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Rafael Leoncio de Melo Bezerra Mat:18218374 NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE A globalização cada vez maior das empresas e das finanças incentivou uma tendência para uniformizar as normas de contabilidade entre países. Esta medida visa melhorar a consistência e, por sua vez, facilitar o processo de comparação de desempenhos entre as empresas registadas em territórios diferentes. Esta mudança para a uniformização tem levado as entidades reguladoras nacionais a adoptar cada vez mais as normas internacionais de contabilidade elaboradas pelo Conselho das Normas Internacionais de Contabilidade (IASB, International Accounting Standards Board). Estas normas, referidas pelo IASB como Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS- International Financial Reporting Standards) e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS- International Accounting Standards), são actualmente utilizadas por muitos países, entre eles a, Rússia, África do Sul, Hong Kong, Austrália e os da União Europeia. Muitos outros países expressaram o seu desejo de irem no sentido da “convergência” utilizando estas normas. Nomeadamente, o Conselho das Normas de Relato Financeiro (FASB-Financial Accounting Standards Board) dos EUA, está a empreender um processo formal de convergência em conjunto com o IASB. Características qualitativas de informações financeiras úteis Para que as informações financeiras sejam úteis, elas precisam ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar. A Estrutura Conceitual compreende várias características qualitativas que melhoram a utilidade da informação. A Estrutura Conceitual apresenta dois tipos de características qualitativas: as fundamentais e as de melhoria. Características qualitativas e fundamentais As características qualitativas fundamentais são a relevância e a representação fidedigna. Relevância A informação financeira, para ser considerada relevante, tem que ser capaz de fazer a diferença em decisões que possam ser tomadas pelos usuários das demonstrações contábeis. Normalmente, uma informação faz a diferença nas decisões quando tem um valor preditivo ou confirmatório, ou ambos. Ou seja, o valor preditivo consiste em utilizar a informação contábil para projetar cenários futuros e, assim, tomar decisões mais precisas. Já o valor confirmatório consiste no fato de a informação servir de feedback em avaliações prévias, confirmando-as ou alterando-as. Materialidade A materialidade será abordada nesta seção, porque se trata de um aspecto da relevância. A informação é considerada material se sua omissão ou divulgação distorcida ou obscura tiver o poder de influenciar, razoavelmente, as decisões que os principais usuários tomam com base nessa informação. Representação fidedigna A representação fidedigna corresponde à representação justa e verdadeira da situação patrimonial e financeira das entidades. De acordo com a Estrutura Conceitual, os relatórios financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números. A informação financeira deve não apenas representar um fenômeno relevante, mas também representá-lo de maneira fidedigna a essência do fenômeno. Para se ter uma representação fidedigna, são necessários três atributos: (a) que seja completa; (b) que seja neutra; e (c) isenta de erros. A Estrutura Conceitual menciona que o objetivo da representação fidedigna é maximizar ao máximo possível esses três atributos. Informação completa Deve-se, portanto, fornecer ao usuário um retrato completo da realidade econômica. Para isso, toda informação, descrição e explicação que sejam necessárias para tornar o retrato completo devem ser fornecidas. Neutralidade Em relação à neutralidade, sua representação deve ser livre de viés, ou seja, não deve ser tendenciosa na seleção ou na apresentação de informações financeiras. Portanto, é fundamental que não se dê mais ênfase a este ou aquele elemento e que não se realize nenhum tipo de manipulação. Caso contrário, a informação contábil chegará distorcida ao usuário, e isso aumenta a probabilidade de a informação contábil ser recebida por eles de modo favorável ou desfavorável. ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados." Os componentes das demonstrações contábeis inclui: 1. balanço patrimonial; http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm 2. demonstração do resultado; 3. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido; 4. demonstração dos fluxos de caixa; 5. demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade; e 6. notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis. DEFINIÇÃO DE VALOR PRESENTE, VALOR JUSTO E VALOR DE MERCADO Mensuração do Valor Justo, a definição de Valor Justo é: “o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data da mensuração”. Valor de Mercado , O termo valor de mercado se refere ao preço que o mercado atribui a um determinado bem ou serviço. Este valor é o único que pode ser levado em conta, de modo que determina livremente a força da sociedade representada sob a oferta e a demanda. Quando por causa de algumas situações oportunas se tenta manipular este tipo de valor, podem acontecer situações desagradáveis, como por exemplo, o desabastecimento. Valor Presente O valor presente é um termo utilizado para indicar, como o próprio nome sugere, quanto um montante vale atualmente. Embora seja, à primeira vista, um conceito bastante simples, ele é essencial para o cálculo de outros termos, como o valor futuro e a margem sobre investimento (MOI). DEFINIÇÃO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. Para que o investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele deve ser prontamente conversível em quantia conhecida de caixa e estar sujeito a risco insignificante de mudanças de valor. Portanto, o investimento normalmente se qualifica como equivalente de caixa somente quando tiver vencimento de curto prazo de, por exemplo, três meses ou menos a partir da data de aquisição. Os investimentos em ações de outras entidades são excluídos dos equivalentes de caixa, a menos que sejam, substancialmente, equivalentes de caixa. VALOR PRESENTE DE UM PASSIVO http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstlucrosprejacumulados.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstmutapl.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracaodovalor.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/notasexplicativas.htm https://conceitos.com/servico/ https://conceitos.com/sociedade/ https://maisretorno.com/portal/termos/v/valor-futuro No passivo, também leva-se em conta o valor presente descontado o fluxo futuro de saídas líquidas que a empresa espera pagar para liquidar o valor no curso normal de operações. Valor presente é diferente de valor justo.
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