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SEMIÓTICA unidade 4

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24/03/2021 Ead.br
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SEMIÓTICA ESEMIÓTICA E 
PERCEPÇÃO VISUALPERCEPÇÃO VISUAL
Me. Luís Gustavo Luz
I N I C I A R
24/03/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671595_1&PARENT_ID=_16… 2/28
introdução
Introdução
Sem dúvidas, foi Charles Sanders Peirce o precursor da semiótica
contemporânea, no entanto, outros desenvolvimentos foram essenciais à área,
inclusive para que a obra do próprio Peirce pudesse vir a ser reconhecida.
Estudaremos algumas vertentes que deram origem a outras teorias semióticas e
que foram importantes para o desenvolvimento de diversas áreas das ciências
no século XX.
As chamadas escolas francesa e russa de semiótica foram linhas que partiam de
perspectivas diferentes da peirceana, mas que investigavam um objeto em
comum, a linguagem, a partir de seus signos.
Examinaremos alguns desses desenvolvimentos, dando atenção especial à
corrente francesa, ou estruturalista, por meio do estudo dos trabalhos de
Ferdinand de Saussure, Louis Trolle Hjelmslev e Algirdas Julius Greimas.
24/03/2021 Ead.br
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São três as principais vertentes que deram origem às semióticas na concepção
contemporânea, uma de origem americana, iniciada por Charles Sanders Peirce,
outra de origem europeia, desenvolvida a partir da obra do linguista suíço
Ferdinand de Saussure, e uma terceira, de origem russa, cujo principal nome é
Yuri Lotman.
Semiótica da cultura
A semiótica da cultura, ou simplesmente semiótica russa, associa-se aos estudos
iniciados na Universidade de Tartu, na União Soviética (atualmente, Estônia), na
década de 1960, in�uenciados pelo formalismo russo e pelos estudos dos
�lólogos Potiebniá e Viesselovski (SANTAELLA, 1984).
Essa vertente, desenvolvida por Yuri Mikhailovich Lotman, entendia a cultura
como um sistema organizado de informações, com alto grau de complexidade,
que poderia ser compreendido à luz da semiótica.
Outras correntes da semióticaOutras correntes da semiótica
24/03/2021 Ead.br
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Semiótica estruturalista
Teve origem no Curso de Linguística Geral obra póstuma organizada pelos
alunos de Ferdinand de Saussure a partir das aulas ministradas por ele - uma
vez que Saussure relutou a escrevê-la em vida. O Curso de Linguística Geral
in�uenciou gerações, dando origem a uma vertente de pensamento que �cou
conhecida por estruturalismo.
Essa corrente, que partiu da premissa de que todos os signos são de natureza
linguística (BLACKBURN, 1997), foi muito in�uente no mundo ocidental em
meados do século XX, modi�cando o modo de ver de inúmeros campos das
ciências sociais.
Dentre os semioticistas (ou semiólogos) da corrente estruturalista, que se
basearam nos trabalhos de Saussure, estão o lituano Algirdas Julius Greimas e o
dinamarquês Louis Trolle Hjelmslev.
Diferenças em relação à semiótica
peirceana
Figura 4.1 - Holi: festival das cores, manifestação cultural indiana 
Fonte: murtaza_ali / Pixabay
24/03/2021 Ead.br
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Enquanto as semióticas russa e estruturalista se aproximam da linguística e são
voltadas à análise da comunicação, como uma disciplina especializada, a
semiótica de Peirce fazia parte da sua sistematização das ciências, tendo por �m
uma aplicação mais ampla, sendo entendida por ele como sinônimo da lógica -
uma dentre aquelas que ele classi�ca como ciências normativas.
Assim, a interpretação dos sistemas de signos, tanto na vertente russa quanto
na estruturalista, era baseadas sobretudo nos estudos da linguagem verbal, o
que acarreta algumas limitações. A semiótica peirceana, por sua vez, foi
sistematizada para contemplar todo o tipo de signo.
Além disso, a semiótica de Peirce fundia-se à sua fenomenologia, ao passo que
os estruturalistas visavam uma disciplina que isolasse o fenômeno da
linguagem, ignorando os aspectos psíquicos envolvidos no processo.
Por �m, as semióticas russa e francesa dão destaque para o conceito de texto, o
que é ótimo quando o intuito é a interpretação de narrativas, ou mesmo da
cultura, a partir dessas narrativas.
praticar
Vamos Praticar
Charles Sanders Peirce pode ser considerado o pai da semiótica contemporânea,
contudo, existem outros desenvolvimentos paralelos à semiótica de Peirce que
merecem destaque. A partir dessa a�rmação, analise as assertivas a seguir:
I - A semiótica peirceana se difere das demais por possuir bases na linguística, de
modo que sua compreensão original de signo refere-se à palavra.
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II - A obra derivada das aulas ministradas por Ferdinand de Saussure deu origem a
uma corrente de pensamento que �cou conhecida como estruturalismo.
III - Os estudos da semiótica russa, também conhecida como semiótica da cultura,
foram in�uenciados pelo formalismo russo.
IV - A semiótica peirceana constituía-se em uma teoria geral dos signos, que, na
compreensão de seu criador, equivalia à ciência normativa da lógica.
A partir das a�rmativas apresentadas, assinale a alternativa que contém as assertivas
corretas:
a) I e II.
Feedback: alternativa incorreta, , pois na a�rmativa I, ao contrário das
outras teorias semióticas, a de Peirce não se fundava nos estudos linguísticos,
como uma disciplina especializada. A a�rmativa II está correta, pois foi a
partir da publicação de Curso de Linguística Geral que o estruturalismo se
constituiu. A a�rmativa III está correta, pois o formalismo russo foi, de fato,
uma das in�uências da escola de Tartu. A a�rmativa IV está correta, pois para
Peirce semiótica equivalia-se à lógica, uma das três ciências normativas na
classi�cação do autor.
b) II e IV.
Feedback: alternativa incorreta, pois na a�rmativa I, ao contrário das outras
teorias semióticas, a de Peirce não se fundava nos estudos linguísticos, como
uma disciplina especializada. A a�rmativa II está correta, pois foi a partir da
publicação de Curso de Linguística Geral que o estruturalismo se constituiu. A
a�rmativa III está correta, pois o formalismo russo foi, de fato, uma das
in�uências da escola de Tartu. A a�rmativa IV está correta, pois para Peirce
semiótica equivalia-se à lógica, uma das três ciências normativas na
classi�cação do autor.
c) I, II e III.
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Feedback: alternativa incorreta, pois na a�rmativa I, ao contrário das outras
teorias semióticas, a de Peirce não se fundava nos estudos linguísticos, como
uma disciplina especializada. A a�rmativa II está correta, pois foi a partir da
publicação de Curso de Linguística Geral que o estruturalismo se constituiu. A
a�rmativa III está correta, pois o formalismo russo foi, de fato, uma das
in�uências da escola de Tartu. A a�rmativa IV está correta, pois para Peirce
semiótica equivalia-se à lógica, uma das três ciências normativas na
classi�cação do autor.
d) I, II e IV.
Feedback: alternativa incorreta, pois na a�rmativa I, ao contrário das outras
teorias semióticas, a de Peirce não se fundava nos estudos linguísticos, como
uma disciplina especializada. A a�rmativa II está correta, pois foi a partir da
publicação de Curso de Linguística Geral que o estruturalismo se constituiu. A
a�rmativa III está correta, pois o formalismo russo foi, de fato, uma das
in�uências da escola de Tartu. A a�rmativa IV está correta, pois para Peirce
semióticaequivalia-se à lógica, uma das três ciências normativas na
classi�cação do autor.
e) II, III e IV.
Feedback: alternativa correta, pois na a�rmativa I, ao contrário das outras
teorias semióticas, a de Peirce não se fundava nos estudos linguísticos, como
uma disciplina especializada. A a�rmativa II está correta, pois foi a partir da
publicação de Curso de Linguística Geral que o estruturalismo se constituiu. A
a�rmativa III está correta, pois o formalismo russo foi, de fato, uma das
in�uências da escola de Tartu. A a�rmativa IV está correta, pois para Peirce
semiótica equivalia-se à lógica, uma das três ciências normativas na
classi�cação do autor.
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O linguista e �lósofo Ferdinand de Saussure nasceu em Genebra, na Suíça, no
ano de 1857, em uma família famosa por suas realizações cientí�cas (LECHTE,
2002). Saussure relutava muito para escrever suas ideias, e foi somente após a
sua morte que Charles Bally e Albert Sechehaye compilaram anotações de seus
alunos para compor a obra Curso de Linguística Geral, que viria a ser o marco
do estruturalismo.
Saussure apontou a necessidade de estudos do que ele chamou de semiologia,
ainda que tenha feito seus principais desenvolvimentos voltados à linguística.
Essa semiologia, assim como a semiótica, refere-se ao estudo geral dos signos.
Hoje, o termo foi uni�cado e convencionou-se usar apenas semiótica, ainda que
existam diferenças importantes entre as várias semióticas existentes. 
Ferdinand de SaussureFerdinand de Saussure
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Alguns conceitos saussurianos
Para Saussure, signo não é o som ou a coisa à qual ele se refere, mas uma
imagem mental. No caso do som, uma imagem acústica, que é a representação
desse som na mente do ouvinte. Segundo o autor, “o caráter psíquico de nossas
imagens acústicas aparece claramente quando observamos nossa própria
linguagem” (SAUSSURE, 1995, p. 80), referindo-se ao falar interno, ou pensar
com palavras. A imagem acústica é esse “ouvir” que ocorre na mente, mesmo na
ausência de um estímulo sonoro externo.
Decorre dessa de�nição a distinção entre signi�cante e signi�cado. Temos o
conceito, compreendido como signi�cado, e a imagem acústica na mente do
sujeito, compreendida como signi�cante.
Figura 4.2 - Ferdinand de Saussure 
Foto: Frank-Henri Jullien / Wikimedia Commons.
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Outra observação importante feita por Ferdinand de Saussure refere-se à
natureza arbitrária do signo. Para Saussure, a relação entre signi�cante e
signi�cado é arbitrária, isto é, não há nada que ligue uma palavra ao objeto ao
qual ela se refere que não uma convenção. Segundo Saussure (1995, p. 81),
[...] a ideia de “mar” não está ligada por relação alguma interior à
sequência de sons m-a-r que lhe serve de signi�cante; poderia ser
representada igualmente bem por outra sequência, não importa qual;
como prova, temos as diferenças entre as línguas e a própria existência
de línguas diferentes: o signi�cado da palavra francesa boeuf (“boi”)
tem por signi�cante b-ö-f de um lado da fronteira franco-germânica, e
o-k-s (Ochs) do outro.
Assim ele demonstra que o que liga um som (signi�cante) a um conceito
(signi�cado) é somente uma convenção arbitrária.
Outra distinção que Saussure fez foi entre langue e parole, na qual langue pode
ser entendida por língua e parole, por fala. Assim, langue seria toda a linguagem
verbal, excluindo a fala. Essa distinção visa demarcar o objeto de estudo do
autor: a língua. Isso porque o autor vê a fala como um ato individual e a língua
como o código comum aos falantes.
Figura 4.3 - Signi�cante x signi�cado 
Fonte: Adaptada de Saussure (1995, p. 80).
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praticar
Vamos Praticar
O linguista genebrino Ferdinand de Saussure foi o precursor do estruturalismo a partir
de seu Curso de Linguística Geral, organizado por Charles Bally e Albert Sechehaye a
partir de anotações dos alunos de Saussure. Sobre as concepções de Saussure,
assinale (V) para as a�rmações verdadeiras e (F) para as falsas.
i. ( ) Signi�cante pode ser entendido como a imagem acústica projetada na
mente do sujeito.
ii. ( ) Para Saussure, o signo possui uma relação não arbitrária com o seu
signi�cado, assim, a palavra emerge naturalmente do conceito.
saiba mais
Saiba mais
Ao estudar autores estrangeiros, é comum que nos deparemos com nomes
diferentes daqueles a que estamos habituados, e que não façamos a menor ideia da
pronúncia correta. Você pode estar sentindo essa di�culdade nesta disciplina, então,
segue um link que contém a pronúncia do nome de um dos autores estudados.
Aproveite e pesquise também a pronúncia dos nomes de Charles Sanders Peirce,
Louis Hjelmslev e Algirdas Julius Gremais.
ACESSAR
https://pt.forvo.com/word/ferdinand_de_saussure/
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iii. ( ) Saussure faz a distinção entre langue e parole, dando igual importância
para os dois conceitos, no que concerne aos estudos da linguística.
iv. ( ) Saussure se refere ao pensamento verbal como um exemplo que facilita a
compreensão do conceito de imagem acústica.
A partir das a�rmativas apresentadas anteriormente, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta:
a) V, V, V, V.
Feedback: alternativa incorreta, a�rmativa I é verdadeira, já que o
signi�cante equivale à imagem acústica. A a�rmativa II é falsa, pois na
compreensão de Saussure, a natureza do signo é arbitrária. A a�rmação III é
falsa, pois na distinção entre langue e parole, Saussure diz que a linguística
deve se ocupar da langue. A a�rmativa IV é verdadeira, pois a explicação que
Saussure dá para a imagem acústica descreve uma fala interior, que pode ser
compreendida como um pensamento verbal.
b) V, V, F, V.
Feedback: alternativa incorreta, a�rmativa I é verdadeira, já que o
signi�cante equivale à imagem acústica. A a�rmativa II é falsa, pois na
compreensão de Saussure, a natureza do signo é arbitrária. A a�rmação III é
falsa, pois na distinção entre langue e parole, Saussure diz que a linguística
deve se ocupar da langue. A a�rmativa IV é verdadeira, pois a explicação que
Saussure dá para a imagem acústica descreve uma fala interior, que pode ser
compreendida como um pensamento verbal.
c) V, F, F, V.
Feedback: alternativa correta, a�rmativa I é verdadeira, já que o signi�cante
equivale à imagem acústica. A a�rmativa II é falsa, pois na compreensão de
Saussure, a natureza do signo é arbitrária. A a�rmação III é falsa, pois na
distinção entre langue e parole, Saussure diz que a linguística deve se ocupar
da langue. A a�rmativa IV é verdadeira, pois a explicação que Saussure dá
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para a imagem acústica descreve uma fala interior, que pode ser
compreendida como um pensamento verbal.
d) F, F, V, V.
Feedback: alternativa incorreta, a a�rmativa I é verdadeira, já que o
signi�cante equivale à imagem acústica. A a�rmativa II é falsa, pois na
compreensão de Saussure, a natureza do signo é arbitrária. A a�rmação III é
falsa, pois na distinção entre langue e parole, Saussure diz que a linguística
deve se ocupar da langue. A a�rmativa IV é verdadeira, pois a explicação que
Saussure dá para a imagem acústica descreve uma fala interior, que pode ser
compreendida como um pensamento verbal.
e) F, V, V, V.
Feedback:alternativa incorreta, a a�rmativa I é verdadeira, já que o
signi�cante equivale à imagem acústica. A a�rmativa II é falsa, pois na
compreensão de Saussure, a natureza do signo é arbitrária. A a�rmação III é
falsa, pois na distinção entre langue e parole, Saussure diz que a linguística
deve se ocupar da langue. A a�rmativa IV é verdadeira, pois a explicação que
Saussure dá para a imagem acústica descreve uma fala interior, que pode ser
compreendida como um pensamento verbal.
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Louis Trolle Hjelmslev nasceu em Copenhage, na Dinamarca, em 1899. De
orientação estruturalista, “tentou tornar mais rigorosa e clara a teoria geral da
linguagem e semiótica de Saussure” (LECHTE, 2002, p. 157) e, como ele, parte da
premissa que a linguagem é “uma instituição supra-individual que deve ser
estudada e analisada por si só, e não ser vista como o veículo, ou instrumento,
de conhecimento, pensamento, emoção” (LECHTE, 2002, p. 157).
Alguns desenvolvimentos de Hjelmslev
Hjelmslev notabilizou-se, dentre outros feitos, pelo desenvolvimento da
Glossemática, um conjunto de teorias e métodos que pretendia ter validade
universal, para examinar a relação entre os signos e demais elementos
envolvidos na cadeia linguística, sendo capaz de compreender a estrutura
comum às línguas naturais. Era uma concepção que pretendia sistematizar a
Louis Trolle HjelmslevLouis Trolle Hjelmslev
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linguística como uma espécie de álgebra, reduzindo o escopo da disciplina às
relações formais entre os elementos.
O linguista dinamarquês classi�cou como �guras os elementos que constituem
o signo, mas que não são signos, o que se aplica às letras que compõem uma
palavra, por exemplo. Isoladamente, elas não têm sentido, mas são unidades
básicas que, quando agrupadas de forma ordenada, constituem um signo
linguístico.
A reformulação glossemática [...] culminou num modelo de língua que
se afasta num ponto crucial do modelo saussuriano. Assim, enquanto
para Saussure, a langue era um sistema de signos, para Hjelmslev, a
língua é um sistema de �guras (não-signos), que, ao se combinarem,
produzem signos (CAÑIZAL; LOPES, 1975, p. IX).
In�uenciado pela matemática, Hjelmslev se apropriou do conceito de função
como uma relação de dependência entre dois termos, e chamou cada um
desses termos de functivo.
A partir dessa elaboração, ele propôs a ampliação dos conceitos de signi�cante
e signi�cado de Saussure, substituindo-os pelos functivos “plano de conteúdo”
(referente às ideias) e “plano de expressão” (referente aos sons), de modo que o
plano de conteúdo conteria a forma do conteúdo e a substância do conteúdo, e
o plano de expressão conteria a forma da expressão e a substância da
expressão (HJELMSLEV, 1975).
A função semiótica é, em si mesma, uma solidariedade: expressão e
conteúdo são solidários e um pressupõe necessariamente o outro.
Uma expressão só é expressão porque é a expressão de um conteúdo,
e um conteúdo só é conteúdo porque é conteúdo de uma expressão
(HJELMSLEV, 1975, p. 54). 
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praticar
Vamos Praticar
O trabalho de Louis Trolle Hjelmslev recebe forte in�uência dos escritos de Ferdinand
de Saussure, o pai do estruturalismo. Hjelmslev aprimorou alguns conceitos de
Saussure, de modo que eles se adequassem à sua glossemática.
Sobre a relação das teorias de Saussure e Hjelmslev, analise as a�rmativas a seguir:
i. Plano de conteúdo, em Hjelmslev, corresponde ao signi�cado, na de�nição
de Ferdinand de Saussure.
ii. Plano de expressão, em Hjelmslev, corresponde ao signi�cante, na de�nição
de Ferdinand de Saussure.
iii. Plano de expressão, em Hjelmslev, corresponde ao signi�cado, na de�nição
de Ferdinand de Saussure.
Figura 4.4 - Planos de conteúdo e expressão 
Fonte: Adaptada de Hjelmslev (1975).
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iv. Plano de conteúdo, em Saussure, corresponde ao plano de expressão no
trabalho de Hjelmslev.
A partir das a�rmativas apresentadas anteriormente, assinale a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Feedback: alternativa correta, (I, II e III) Plano de conteúdo e de expressão,
em Hjelmslev, correspondem, respectivamente, à de�nição de  signi�cado e
signi�cante, em Saussure. (IV) Assim, plano de conteúdo e de expressão são
conceitos hjelmslevianos, enquanto signi�cante e signi�cado são conceitos
saussurianos.
b) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
e) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
Feedback: alternativa incorreta, (I, II e III) Plano de conteúdo e de expressão,
em Hjelmslev, correspondem, respectivamente, à de�nição de  signi�cado e
signi�cante, em Saussure. (IV) Assim, plano de conteúdo e de expressão são
conceitos hjelmslevianos, enquanto signi�cante e signi�cado são conceitos
saussurianos.
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Nascido na Lituânia, Algirdas Julius Greimas mudou-se para França para estudar
direito na Universidade de Grenoble e, mais tarde, para fazer seu
doutoramento, cujo tema era a moda na década de 1830. Na década de 1960,
fundou um jornal sobre semântica estrutural, junto a Roland Barthes, e
participou do grupo de pesquisas de semiótica de Lévi-Strauss, junto a
semioticistas como Todorov, Kristeva, Genette e Metz (LECHTE, 2002).
Algirdas Julius GreimasAlgirdas Julius Greimas
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Estruturalista da tradição de Saussure e Hjelmslev, Greimas modi�ca alguns
conceitos desenvolvidos por esses dois para adequar tais conceitos ao seu
pensamento.
O quadrado semiótico
Com o quadrado semiótico, Greimas organiza a relação semântica entre os
termos estudados. Segundo o autor,
compreende-se por quadrado semiótico a representação visual da
articulação lógica de uma categoria semântica qualquer. A estrutura
elementar da signi�cação, quando de�nida - num primeiro momento -
como uma relação entre ao menos dois termos, repousa apenas sobre
uma distinção de oposição que caracteriza o eixo paradigmático da
linguagem (GREIMAS; COURTES, 2008, p. 364).
Assim, temos, nas diagonais, uma relação de contradição, nas setas ascendentes
laterais, uma relação de complementaridade, e na seta tracejada, uma relação
de contrariedade.
Figura 4.5 - Algirdas Julius Greimas 
Fonte: Viktoras Kapočius / Wikimedia Commons.
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Aplicando essa estrutura na análise do par de contrários “vida” e “morte”, temos:
Propomos que se chame de eixo semântico esse denominador comum
dos dois termos, esse fundo sobre o qual se salienta a articulação da
signi�cação. Vemos que o eixo semântico tem por função englobar,
totalizar as articulações que lhe são inerentes (GREIMAS, 1966, p. 31).
Note que vida e morte (Figura 4.7) são contrários, mas a noção de morte requer
a noção de vida, portanto, os termos compõem um mesmo eixo semântico,
ainda que situados em polos extremos. Já a noção de não morte é contraditória
à noção de morte, assim como a noção de não vida é contraditória à noção de
vida.
Figura 4.6 - Quadrado semiótico 
Fonte: Adaptada de Greimas e Courtes(2008).
Figura 4.7 - Quadrado semiótico 
Fonte: Adaptada de Greimas e Courtes (2008).
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praticar
Vamos Praticar
A elaboração do quadrado semiótico propicia a organização visual da articulação
lógica entre dois termos em oposição, dentro de um mesmo campo semântico. Analise
o quadro semiótico a seguir:
Sobre o quadrado semiótico apresentado, assinale (V) para as a�rmações verdadeiras
e (F) para as falsas.
i. ( ) A seta tracejada entre S1 e S2 indica uma relação de contrariedade.
ii. ( ) A seta ascendente que liga NÃO S2 a S1 indica complementaridade.
iii. ( ) A seta na diagonal ligando NÃO S1 a S1 indica contradição.
iv. ( ) S1 e S2 pertencem a um mesmo campo semântico.
a) V, V, V, V.
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de Greimas e Courtes (2008).
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Feedback: alternativa correta, as a�rmativas I e IV são verdadeiras pois, no
esquema do quadrado semiótico, a seta superior indica a contrariedade
entre dois termos dentro de um mesmo campo semântico. A a�rmativa II é
verdadeira, pois as setas ascendentes indicam a relação complementar entre
os termos. A a�rmativa III é verdadeira, pois as setas na diagonal indicam
relações de contradição.
b) V, V, F, V.
Feedback: alternativa incorreta, as a�rmativas I e IV são verdadeiras pois, no
esquema do quadrado semiótico, a seta superior indica a contrariedade
entre dois termos dentro de um mesmo campo semântico. A a�rmativa II é
verdadeira, pois as setas ascendentes indicam a relação complementar entre
os termos. A a�rmativa III é verdadeira, pois as setas na diagonal indicam
relações de contradição.
c) V, V, F, F.
Feedback: alternativa incorreta, as a�rmativas I e IV são verdadeiras pois, no
esquema do quadrado semiótico, a seta superior indica a contrariedade
entre dois termos dentro de um mesmo campo semântico. A a�rmativa II é
verdadeira, pois as setas ascendentes indicam a relação complementar entre
os termos. A a�rmativa III é verdadeira, pois as setas na diagonal indicam
relações de contradição.
d) F, F, V, V.
Feedback: alternativa incorreta, as a�rmativas I e IV são verdadeiras pois, no
esquema do quadrado semiótico, a seta superior indica a contrariedade
entre dois termos dentro de um mesmo campo semântico. A a�rmativa II é
verdadeira, pois as setas ascendentes indicam a relação complementar entre
os termos. A a�rmativa III é verdadeira, pois as setas na diagonal indicam
relações de contradição.
e) F, V, V, V.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Curso de Linguística Geral
Ferdinand de Saussure
Editora: Cultrix
ISBN: 9788531601026
Comentário: O livro póstumo de Ferdinand de Saussure
contém noções elementares do que viria a ser a corrente
do estruturalismo, essencial para o desenvolvimento do
pensamento nas ciências sociais da década de 1960,
servindo de base para uma série de outros autores da
semiótica europeia.
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WEB
Ferdinand de Saussure (2015)
Tipo: Canal do YouTube
 Comentário: Assista ao documentário de curta
metragem que apresenta o linguista e semiólogo suíço
Ferdinand de Saussure e conheça um pouco mais da vida
e da obra desse pensador essencial para o
desenvolvimento do estruturalismo e das teorias
semióticas contemporâneas.
A C E S S A R
https://www.youtube.com/watch?v=JCZHz9n8JBU
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conclusão
Conclusão
O presente material propunha-se a levantar de forma super�cial alguns
conceitos essenciais à compreensão dos autores trabalhados, de modo que o
estudante pudesse ter uma noção acerca de suas linhas de pensamento. É claro
que os desenvolvimentos propostos por esses autores são muito mais ricos do
que o que pode ser apresentado, de maneira breve, em uma disciplina. Assim,
os alunos que tiverem interesse devem buscar aprofundar seus estudos sobre
as perspectivas que lhe despertaram interesse.
A prática do design requer bases sólidas para distingui-la como disciplina dos
trabalhos que se limitam ao uso de técnicas de execução de um software ou de
qualquer outra tecnologia. A valorização do design passa pela compreensão da
práxis, o que permite ao pro�ssional transcender o papel de realizador de ideias
alheias para se tornar um produtor de signos visuais consciente de sua atuação.
Assim, é necessário dialogar com as áreas que servem de base para a disciplina
para compreender como se dá essa produção.
referências
Referências Bibliográ�cas
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BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de �loso�a. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1997.
CAÑIZAL, E. P.; LOPES, E. Prefácio. In: HJELMSLEV, L. T. Prolegômenos a uma
teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1975. p. VII - X.
GREIMAS, A. Semântica estrutural: pesquisa de método. São Paulo: Cultrix,
1966.
GREIMAS, A.; COURTES, J. Dicionário de Semiótica. São Paulo: Cultrix, 2008.
HJELMSLEV, L. T. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo:
Perspectiva, 1975.
LECHTE, J. Cinquenta pensadores contemporâneos essenciais: do
estruturalismo à pós-modernidade. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
SANTAELLA, L. O que é semiótica? São Paulo: Brasiliense, 1984.  
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 1995.
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