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AV2 de História da Psicologia- André

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Nome: Alessandra Coelho Valentim 
AV2 De História da Psicologia 
Matrícula 201907347321 
1) Compreendendo que desde antes da emergência da Psicologia 
Moderna, a Filosofia tem sido a fonte de muitas das ideias psicológicas, 
destaque quais os aspectos que diferenciaram a abordagem feita pela 
Psicologia em relação a Filosofia, acerca dos saberes sobre o homem, 
que determinaram o início desta jovem ciência. 
1. R: Sabemos que a psicologia enquanto ciência e distinto campo 
acadêmico começou com os médicos do século XIX, que também eram 
filósofos. Eles perceberam que era incapaz de explorar as bases do 
intelecto com as proposições lógicas da filosofia, tanto a medicina quanto 
a filosofia, na época, não conseguiam responder questões sobre a 
constituição da sensação, percepção, pensamento, linguagem, 
imaginação, consciência e memória. Outro ponto que a razão não 
explicava, que foi impactante no desmembramento, era quanto 
a motivação humana (apetições, emoções e afetos). Sabemos que 
Wilhelm Wundt construiu o primeiro laboratório de psicologia e foi pioneiro 
na experimentação, mas não nos estudos iniciais. Wundt foi muito 
influenciado por Gustav Theodor Fechner, com sua obra "Elementos da 
Psicofísica". Fechner foi matemático e físico, além de... filósofo. Ele quem 
desenvolveu os primeiros pensamentos a respeito da relação entre 
a quantidade de excitação e a intensidade da sensação. Foi nesse 
contexto que, no início do século XIX, a psicologia interrompeu as 
especulações sobre a natureza humana e desviou sua energia para fins 
mais objetivos e concretos. Nesse momento há divergência direta de 
ideias e ocorre a separação entre filosofia e psicologia. Na época, os 
primeiros psicólogos tiveram a árdua tarefa de romper com os preceitos 
metafísicos da filosofia e tentar estabelecer a psicologia como uma 
ciência natural. É interessante que, anos depois, a psicologia 
experimental se dividiu perdendo aquela identidade individualista que, nos 
primórdios da sua concepção, tanto lutou para adquirir. Logo depois 
aparece as teorias da personalidade e das teorias de psicoterapia, o que 
pode nos lembrar, em muitos casos, de uma doutrina metafísica. Mas bem 
podemos atribuir tal pensamento a fidelidade dos seguidores dessas 
teorias. Os antigos filósofos gregos e católicos foi importante para 
a formação da psicologia enquanto ciência. A importância está no fato de 
que foram eles os contribuintes na formação e especulação inicial sobre 
o homem, se não fossem essas pessoas e, principalmente, se não 
houvessem feito indagações sobre sua própria realidade e formulações 
dos conceitos resultantes (metafísicos ou não), dificilmente as mentes por 
trás do aparecimento da psicologia como ciência (no século XIX) teriam 
assim o feito. Wundt buscou colocar a Psicologia no patamar de ciência 
estruturada. Ele utilizou conhecimentos de Fisiologia e Filosofia e 
delineou todos os campos que constituem um conhecimento como 
científico para responder algumas perguntas básicas de uma área 
científica clássica: O quê? Como? e Por Quê? Embora ele não tenha 
conseguido responder a terceira, foi bem sucedido na delimitação do 
objeto de estudo e dos métodos de investigação. Ao objeto de estudo, 
Wundt é considerado “o pai da psicologia moderna científica”, deixando 
nítido que a necessidade de entendimento caia sobre a experiência 
consciente imediata. Wundt acreditava que existia um processo mais 
dinâmico, na mente, na estruturação da experiência e na transformação 
dela em conhecimento. Nos meados do século XIX, houve mudanças 
fundamentais nos campos políticos, sociais e consequentemente na 
forma de ver e entender a nova realidade que estavam passando. Wundt 
que era filósofo de todas as disciplinas empíricas, considerava que a 
psicologia era aquela às quais resultados mais contribuíam para a 
investigação dos problemas num todo, da teoria do conhecimento e da 
ética, que eram os dois domínios filosóficos fundamentais para ele. A 
psicologia se procedeu da filosofia e da fisiologia. À medida em que a 
psicologia se consolidava, dentro dos marcos de sua especificidade, 
aceitando as limitações aos quais lhes foram expostas pelos seus 
métodos e pelos imperativos dos dados de ordem superior, próprios 
da experiência do homem, abriu-se definida, entre as ciências de análise 
e de síntese. Verdadeiramente, não pode ser feita a psicologia sem a 
fisiologia e sem a filosofia, tendo em vista que os fatos psíquicos estão 
atrelados com os biológicos, sem eles se confundirem. A psicologia 
não se confunde ou depende da filosofia, isso não é aceitável, e 
nem que seja, completamente necessária para a existência da outra. 
Pelo contrário: nós sustentamos a independência de ambas as ciências, 
suas peculiaridades de objeto e método. E mostramos a influência que 
a filosofia exerceu e sempre exercerá sobre a psicologia, pois é 
resultado da elaboração do homem que sente e age de acordo com o 
que pensa, e vive num processo cultural .Sendo assim, os resultados 
da investigação psicológica guiam à construção de um sistema 
filosófico. Seus métodos não podem diferir, sendo que a psicologia 
não estuda um objeto diferente do objeto das ciências naturais, mas 
apenas a mesma experiência de outro ponto de vista, sobre outra 
forma de enxerga-los. 
 
 
2) Qual a diferença entre os modos de estudo da história chamados "história 
personalista" e "história naturalista"? 
R: Com diferentes formas de se estudar a história, uma delas é a 
abordagem personalista e a abordagem naturalista. Na história 
personalista a visão de que o progresso e a mudança na história científica 
são causadas pelas ideias de um único indivíduo. Já na visão naturalista 
é que os progressos e às mudanças na história científica são atribuídos 
ao Zeitgeist, que torna à cultura receptivas a algumas ideias, mas há 
outras, não. Um exemplo da abordagem naturalista seria a descoberta 
semelhante feita por pessoas que trabalham bem distantes 
geograficamente. Exemplo de abordagem personalista, seria uma casa 
de madeira construída por um carpinteiro. Ressaltamos que, sem o 
esforço por parte do carpinteiro, a finalização da casa seria impossível. 
 
3) O Funcionalismo diferente do que ocorreu com o Estruturalismo, não 
pretendeu se organizar como um sistema psicológico, no entanto, qual a 
contribuição dada por Titchener para a consolidação do referido sistema? 
Destaque também qual a principal contribuição dada pelo Funcionalismo 
para a Psicologia. 
 
R: Seus métodos de pesquisas eram baseados na experimentação 
consciente que consistiria na auto observação, já que a experiência é 
mais percebida pela pessoa que vivencia. Segundo ele, para desvendar 
os segredos da mente, era necessário decompô-la, reduzindo-a até aos 
seus aspectos indivisíveis, no intuito de definir sua estrutura padrão de 
funcionamento. Como atitude ou perspectiva geral, o funcionalismo se 
tornou parte da principal corrente da psicologia americana. Um dos 
resultados disso foi que a pesquisa sobre o comportamento animal, que 
não fazia parte da abordagem estruturalista veio a ser elemento 
fundamental da psicologia. Sua contribuição para a psicologia foi 
impulsionar o desenvolvimento dos demais sistemas em amadurecimento 
como no caso do próprio Funcionalismo, que ao oposto do Estruturalismo, 
se interessava particularmente pelas diferenças individuais. O 
Funcionalismo é o modelo que substitui o Estruturalismo na evolução 
histórica da Psicologia. Os Estruturalistas queriam conhecer os elementos 
fundamentais da consciência,enquanto os funcionalistas queriam 
descobrir como e por que a consciência funciona. 
 
4) Segundo Skinner (1904-1990), quais os objetivos da Psicologia e, 
segundo ele,como fazer para alcança-los? 
 
R: Segundo o Skinner,a psicologia tem como objetivo o controle do 
comportamento do homem e a predição. Skinner sempre pretendeu levar 
adiante uma análise científica do comportamento, a partir de uma noção 
de ciência inspirada nas ciências naturais. De acordo com suas teorias o 
comportamento é obtido pelo reforço. O estímulo ao comportamento 
desejado, sendo que a compreensão do mesmo, tem um apoio no 
comportamento operante. Seu interesse é em compreender o 
comportamento humano, e não em manipulá-lo. 
 
5) No início do desenvolvimento da Psicanálise, Freud utilizava a sugestão 
como método de atendimento, passando posteriormente a utilizar a 
associação livre. Qual o lugar do método da associação livre no 
atendimento psicanalítico? 
 
R: Para evitar assim que o paciente fosse sugestionado, sem pressionar 
a busca de uma lembrança específica. O analista, que escuta 
serenamente, mas sem qualquer esforço constrangido, à torrente de 
associações e que, pela sua experiência, possui uma ideia geral do que 
esperar, pode fazer uso do material trazido à luz pelo paciente de acordo 
com duas possibilidades. Se a resistência for leve, ele será capaz, pelas 
alusões do paciente, de inferir o próprio material inconsciente; se a 
resistência for mais forte, ele será capaz de reconhecer seu caráter a 
partir das associações, quando parecerem tornar-se mais remotas do 
tópico em mão, e o explicará ao paciente. A associação livre oferece 
inúmeras vantagens: expõe o paciente à menor dose possível de 
compulsão, jamais permitindo que se perca contato com a situação 
corrente real; e garante em grande medida que nenhum fator da estrutura 
da neurose seja desprezado e que nada seja introduzido nela pelas 
expectativas do analista.

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