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Tabela - Evolução teoria do delito

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Evolução Teoria do Delito
	Sistema Clássico
	Sistema Neoclássico
Neokantismo
	Sistema Finalista
	Sistema Funcionalista – aspectos gerais
	Franz von Liszt
Ernst von Beling
Gustav Radbruch
	Ernst von Mayer
Edmund Mezger
Gustav Radbruch
	Hans Welzel 
	Claus Roxin 
Gunther Jakobs
	· Direito como verdadeira ciência.
· Método empírico, classificatório e formalista.
· Modelo descritivo, neutro, acromático, despido de quaisquer elementos axiológicos. Aversão aos juízos de valor.
	· Reaproximação da teoria do delito aos juízos de valor.
· Determinada conduta só pode ser considerada um injusto se houver lesividade ou danosidade social.
· Culpabilidade: representa um juízo de censura, e não mais a identificação de elementos da intenção.
	· Conforme doutrina, é o atualmente adotado pelo CP.
· O papel da realidade é vinculante para todo sistema penal.
· Afastamento dos juízos de valor, mas não tanto quanto o sistema clássico. Se apegava à realidade para garantir a segurança jurídica.
	· Reaproximação dos juízos de valor.
· O grau de importância dos dados da realidade vai variar bastante conforme cada autor funcionalista.
· Buscaram orientar o direito penal conforme as teorias sociológicas e filosóficas da época, debatendo, sobretudo, a função do sistema jurídico-penal.
· Não é possível extrair juízos de valor da natureza.
· O direito penal é estruturado a partir das finalidades e funções do direito penal.
· Há diretrizes mais seguras sobre quais seriam os valores mais importantes. 
· Dolo e culpa continuam como elementos do tipo.
	Teoria causal da ação: conduta é a ação voluntária que causa uma mudança no mundo exterior.
	Continua com a teoria causal da ação.
	Teoria finalista de ação: ação humana é dirigida a uma finalidade, o que deve ser respeitado pelo jurista.
É um conceito pré-jurídico, pois descreve até as ações atípicas.
A ação final possui duas dimensões: subjetiva e objetiva, constituindo a tipicidade complexa.
	
	Fase da total independência entre tipicidade e antijuridicidade.
	Teoria da ratio essendi. 
O tipo deixa de ser neutro e completamente autônomo da antijuridicidade.
	Teoria da ratio cognoscendi. 
O tipo penal assume uma função indiciária da ilicitude (teoria trazida do sistema anterior).
	
	O injusto (tipicidade + ilicitude) possuía tudo que era objetivo: ação, resultado e nexo de causalidade.
A culpabilidade era subjetiva: todas as intenções (dolo e culpa).
Imputabilidade era pressuposto da culpabilidade.
	Injusto: ação + relação de causalidade + resultado + elementos subjetivos especiais do injusto (“especial fim de agir”).
Culpabilidade: imputabilidade + dolo + consciência da ilicitude + culpa + exigibilidade de conduta diversa.
	Injusto: ação típica e ilícita + dolo e culpa.
Tudo que tem relação com o desvalor da ação e a forma como a conduta é praticada passa a ser elemento do tipo.
Culpabilidade: imputabilidade + potencial consciência da ilicitude + exigibilidade de conduta diversa. 
	
	Teoria psicológica da culpabilidade.
	Teoria psicológico-normativo da culpabilidade. 
Possui elementos relacionados à vontade, mas também com elementos normativos, que são os juízos de valor.
	Teoria normativa pura da culpabilidade. 
Possui apenas elementos normativos.
	
	Crítica: não conseguia fazer uma avaliação justa do caso concreto, pois isso dependia de valorações.
	Crítica: não havia identificação de quais os valores corretos, gerando insegurança.
	Crítica: falácia naturalista ideia de que a partir dos dados da realidade poderiam ser extraídas soluções para o sistema penal.
	
	
	
	Plus: antecipação biocibernética do resultado Welzel: A biocibernética tem revelado que em toda conduta há uma programação, a partir de uma “antecipação do resultado”. Diz respeito à dimensão subjetiva da ação, notadamente à programação do fazer mediante a antecipação do resultado.
	
	Evolução Teoria do Delito
	Funcionalismo racional/ dualógico/teleológico/moderado
	Funcionalismo sistêmico/monista
/radical
	Garantismo Penal
	Claus Roxin
	Gunther Jakobs
	Luigi Ferrajoli
	· Construção do sistema orientado como instrumento de política criminal de proteção de direitos fundamentais.
· Proteção subsidiária de bens jurídicos como fonte de legitimação, de crítica e de controle do direito penal.
· Busca tornar a dogmática penal como instrumento para a consecução dos fins político-criminais da Constituição.
· O bem jurídico subordina a eficácia da norma à demonstração de que tenha sofrido lesão ou perigo de lesão.
· A relação de causa e efeito é necessária, mas não suficiente. É necessário agregar juízos de valor dentro do tipo objetivo, para que haja a responsabilidade penal teoria da imputação. Examina-se a criação, por meio da ação, de um risco não permitido dentro do fim de proteção da norma.
· Preocupa-se com os fins do Direito Penal.
	· Parte da ideia de que a missão do direito penal é a estabilização normativa. É a estabilização de expectativas, chamada de prevenção geral positiva.
· Essa prevenção é realizada através da reafirmação da vigência da norma pela imposição da pena.
· Aplicação da sanção penal = manutenção do ordenamento.
· Modelo pautado pela autopoiese: o sistema normativo é o parâmetro de validade do próprio sistema normativo e se justifica per si.
· Bens jurídicos: há um forte esvaziamento dessa categoria.
· No funcionalismo de Jakobs, há um normativismo exacerbado, se afastando da realidade e entendendo que o direito penal vai ter uma realidade só sua.
· Preocupa-se mais com os fins da pena, do que com os do direito penal, propriamente dito.
· Com base na teoria dos sistemas de Luhmann, Jakobs cria sua teoria da imputação normativa.
· Desenvolveu a teoria do direito penal do inimigo. *
	· Trata-se de modelo universal destinado a contribuir com a moderna crise que assola os sistemas penais.
· Assenta seu sistema garantista em dez axiomas fundamentais:
· princípio da retributividade da pena em relação ao delito;
· princípio da reserva legal;
· princípio da necessidade ou da economia do direito penal;
· princípio da lesividade do resultado;
· princípio da materialidade da ação;
· princípio da culpabilidade;
· princípio da jurisdicionalidade;
· princípio acusatório;
· princípio do ônus da prova;
· princípio do contraditório.
· Esses princípios compõem um modelo-limite tendencialmente a atender os direitos e garantias do ser humano.
	Teoria pessoal da ação. 
Conduta como manifestação da personalidade. 
Conceito capaz de abranger todo acontecimento atribuível ao centro de ação psíquico-espiritual do homem.
	Para Jakobs a ação será a objetivação de um não reconhecimento de vigência da norma.
A concepção de Jakobs se aproxima muito da chamada teoria negativa da ação.
	
	A culpabilidade deixou de ser um elemento autônomo para integrar uma categoria maior: responsabilidade, ao lado de outro elemento igualmente importante, a necessidade preventiva da pena, o que culminará com um juízo de presença ou ausência de merecimento da pena.
Imputabilidade + potencial consciência da ilicitude (que juntas vão demonstrar a capacidade do agente para ser destinatário das normas).
Exigibilidade de conduta diversa (necessidade preventiva da pena).
	A culpabilidade ganha contornos de uma culpabilidade como infidelidade ao direito. É uma atribuição e não tem a ver com a capacidade de cada um de compreender o que faz. 
	
	A responsabilidade será excluída sempre que não houver culpabilidade ou necessidade preventiva da pena face a um sujeito concreto e determinado.
	Crítica: Jakobs não acredita que há algo fora do direito que possa servir para avaliar a legitimidade das normas penais. É uma visão muito conservadora do direito e pode vir a legitimar governos sanguinários e ditatoriais.
	
	
	Novas propostas doutrinárias
	Direito intervencionista ou de intervenção
	Velocidades do Direito Penal
	Direito Penal do Inimigo *
	Neopunitivismo
	Winfried Hassemer
	Jesús-Maria Silva Sánchez
	Gunther Jakobs
	Daniel Pastor
	· Traz a ideia de redução do Direito Penal ao básico, abrangendosomente as lesões de bens jurídicos individuais e sua colocação concreta em perigo.
· Os bens jurídicos “universais” – objetos dos maiores riscos e ameaças da atualidade – receberiam um tratamento jurídico diverso, dentro de um Direito de intervenção.
· Este DI seria dotado de garantias menos amplas das que regem o direito penal clássico, com a consequente imposição de sanções menos drásticas. Assim, haveria um tratamento mais célere e amplo dessas questões, sob pena de tornar o direito penal inócuo e simbólico.
· O direito de intervenção seria um direito intermediário, entre o direito penal e o administrativo.
	· Devido a expansão do direito penal, propõe dois modelos sancionatórios distintos principais, para se evitar um punitivismo excessivo.
1. Direito penal de 1ª velocidade: seria o modelo sancionatório tradicional. Penas privativas de liberdade e todas as garantias penais e processuais penais desenvolvidas pela doutrina. Geralmente mais longo e moroso.
2. Direito penal de 2ª velocidade: não cominação de penas privativas de liberdade; apenas penas restritivas de direitos ou pecuniárias; modelos menos garantistas; flexibilização das garantias penais e processuais
· É diferente da proposta de Hassemer, pois os últimos delitos ainda continuariam dentro do direito penal.
· Parcela da doutrina enxerga a Lei dos Juizados Especiais, a composição civil dos danos, a suspensão condicional do processo, (entre outros) como manifestações de um esboço do direito penal de 2ª velocidade.
	· Inimigo, para Jakobs, é o indivíduo que afronta a estrutura do Estado, pretendendo desestabilizar a ordem nele reinante. É aquele que, de forma permanente, abandonou o direito.
· Trata-se de um Direito Penal do autor, rotulando indivíduos, em oposição a um Direito Penal do fato. Ele seleciona previamente os autores, para depois selecionar os fatos e as respostas penais.
· Há um amplo adiantamento da punibilidade (punição de atos que seriam meramente preparatórios); penas muito altas; e supressão de garantias.
· O direito penal do inimigo seria definido por Silva Sanchez como a 3ª velocidade do direito penal: privação da liberdade e suavização ou eliminação de direitos e garantias penais e processuais.
	· É conhecido como a 4ª velocidade do direito penal.
· Relaciona-se ao Direito Penal Internacional, caracterizado pelo alto nível de incidência política e pela seletividade, com elevado desrespeito às regras básicas do poder punitivo.
· Movimento do panpenalismo: busca a todo custo o aumento do arsenal punitivo do Estado.
· Cria-se um direito penal absoluto.
@queroser_mpe

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