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Resenha do filme Fragmentado

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O filme Fragmentado fala sobre a vida de Kevin, um adulto que foi diagnosticado com 
TDI (Transtorno Dissociativo de Identidade), onde o paciente é caracterizado por ter 
várias personalidades, onde cada uma, tem nomes, histórico e características 
pessoais diferentes. Kevin sofreu um trauma, onde foi abusado psicologicamente na 
infância, pela sua mãe, dando a entender que foi um dos principais motivos para o 
TDI ter vindo à tona. 
Kevin Wendell Crump, em específico, tem 23 personalidades distintas, e ele consegue 
então, alterná-las por meio da mente, pelo “pensamento”. As que mais tem destaque 
no filme, são 4: 
Hedwig, uma criança de 9 anos, que independente de suas experiências, continua 
tendo 9 anos “para sempre”. Tem falas e formas de agir igual a uma criança. 
Dennis, que é sério, e metódico, deixando aparecer como característica também, um 
certo tipo de TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), em que ele tem mania de 
limpeza. 
Patrícia, que de certa forma é misteriosa, e tem uma certa influência de liderança 
feminina, dizendo aos outros como agir, e o que fazer. Mostrando também ter um certo 
tipo de “carinho” pelas vítimas. 
E a “Besta”, ou a “Fera”, que é uma personalidade de um “animal”, onde mostra ser 
uma criatura responsável por eliminar os impuros, os que nunca sofreram na vida. É 
também bem agressivo, responsável por agredir e matar várias pessoas no filme. 
O filme, criado com o intuito de explicar a doença “TDI”, começa com Kevin, mais 
especificamente falando de Dennis, sequestrando 3 meninas (Claire, Marcie e Casey), 
e as deixando trancadas em uma instalação subterrânea de um zoológico. 
Lá dentro então, aos poucos as 3 principais personalidades (Dennis, Patrícia e 
Hedwig), que “assumiram a luz”, ou seja, o poder de aparecer, vão se alternando e 
fazendo o desenvolvimento do filme, junto com as outras 3 meninas. 
É clara a diferença que existe entre as personalidades, pois elas mudam de aparência, 
por meio da roupa e acessórios. Mudam também o modo de agir e se posicionar sobre 
determinados assuntos. E, existe um fato curioso, onde as necessidades físicas 
também mudam, como por exemplo, uma das personalidades tem, e necessita de 
insulina, enquanto as outras não. 
Em certos momentos do filme, diante de toda a situação em que as meninas foram 
sequestradas, alguma das outras 20 personalidades que não aparecem, pedem 
“socorro” para a psicóloga em que Barry se consultava, (Barry era outra 
personalidade, que tem certo dom artístico, e que antigamente tinha o poder sobre 
quem aparecia sobre a luz). Já que Barry se consultava com ela, com isso, em vários 
momentos do filme, é explicado de que forma essa doença age, como ela é tratada, 
deixando claro para o espectador sobre o principal assunto do filme (TDI). 
Ela então se preocupa e acaba descobrindo então, que os três, que foram banidos 
pelas outras personalidades, tinham tomado poder sobre a luz, não deixando as 
outras personalidades aparecerem, e percebeu então que havia algo de errado. 
O filme também mostra um pouco da vida de uma das meninas sequestradas, Casey, 
principalmente sua infância, mostrando que ela também sofreu um abuso por parte de 
seu tio, e com a morte de seu pai, e seu tio assumindo a guarda, os abusos 
continuaram. 
Assim que a Psicóloga percebe toda a situação, resolve fazer uma visita a Dennis, e 
encontra as jovens que foram sequestradas, que servem como um certo tipo de 
sacrifício para a ressurreição da Besta. Ela, que não acreditava em uma 24ª 
personalidade, que seria a Besta, acaba dando de cara com ela, que foi libertada por 
Hedwig, Dennis e Patrícia, que alegam que tudo isso está sendo feito para proteger o 
Kevin, onde ele é fraco e necessita de proteção dos 4 (Hedwig, Dennis, Patrícia e a 
Besta). 
Infelizmente a Drª acaba sendo morta, assim como as duas outras jovens (Claire e 
Marcie). Casey se livra da morte, pois assim como foi mostrado a sua infância, acabou 
sendo um fato importante, pois no final do filme, a Besta quando percebe o sofrimento 
de Casey com suas marcas de automutilação, não a mata, alegando que ela não é 
impura, pois já sofreu e merece ser livrada da morte, por ser um ser “puro e evoluído”. 
O filme conta com um grande paralelo constante. Onde a trama aparece no ponto de 
vista de vários personagens, completando assim para servir de modo eficaz para que 
o trama principal não se perca, mas também acabe completando a história de cada 
um dos personagens. Como existe essas viradas sobre o foco narrativo, o filme não 
saturou, tampouco ficou repetitivo, e sim interessante.

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