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JEAN PIAGET

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Vida e trabalho de Jean Piaget
João Vinicius dos Santos Santana[footnoteRef:1] [1: Trabalho acadêmico escrito pelos discentes João Vinicius dos Santos Santana do curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas, para a disciplina de Psicologia e Educação ministrada pelo Profº Dr. Armando Marino Filho] 
Jean Piaget, nascido em 9 de agosto de 1896 na cidade de Neuchâtel, Suíça. Formado na Universidade de Neuchâtel, em Biologia e Filosofia, recebeu seu doutorado em 1918 aos vinte e dois anos. Em 1919 mudou-se para França onde trabalhou com Alfred Binet, e pode desenvolver melhor suas teorias, sendo o pioneiro no campo de inteligência infantil. A maior parte da sua carreira foi interagindo com crianças para entender os seus processos de raciocínio. Em 1923 se casou e teve três filhas, grande parte do seu trabalho foi observando as. Piaget foi professor universitário e lecionou em diversas universidades europeias, escreveu mais de setenta e cinco livros, sem contar os inúmeros trabalhos científicos. Veio a falecer em 17 de setembro de 1980, mas seus trabalhos são de grande importância até o dia de hoje. Ele se identificava com os campos psicológicos e filosóficos do desenvolvimento infantil, mesmo não escrevendo nada em especifico para a pedagogia, seu trabalho é muito importante para a área. Contudo, o seu trabalho foi muito amplo e gerou diversas teorias que foram capazes de ajudar tanto na área da psicologia, quanto na área da pedagogia. Suas teorias possuem diversos conceitos, mas iremos falar apenas das principais.
Começando pelo conceito de assimilação: quando uma criança entra em contado com o que Piaget chama de meio (objeto de conhecimento), ela retira algumas informações, e essas informações são retidas devido a sua organização mental (interpretação do mundo e assimilar e tornar seu, alguns elementos). Também temos o conceito de acomodação: neste conceito, as estruturas mentais, são capazes de se modificar, para dar conta das singularidades dos objetos, ou seja, incluir novas informações. Nessa perspectiva, o processo de inteligência é formado por dois processos. No processo de equilibração: o sujeito que entra em contado com um objeto novo, fica em conflito, (desequilíbrio), e para conhecer esse objeto ele tem que acomodar-se a ele, e então vem, a busca por um equilíbrio, que visa a construção de uma forma de adaptação a realidade do objeto (desconhecido), em outras palavras, é uma tendência de auto regulação entre a mudança de assimilação e acomodação. Esse Sistema pode ser um pouco complexo de entender, um ponto chave para facilitar é compreender o nome equilibração e distinguir de equilíbrio, já que este conceito não é estável, mas se movem e entram em harmonia. Por fim, conceito de abstrações empírica e reflexiva: as abstrações são as informações que “eu” retiro de um objeto do conhecimento e por consequência, abstraio algumas informações, nesse processo de retirar as informações eu posso pensar minha maneira de me relacionar com o objeto (ou seja a minha ação com esse objeto), assim possibilitando a criança a refletir suas ações sobre o mundo. 
Para Piaget a inteligência passa por um processo de Adaptação, de mudança com o meio em que vive, e se modificar conforme esse meio para sua sobrevivência, com base nisso inteligência é uma organização de processos, sendo mais ou menos complexos, ou seja, não se trata de acumulo de informações, mas sim de uma reorganização dessas informações, para ter um melhor processo de assimilação. Mesmo começando a falar de suas obras pelos conceitos, o seu principal foco eram as epistemologias. 
A epistemologia genética, pode ser considerada como a filosofia da ciência, e genética no sentido da construção do conhecimento no sentido de evolução (sentido de gênesis), Piaget visava descobrir “como os homens constroem o conhecimento”. Sobre tudo, ele buscou estudar as crianças, pois elas são nesse estágio as que mais constroem conhecimento. Para analisar melhor estes conhecimentos, Piaget dividiu as idades das crianças em estágios. Os estágios para o desenvolvimento da inteligência, não é um processo linear pelo simples acumulo de informação, mas sim por rupturas no processo cognitivo, que vão desde o nascimento até à idade adulta. Nesse sentido em cada estágio a criança desenvolve um novo modo de operar com a realidade, variável de indivíduo para indivíduo. Por mais que vamos falar aqui sobre idades, as mesmas são generalizadas, o conhecimento não é algo que podemos manipular. 
Estágio Sensório-Motor (0 a 2 anos)
Uma série de pequenos passos são feitos nesse tempo, a linguagem é construía nesse período (anterior a fala). A fala é organização a partir do universo que ela incorpora. Inteligência prévia, não verbal, sem linguagem, sem representação, comunicação verbal, as vezes chamado de inteligência prática. Devida ser uma fase do desenvolvimento em que a criança não entrega a linguagem, apenas suas ações e percepções. A construção da noção do objeto é essencial, dentro dessa construção uma fase é essencial, a do Objeto permanente, que consiste em um objeto que embora eu não seja visto, sabe que ele existe e independe da sua percepção. Outro conceito de suma importância é a causalidade, ao qual se faz um entendimento dos objetos no mundo, e a criança como um objeto também, interagem entre si e cousa efeitos entre si. Construção do real (universo) através das percepções e ações. Outro fator importante é de Meios e fins, uma ação serve de meio para chegar a um fim determinado, junto a esse processo tem a configuração Espacial que a criança vai desenvolver, ou seja, a estruturação das dimensões dos objetos. Portanto essa etapa consiste na organização das relações sobre o ambiente por meio das atividades sensório motoras, distinguindo seu corpo com os objetos ao seu redor.
Estágio Pensamento Pré-operatório (02 a 07 anos)
Pode ser chamado também de estágio da representação, sendo a capacidade de pensar um objeto a partir de outro objeto, como exemplo: desenho, o brincar de faz de conta, o reconhecimento no espelho, a imitação, linguagem, entre outros. A criança trabalha com representação, mas ela terá todo um trabalho de assimilação, acomodação e equilibração para organizar essas representações de forma coerente. Dentro desse estágio temos a introdução à moralidade, em que a criança entra no mundo dos valores, do certo e errado, das virtudes. Nessa fase temos o conceito de egocentrismo, a criança tem dificuldade de ver o ponto de vista do outro, já que ainda não desenvolveu a empatia. Quando falamos de egocentrismo não estamos falando de egoísmo. 
É importante destacar o conceito de Operação (operatório), é uma Ação interiorizada reversível. Sendo Ação o agir sobre o mundo, enquanto a Ação interiorizada seria mexer no mundo através da imaginação, e reversível é pensar na ação e na anulação dessa mesma ação. 
Desenvolvimento moral da criança 
A moral também evolui, possui estágios assim como a inteligência. A primeira fase é a Anomia a criança está forma do universo moral, o segundo é a heteronomia a moral é pautada em respeitar uma autoridade e pela obediência, e o último é a Autonomia, que não se dá mais pelo respeito a autoridade ou obediência, mas sim pelo contrato, respeito mútuo e pelas relações de reciprocidade. Este desenvolvimento vai estar mais presente nas fases a seguir. 
Estágio Operatório Concreto (07 anos a 11 ou 12 anos)
Neste estágio, a criança já consegue organizar seu pensamento através da lógica, ou seja, a criança faz uso da capacidade operatório, sobre objetos que ela possa manipular ou de situações que ela pode vivenciar ou lembrar. Desta maneira a criança vai pensar logicamente sobre eventos concretos, mas possui dificuldades para lidar com conceitos hipotéticos e abstratos, e começa a socializar em grupos, através das linguagens entendendo pontos de vistas diferentes, com um declínio do egocentrismo. Começa-se aqui, a pensar menos no eu, e mais no outro, a linguagem vem como forma de corroborar comeste processo. 
Estágio Operatório Formal (12anos em diante)
Nesta fase o indivíduo é capaz de desenvolver conceitos abstratos no próprio pensamento, trabalhando as possibilidades, com pensamentos hipotéticos dedutivos, raciocínio logico, a linguem desenvolvida que permite diversas discussões lógicas. Este é o último estágio desenvolvido por Piaget, é o momento de maturidade que faz com que consigamos amadurecer todos os processos já desenvolvidos, mas não acaba nos doze anos, o operatório formal não tem uma idade para ser finalizado.
Referencias
CARVALHO, Diana de Carvalho. A PSICOLOGIA FRENTE A EDUCAÇÃO E O TRABALHO DOCENTE. Universidade Federal de Santa Catariana, 10 de Maio de 2002;
CUNHA, Marcus Vinicius da. A PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO: DOS PARADIGMAS CIENTÍFICOS ÀS FINALIDADES EDUCACIONAIS.São Paulo, 1998;
JEAN PIAGET: Biografia. Artigo pelo PORTAL EDUCAÇÃO. Disponível em <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/jeanpiagetbiografia/53974#:~:text=Jean%20Piaget%20(18961980),estudando%20seu%20processo%20de%20raciocínio.> último acesso em 05 de Outubro de 2020;
PIAGET GRANDES EDUCADORES COMPLETO <https://www.youtube.com/watch?v=2OzhE4pX_ng#action=share> ultimo acesso em 05 de Outubro de 2020.

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