Bancos de Dados Biológicos

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Bancos de Dados Biológicos
Alice Moraes, Milena Ozima e Monique Anelli
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O que são Bancos de Dados Biológicos?
Há uma grande quantidade e diversidade de dados biológicos disponíveis e isso fica cada vez mais evidente conforme o tempo passa.
Os Bancos de Dados Biológicos armazenam e agrupam as informações de dados biológicos, objetivando que as informações sejam organizadas de maneira lógica e de forma padronizada, dependendo da necessidade ou interesse que quem os cria e utiliza.
São de extrema importância por conta do tempo e facilidade entre a busca e um resultado.
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Os principais Bancos de Dados Biológicos existentes
Entre os principais Bancos de Dados Biológicos estão:
GenBank (National Center for Biotechnology Infomation - NCBI)
EMBL (European Bioinformatics Institute)
DDBJ (DNA Data Bank of Japan – National Institute of Genetics)
PDB (Protein Data Bank)
Estes Bancos de Dados Biológicos constituem o INSD (International Nucleotide Sequence Database) e centralizam as informações biológicas sobre qualquer organismo além de trocarem informações e servirem como fonte para outros bancos de dados.
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Responsabilidade pelos Bancos de Dados Biológicos
O Centro Internacional de Informações Biotecnológicas (NCBI) nos Estados Unidos e o Instituto de Bioinformática Europeu (EBI) na Inglaterra são os dois principais centros responsáveis pela administração de dados biológicos a nível mundial.
Ambos possuem bancos de dados confiáveis, além de programas analíticos que servem como importantes ferramentas à comunidade científica, onde novos dados são diariamente adicionados e inseridos dentro dos bancos permitindo a troca de informações.
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Classificação das Bases de Dados Biológicos
As bases de dados são conjuntos de arquivos relacionados entre si, e estas podem ser classificadas em primárias, secundárias e compostas.
As bases de dados primárias são aquelas que contêm informações apenas de sequências ou estruturas, como Swiss-Prot e Pir (para sequências de proteínas), GenBank e DDBJ (para sequências de genoma) e Protein Databank (para estruturas de proteínas).
As bases de dados secundárias são aquelas que contêm informações derivadas das bases de dados primárias, como sequências conservadas e resíduos de sítio-ativo. São elas: SCOP (Universidade de Cambridge), CATH (University College London), PROSITE (Instituto Suíço de Bioinformática) e eMOTIF (Stanford).
Por fim, as bases de dados compostas são aquelas que contêm uma variedade de bases de dados primárias, eliminando a necessidade de pesquisa separada.
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Como os dados são obtidos?
Os dados contidos nos Bancos de Dados Biológicos são obtidos a partir de um ou mais bancos de dados, podendo ser extraídos de flat files - que são arquivos onde os dados não seguem uma estrutura relacional, e sim posicional – ou são extraídos de um Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD).
É realizada a checagem da veracidade e consistência dos dados, sendo realizado um processamento prévio dos dados inseridos, onde são eliminados dados considerados inconsistentes e dados incompletos são preenchidos, depois disso, são adicionados aos bancos de dados.
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Como ter acesso e utilizar os Bancos de Dados Biológicos
A grande maioria dos Bancos de Dados Biológicos estão disponíveis através de sites, onde os usuários podem navegar através dos dados online. 
Geralmente os sites são gratuitos e depois do acesso, os dados ficarão disponíveis para download.
Os dados vem em muitos formatos, podendo ser em forma de texto, dados de sequência, estrutura de proteína e ligações.
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Fontes
Cada um dos formatos mencionados podem ser encontrados a partir de certas fontes, como:
Formatos de texto são fornecidos pelo PubMed e OMIM.
Dados de sequência são fornecidos pelo GenBank, em termos de DNA.
Dados de sequência são fornecidos pelo UniProt, em termos de proteína.
Estruturas de proteína são fornecidas pelo APO, SCOP e CATH. 
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Exemplo de utilização de Bancos de Dados Biológicos em disciplinas do curso
As BDBs utilizadas seriam GenBank e NCBI, contendo sequências de DNA e de aminoácidos do Centro Nacional de Informação Biotecnológica dos EUA (NCBI). Além de concentrar informações sobre o sequências genéticas de milhares de seres vivos, o NCBI fornece uma série de ferramentas para trabalhar com essas informações.
Melhoramento de Plantas através da Biotecnologia
Dentro do site existe a possibilidade de comparação entre uma sequência de nucleotídeos com o banco de dados do GenBank.
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Transformação genética de plantas
Atualmente, está disponível no banco de dados do National Center for Biotechnology Information (NCBI) mais de 106 bilhões de nucleotídeos de 108 milhões de sequências individuais, e somente no ano passado foram adicionadas mais de 11 milhões de novas sequências nesse banco. 
A transgenia converge com as técnicas de engenharia genética como solução biotecnológica para problemas que afetam a agricultura brasileira e mundial, como pragas, doenças e estresses ambientais. Além disso, pode beneficiar os setores de saúde, indústria e alimentação, contribuindo para agregar valor aos produtos agropecuário, unindo o agronegócio aos setores farmacêutico e industrial. Essa tecnologia é uma possante ferramenta de auxílio ao melhoramento genético tradicional, que transpõe as barreiras do cruzamento entre diferentes espécies e acelera o processo de seleção de plantas.
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Referências
https://blog.neoprospecta.com/bancos-de-dados-biologicos/
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/18497/material/02.%20Banco%20de%20dados%20Biol%C3%B3gicos.pdf
http://bsb2007.inf.puc-rio.br/course_slides/07.pdf
http://wiki.icmc.usp.br/images/0/09/BDABDB.pdf
https://www.enago.com.br/academy/biological-databases-an-overview-and-future-perspectives/
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/bancos-de-dados/36372
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Referências
https://www.devmedia.com.br/arquivos-de-formato-format-file-no-sql-server/6016
https://pt.qwe.wiki/wiki/Biological_database
https://www.laborgene.com.br/bioinformatica-no-melhoramento-de-plantas/
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