais são as principais etapas de metabolização da 
vitamina D no nosso organismo?
5. Como acontece a interação da vitamina D com seu 
receptor?
6. Quais são os efeitos da vitamina D sobre o 
metabolismo ósseo?
7. Qual a função da vitamina D no músculo?
8. Como avaliar as concentrações de vitamina D?
9. Como definir hipovitaminose D?
10. Como converter os resultados de 25 
hidroxivitamina D em ng/mL para nmol/L?
11. Quais são os ensaios mais usados para mensurar a 
vitamina D?
12. As concentrações de vitamina D sofrem alguma 
influência da sazonalidade no Brasil?
13. É necessário pedir a dosagem da vitamina D para 
todos os pacientes?
14. Existe deficiência de vitamina D no Brasil? 
15. Tendo em vista a alta prevalência de 
hipovitaminose D na população, devemos tratar 
todos de forma generalizada?
16. Com qual metabólito devemos tratar os pacientes 
com deficiência de vitamina D?
17. Quais as diferenças entre vitamina D2 e vitamina 
D3?
18. Qual a dose de colecalciferol que deve ser usada 
para tratar a deficiência de vitamina D?
19. Por que uma dose de ataque é necessária para 
corrigir deficiências mais graves?
20. Depois de corrigida a deficiência, como fazer a 
dose de manutenção?
21. Existe o risco de intoxicação com as doses 
recomendadas?
22. É seguro utilizar manipulações de vitamina D para 
tratar os pacientes?
23. Há contraindicação para suplementação de 
vitamina D?
24. Qual é o quadro clínico de uma intoxicação por 
vitamina D?
25. Como fazer a reposição de vitamina D em pacientes 
com antecedente de obesidade e de cirurgia 
bariátrica?
26. A vitamina D é benéfica na gestação?
27. Como fazer a reposição de vitamina D na gestação?
28. Como fazer a reposição em pacientes com 
insuficiência renal crônica?
29. Quando usar análogos de vitamina D no 
hiperparatiroidismo secundário da insuficiência 
renal?
30. Quais são as evidências sobre o uso de vitamina D 
no tratamento da osteoporose?
31. Qual a dose mínima de suplementação de 
vitamina D que demonstrou benefício na redução 
do risco de fraturas por osteoporose?
32. Qual a principal hipótese diagnóstica em 
um adulto com hipovitaminose D e com dor 
musculoesquelética generalizada?
33. Quais as principais alterações laboratoriais 
do metabolismo ósseo que acompanham a 
deficiência de vitamina D?
34. Qual o papel da suplementação de vitamina 
D sobre a massa óssea e sobre a prevenção de 
fraturas em pacientes sob tratamento para 
osteoporose?
35. Que recomendações em relação à ingestão de 
cálcio e vitamina D devem ser feitas a pacientes 
em uso crônico de glicocorticoide?
36. Em que situações clínicas pode ser necessária a 
suplementação de doses de vitamina D maiores 
que a habitual (1.000U/dia)?
37. Quais os principais fatores de risco para deficiência 
de vitamina D intrinsicamente associados às 
doenças autoimunes e/ou ao seu tratamento?
38. Como fazer a reposição em paciente com 
Insuficiência Renal Crônica (IRC)?
39. Quando se deve usar análogos ativos da 
vitamina D?
40. Quais são as bases moleculares para os efeitos 
extraesqueléticos da vitamina D?
41. Quais as principais evidências favoráveis à ação 
da vitamina D na função neuromuscular e na 
prevenção de quedas? 
42. Quais as principais células do sistema imune em 
que foi identificada a Expressão do Receptor de 
Vitamina D (VDR)? 
43. Qual foi a primeira grande evidência molecular do 
papel da vitamina D na imunidade inata?
44. Em que doenças autoimunes existem mais 
evidências para o papel da hipovitaminose D em 
sua fisiopatogenia?
45. De acordo com os estudos, quais as diferenças 
entre os mecanismos de ação da vitamina D na 
imunidade inata e na imunidade adaptativa?
46. Qual a relação entre vitamina D e obesidade? 
47. Deficiência de vitamina D aumenta o risco de 
diabetes mellitus?
48. Alguns estudos sugerem que a deficiência de 
vitamina D associa-se a maior risco de doenças 
cardiovasculares, notadamente em pacientes 
hipertensos ou com síndrome metabólica. Quais 
os mecanismos possivelmente implicados nessa 
associação?
49. A associação entre neoplasias e deficiência de 
vitamina D tem sido reportada na literatura, 
embora ainda sem relação causa-efeito 
estabelecida. Quais os principais tumores 
implicados neste contexto?
50. Concentração sérica de vitamina D ≥ 30 ng/ml é o 
alvo terapêutico estabelecido para a manutenção 
da densidade mineral, especialmente em 
indivíduos com maior risco de fratura. Qual o alvo 
a ser atingido para os benefícios extraesqueléticos 
da vitamina D?
1. A vitamina D é um nutriente ou 
um hormônio?
Embora o termo tenha se consagrado ao longo do tempo, a vitamina D concei-
tualmente é um pré-hormônio, pois sua principal fonte não é alimentar, mas 
sim um produto da fotobiossíntese cutânea. É inerte até que se transforme em 
sua forma ativa, o calcitriol, um poderoso hormônio que, juntamente ao Para-
tormônio (PTH), atua como principal regulador da homeostase do cálcio e do 
metabolismo ósseo(1,2).
REFERÊNCIAS
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
2. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P.; MURAD, M.H.; WEAVER, C.M.; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and 
prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011Jul; 96(7):1911-30.
2. Onde pode ser obtida a 
vitamina D?
A vitamina D pode ser obtida a partir de fontes alimentares, porém suas fontes 
são raras como, por exemplo, óleo de fígado de bacalhau e peixes gordurosos 
(salmão, atum, cavala). Sua principal fonte nos seres humanos é proveniente da 
produção cutânea endógena, por meio de sua síntese em resposta à exposição 
aos raios UVB(1).
REFERÊNCIA
1. NORMAN, A.W.; BOUILLON, R. Vitamin D nutritional policy needs a vision for the future. Exp. Biol. Med. (Maywood). 2010; 235(9):1034-45.
3. Como ocorre a síntese de 
vitamina D na pele?
É nas camadas mais superficiais da pele que se encontra seu precursor, o 
7-dehidrocolesterol (7- DHC). Durante a exposição solar, os fótons UVB (ul-
travioleta B, 290-315 nm) penetram na epiderme e produzem uma fragmenta-
ção fotoquímica para originar o pré-colecalciferol. Segue-se uma isomerização 
dependente da temperatura, que converte esse intermediário em vitamina D3 
(ou colecalciferol)(1).
REFERÊNCIA
1. HOLICK, M.F. Vitamin D: evolutionary, physiological and health perspectives. Curr Drug Targets. 2011; 12(1):4-18.
4. Quais são as principais etapas de 
metabolização da vitamina D no 
nosso organismo?
Após a síntese cutânea ou a sua absorção pelo intestino delgado (quando pro-
veniente de fontes alimentares), a vitamina D é transportada pela corrente san-
guínea até o fígado ligada à proteína ligadora da vitamina D (DBP). No fígado, 
ocorre uma hidroxilação constitutiva do carbono 25 (CYP27B1), com a forma-
ção de 25 hidroxivitamina D [25(OH)D]. Este processo é substrato-dependen-
te, não sofrendo qualquer regulação (1). Depois da etapa hepática, a 25(OH)
D é transportada para os rins ainda pela DBP, onde ocorre a sua conversão 
em calcitriol ou 1,25 dihidroxivitamina D [1,25(OH)2D] estimulada, especial-
mente, pelo PTH (Figura 1). Este é o metabólito mais ativo e é responsável 
por estimular a absorção, especialmente de cálcio, e, também, de fosfato pelo 
intestino. A hidroxilação no rim é estreitamente controlada, sendo estimulada 
pelo PTH e suprimida pelo fósforo e pelo FGF-23. Sua síntese pode ser ainda 
inibida por retrorregulação, pela diminuição da atividade da 1α-hidroxilase. O 
próprio calcitriol é ainda o responsável por acelerar a produção de metabóli-
tos inativos por meio da hidroxilação do carbono 24 pela enzima 24-hidroxi-
lase, produzindo a 24,25(OH)2D. Esse mecanismo reflete uma ação direta da 
1,25(OH)2D nos rins, porém ainda há uma ação inibitória sobre a produção de 
PTH nas paratireoides(1,2). A 1α-hidroxilase pode ser encontrada também em 
outras células e tecidos, tais como pele, próstata, mama, intestino, pulmão, 
célula β-pancreática, monócito e células da paratireoide, para produção local 
de 1,25(OH)2D
(1).
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M.; Brazilian Society of Endocrinology and Metabology (SBEM). 
Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 
2014 Jul; 58(5):411-33.
5. Como acontece a interação da 
vitamina D com seu receptor?
O Receptor da vitamina D (VDR) pertence à superfamília dos receptores nu-
cleares que atendem aos hormônios esteroides, ácido retinoico e hormônio ti-
roidiano. Quando ativados, transformam-se em fatores reguladores da trans-
crição gênica. Após a ligação da 1,25(OH)2D com o VDR, este interage com o 
receptor do ácido retinoico, formando um complexo heterodimérico (RXR-
-VDR) que, por sua vez, liga-se a sequências específicas do DNA, conhecidas 
como elemento responsivo à vitamina D (VDRE)(1). Os principais órgãos-alvo 
para a 1,25(OH)2D são o intestino, o osso, as glândulas paratireoides e o rim, 
entretanto a presença de seus receptores foi demonstrada em vários outros te-
cidos(2).
REFERÊNCIAS
1. McDONNELL, D.P.; PIKE, J.W.; O’MALLEY, B.W. The vitamin D receptor: a primitive steroid receptor related to thyroid hormone receptor. J Steroid Biochem. 1988; 30(1-6):41-6.
2. WALTERS, M.R. Newly identified actions of the vitamin D endocrine system. Endocr. Rev. 1992; 13(4):719-64.
6. Quais são os efeitos da vitamina 
D sobre o metabolismo ósseo?
Ela participa da absorção intestinal do cálcio, da modulação da secreção de 
PTH e da função das células ósseas.
A absorção de cálcio pelo intestino é dependente da ação da vitamina D ativa 
no duodeno, por meio de um processo saturável transcelular, cujo estímulo 
leva à síntese de proteínas como a calbindina-D9k (CaBP-9k) e o canal apical 
epitelial TRPV6(1,2).
As células da paratireoide expressam a enzima 1α-hidroxilase, portanto po-
dem sintetizar a forma ativa, o calcitriol, localmente a partir do pool sérico de 
25(OH)D(3). Sabe-se que a vitamina D ativa, ligada ao seu receptor nuclear, su-
prime a síntese e a secreção de PTH. Em situações de hipovitaminose D, a me-
nor síntese intracelular de calcitriol leva ao hiperparatiroidismo secundário, 
que está associado a um aumento da reabsorção óssea(1,2,5,6), apesar de os valo-
res circulantes de 1,25(OH)2D estarem geralmente normais. Existe correlação 
inversa entre PTH e 25(OH)D, descrita em crianças(7) e em idosos(4). Diversos 
valores de corte da 25(OH)D para normalização do PTH foram publicados, e a 
maioria se concentra entre 28 e 40 ng/mL (70 a 100 nmol/L)(4,8-13).
Estudos populacionais correlacionaram positivamente a concentração de vi-
tamina D à massa óssea, principalmente a do quadril, porém com diferentes 
limiares da concentração de 25(OH)D que variaram entre 12 a 36 ng/mL(14,15).
REFERÊNCIAS
1. BOUILLON, R.; CARMELIET, G.; VERLINDEN, L.; VAN ETTEN, E.; VERSTUYF, A.; LUDERER, H.F. et al. Vitamin D and human health: lessons from vitamin D receptor null mice. Endocr. 
Rev. 2008; 29(6):726-76.
2. DUSSO, A.S.; BROWN, A.J.; SLATOPOLSKY, E. Vitamin D. Am J Physiol Renal Physiol. 2005; 289(1):F8-28. 
3. VIETH, R.; LADAK, Y.; WALFISH, P.G. Age-related changes in the 25-hydroxyvitamin D versus parathyroid hormone relationship suggest a different reason why older adults 
require more vitamin D. J Clin Endocrinol Metab. 2003; 88(1):185-91.
4. LIPS, P. Vitamin D deficiency and secondary hyperparathyroidism in the elderly: consequences for bone loss and fractures and therapeutic implications. Endocr Rev. 2001; 
22(4):477-501.
5. PRESTWOOD, K.M.; PANNULLO, A.M.; KENNY, A.M.; PILBEAM, C.C.; RAISZ, L.G. The effect of a short course of calcium and vitamin D on bone turnover in older women. Osteoporos 
Int. 1996; 6:314-9.
6. KAMEL, S.; BRAZIER, M.; ROGEZ, J.C.; VINCENT, O.; MAAMER, M.; DESMET, G. et al. Different responses of free and peptide-bound cross-links to vitamin D and calcium 
supplementation in elderly women with vitamin D insufficiency. J Clin Endocrinol Metab. 1996; 81(10):3717-21.
7. CRANNEY, A.; WEILER, H.A.; O’DONNELL, S.; PUIL, L. Summary of evidence- based review on vitamin D efficacy and safety in relation to bone health. Am J Clin Nutr. 2008; 
88(2):513S-9S.
8. McKENNA, M.J. Differences in vitamin D status between countries in young adults and the elderly. Am J Med. 1992; 93:69-77.
9. VAN DER WIELEN, R.P.; LÖWIK, M.R.; VAN DEN BERG, H.; DE GROOT, L.C.; HALLER, J.; MOREIRAS, O. et al. Serum vitamin D concentration among elderly people in Europe. Lancet. 
1995; 346(8969):207-10.
10. CHAPUY, M.C.; PAMPHILE, R.; PARIS, E.; KEMPF, C.; SCHLICHTING, M.; ARNAUD, S. et al. Combined calcium and vitamin D3 supplementation in elderly women: confirmation of 
reversal of secondary hyperparathyroidism and hip fracture risk: The Decalyos II Study. Osteroporos Int. 2002; 13:257-64.
11. FREANEY, R.; MCBRINN, Y.; MCKENNA, M.J. Secondary hyperparathyroidism in elderly people: combined effect of renal insufficiency and vitamin D deficiency. Am J Clin Nutr. 
1993; 58:187-91.
12. SOUBERBIELLE, J.C.; CORMIER, C.; KINDERMANS, C.; GAO, P.; CANTOR, T.; FORETTE, F. et al. Vitamin D status and redefining serum parathyroid hormone reference range inthe 
elderly. J Clin Endocrinol Metab. 2001; 86(7):3086-90.
13. MCKENNA, M.J.; FREANEY, R. Secondary hyperparathyroidism in the elderly: means to defining hypovitaminosis D. Osteoporos Int. 1998; 8 Suppl 2:S3-6.
14. BISCHOFF-FERRARI, H.A.; DIETRICH, T.; ORAV, E.J.; DAWSON-HUGHES, B. Positive association between 25-hydroxy vitamin D levels and bone mineral density: a population-based 
study of younger and older adults. Am J Med. 2004; 116(9):634-9.
15. KUCHUK, N.O.; PLUIJM, S.M.; VAN SCHOOR, N.M.; LOOMAN, C.W.; SMIT, J.H.; LIPS, P. Relationships of serum 25-hydroxyvitamin D to bone mineral density and serum parathyroid 
hormone and markers of bone turnover in older persons. J Clin Endocrinol Metab. 2009; 94(4):1244-50.
7. Qual a função da vitamina D no 
músculo?
O tecido muscular expressa receptores de vitamina D(1) e, clinicamente, ob-
serva-se quadro de fraqueza muscular e miopatia em pacientes com deficiên-
cia grave de vitamina D. Dhesi e cols. observaram que o número de quedas é 
maior em idosos com deficiência de vitamina D(2). A administração de 800 UI 
de colecalciferol por 12 semanas conseguiu diminuir em 49% o risco relativo 
de quedas nos idosos(3). O uso de colecalciferol está associado à prevenção de 
quedas em idosos com hipovitaminose D, mas não em idosos com valores sé-
ricos suficientes(4). 
REFERÊNCIAS
1. BOUILLON, R.; CARMELIET, G.; VERLINDEN, L.; VAN ETTEN, E.; VERSTUYF, A.; LUDERER, H.F. et al. Vitamin D and human health: lessons from vitamin D receptor null mice. Endocr 
Rev. 2008; 29(6):726-76.
2. DHESI, J.K.; BEARNE, L.M.; MONIZ, C.; HURLEY, M.V.; JACKSON, S.H.; SWIFT, C.G. et al. Neuromuscular and psychomotor function in elderly subjects who fall and the relationship 
with vitamin D status. J Bone Miner Res. 2002; 17(5):891-7.
3. BISCHOFF, H.A.; STÄHELIN, H.B.; DICK, W.; AKOS, R.; KNECHT, M.; SALIS, C. et al. Effects of vitamin D and calcium supplementation on falls: a randomized controlled trial. J Bone 
Miner Res. 2003; 18(2):343-51.
4. JANSSEN, H.C.; SAMSON, M.M.; VERHAAR, H.J. Vitamin D deficiency, muscle function, and falls in elderly people. Am J Clin Nutr. 2002; 75(4):611-5.
8. Como avaliar as concentrações 
de vitamina D?
Em termos práticos, há consenso de que a dosagem de 25 hidroxivitamina D 
(calcidiol) é o melhor indicador para a avaliação do status de vitamina D (1,2). 
Entretanto, vale lembrar que 25(OH)D não é sua forma final ativa e que varia-
ções individuais podem ocorrer em função de diversos aspectos de seu meta-
bolismo, como a afinidade pela DBP, a atividade da enzima de conversão e a 
sensibilidade de seu receptor, por exemplo, o que pode gerar variações sobre os 
seus níveis normais para cada indivíduo. 
REFERÊNCIAS
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul ;58(5):411-33.
2. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P.; MURAD, M.H.; WEAVER, C.M.; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and 
prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011 Jul;96(7):1911-30.
9. Como definir hipovitaminose 
D?
Os valores para ao limites mínimos aceitáveis, baseados em estudos populacio-
nais com ênfase na homeostase do cálcio e na saúde óssea, variam de 20 a 32 
ng/mL(1,2). Vários especialistas concordam que, para correção do hiperparati-
roidismo secundário, redução do risco de quedas e fraturas e a máxima absor-
ção de cálcio, o melhor ponto de corte de 25(OH) D é de 30 ng/mL(3,4). Dessa 
maneira, concentrações séricas abaixo de 20 ng/mL são classificadas como de-
ficiência; entre 20 e 29 ng/Ml, como insuficiência; entre 30 e 100 ng/mL, como 
suficiência. Portanto, concentrações séricas de 25(OH)D abaixo de 30 ng/mL 
são consideradas por muitos como hipovitaminose D(4-8). Esses limites foram 
reconhecidos tanto pela diretriz da Endocrine Society(4) como pela da SBEM 
(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia)(9), porém diferem da-
queles aceitos pelo Institute of Medicine (IOM), que preconiza 20 ng/mL como 
o limite mínimo aceitável para a população geral(10).
REFERÊNCIAS
1. HOLLIS, B.W. Circulating 25-hydroxyvitamin D levels indicative of vitamin D sufficiency: implications for establishing a new effective dietary intake recommendation for vitamin 
D. J Nutr. 2005; 135(2):317-22.
2. DAWSON-HUGHES, B.; HEANEY, R.P.; HOLICK, M.F.; LIPS, P.; MEUNIER, P.J.; VIETH, R. Estimates of optimal vitamin D status. Osteoporos Int. 2005; 16(7):713-6.
3. NORMAN, A.W.; BOUILLON, R. Vitamin D nutritional policy needs a vision for the future. Exp. Biol. Med. (Maywood). 2010; 235(9):1034-45.
4. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P.; MURAD, M.H.; WEAVER, C.M.; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and 
prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011 Jul;96(7):1911-30.
5. HEANEY, R.P. What is vitamin D insufficiency? And does it matter? Calcif. Tissue Int. 2013; 92(2):177-83.
6. HEANEY, R.P.; HOLICK, M.F. Why the IOM recommendations for vitamin D are deficient. J Bone Miner Res. 2011; 26(3):455-7.
7. VIETH, R.; BISCHOFF-FERRARI, H.; BOUCHER, B.J.; DAWSON-HUGHES, B.; GARLAND, C.F.; HEANEY, R.P. et al. The urgent need to recommend an intake of vitamin D that is 
effective. Am J. Clin. Nutr. 2007; 85(3):649-50. 
8. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P. et al. Guidelines for preventing and treating vitamin D deficiency and 
insufficiency revisited. J. Clin. Endocrinol. Metab. 2012; 97(4):1153-8.
9. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M.; Brazilian Society of Endocrinology and Metabology (SBEM). 
Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 
2014 Jul; 58(5):411-33.
10. Institute of Medicine (IOM). Dietary Reference Intakes (DRIs) for calcium and vitamin D. Report at a glance 2011. Disponível em: http://www.iom.edu/Reports/2010/Dietary-
Reference-Intakes-for-Calcium-and-Vitamin-D/DRI-Values.aspx.
10. Como converter os resultados 
de 25 hidroxivitamina D em ng/
mL para nmol/L?
Basta multiplicar o valor expresso em ng/mL por 2,5 para obter o correspon-
dente em nmol/L. No Brasil, a unidade mais utilizada é ng/mL(1).
REFERÊNCIA
1. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P.; MURAD, M.H.; WEAVER, C.M.; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and 
prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011 Jul; 96(7):1911-30.
11. Quais são os ensaios 
mais usados para mensurar a 
vitamina D?
Os métodos baseados em cromatografia líquida acoplada à espectrometria de 
massas (LC-MS) são considerados padrão-ouro para a avaliação laboratorial 
da 25(OH)D, podendo distinguir entre 25(OH)D2 e 25(OH)D3, porém são 
métodos mais caros e demorados. Atualmente, os métodos imunométricos 
automatizados podem ser utilizados na prática clínica, considerando-se a boa 
correlação ao método de excelência, além da praticidade e do menor custo. Po-
rém, o clínico deve estar ciente das possíveis falhas ocasionadas pelos diversos 
interferentes do método, podendo levar a erros de classificação diagnóstica(1).
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul ;58(5):411-33.
12. As concentrações de vitamina 
Dsofrem alguma influência da 
sazonalidade no Brasil?
Devido ao movimento de translação da Terra ocasionar a sucessão das estações 
do ano, as diferenças de radiação que atingem o planeta também influenciam 
as concentrações de vitamina D. Estes achados foram documentados em estu-
dos nacionais e internacionais(1-3). As menores concentrações são vistas após 
o inverno; e as maiores, após o verão. Logo, na prática clínica, é importante 
verificar o mês da coleta dos exames.
REFERÊNCIAS
1. MAEDA, S.S.; SARAIVA, G.L.; HAYASHI, L.F.; CENDOROGLO, M.S.; RAMOS, L.R.; CORRÊA, M.D.E.; HENRIQUE DE MESQUITA, C.; LAZARETTI-CASTRO, M. Seasonal variation in the 
serum 25-hydroxyvitamin D levels of young and elderly active and inactive adults in São Paulo, Brazil: The São Paulo Vitamin D Evaluation Study (SPADES). Dermatoendocrinol. 
2013 Jan 1;5(1):211-7.
2. SARAIVA, G.L.; CENDOROGLO, M.S.; RAMOS, L.R.; ARAÚJO, L.M.; VIEIRA, J.G.H.; KUNII, I.S.; HAYASHI, L.F.; DE PAULO CORRÊA, M.; LAZARETTI-CASTRO, M. Influence of ultraviolet 
radiation on the production of 25 hydroxyvitamin D in the elderly population in the city of São Paulo (23o34’S), Brazil. Osteoporos Int 2005;16(12):1649-1654.
3. PASCO, J.A.; HENRY, M.J.; KOTOWICZ, M.A.; SANDERS, K.M.; SEEMAN, E.; PASCO, J.R.; SCHNEIDER, H.G.; NICHOLSON, G.C. 2004 Seasonal periodicity of serum vitamin D and 
parathyroid hormone, bone resorption, and fractures: The Geelong Osteoporosis Study. J Bone Miner Res 19(5):752-758.
13. É necessário pedir a dosagem 
da vitamina D para todos os 
pacientes?
Não está recomendada a mensuração da 25(OH)D para a população geral. A 
avaliação está recomendada na suspeita de deficiência a indivíduos pertencen-
tes a populações de risco ou àqueles para cuja situação clínica seja relevante, 
tais como: pacientes com quadro de raquitismo ou osteomalácia, portadores 
de osteoporose, idosos com história de quedas e fraturas, obesos, grávidas e 
lactentes, pacientes com síndromes de má-absorção (fibrose cística, doença 
inflamatória intestinal, doença de Crohn, cirurgia bariátrica), insuficiência 
renal ou hepática, hiperparatiroidismo, medicações que interfiram no meta-
bolismo da vitamina D (anticonvulsivantes, glicocorticoides, antifúngicos, an-
tirretrovirais, colestiramina, orlistat), doenças granulomatosas e linfomas(1). É 
útil também na avaliação da suspeita de casos de intoxicação por vitamina D. 
Além disso, é importante ressaltar que toda a condição que limite a exposição 
solar pode potencialmente causar hipovitaminose D e podem ser acrescenta-
dos à lista indivíduos em regime de fotoproteção(2) e usuários de vestimenta 
religiosa (véu, burca, paramentos, batina)(3-5).
REFERÊNCIAS
1. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P.; MURAD, M.H.; WEAVER, C.M.; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and 
prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011 Jul; 96(7):1911-30.
2. REICHRATH, J.; NÜRNBERG B. Cutaneous vitamin D synthesis versus skin cancer development: The Janus faces of solar UV-radiation. Dermatoendocrinol. 2009;1(5):253-61.
3. JAMALI, Z.; ASADIKARAM, G.; MAHMOODI, M.; SAYADI, A.; JAMALIZADEH, A.; SALEH-MOGHADAM, M. et al. Vitamin D status in female students and its relation to calcium 
metabolism markers, lifestyles, and polymorphism in vitamin D receptor. Clin Lab. 2013; 59(3-4):407-13.
4. ALLALI F, EL AICHAOUI S, KHAZANI H, BENYAHIA B, SAOUD B, EL KABBAJ S. et al. High prevalence of hypovitaminosis D in Morocco: relationship to lifestyle, physical 
performance, bone markers, and bone mineral density. Semin Arthritis Rheum. 2009; 38(6):444-51.
5. GANNAGÉ-YARED, M.H.; CHEMALI, R.; YAACOUB, N.; HALABY, G. Hypovitaminosis D in a sunny country: relation to lifestyle and bone markers. J Bone Miner Res. 2000; 
15(9):1856-62.
14. Existe deficiência de vitamina 
D no Brasil? 
A hipovitaminose D é um problema de saúde mundial, e o Brasil está inserido 
nesse cenário, apresentando também uma elevada prevalência de hipovitami-
nose D na população. De forma geral, em várias regiões do Brasil, os estudos 
indicam valores subótimos de vitamina D, verificando-se alta prevalência de 
hipovitaminose D em diversas faixas etárias. A maioria dos estudos abordou 
principalmente idosos e mulheres na pós-menopausa, que são populações de 
risco para osteoporose. Entretanto, três estudos envolvendo adolescentes mos-
traram uma alta prevalência de hipovitaminose D inclusive nessa parcela da 
população brasileira. Os fatores que parecem favorecer a presença de concen-
trações séricas mais elevadas em nossa população são: idade mais jovem, vida 
na comunidade, prática de exercícios físicos ao ar livre, suplementação oral de 
vitamina D, estação do ano (primavera e verão), residir em cidades litorâneas e 
ensolaradas e em latitudes mais baixas(1).
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
15. Tendo em vista a alta 
prevalência de hipovitaminose 
D na população, devemos tratar 
todos de forma generalizada?
As evidências atuais não suportam o conceito de suplementação generalizada 
da população(1). Como a adequação de vitamina D em nosso meio possui ínti-
ma dependência da sua produção cutânea secundária à exposição solar, indi-
víduos com baixa insolação constituem-se a principal população de deficien-
tes. A complementação das necessidades diárias, assim como o tratamento da 
deficiência, deve ser realizada para indivíduos com risco para hipovitaminose 
D (ler questão 13) e para aqueles com contraindicação clínica para exposição 
solar, como nos pacientes com câncer de pele, nos transplantados ou nos pa-
cientes com lúpus eritematoso sistêmico.
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
16. Com qual metabólito devemos 
tratar os pacientes com deficiência 
de vitamina D?
Em nosso meio, a forma mais disponível de vitamina D para tratamento e 
suplementação é o colecalciferol ou vitamina D3, e este é o metabólito que tem 
se mostrado mais efetivo. O ergocalciferol ou vitamina D2 também pode ser 
usado como suplemento, entretanto os estudos mostram que, por sua meia-
-vida ser um pouco inferior à D3, a posologia deva ser preferencialmente diá-
ria. Além disso, alguns métodos laboratoriais que dosam 25(OH)D reconhe-
cem apenas a 25(OH)D3, o que pode trazer problemas no controle dos níveis 
plasmáticos quando se faz a suplementação com vitamina D2. Existe ainda 
comercialmente a apresentação da forma ativa da vitamina D; a 1,25(OH)2D, 
ou calcitriol, e cada comprimido tem 0,25 µg. Porém, esse composto tem meia-
-vida mais curta, maior custo, não corrige o estado de hipovitaminose D em 
todos tecidos pois não eleva as concentrações de 25(OH)D, além de ter um 
risco maior de induzir hipercalcemia e hipercalciúria. Portanto, o uso do calci-
triol é reservado a pacientes com insuficiência renal, com hipoparatiroidismo e 
com formas específicas de raquitismo(1).
REFERÊNCIA
1. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P.; MURAD, M.H.; WEAVER, C.M.; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and 
prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011 Jul; 96(7):1911-30.
17. Quais as diferenças entre 
vitamina D2 e vitamina D3?
A diferença principal entre a vitamina D2 (ergocalciferol) e a vitamina D3 (co-
lecalciferol) é a fonte, uma vez que as estruturas são muito parecidas. A vita-
minaD fornecida por fontes vegetais está na forma de vitamina D2, enquanto 
aquela fornecida pelas fontes animais está na forma de vitamina D3. As formas 
D2 e D3 diferem apenas pela presença de uma ligação dupla adicional e um 
grupo metil incorporados à longa cadeia lateral da forma biológica denomina-
da D2(1). Ambas as formas podem ser utilizadas na suplementação, mas os tra-
balhos sugerem que a vitamina D3 tenha uma potência discretamente maior, 
por conta de uma meia-vida um pouco mais prolongada. 
REFERÊNCIA
1. HOLICK, M.F.; WACKER, M. Vitamin-D effects on skeletal and extraskeletal health and the need of supplementation. Nutrients. 2013;5(1):111-48.
18. Qual a dose de colecalciferol 
que deve ser usada para tratar a 
deficiência de vitamina D?
Como regra prática, pode se predizer que, para cada 1.000 UI suplementadas, 
um aumento de 7 a 10 ng/mL nas concentrações de 25(OH)D é alcançado. 
Entretanto, outros trabalhos mostram que essa curva de dose-resposta pode 
não ser linear. De maneira geral, quando a 25(OH)D está muito abaixo do de-
sejado (<20 ng/mL), o esquema de ataque é necessário para repor os estoques 
corporais. O esquema mais utilizado atualmente é de 50.000 UI/ semana (ou 
7.000 UI/dia) de vitamina D3 por seis a oito semanas. Caso a meta de 25(OH)D 
não tenha sido atingida, um novo ciclo pode ser proposto. Como pode existir 
uma variação individual na resposta ao tratamento, a reavaliação dos valores 
plasmáticos após cada ciclo mostra-se ideal, especialmente nos casos de defici-
ências mais graves, até que a meta seja alcançada(1,2).
REFERÊNCIAS
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
2. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P.; MURAD, M.H.; WEAVER, C.M.; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and 
prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011 Jul; 96(7):1911-30.
19. Por que uma dose de ataque 
é necessária para corrigir 
deficiências mais graves?
De modo geral, é feito um esquema de ataque para repor os estoques corpo-
rais durante seis a oito semanas, dado que a vitamina D é lipossolúvel, sendo 
sequestrada pelo tecido adiposo e levando um período de semanas a meses 
para elevar seu nível sérico. Caso a meta não seja atingida, novo ciclo pode ser 
proposto(1,2).
REFERÊNCIAS
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
2. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P.; MURAD, M.H.; WEAVER, C.M.; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and 
prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011 Jul; 96(7):1911-30.
20. Depois de corrigida a 
deficiência, como fazer a dose de 
manutenção?
Após a dose de ataque, as doses de manutenção variam entre 400 e 2.000 UI/
dia, a depender da idade, da exposição solar e da coloração da pele. Para ido-
sos, as doses recomendadas variam de 1.000 a 2.000 UI/dia ou 7.000 a 14.000 
UI/semana. Indivíduos obesos, portadores de má-absorção ou em uso de anti-
convulsivantes podem necessitar de doses duas a três vezes maiores(1). 
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
21. Existe o risco de intoxicação 
com as doses recomendadas?
O risco de intoxicação com as doses preconizadas pelos Guidelines é pratica-
mente nulo. Cuidados maiores devem ser tomados quando se utilizam for-
mulações magistrais e em indivíduos com doenças com produção anômala 
de 1,25(OH)2D pelos tecidos, como nas doenças granulomatosas e em alguns 
linfomas. A vitamina D3, quando administrada nas posologias descritas ante-
riormente, é bastante segura. Doses de até 10.000 UI por dia por cinco meses 
não induziram sinais de toxicidade(1).
REFERÊNCIA
1. VIETH, R. Vitamin D supplementation, 25-hydroxyvitamin D concentrations, and safety. Am J Clin Nutr. 1999; 69(5):842-56.
22. É seguro utilizar manipulações 
de vitamina D para tratar os 
pacientes?
Em um passado recente, quando as apresentações farmacêuticas industrializa-
das não eram disponíveis, lançava-se mão mais frequentemente das formula-
ções magistrais, e os quadros de intoxicação ou ineficácia do tratamento eram 
mais comuns. Todavia, no cenário atual, já existem diversas apresentações co-
merciais e se pode presumir que sejam produzidas com um maior rigor em 
seu controle de qualidade, portanto, que sejam tanto mais seguras como mais 
eficazes(1).
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
23. Há contraindicação para 
suplementação de vitamina D?
Em raras situações clínicas, como em alguns casos de doenças granulomatosas 
(sarcoidose, tuberculose e infecções fúngicas crônicas) e alguns linfomas, os 
macrófagos ativados podem produzir localmente 1,25(OH)2D em excesso e 
induzir hipercalcemia e hipercalciúria. Crianças com a síndrome de Williams 
já são mais predispostas à hipercalcemia. Portanto, nessas condições, a suple-
mentação deve ser mais criteriosa e com monitorização frequente do cálcio 
plasmático e urinário(1). 
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
24. Qual é o quadro clínico de uma 
intoxicação por vitamina D?
Intoxicação pela vitamina D é um evento raro, embora sua incidência seja in-
certa. Pode ocorrer por erro na manipulação da vitamina em apresentações 
não comerciais, dose inadequada por não entendimento da prescrição ou pres-
crição de dose excessiva. Os principais sintomas resultantes da intoxicação são 
aqueles relacionados à hipercalcemia, como inapetência, perda de peso, dor 
abdominal, vômitos, constipação, poliúria e polidipsia. O diagnóstico é feito 
por meio da anamnese e da avaliação das concentrações séricas elevadas de 
25(OH)D, associadas à hipercalcemia, à hipercalciúria e à supressão do PTH(1).
REFERÊNCIA
1. VOGIATZI, M.G.; JACOBSON-DICKMAN, E.; DEBOER, M.D. et al. Vitamin D Supplementation and Risk of Toxicity in Pediatrics: A Review of Current Literature. J Clin Endocrinol 
Metab. 2014; 99(4):1132-114.
25. Como fazer a reposição de 
vitamina D em pacientes com 
antecedente de obesidade e de 
cirurgia bariátrica?
Obesos possuem vitamina D mais baixa do que não obesos e são considerados 
população de risco para deficiência(1). Nos dias de hoje, a cirurgia bariátrica 
passou a ser uma alternativa bastante utilizada para induzir perda de peso nes-
ses indivíduos, podendo agravar ainda mais essa deficiência. Portanto, é acon-
selhável que se corrija tal deficiência como medida pré-operatória. Dependen-
do da técnica cirúrgica utilizada e do grau de disabsorção provocado, alguns 
indivíduos podem ter muita dificuldade em normalizar as concentrações de 
25(OH)D e de PTH, sendo necessário o monitoramento desses parâmetros e 
a consideração denova dose de ataque ou ainda o emprego de doses de manu-
tenção maiores que devem ser individualizadas(1,2).
REFERÊNCIAS
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
2. HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; GORDON, C.M.; HANLEY, D.A.; HEANEY, R.P.; MURAD, M.H.; WEAVER, C.M.; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and 
prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011 Jul; 96(7):1911-30.
26. A vitamina D é benéfica na 
gestação?
É um período crítico, pois a gestante é orientada a evitar a exposição ao sol. 
A deficiência de vitamina D na gestante associou-se a baixo peso do recém-
-nascido além de alguns desfechos tardios, como baixa massa óssea e marca-
dores de risco cardiovascular nas crianças quando em idade escolar. Em uma 
metanálise recente, Aghajafari e cols. analisaram 31 estudos perfazendo 18.869 
indivíduos e concluíram que os níveis séricos de 25(OH)D relacionaram-se a 
diabetes gestacional, a pré-eclâmpsia, a recém-nascido com baixo peso e a va-
ginose bacteriana(1). Em outra metanálise, a suplementação com vitamina D 
mostrou efeito positivo sobre a redução do baixo peso ao nascer(2).
REFERÊNCIAS
1. AGHAJAFARI, F.; NAGULESAPILLAI, T.; RONKSLEY, P.E.; TOUGH, S.C.; O’BEIRNE, M.; RABI, D.M. Association between maternal serum 25-hydroxyvitamin D level and pregnancy and 
neonatal outcomes: systematic review and meta-analysis of observational studies. BMJ. 2013; 346:f1169.
2. THORNE-LYMAN, A.; FAWZI, W.W. Vitamin D during pregnancy and maternal, neonatal and infant health outcomes: a systematic review and meta-analysis. Paediatr Perinat 
Epidemiol. 2012;26 Suppl 1:75-90.
27. Como fazer a reposição de 
vitamina D na gestação?
Quando existe suspeita de deficiência de vitamina D, o tratamento com as do-
ses mais elevadas continua indicado, mas preferencialmente em tomadas diá-
rias. As concentrações de 25(OH)D do bebê possuem íntima correlação com 
as da mãe. A placenta possui enzima 1-alfa-hidroxilase e, portanto, tem a ca-
pacidade de converter 25(OH)D em calcitriol. Ao que parece, essa produção, 
ao contrário do que ocorre nos túbulos renais, não possui um estrito controle 
hormonal e é apenas dependente da quantidade de substrato(1). Por esse mo-
tivo, recomenda-se que, durante a gestação, evite-se o uso das doses maiores 
semanais ou mensais.
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
28. Como fazer a reposição em 
pacientes com insuficiência renal 
crônica?
O paciente com doença renal crônica possui maior risco para deficiência de 
vitamina D. Na doença renal, as concentrações de PTH também se correla-
cionam a 25(OH)D circulante. Acredita-se que a deficiência de vitamina D 
contribua para o desenvolvimento do hiperparatiroidismo secundário no pa-
ciente renal crônico, independente da produção renal de calcitriol. Assim, o 
tratamento da deficiência e a adequação dos valores circulantes de 25(OH)D 
são sempre recomendados sempre que as concentrações plasmáticas estiverem 
abaixo de 30 ng/mL(1,2). Segundo a opinião do comitê responsável pela reda-
ção das diretrizes de tratamento da doença osteomineral do renal crônico no 
Brasil, recomenda- se a avaliação da 25(OH)D ao fim de cada ciclo de doses 
de ataque até que a meta seja atingida e, a partir de então, a cada seis meses(3).
REFERÊNCIAS
1. Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO) CKD-MBD Work Group. KDIGO clinical practice guideline for the diagnosis, evaluation, prevention, and treatment of Chronic 
Kidney Disease- Mineral and Bone Disorder (CKD-MBD). Kidney Int Suppl.2009; (113):S1-130.
2. CUPPARI, L.; GARCIA LOPES, M.G.; KAMIMURA, M.A. Vitamin D biology: from the discovery to its significance in chronic kidney disease. J Ren Nutr. 2011;21(1):113-6.
3. CARVALHO, A.B.; GUEIROS, A.P.; GUEIROS, J.E.; NEVES, C.L.; KAROHL, C.; SAMPAIO, E. et al. Guidelines on bone mineral disorder in chronic kidney disease-addendum chapter 2. J 
Bras. Nefrol. 2012;34(2):199-205.
29. Quando usar análogos de 
vitamina D no hiperparatiroidismo 
secundário da insuficiência renal?
Os análogos são classicamente utilizados para suprimir os níveis de PTH em 
pacientes com Hiperparatiroidismo Secundário (HPTS) à Insuficiência Renal 
Crônica (IRC). Na IRC, ocorre aumento dos níveis de PTH secundários à al-
teração da regulação do fator de crescimento fibroblástico (FGF-23) no eixo 
PTH-vitamina D e diminuição da produção de calcitriol pela própria insufici-
ência renal. A dose utilizada é variável dependendo do estágio de IRC, se o pa-
ciente se encontra em diálise ou não e do nível de PTH sérico. Na IRC estágio 
3-5, os níveis ideais de PTH ainda não estão definidos, devendo ser afastadas 
outras causas para o aumento do PTH. Hipocalcemia, deficiência de vitamina 
D e hiperfosfatemia devem ser corrigidas inicialmente. Se os níveis de PTH 
persistirem elevados e aumentando progressivamente, o uso de análogos como 
o calcitriol deve ser considerado. Na IRC estágio 5D com níveis elevados e 
mantidos de PTH, a recomendação é que o PTH seja mantido entre duas e 
nove vezes o limite superior do normal. Não existe um consenso sobre as doses 
de doxercalciferol e paricalcitol. Vários estudos têm demonstrado benefício na 
sobrevida de pacientes em diálise tratados com calcitriol ou com análogos da 
vitamina D. Além disso, há menor risco de progressão para doença renal ter-
minal e aumento da sobrevida em pacientes com DRC estágios 3-4(1-4).
REFERÊNCIAS
1. COYNE, D.; ACHARYA, M.; QIU, P.; ABBOUD, H.; BATLLE, D.; ROSANSKY, S. et al. Paricalcitol capsule for the treatment of secondary hyperparathyroidism in stages 3 and 4 CKD. Am 
J Kidney Dis. 2006; 47(2):263-76.
2. ZANGENEH, F.; CLARKE, B.L.; HURLEY, D.L.; WATTS, N.B.; MILLER, P.D. Chronic Kidney Disease Mineral and Bone Disorders (CKD-MBD) What the Endocrinologist Needs to Know. 
Endocr Pract. 2013; 10:1-46. 
3. XU, L.; WAN, X.; HUANG, Z.; ZENG, F.; WEI, G.; FANG, D. et al. Impact of vitamin D on chronic kidney diseases in non-dialysis patients: a meta-analysis of randomized controlled 
trials. PLoS One. 2013; 8(4):e61387.
4. DURANTON, F.; RODRIGUEZ-ORTIZ, M.E.; DUNY, Y.; RODRIGUEZ, M.; DAURÈS, J.P.; ARGILÉS, A. Vitamin D treatment and mortality in chronic kidney disease: a systematic review 
and meta-analysis. Am J Nephrol. 2013; 37(3):239-48.
30. Quais são as evidências sobre o 
uso de vitamina D no tratamento 
da osteoporose?
Boa parte dos benefícios da vitamina D sobre o risco de fraturas constata-
dos na literatura esteve associada ao uso concomitante do cálcio. Portanto, 
a adequação na ingestão de cálcio, quer por meio da dieta quer por meio de 
seus sais, faz parte de qualquer protocolo de tratamento da osteoporose. As 
doses de vitamina D recomendadas são aquelas capazes de levar e de manter o 
paciente para valores de 25(OH)D plasmáticos acima de 30 ng/mL, evitando, 
assim, o hiperparatiroidismo secundário e o aumento na reabsorção óssea. A 
inadequação da vitamina D é tida como uma das potenciais causas para falha 
do tratamento medicamentoso (perda significativa de DMO e fraturas)(1-3).
REFERÊNCIAS
1. LEWIECKI, E.M. Nonresponders to osteoporosis therapy. J Clin Densitom. 2003 Winter; 6(4):307-14.
2. ADAMI, S.; GIANNINI, S.; BIANCHI, G.; SINIGAGLIA, L.; DI MUNNO, O.; FIORE, C.E. et al. Vitamin D status and response to treatment in post-menopausal osteoporosis. Osteoporos 
Int. 2009; 20(2):239-44.
3. SHAB-BIDAR, S.; BOURS, S.P.; GEUSENS, P.P.; VAN DER VELDE, R.Y.; JANSSEN, M.J.;VAN DEN BERGH, J.P. Suboptimal effect of different vitamin D3 supplementations and doses 
adapted to baseline serum 25(OH)D on achieved 25(OH)D levels in patients with a recent fracture: a prospective observational study. Eur J Endocrinol. 2013; 169(5):597-604.
31. Qual a dose mínima de 
suplementação de vitamina D 
que demonstrou benefício na 
redução do risco de fraturas por 
osteoporose?
Em uma revisao sistemática, BISCHOFF-FERRARI et al.(1) demonstraram que 
doses de 700 a 800 UI /dia de vitamina D (com ou sem cálcio) reduziram o risco 
de fratura de quadril em 26% e o risco de qualquer fratura não vertebral em 23% 
em idosos ambulatoriais ou institucionalizados. Dose menor (400UI/dia) não 
ofereceu benefício significativo para a prevenção de fraturas. 
REFERÊNCIA
1. BISCHOFF-FERRARI, H.A.; WILLETT, W.C.; WONG, J.B.; GIOVANNUCCI, E.; DIETRICH, T.; DAWSON-HUGHES, B. Fracture prevention with vitamin D supplementation: a meta-analysis of 
randomized controlled trials. JAMA. 2005; 293(18):2257-64.
32. Qual a principal hipótese 
diagnóstica em um adulto com 
hipovitaminose D e com dor 
musculoesquelética generalizada?
Osteomalácia, que se caracteriza por um prejuízo grave mineralização do os-
teoide recém-formado pelos osteoblastos nos sítios de aposição periosteal ou 
endosteal. Sua principal causa é a deficiência de vitamina D, geralmente com 
concentrações séricas de 25(OH)D persistentemente abaixo de 15 ng/mL. A os-
teomalácia pode ser assintomática. Quando sintomática, apresenta-se com sin-
tomas inespecíficos, como: dor óssea difusa e fraqueza muscular. A dor óssea é, 
geralmente, mais pronunciada na coluna lombar, na pelve e nas extremidades 
inferiores, nas quais podem ocorrer fraturas com trauma mínimo. A fraqueza 
muscular caracteristicamente é proximal e associada à hipotonia, à atrofia e ao 
desconforto à movimentação. Deformidades esqueléticas são raras em adultos(1). 
REFERÊNCIA
1. MECHICA, J.B. Raquitismo e osteomalácia. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. 1999; 43/6: 457-466.
33. Quais as principais alterações 
laboratoriais do metabolismo ósseo 
que acompanham a deficiência de 
vitamina D?
Quando há deficiência de vitamina D, a absorção intestinal de cálcio e de fósfo-
ro é diminuída. Inicialmente, os níveis normais de cálcio sérico são mantidos 
pelo aumento do PTH e, consequentemente, da 1,25 (OH)2D3, pelo aumento 
da atividade de 1-α-hidroxilase renal. Estas alterações hormonais aumentam 
a reabsorção renal de cálcio, promovem a transferência de cálcio do osso para 
o sangue (pelo estímulo à reabsorção óssea), mantêm a calcemia, mas à custa 
de perda de massa óssea. Enquanto os níveis séricos de cálcio conseguem ser 
mantidos pelo hiperparatiroidismo secundário, a mineralização óssea é man-
tida. Entretanto, com a persistência de concentrações muito baixas de 25(OH)
D (< 20 ng/mL), ocorre redução significativa de 1,25(OH)2D3, a transferência 
de cálcio do osso para o sangue torna-se limitada e, assim, instala-se hipocal-
cemia persistente, que leva à diminuição da mineralização óssea e à osteoma-
lácia. Assim, os principais achados laboratoriais na hipovitaminose D são: bai-
xa concentração sérica de 25(OH)D (<20 ng/mL), elevado PTH, níveis elevados 
ou normais de fosfatase alcalina, níveis normais ou baixos de cálcio e fósforo 
séricos e hipocalciúria(1).
REFERÊNCIA
1. CARMELIET, G.; DERMAUW, V.; BOUILLON, R. Vitamin D signaling in calcium and bone homeostasis: a delicate balance. Best Pract. Res. Clin. Endocrinol. Metab. 2015; 29(4):621-
31.
34. Qual o papel da suplementação 
de vitamina D sobre a massa óssea 
e sobre a prevenção de fraturas 
em pacientes sob tratamento para 
osteoporose?
A concentração sérica de 25(OH)D está associada à adequada resposta às dro-
gas utilizadas no tratamento da osteoporose. A vitamina D está envolvida na 
otimização da resposta terapêutica prolongada com bisfosfonato. Em um es-
tudo, pacientes com uma média de 25 (OH) D < 33 ng/mL tinham uma pro-
babilidade 4,5 vezes maior de má reposta terapêutica ao bisfosfonato (perda 
de massa óssea ou nova fratura na vigência do tratamento). Uma diminuição 
de 1 ng/mL na concentração de 25(OH)D foi associada a uma redução de ~ 
5% na probabilidade de resposta. Portanto, a manutenção de concentrações de 
25(OH)D > 30 ng/mL é indicada para a resposta adequada ao tratamento da 
osteoporose(1).
REFERÊNCIA
1. CARMEL, A.S.; SHIEH, A.; BANG, H.; BOCKMAN, R.S. The 25(OH)D level needed to maintain a favorable bisphosphonate response is ≥33 ng/ml. Osteoporos Int. 
2012;23(10):2479-87.
35. Que recomendações em relação 
à ingestão de cálcio e vitamina D 
devem ser feitas a pacientes em uso 
crônico de glicocorticoide?
Em pacientes usuários crônicos de glicocorticoide, a recomendação é 1.000 à 
1.200 mg de cálcio (dieta e/ou suplementação) e 50.000 U colecalciferol sema-
nal até atingir 25OHD sérica ≥ 30 ng/mL, quando deve ser iniciada a dose de 
manutenção (1.000-2.000 U/dia)(1). 
REFERÊNCIA
1. OVERMAN, R.A.; TOLIVER, J.C.; YEH, J.Y.; GOURLAY, M.L.; DEAL, C.L. United States adults meeting 2010 American College of Rheumatology criteria for treatment and prevention 
of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Care Res (Hoboken). 2014; 66(11):1644-52.
36. Em que situações clínicas pode 
ser necessária a suplementação de 
doses de vitamina D maiores que a 
habitual (1.000U/dia)?
Em algumas condições clínicas, pode ser necessária a utilização de nova dose 
de ataque ou ainda o emprego de doses de manutenção maiores que devem ser 
individualizadas para cada caso. As principais situação são: obesos; pacientes 
com má-absorção intestinal, incluindo cirurgia bariátrica; pacientes em uso 
de anticonvulsivantes, que aceleram a metabolização hepática de vitamina D; 
e pacientes usuários crônicos de glicocorticoide pelo seu efeito expoliador de 
cálcio(1). 
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
37. Quais os principais fatores de 
risco para deficiência de vitamina 
D intrinsicamente associados às 
doenças autoimunes e/ou ao seu 
tratamento?
Fatores de risco adicionais para hipovitaminose D frequentemente presentes 
em pacientes com doenças autoimunes são: atividade inflamatória, redução da 
exposição solar, uso crônico de glicocorticoides, insuficiência renal e sobrepe-
so/obesidade (geralmente secundária ao uso de glicocorticoide)(1).
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
38. Como fazer a reposição em 
paciente com Insuficiência Renal 
Crônica (IRC)?
Uma vez que a deficiência de vitamina D parece contribuir para o desenvolvi-
mento do hiperparatiroidismo secundário no paciente renal crônico, indepen-
dente da produção renal de calcitriol, e que a produção extraóssea de vitamina 
D ativa (calcitriol) é dependente de substrato e, portanto, não sofre regulação 
estrita como a síntese renal, o tratamento da deficiência e a adequação dos va-
lores circulantes de 25(OH)D devem ser realizados em doentes com IRC como 
na população geral, objetivando manter as concentrações plasmáticas maiores 
ou iguais a 30 ng/mL(1). 
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
39. Quando se deve usar análogos 
ativos da vitamina D?
Os análogos ativos da vitamina D são substâncias sintéticas que se ligam di-
retamente ao receptorda vitamina D (VDR). O mais utilizado é o calcitriol 
[1,25(OH)2D3], que pode provocar hipercalcemia, hiperfosfatemia e calcifi-
cações vasculares. Eles podem ser usados para suprimir as concentrações de 
PTH em pacientes com hiperparatiroidismo secundário à Insuficiência Renal 
Crônica (IRC), sendo que a indicação e a dose dependem do estágio da IRC e 
do nível de PTH(1).
REFERÊNCIA
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014 Jul; 58(5):411-33.
40. Quais são as bases moleculares 
para os efeitos extraesqueléticos da 
vitamina D?
A possibilidade da existência de efeitos extraesqueléticos baseia-se na expressão 
do receptor da vitamina D (VDR) em tecidos não envolvidos no metabolismo 
do cálcio (como: músculo, pele, placenta, mama, próstata, células do câncer de 
cólon e células do sistema imune) e na identificação da enzima 1α-hidroxilase 
em tecidos extrarrenais. Estudos(1) reportaram que a 1,25(OH)2D3, por meio 
da sua atividade transcricional, foi capaz de regular genes envolvidos no con-
trole da proliferação, da apoptose e da angiogênese celular em diversos tecidos. 
A grande questão ainda a ser estudada é o real significado biológico da presen-
ça do VDR e da 1α-hidroxilase nos diferentes tecidos(2). 
REFERÊNCIAS
1. NAGPAL, S.; NA, S.; RATHACHALAM, R. Non calcemic actions of vitamina D receptor ligands. Endocr. Rev. 2005; 26(5):662-87. 
2. ROSEN, C.J.; ADAMS, J.S.; BIKLE, D.D.; BLACK, D.M.; DEMAY, M.B.; MANSON, J.E.; MURAD, M.H.; KOVACS, C.S. The nonskeletal effects of vitamin D: an Endocrine Society scientific 
statement. Endocr. Rev. 2012; 33(3):456-92. 
41. Quais as principais evidências 
favoráveis à ação da vitamina D 
na função neuromuscular e na 
prevenção de quedas? 
As evidências diretas são: 
• pacientes com deficiência grave de vitamina D e osteomalácia que cursam 
com fraqueza muscular melhoram com a suplementação e normalização das 
concentrações de vitamina D(1); 
• o receptor de vitamina D (VDR) é expresso em músculo estriado, e sua ati-
vação por 1,25(OH)2D3 leva à rápida indução da expressão de segundos 
mensageiros e aos fatores de transcrição, como IGF-2, importantes na proli-
feração e na maturação das fibras musculares; 
• estudos epidemiológicos demonstram que indivíduos com níveis muito bai-
xos de vitamina D estão sob maior risco de quedas e de fraturas(2);
• a suplementação de vitamina D, particularmente combinada à adequação 
dos níveis de cálcio, parece reduzir a incidência de quedas, especialmente 
nos indivíduos com 25OHD < 20ng/ml e naqueles sob maior risco (institu-
cionalizados, por exemplo)(3,4).
REFERÊNCIAS
1. MECHICA, J.B. Raquitismo e osteomalácia. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. 1999; 43/6: 457-466.
2. BISCHOFF, H.A.; BORCHERS, M.; GUDAT, F. et al. In situ detection of 1,25-dihydroxyvitamin D3 receptor in human skeletal muscle tissue. Histochem J. 2001;33(1):19-24. 
3. MACHADO, K.L.; DOMICIANO, D.S.; MACHADO, L.G.; LOPES, J.B.; FIGUEIREDO, C.P.; TAKAYAMA, L.; OLIVEIRA, R.M.; MENEZES, P.R.; PEREIRA, R.M. Persistent hypovitaminosis D and 
loss of hip bone mineral density over time as additional risk factors for recurrent falls in a population-based prospective cohort of elderly persons living in the community. The 
São Paulo Ageing & Health (SPAH) Study. Osteoporos Int. 2015; 26(5):1535-42. 
4. MURAD, M.H.; ELAMIN, K.B.; ABU ELNOUR, N.O.; ELAMIN, M.B.; ALKATIB, A.A.; FATOURECHI, M.M.; ALMANDOZ, J.P.; MULLAN, R.J.; LANE, M.A.; LIU, H.; ERWIN, P.J.; HENSRUD, 
D.D.; MONTORI, V.M. Clinical review: The effect of vitamin D on falls: a systematic review and meta-analysis. J Clin. Endocrinol. Metab. 2011; 96(10):2997-3006.
42. Quais as principais células 
do sistema imune em que foi 
identificada a Expressão do 
Receptor de Vitamina D (VDR)? 
O receptor da vitamina D (VDR) está presente em várias células do sistema 
imune inato (macrófagos e células dendríticas) e do sistema imune adaptativo 
(linfócitos T CD4 +, T CD8 +, B e natural killers). Além disso, essas células 
expressam a enzima 1-α-hidroxilase e têm a capacidade de converter 25(OH)
D em 1,25(OH)2D3(1).
REFERÊNCIA
1. MORA, J.R.; IWATA, M.; VON ADRIAN, U.H. Vitamin effect on the immune system: vitamins A and D take the stage. Nature Rev. Immunol. 2008; 5:685–98.
43. Qual foi a primeira grande 
evidência molecular do papel da 
vitamina D na imunidade inata?
Foi demonstrado in vitro que a 1,25(OH)2D3 tem uma ação antimicrobiana 
contra o Mycobacterium tuberculosis, por meio do estímulo da produção de 
peptídeos antibacterianos, como a catelicidina, que é expressa em: neutrófilos, 
monócitos, células dendríticas, linfócitos e células epiteliais. A ação modulado-
ra da vitamina D em macrófagos também foi demonstrada in vivo por meio do 
aumento da expressão do VDR e da 1-α-hidroxilase observados nessas células, 
acompanhados por aumento da liberação de radicais livres e quimiocinas(1).
REFERÊNCIA
1. LIU, P.T.; STENGER, S.; LI, H.; WENZEL, L.; TAN, B.H.; KRUTZIK, S.R.; OCHOA, M.T.; SCHAUBER, J.; WU, K.; MEINKEN, C.; KAMEN, D.L.; WAGNER, M.; BALS, R.; STEINMEYER, A.; ZÜGEL, 
U.; GALLO, R.L.; EISENBERG, D.; HEWISON, M.; HOLLIS, B.W.; ADAMS, J.S.; BLOOM, B.R.; MODLIN, R.L. Toll-like receptor triggering of a vitamin D-mediated human antimicrobial 
response. Science. 2006; 311(5768):1770-3.
44. Em que doenças autoimunes 
existem mais evidências para o 
papel da hipovitaminose D em sua 
fisiopatogenia?
Evidências mais robustas existem para Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), 
Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), Esclerose Múltipla (EM) e Artrite Reumatoide 
(AR). Baixo status de vitamina D também já foi descrito em outras doenças, 
como: artrite psoriásica, espondilite anquilosante, doença de Behcet, síndrome 
de Sjögren, encefalite autoimune, doença inflamatória intestinal e tireoidite 
autoimune(1). 
REFERÊNCIA
1. DELVIN, E.; SOUBERBIELLE, J.C.; VIARD, J.P.; SALLE, B. Role of vitamin D in acquired immune and autoimmune diseases. Crit. Rev. Clin. Lab. Sci. 2014; 51(4):232-47.
45. De acordo com os estudos, 
quais as diferenças entre os 
mecanismos de ação da vitamina 
D na imunidade inata e na 
imunidade adaptativa?
O sistema imune inato é a primeira linha de defesa contra infecção e envolve a 
ativação de receptores Toll-like (TLR; receptores de reconhecimento de pató-
geno) em monócitos que levam à síntese de peptídeos antimicrobianos. Uma 
vez que a 1,25 (OH)2D3 parece aumentar a síntese desses peptídeos, sua ação 
sobre o sistema imune inato é estimulatória, melhorando a resposta imediata 
contra patógenos. Entretanto, sua atuação na resposta imune adaptativa pare-
ce ser predominantemente supressora: in vitro, a vitamina D atua sobre a po-
larização da resposta dos linfócitos T helper (Th), bloqueando a diferenciação 
de Th1 e, assim, inibindo a produção de citocinas inflamatórias, como IL-2 e 
IFNγ, e favorecendo a diferenciação de Th2 e síntese de citocinas anti-inflama-
tórias como IL-4. Portanto, 1,25 (OH)2D3 poderia ter um efeito benéfico sobre 
o sistema imunológico, diminuindo a autoimunidade(1,2). 
REFERÊNCIAS
1. LIU, P.T.; STENGER, S.; LI, H.; WENZEL, L.; TAN, B.H.; KRUTZIK, S.R.; OCHOA, M.T.; SCHAUBER, J.; WU, K.; MEINKEN, C.; KAMEN, D.L.; WAGNER, M.; BALS, R.; STEINMEYER, A.; ZÜGEL, 
U.; GALLO, R.L.; EISENBERG, D.; HEWISON, M.; HOLLIS, B.W.; ADAMS, J.S.; BLOOM, B.R.; MODLIN, R.L. Toll-like receptor triggering of a vitamin D-mediated human antimicrobial 
response. Science. 2006; 311(5768):1770-3
2. DELVIN, E.; SOUBERBIELLE, J.C.; VIARD, J.P.; SALLE, B. Role of vitamin D in acquired immune and autoimmune diseases. Crit. Rev. Clin. Lab. Sci. 2014; 51(4):232-47.
46. Qual a relação entre vitamina D 
e obesidade? 
A obesidade está associada a uma maior prevalência de deficiência da vitamina 
D, interpretada como um sequestro pelo tecido adiposo.De fato, quando se 
compara indivíduos não obesos a indivíduos obesos, a dose necessária para 
reposição de vitamina D é maior nos obesos. Estudos experimentais sugerem 
que a 1,25(OH)2D3 poderia regular a apoptose de adipócitos e que a suplemen-
tação com doses elevadas de cálcio e a vitamina D reduzem o peso e a massa 
gorda em ratos obesos(1,2).
REFERÊNCIAS
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014; 58(5):411-33.
2. NAGPAL, S.; NA, S.; RATHACHALAM, R. Non calcemic actions of vitamina D receptor ligands. Endocr Rev. 2005; 26(5):662-87. 
47. Deficiência de vitamina D 
aumenta o risco de diabetes 
mellitus?
Estudos epidemiológicos demonstram que crianças com deficiência de vita-
mina D apresentam 2,4 vezes um aumento no risco de desenvolver DM1. No 
estudo EURODIAB, houve uma redução no risco de desenvolver DM1 em 33% 
nas crianças suplementadas(1). Dois estudos grandes evidenciaram que o uso 
combinado de cálcio e vitamina D reduziu o risco de DM2. Em uma análise de 
dose-resposta, o risco de DM2 reduziu em 4% a cada incremento de 4 ng/ml na 
concentração da 25(OH)D. Em uma metanálise, foi concluído que a suplemen-
tação de cálcio e vitamina D pode ser benéfica na otimização do metabolismo 
da glicose(2).
REFERÊNCIAS
1. [no authors listed} Vitamin D supplement in early childhood and risk for Type 1 (insulin-dependent) diabetes mellitus. The EURODIAB Substudy 2 Study Group. Diabetologia. 
1999; 42(1):51-4.
2. PITTAS, A.G.; LAU, J.; HU, B.; DAWSON HUGHES, B. The role of vitamin D and calcium in type 2 diabetes. A systematic review and meta-analysis. J Clin Endocrinol Metab. 
2007;92(6):2017-29.
48. Alguns estudos sugerem 
que a deficiência de vitamina D 
associa-se a maior risco de doenças 
cardiovasculares, notadamente 
em pacientes hipertensos ou com 
síndrome metabólica. Quais 
os mecanismos possivelmente 
implicados nessa associação?
Os principais mecanismos envolvidos incluem aumento da atividade do sis-
tema renina-angiotensina-aldosterona, disfunção endotelial, aumento de 
resposta imune e inflamatória, hiperparatireoidismo secundário e maior cal-
cificação vascular. PTH tem sido diretamente implicado em: aterogênese via 
calcificação e remodelamento vascular, indução de hipertrofia ventricular es-
querda, calcificação e fibrose cardíaca. PTH elevado está associado a fatores de 
risco cardiovascular estabelecidos e, também, a marcadores inflamatórios e a 
disfunção renal(1,2). 
REFERÊNCIAS
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014; 58(5):411-33.
2. NAGPAL, S.; NA, S.; RATHACHALAM, R. Non calcemic actions of vitamina D receptor ligands. Endocr Rev. 2005; 26(5):662-87. 
49. A associação entre neoplasias e 
deficiência de vitamina D tem sido 
reportada na literatura, embora 
ainda sem relação causa-efeito 
estabelecida. Quais os principais 
tumores implicados neste 
contexto?
Estudos de cultura celular in vitro e in vivo sugerem que os derivados de 
1,25-(OH)2D3 regulam a diferenciação celular, inibem a proliferação de cé-
lulas cancerígenas e exibem efeitos anti-inflamatório e antiangiogênico, por 
meio da regulação de genes responsáveis pela proliferação celular. As evidên-
cias epidemiológicas de associação mais robustas na literatura ocorrem em re-
lação aos tumores de mama, de próstata e colorretais, embora existam estudos 
também com outras neoplasias, como câncer de pâncreas, de endométrio, de 
esôfago, de estômago, de rim, de ovário e linfoma de Hodgkin(1).
REFERÊNCIA
1. LEYSSENS, C.; VERLINDEN, L.; VERSTUYF, A. Antineoplastic effects of 1,25(OH)2D3 and its analogs in breast, prostate and colorectal cancer. Endocr Relat Cancer. 2013; 20(2):R31-
47.
50. Concentração sérica de 
vitamina D ≥ 30 ng/ml é o alvo 
terapêutico estabelecido para a 
manutenção da densidade mineral, 
especialmente em indivíduos com 
maior risco de fratura. Qual o alvo 
a ser atingido para os benefícios 
extraesqueléticos da vitamina D?
À luz do conhecimento atual, ainda não é possível estabelecer definitivamente 
o papel da suplementação de vitamina D para condições extraósseas e, por-
tanto, não podemos definir o alvo terapêutico ideal para alcançar esses efeitos, 
bem como a melhor dosagem e o tempo de tratamento(1,2). Em relação à função 
neuromuscular e à prevenção de quedas, entretanto, parece que o alvo a ser 
alcançado é semelhante àquele da prevenção de fraturas, em torno de 30 ng/
mL. Em um estudo, a redução do risco de quedas tornou-se significante (23%) 
a partir de concentrações séricas de 25OHD > 24 ng/mL, e o efeito parece ser 
mais robusto em sujeitos com concentrações basais mais baixas de 25(OH)D (3). 
REFERÊNCIAS
1. MAEDA, S.S.; BORBA, V.Z.; CAMARGO, M.B.; SILVA, D.M.; BORGES, J.L.; BANDEIRA, F.; LAZARETTI-CASTRO, M. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and 
Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. 2014; 58(5):411-33.
2. NAGPAL, S.; NA, S.; RATHACHALAM, R. Non calcemic actions of vitamina D receptor ligands. Endocr Rev. 2005; 26(5):662-87. 
3. BISCHOFF-FERRARI, H.A.; DAWSON-HUGHES, B.; STAEHELIN, H.B.; ORAV, J.E.; STUCK, A.E.; THEILER, R.; WONG, J.B.; EGLI, A.; KIEL, D.P.; HENSCHKOWSKI, J. Fall prevention with 
supplemental and active forms of vitamin D: a meta-analysis of randomized controlled trials. BMJ. 2009; 339:b3692.
SANY D (Colecalciferol) – 1000 UI / 2000 UI / 7000 UI / 50000 UI – Comprimidos revestidos – USO 
ORAL e USO ADULTO – INDICAÇÕES: Sany D (colecalciferol) é um medicamento a base de vita-
mina D3 (colecalciferol), indicado para pacientes que apresentam insuficiência e deficiência de vita-
mina D. Pode ser utilizado na prevenção e tratamento auxiliar na desmineralização óssea, prevenção 
e tratamento do raquitismo, osteomalacia e prevenção no risco de quedas e fraturas. CONTRAIN-
DICAÇÕES: Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Hipervitaminose D, hipercalcemia ou 
osteodistrofia renal com hiperfosfatemia. De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados 
às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco C. Este medicamento não deve 
ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. Este medica-
mento é contraindicado para menores de 12 anos. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: A vitamina 
D3 não deve ser administrada em pacientes com hipercalcemia e deve ser administrada com cautela 
em paciente com insuficiência renal ou cálculos, ou em pacientes com doença cardíaca, que apresen-
tam maior risco de dano ao órgão caso ocorra hipercalcemia. As concentrações plasmáticas de fosfato 
devem ser controladas durante o tratamento com vitamina D3, visando reduzir o risco de calcificação 
ectópica. Recomenda-se a monitorização regular da concentração de cálcio em pacientes recebendo 
doses farmacológicas de vitamina D3. Em caso de hipervitaminose D, recomenda-se administrar die-
ta com baixa quantidade de cálcio, grandes quantidades de líquido e se necessário glicocorticóides. 
Uso em idosos: Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes 
idosos. Estudos têm relatado que idosos podem ter níveis mais baixos de vitamina D do que os adultos 
jovens, especialmente aqueles com pouca exposição solar. Gravidez e lactação: De acordo com a cate-
goria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de 
risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou 
do cirurgião dentista. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Antiácidos que contenham magnésioquando usados concomitantemente com vitamina D podem resultar em hipermagnesemia, especial-
mente na presença de insuficiência renal crônica. O uso concomitante de vitamina D com análogos, 
especialmente calcifediol, não é recomendado devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tó-
xico. Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos tiazídicos quando usados 
concomitantemente com vitamina D, aumentam o risco de hipercalcemia e as que contém fósforo 
também em doses elevadas aumentam o risco potencial de hiperfosfatemia. Alguns antiepilépticos 
(ex.: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona) podem aumentar a necessidade de vitamina 
D3. O uso concomitante de Sany D com outros produtos contendo vitamina D3 não é recomendado 
devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico. Os anticonvulsionantes e os barbitúricos po-
dem acelerar a metabolização de vitamina D3, reduzindo a sua eficácia. REAÇÕES ADVERSAS: Na 
hipervitaminose D tem sido relatado casos de secura da boca, dor de cabeça, polidipsia, poliúria, per-
da de apetite, náuseas, vômitos, fadiga, sensação de fraqueza, aumento da pressão arterial, dor mus-
cular, prurido e perda de peso. Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em 
Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou 
para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. POSOLOGIA: Comprimidos revestidos: deve ser 
utilizado por via oral. Não há estudos dos efeitos de Sany D (colecalciferol) administrada por vias não 
recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia desta apresentação, a administração deve ser 
somente pela via oral. Para determinar o racional da posologia faz se necessária a monitorização dos 
níveis séricos de 25(OH)D. Dose de manutenção para manter os níveis de 25(OH)D consistentemente 
acima de 30ng/mL. Comprimidos Revestidos 1000UI: Ingerir, por via oral, 01 a 02 comprimidos ao 
dia, preferencialmente próximo às refeições. Comprimidos Revestidos 2000UI: Ingerir, por via oral, 
01 comprimido ao dia, preferencialmente próximo às refeições. DOSES DE ATAQUE: Concentração 
de 25(OH)D acima de 20ng/mL e abaixo de 30ng/mL. Comprimidos Revestidos 5000UI: Ingerir, por 
via oral, 01comprimido ao dia, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas ou 
até atingir o valor desejado. Concentração de 25(OH)D abaixo de 20ng/mL. Comprimidos Revestidos 
7000UI: Ingerir, por via oral, 01 comprimido ao dia, preferencialmente próximo às refeições, durante 
seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado. Comprimidos Revestidos 50000UI: Ingerir, por via 
oral, 01 comprimido por semana, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas 
ou até atingir o valor desejado. Ingerir os comprimidos com quantidade suficiente de líquido. Este 
medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. “SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉ-
DICO DEVERÁ SER CONSULTADO.” - VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. MS - 1.0573.0481 
em comprimidos
O lado bom do sol
*Pacientes avaliados(as) em estudo clínico 
MARCA com preço
mais ACESSÍVEL5
1 Bilhão de pessoas sofrem de insuficiência de
Vitamina D no mundo1
88% dos idosos* possuem níveis insuficientes 
de Vitamina D2
64% das mulheres pós-menopausa* apresentaram 
concentrações inadequadas de vitamina D3
Há evidências de que a Vitamina D3 diminui
todas as causas de mortalidade4
Indicado para
o tratamento
da insuficiência
e deficiência
de Vitamina D6
Referência Bibliográfica: 1. RONCHI, F.C.; SONAGLI, M.; RONCHI, M.G.C. Prevalência de Hipovitaminose D em população de consultório médico. Revista do Médico Residente, v. 14, n. 3, 2012. 2. LOPES, 
J.B. et al. A predictive model of vitamin D insufficiency in older community people: From the São Paulo aging & Health study (SPAH). Maturitas, v. 78, n. 4, p. 335-340, 2014. 3. CANGUSSU, L.M. et al. Effect of 
vitamin D supplementation alone on muscle function in postmenopausal women: a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Osteoporos Int, v. 26, p. 2413-2421, 2015. 4. BJELAKOVIC, G. et al. 
Vitamin D supplementation for prevention of mortality in adults (Review). Cochrane Database of Syst Ver. In: The Cochrane Library, v. 1, n. CD007470, 2014. 5. Kairos Web Brasil. Disponível em: 
<http://brasil.kairosweb.com>. Acesso em Dezembro de 2016. 6. Bula do produto SANY D: colecalciferol. Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann. Guarulhos, SP. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Impresso em Janeiro/2017
Sany D 1.000 UI x 30cprs6
Sany D 2.000 UI x 30cprs6
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