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CENTRO DE GESTÃO E ENSINO A DISTÂNCIA - CGEEaD Exercício de Fixação - 2021.1 Disciplina: Federalismo e Federalismo Fiscal no Brasil Formação Para Gestores Públicos Municipais Professor: Erismar Oliveira E-mail: erismar@cgoconsultoria.com erismar@cgoconsultoria.com www.cgoconsultoria.com (62) 98580-1749/ 8590-3811 Página 1 de 3 PEÇO UM MINUTINHO DE SEU PRECIOSÍSSIMO TEMPO, CASO POSSÍVEL: SIGA-ME, SALVE E CURTA OS MATERIAIS CONSELHEIRO DE POLÍTICAS PÚBLICAS – PARTE II □ Federalismo e Federalismo Fiscal no Brasil/ Exercício Avaliativo III Questão nº 1: Em um modelo ótimo de Federalismo, devem-se vigorar os princípios de autonomia dos governos estaduais e municipais, existindo um compartilhamento da legitimidade e do processo decisório entre os entes federativos. GABARITO: Verdadeira EXPLICAÇÃO: Pode-se argumentar que um modelo ótimo de federalismo pressupõe uma divisão equilibrada de recursos e de responsabilidades entre os entes da Federação. Questão nº 2: O direito de secessão pode ocorrer, no Brasil, por meio de emenda à Constituição Federal. GABARITO: Falso EXPLICAÇÃO: pois não existe no Brasil o direito de secessão. Questão nº 3: Leia a afirmativa abaixo, que trata da guerra fiscal entre os entes e complete com os termos correspondentes. GABARITO: Uma consequência da falta de solidariedade e cooperação dos entes da federação é a guerra fiscal, em que um Estado propicia incentivos fiscais e até mesmo renuncia a receitas em face da preferência de empresas em instalarem suas fábricas no seu território. A curto prazo, os resultados são geração de empregos diretos e indiretos e o fomento da economia local . A longo prazo, porém, toda a federação perde, seja pela necessidade de conceder os mesmos incentivos a outras empresas já previamente instaladas, para que permaneçam, seja na falta de arrecadação de recursos que seriam destinados a cumprir metas sociais. Questão nº 4: No Brasil, a forma federativa do Estado não é cláusula pétrea, rígida, de modo que pode ser abolida por meio de emenda constitucional. GABARITO: Falso mailto:erismar@cgoconsultoria.com CENTRO DE GESTÃO E ENSINO A DISTÂNCIA - CGEEaD Exercício de Fixação - 2021.1 Disciplina: Federalismo e Federalismo Fiscal no Brasil Formação Para Gestores Públicos Municipais Professor: Erismar Oliveira E-mail: erismar@cgoconsultoria.com erismar@cgoconsultoria.com www.cgoconsultoria.com (62) 98580-1749/ 8590-3811 Página 2 de 3 EXPLICAÇÃO: pois a forma federativa do Estado é cláusula pétrea, rígida, e não pode ser abolida por meio de emenda constitucional, mas somente mediante a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, na sua condição de poder constituinte originário. Questão nº 5: A repartição tributária não é um problema na Federação brasileira. GABARITO: Falso EXPLICAÇÃO: A repartição tributária também representa um grande problema na Federação, uma vez que, no Brasil, se verifica uma elevada carga tributária, e esses tributos não têm sido revertidos em bens e serviços públicos de maneira eficiente. É necessária também uma reforma tributária, já que há um excesso de tributos, e a repartição tributária é desigual. Nota-se que a União detém a maior parte da arrecadação tributária, todavia, a prestação efetiva de serviços públicos ocorre nos Estados-Membros e principalmente nos Municípios. Questão nº 6: O Brasil precisa de um novo pacto federativo em que não apenas se estabeleçam regras mais plausíveis para a implementação do federalismo cooperativo, mas também um federalismo integracionista que possa auxiliar a integração das macrorregiões brasileiras. GABARITO: Verdadeira EXPLICAÇÃO: O novo pacto federativo deve se primar pelo princípio da subsidiariedade, em que nada é exercido por um ente de amplitude maior se puder ser exercido por um ente de amplitude menor, ou seja, somente são atribuídas tarefas à União se não podem ser cumpridas pelos Estados e Municípios. Dessa forma, os Municípios têm preferência aos Estados-Membros e à União, e os Estados-Membros têm preferência sobre a União, que seria o oposto do que se observa na repartição de competências do Estado Federal brasileiro atualmente. Notemos que, nos Municípios, ocorre a mais vasta e efetiva gama de prestação de bens e serviços públicos e, também, são neles que se manifestam as maiores desigualdades, pois a população vive e necessita do Estado. Portanto, deve-se estabelecer uma efetiva repartição de competências legislativas, materiais, administrativas e tributárias (FRANCO FILHO, 2010). Questão nº 7: O atual modelo de federalismo adotado pelo Brasil não precisa de modificações, já que privilegia a cooperação entre os entes da Federação. GABARITO: Falso EXPLICAÇÃO: No Brasil, existe um cenário de forte desequilíbrio entre a geração de receitas e as responsabilidades dos Estados e Municípios na esfera administrativa. Tem-se, de um lado, uma excessiva centralização reguladora e arrecadatória, e de outro uma excessiva descentralização político-administrativa. mailto:erismar@cgoconsultoria.com CENTRO DE GESTÃO E ENSINO A DISTÂNCIA - CGEEaD Exercício de Fixação - 2021.1 Disciplina: Federalismo e Federalismo Fiscal no Brasil Formação Para Gestores Públicos Municipais Professor: Erismar Oliveira E-mail: erismar@cgoconsultoria.com erismar@cgoconsultoria.com www.cgoconsultoria.com (62) 98580-1749/ 8590-3811 Página 3 de 3 Questão nº 8: A Federação brasileira não é caracterizada por fortes disparidades socioeconômicas. GABARITO: Falso EXPLICAÇÃO: Uma das características da federação brasileira é a disparidade socioeconômica entre as unidades federadas. O Brasil possui uma elevada desigualdade social, em comparação com os demais países da América Latina. Além das disparidades interpessoais, destacam-se as disparidades inter-regionais e intrarregionais, as quais dificultam a rearticulação de novas formas de coordenação federativa em um contexto de maior descentralização. Questão nº 9: O Brasil não precisa buscar um modelo ótimo de federalismo fiscal. GABARITO: Falso EXPLICAÇÃO: O Federalismo Fiscal brasileiro precisa restabelecer a hierarquia entre os três entes federados; buscar solução para as guerras fiscais; simplificar a carga tributária; promover tratamento adequado entre as regiões; incentivar padrões nacionais para as políticas de educação, saúde e segurança pública; reforçar o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros. mailto:erismar@cgoconsultoria.com 2021-06-14T00:04:22-0300 Professor Erismar Oliveira
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