Buscar

HIPERSENSIBILIDADE tipo II e III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HIPERSENSIBILIDADE
TIPO II E III
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA
CATHARINA AMARAL, GUSTAVO MOTA, JESSICA MIRANDA, JULIANA PEREIRA LIMA, MARIA EDUARDA, MARIANA ANTUNES
2021
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Hipersensibilidade
Os distúrbios causados por respostas imunes são chamados de hipersensibilidade. As hipersensibilidades são geralmente classificadas de acordo com o tipo de resposta imune e o mecanismo efetor responsável pela lesão celular e tecidual.
- A hipersensibilidade imediata (hipersensibilidade do tipo I), causada por anticorpos IgE, comumente chamada de alergia ou atopia;
- Hipersensibilidade do tipo II, São doenças induzidas por anticorpos IgG e IgM;
- Hipersensibilidade do tipo III, anticorpos podem formar imunocomplexos na circulação e causar lesões;
- Hipersensibilidade do tipo IV são causadas principalmente pela ativação de células T auxiliares CD4+, as quais secretam citocinas que promovem a inflamação e ativam os leucócitos.
1
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Hipersensibilidade do tipo II
Hipersensibilidade tipo II, também denominada hipersensibilidade citotóxica, ocorre quando anticorpos (e sistema complemento) destroem células normais
A hipersensibilidade tipo II pode ocorrer quando as células B que produzem imunoglobulinas contra células nativas não são destruídas durante seu desenvolvimento. Ou também em resposta a antígenos externos ou células transfundidas ou transplantadas. 
A hipersensibilidade do tipo II é desencadeada normalmente de 5 a 8 horas após o segundo contato com um alérgeno, sendo causada principalmente por mediação de anticorpos IgG e IgM que irão se ligar na superfície de células ou matriz celular e por isso as doenças são, geralmente, locais. 
2
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Mecanismos de ação 
- Opsonização e fagocitose
 Envolve anticorpos que se ligam aos antígenos de superfície celular e podem opsonizar essas células diretamente ou ainda podem ativar a via clássica do sistema complemento. 
Fonte: Imunologia Celular e Molecular, 8 ed.
3
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
- Inflamação 
Os anticorpos ligados ao tecido, favorecem a ativação de neutrófilos e macrófagos promovendo assim a inflamação e fagocitose, o que leva a lesão tecidual. 
Fonte: Imunologia Celular e Molecular, 8 ed.
4
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Funções celulares anormais
 Envolve a ligação direta de anticorpos aos receptores ou a proteínas celulares, causando disfuncionalidade, sem gerar inflamação ou dano tecidual.
Fonte: Imunologia Celular e Molecular, 8 ed.
5
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Reação de Hipersensibilidade Tipo II a Drogas
Nas hipersensibilidades a drogas, os eritrócitos podem ser destruídos por três mecanismos. 
a droga e o anticorpo podem combinar-se diretamente e ativar o complemento
algumas drogas ligam-se a glicoproteínas de superfície celular,
drogas como cefalosporinas podem modificar a membrana dos eritrócitos
Reação de Hipersensibilidade Tipo II em Doenças Infecciosas
Assim como as drogas podem ser adsorvidas na superfície de eritrócitos e torná-los imunologicamente estranhos, o mesmo pode ocorrer com antígenos bacterianos.
Vírus da anemia infecciosa equina, bactérias como anaplasma e protozoários como tripanossomas e babésia. 
6
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Anemia hemolítica
A anemia hemolítica autoimune é um grupo incomum de distúrbios que podem ocorrer em qualquer idade.
- Pode ocorrer pela produção de anticorpos IgM (anticorpo frio, reage as células-alvo em temperaturas abaixo de 37°) ou IgG (anticorpo quente, reage em temperaturas de 37°C) contra as próprias hemácias, levando a ativação do sistema complemento.
7
Fonte: Manual MDS.
Fonte: Imunologia.
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Hipersensibilidade tipo III
Os imunocomplexos que causam doença podem ser compostos por anticorpos (IgG) ligados a autoantígenos ou a antígenos estranhos. 
As características patológicas das doenças provocadas por imunocomplexos refletem o local de deposição do complexo antígeno-anticorpo. Dessa maneira, as doenças mediadas por imunocomplexos tendem a ser sistêmicas e afetar vários órgãos e tecidos
Fonte: Medicina Padrão
8
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Os imunocomplexos formados pela combinação de anticorpos com os antígenos ativam a via clássica do sistema complemento. Quando esses imunocomplexos são depositados nos tecidos, o complemento ativado gera peptídeos quimiotáticos que atraem os neutrófilos. Os neutrófilos acumulados podem, então, liberar oxidantes e enzimas, causando inflamação aguda e destruição tecidual. 
Fonte: Imunologia Celular e Molecular, 7ed.
9
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Doença do Soro
Ocorre quando se inocula uma grande quantidade de antígenos estranhos (como soro antiofídico, vacinas) o que leva à formação de anticorpos contra o antígeno. 
A doença ocorre de 7 a 10 dias após a inoculação, correspondendo ao tempo necessário para que o sistema imune desenvolva uma resposta imune primária contra o antígeno estranho. 
Fonte: MyMedFarma
Fonte: Neon Pet shop
10
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Reação de Arthus 
Quando o antígeno é injetado na pele, a IgG forma complexos imunes localmente, provocando uma reação inflamatória que é denominada reação de Arthus
Os anticorpos circulantes ligam-se rapidamente ao antígeno injetado e formam imunocomplexos que são depositados nas paredes de pequenas artérias no local da injeção. Esta deposição dá origem a uma vasculite cutânea local, com trombose dos vasos afetados, levando à necrose tecidual. 
Fonte: Efeitos Adversos da Vacinação
11
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune na qual complexos constituídos de antígenos e anticorpos atacam células normais do corpo.
- Os sintomas variam, mas podem incluir fadiga, dores nas articulações, manchas na pele e febre. Podem se agravar (crise) por alguns períodos e, posteriormente, melhorar.
Fonte: Perito Animal
12
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Conclusão
A imunidade adaptativa tem a importante função de defesa do hospedeiro contra infecções microbianas, mas as respostas imunológicas também são capazes de produzir lesão tecidual e doenças.
O problema na hipersensibilidade é que a resposta imune não é controlada adequadamente. Como os estímulos para essas respostas imunes anormais são difíceis ou impossíveis de se eliminar e o sistema imune possui muitas alças de retroalimentação positiva intrínsecas (mecanismos de amplificação), sempre que uma resposta imune patológica é iniciada, é difícil controlá-la ou interrompê-la.
Dessa maneira, as doenças de hipersensibilidade tendem a ser crônicas e
progressivas, representando verdadeiros desafios terapêuticos na clínica médica. 
13
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
Referências
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILAI, S. Imunologia Celular e Molecular. Cap: 19. 8° ed, Rio de Janeiro, Editora Elsevir, 2015.
TIZARD, I. R. Imunologia Veterinária. Cap. 29. 9° ed, Rio de Janeiro, Editora Elsevier, 2014.
NETTO, A. U. Hipersensibilidades. Mesresumos, 2016. Disponível em: < https://docero.com.br/doc/8x85n8>
KENNEDY, K.; DIXIT, T. Imunologia para Anestesistas– Parte 2: Reações de Hipersensibilidade. World Federation of Societies of Anaesthesiologists. 2016. Disponível em: < https://tutoriaisdeanestesia.paginas.ufsc.br/2016/06/30/328-imunologia-para-anestesistas-parte-2-reacoes-de-hipersensibilidade/>
SOUZA, G.K. El K. de. Apostila de Imunologia Veterinária. Teresópolis, 2008.
Disponível em: <https://www.oboulo.com/> 
SARTORI, D. C. Hipersensibilidade do Tipo II, III e IV. Ribeirão Preto, 2020. Disponível em: < https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5438381/mod_resource/content/0/Resumo%20-%20Hipersensibilidade%20do%20Tipo%20II%2C%20III%20e%20IV.pdf>
14
Introdução
Hipersensibilidade Tipo II
Hipersensibilidade Tipo III
Conclusão
Referências
OBRIGADA!

Outros materiais