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ILUMINISMO O despotismo esclarecido

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@maari330 
 
 
 
O despotismo esclarecido 
 
Embora o Iluminismo seja marcado pela crítica ao Antigo Regime e ao absolutismo, alguns pensadores iluministas 
continuaram a defender a existência de regimes monárquicos para a implantação de reformas que estivessem de acordo com 
seus ideais. 
Os reis e imperadores que aceitaram adotar algumas dessas reformas, ou até mesmo tiveram pensadores iluministas 
como conselheiros, ficaram conhecidos como “déspotas esclarecidos”, ou seja, senhores absolutos dotados do saber. Nos 
Estados em que vigorou o despotismo esclarecido, foi aceito algum nível de tolerância religiosa, bem como foi reduzida a 
perseguição a filósofos e cientistas alinhados com ideias iluministas. Reformas educacionais também foram implementadas 
Porém, mesmo com essas mudanças, os monarcas não deixaram de ocupar um lugar central na vida política de seus 
países, mantendo, ainda, grandes poderes. Alguns exemplos de déspotas esclarecidos são: 
✓ Pedro, o Grande, czar da Rússia; 
✓ Frederico II, rei da Prússia; 
✓ Carlos III, rei da Espanha; 
✓ o Marquês de Pombal, que ocupou o cargo de primeiro-ministro de Portugal durante o reinado de José I. 
 
Frente à propagação e fortalecimento dos ideais iluministas, muitas 
monarquias absolutistas passaram por um processo de relativa modernização. Por 
um lado, buscavam manter a centralização política em torno dos governantes, mas 
agora adotando determinadas medidas iluministas, como o aumento dos 
investimentos em ensino público e o incentivo às manufaturas nacionais. 
Marquês de Pombal, representante do rei português D. José I, pode ser 
citado como um desses déspotas iluminados. Sua política para a América 
Portuguesa, por exemplo, comportou medidas centralizadoras (como a ampliação 
do aparelho fiscalizador tributário colonial), mas também ações “esclarecidas”, 
como a expulsão da ordem jesuítica do Brasil, que representa em certa medida a 
laicização da Coroa lusitana. 
Sebastião José de Carvalho e Melo passou à história conhecido por seu 
título de nobreza, Marquês de Pombal. Sua família era nobre, mas os pais de 
Sebastião não tinham muito dinheiro. O rapaz estudou Direito por um ano na 
Universidade de Coimbra e não gostou. Entrou para o serviço militar, como cadete 
e também não se adaptou. Depois de uma vida de solteiro bastante agitada, 
casou-se com Teresa de Noronha e Bourbon, dama da rainha Maria Ana de 
Áustria. 
Pombal ficou conhecido também pelo grande impulso que deu à educação 
em seu país: isso fazia parte de seu plano de atualizar Portugal em relação ao 
restante da Europa. Ele foi autor de leis que proibiram escravizar índios e acabou com a discriminação dos cristãos novos (judeus 
convertidos à fé católica nos tempos da perseguição da Inquisição). Reformou a Universidade de Coimbra, o Exército e a Marinha. 
Reorganizou as finanças do Estado, criou a Imprensa Real e a Escola de Comércio, e deu impulso a várias manufaturas para 
tornar Portugal menos dependente da Inglaterra. A maioria das pessoas, sobretudo os nobres e os representantes do clero não 
gostavam das reformas porque elas reduziram seus privilégios e seu poder. 
 
 
Referências: 
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/iluminismo 
https://www.proenem.com.br/enem/filosofia/iluminismo-e-a-filosofia/ 
https://www.preparaenem.com/historia/iluminismo.htm 
https://blogdoenem.com.br/o-iluminismo-historia-enem 
 ILUMINISMO parte 3 
Resumo para 
ENEM / Concurso 
Público/ Vestibular 
 Filosofia e sociologia 
Figura 1 Marquês de Pombal 
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/iluminismo
https://www.proenem.com.br/enem/filosofia/iluminismo-e-a-filosofia/
https://www.preparaenem.com/historia/iluminismo.htm

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