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Resenha Crítica - filme PIPER

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RESENHA CRÍTICA – O FILME PIPER
Estas imagens nos contam uma história que poderia ser a história de vida de qualquer um de nós, em qualquer momento da nossa existência. Superar os nossos medos e a nossa comodidade nos oferece, sempre, uma maravilhosa perspectiva da vida.
No entanto, isso não é fácil. Os perigos de vida reais são intensos. Os perigos imaginários, mais ainda. Quando ambos se entremeiam, temos uma mistura explosiva que nos limita. Este é, sem dúvida, um aspecto que merece a nossa atenção…
Piper, o curta que revoluciona a nossa ternura.
Era uma vez um pequeno passarinho cuja mamãe pretendia ensinar a se alimentar sozinho. No entanto, o medo do desconhecido provocou um início complicado no treinamento de sobrevivência conduzido pela mamãe.
Seu medo o manteve faminto até que a coincidência ou o destino fez com que ele encontrasse um magnífico instrutor na forma de um caranguejo solitário. Este procurou uma perspectiva diferente de sua vida e da destreza que deveria adquirir…
Um curta que nos oferece duas mensagens importantes para a vida
Didático para crianças e adultos, Piper inclui duas mensagens chave: a importância de superar os medos e a necessidade de deixar espaço para as nossas crianças cometerem erros e saírem deles sozinhas.
Somos pássaros molhados que não sabem ao certo o caminho da sua vida. Assim como o protagonista do curta, nos sentimos vulneráveis diante do desconhecido e paramos na hora de dar um passo além que nos permite avançar.
Mas o certo é que estamos cheios de esperanças e coragem, o que nos ajuda a enfrentar os nossos medos e dificuldades. Só crescemos quando convencemos a nós mesmos da necessidade de nos sentirmos desconfortáveis durante algum tempo. O que desejamos ou necessitamos está longe das quatro paredes emocionais da nossa comodidade, segurança e incerteza.
A zona de pânico é aquela que começa assim que atravessamos a soleira da porta de saída das nossas quatro paredes. É quando lhe dizem e quando você diz a si mesmo: “não faça isso”, “você vai fracassar”, “o risco de fracassar é enorme e podem acontecer coisas horríveis”.
Depois de passar por essa zona, aprendemos que a única forma de cultivar um jardim cheio de flores maravilhosas é rompendo com os convencionalismos que impomos a nós próprios como pessoas e como sociedade.
A zona mágica está um pouco mais além da zona de pânico. É lá que aparecem as coisas maravilhosas, onde engrandecemos os nossos sonhos e conseguimos nos superar. Quando estamos lá, é provável que tenhamos muitos medos.
Por exemplo, certamente seremos invadidos por um medo intenso por termos perdido a nossa zona de conforto, mas logo iremos perceber que não é bem assim; a nossa zona de conforto não foi eliminada do mapa, foi apenas expandida.
O diretor do curta, Alan Barillaro, assegurou que todos podemos aprender com o precioso passarinho e sua mamãe. Uma mãe que dá à sua prole o espaço necessário para cometer erros, se arrepender e aprender mil maneiras de não fazer as coisas.
Todos já fomos, somos e seremos pássaros assustados em algum momento. No entanto, há uma questão que permanece clara e constante nos seres humanos: tudo na vida é potencialmente significativo, pois até com o sofrimento obtemos um aprendizado inevitável para passar pelo caminho que escolhemos percorrer.

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