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Tecido Sanguíneo - Plasma, Hemácias e Plaquetas - AMEC

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Ana Júlia Ornelas - MED 104
Tecido Sanguíneo - Plasma, Hemácias e Plaquetas
❖ Características Gerais:
➢ É uma especialização do tecido conjuntivo;
➢ É um fluido viscoso, levemente alcalino e vermelho;
➢ Composição plasmática, composta predominantemente por água, mas também tem proteínas e
elementos figurados (eritrócitos, plaquetas e os leucócitos);
❖ Funções:
➢ Transporte de substâncias: nutrientes, metabólitos, eletrólitos, produtos celulares, gases;
➢ Regulação da temperatura;
➢ Equilíbrio ácido básico;
➢ Equilíbrio osmótico dos líquidos corporais;
➢ Via para migração de leucócitos;
➢ Coagulação;
❖ Coleta de Sangue:
❏ Plasma: sangue coletado na presença de um anticoagulante (heparina ou
citrato de sódio) e centrifugação.
➢ Contém albumina, fibrinogênio, imunoglobulinas, lipídios (lipoproteínas),
hormônios, vitaminas e sais como componentes predominantes
(parte extracelular);
➢ Camada leucoplaquetária: intermediária - leucócitos e plaquetas (1%
da porção celular);
➢ Hemácias: no fundo - 42 a 47% (dá o valor do hematócrito).
❏ Soro: sangue coletado sem um anticoagulante e deixado para coagular.
➢ Um fluido rico em proteína e desprovido de fibrinogênio, porém
contendo albumina, imunoglobulinas e outros componentes;
➢ Coágulo Sanguíneo: uma rede de fibrina contendo células sanguíneas aprisionadas
(hemácias).
❖ Plasma Sanguíneo:
➢ Composição:
● 90% água;
● 9% íons, nutrientes e proteínas;
● 1% hormônios;
➢ Proteínas:
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
Plaquetas: são corpúsculos anucleados com formato de disco. Se originam de prolongamentos citoplasmáticos de
uma célula de origem maior. Possuem 2 regiões, são elas:
❖ Granulômero: porção central (interna), contém grânulos responsáveis pela liberação de alguns fatores
durante a cascata de coagulação sanguínea (alfa, beta e lambda) e
organelas (mitocôndrias, glicogênio, peroxissomas);
❖ Hialurômero: porção periférica (mais clara), contém os componentes do
citoesqueleto (arcabouço estrutural) e sistemas tubulares;
❖ Trombopoiese: ela se forma a partir da célula tronco pluripotente. Ela dá
origem à célula tronco mielóide, que é responsável por dar origem às
plaquetas e aos eritrócitos. A partir dessa célula dá origem ao megacariócito
(célula gigante) que a partir do seu citoplasma dá origem às plaquetas. Esse
citoplasma se “descola” e dá origem às plaquetas;
❖ A trombopoietina é um fator, produzido tanto pelos rins quanto pelo fígado,
que quando é liberado se liga ao seu receptor da célula mielóide e vai dar
origem a célula megacarioblasto (núcleo muito grande), que vai sofrer muitas mitoses e dará origem a um
megacariócito. No megacariócito temos um núcleo multilobado e uma expansão do citoplasma, essa
membrana começa a se envaginar e forma canais demarcados, que vai permitir o desprendimento deles e
dar origem às plaquetas. Após a origem das plaquetas, esse núcleo multilobado é expulso da célula;
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
❖ Função: principal é o processo de coagulação sanguínea. Elas ficam na corrente sanguínea vigiando,
atentas a qualquer tipo de alteração nas paredes dos vasos, quando elas identificam ruptura/lesão na
parede dos vasos e há exposição do tecido conjuntivo dos vasos, elas se deslocam para esse local de
lesão e começam o início da cascata de coagulação, se aderindo e formando um tampão. Vai ter
associação dessas plaquetas com as proteínas do plasma para começar todos os eventos da coagulação
sanguínea - transformação do fibrinogênio (solúvel) em fibrina (insolúvel), formação da rede de fibrina,
maior agregação de plaquetas e formação do coágulo;
❖ Meia vida: 10 a 20 dias;
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
Esfregaço Sanguíneo: temos predominantemente as
hemácias (eritrócitos), leucócitos (as maiores) e plaquetas
(pontinhos pequenos próximos às hemácias);
Eritrócitos/Hemácias:
❖ Eritropoiese: a partir da eritropoetina (fator), quando ela se liga à célula tronco mielóide (se originou da
célula tronco pluripotente) teremos a formação dos eritrócitos. Primeiro tem uma fase de proliferação
seguida da fase de maturação;
➢ Proliferação: há intensa divisão dessas células. Primeiro tem a formação do proeritroblasto, que é
uma célula bem volumosa, com núcleo volumoso, basófilo (roxinha). A partir daqui continua tendo
esse processo de mutação, diferenciação e mitose, dando origem ao eritroblasto basofílico, já tem
completamente essa célula basófila, mas a hemácia ainda está no início do processo. A partir do
eritroblasto policromatofílico, já começa a ter uma coloração mais alaranjada (mistura de cores) que
se dá justamente pela produção da hemoglobina, principal proteína das hemácias. Essa última tem
um tamanho menor, com núcleo e citoplasma menor, e a partir dela cessam as divisões;
➢ Maturação: no eritroblasto ortocromático já tem todo o citoplasma alaranjado, com grande produção
de hemoglobina, o núcleo é menor e se desloca para a periferia pois será expulso. Após a expulsão
do núcleo já tem a formação do reticulócito, que é a hemácia imatura na corrente sanguínea onde
cessa o processo de maturação e vira a hemácia com o disco bicôncavo anucleado;
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
❖ Taxa de reticulócito aumentada: é um indicativo (patológico) de que a medula está sendo estimulada a todo
esse processo de diferenciação, pois possivelmente está tendo uma perda de hemácias precoce
(hemólise). Em casos de leucemia pode ter uma diminuição da produção das hemácias;
❖ Morfologia:
➢ Tem formato de disco bicôncavo que aumenta a área de superfície para o
transporte de gases;
➢ Anucleado e sem organelas;
➢ Vida média de 120 dias;
➢ Variação do número de hemácias em relação ao sexo e altitude;
➢ Hemoglobina (4 cadeias polipeptídicas associadas ao grupo HEME e ao ferro)
é a principal proteína que constitui as hemácias;
➢ Tipo de Hemoglobina: hemoglobina fetal, A1 (predominante no
adulto), A2, oxihemoglobina, carbaminohemoglobina e
carboxihemoglobina;
➢ Hemoglobina Glicada: é a A1c, ela tem grande afinidade pelas
moléculas de glicose. É utilizada como diagnóstico para o diabetes,
ela nos dá o parâmetro dos níveis de glicemia nos últimos 4 meses;
➢ Membrana Plasmática: possui uma série de proteínas que mantêm
a forma do eritrócito (formam o arcabouço estrutural). Elas têm
flexibilidade para se deformar e voltar ao normal. Possui também
carboidratos herdados geneticamente na superfície, que é o
sistema ABO e o RH;
➢ Defeito em alguma dessas proteínas do arcabouço (mutações em
genes) posso ter uma alteração do formato da célula.
➢ Eliptocitose (formato elíptico) e esferocitose (mais esférica) não
conseguem voltar ao seu formato normal após sofrer uma deformação,
por isso sofrem hemólise antes do tempo. Elas podem causar anemia,
icterícia e esplenomegalia por conta dessa morte precoce;
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
Série Branca do Sangue
❖ Composição do sangue:
➢ Leucócitos
● Neutrófilos;
● Eosinófilos;
● Basófilos;
● Linfócitos;
● Monócitos.
❖ Hematopoiese: processo de formação das células sanguíneas na medula óssea;
❖ Camada leucoplaquetária: fase intermediária da coleta de sangue após centrifugação. Contém os
leucócitos e plaquetas. É uma camada bem pequena, contém apenas 1% do sangue;
❖ Série branca é composta por leucócitos;
❖ Esfregaço sanguíneo e coloração: método de contagem para visualizar a célula sanguínea. Espalha uma
amostra de sangue e utiliza corantes (base de azul de metileno, afinidade pelos ácidos) para visualizar as
células, o núcleo é mais corado, pois há ácidos lá (DNA). E tem também o corante eosina, que tem
afinidade por conteúdo alcalino/básico da célula, constituído principalmente pelo conteúdo do citoplasma.
Há ainda, um derivado do azul de metileno, que é o Azures, ele cora os subprodutos da oxidação do azul
de metileno nos lisossomos (responsáveis pela digestão intracelular);
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
Leucócitos:
❖ Número muito menor do que os eritrócitos;
❖ O sangue é o veículo para ele migrar para os tecidos adjacentes (diapedese);
❖ Principal função é a defesa, por issoele vai para outros tecidos;
❖ Granulócitos: células que tem muitos grânulos aparentes no citoplasma - neutrófilo (afinidade neutra),
eosinófilo (afinidade pela eosina) e basófilo (afinidade pelo azul de metileno);
❖ Agranulócitos: células sem grânulos aparentes - linfócito e monócito (maiores leucócitos);
❖ Monócitos são as células precursoras dos macrófagos;
Leucócitos Granulócitos
Neutrófilos
❖ É a maioria dos leucócitos;
❖ São chamados de leucócitos polimorfonucleares (núcleo com várias
formas diferentes);
❖ Núcleo multilobulado, geralmente trilobulado;
❖ Os lóbulos são conectados por pontes de cromatina (material genético
condensado);
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
❖ Desenvolvimento dos neutrófilos: passa por um processo de segmentação. Ele começa com 1 núcleo
que não é segmentado ainda (forma de ferradura), conforme esse neutrófilo vai envelhecendo e
amadurecendo, esse núcleo vai ficando segmentado. Estágio de diferenciação é chamado de bastonete;
❖ Corpúsculo de Barr: é uma proeminência em um dos lobos do núcleo, a cromatina sexual;
❖ Funções:
➢ Mais numerosos fagócitos e primeiros a atuarem. São especializados em fazer fagocitose (englobar
e digerir microorganismos);
➢ São os primeiros a chegarem no sítio de infecção em alguma parte do corpo;
➢ São os primeiros a tentarem combater o microorganismo e os primeiros a sinalizar o início de uma
resposta imune/inflamatória;
➢ Processo de degranulação: processo de liberação do conteúdo que ele acumula dentro dos
grânulos;
➢ Formação das NET: são armadilhas extracelulares dos neutrófilos. Quando a célula encontra um
microorganismo que não consegue englobar/destruir, ela solta uma rede (se sacrifica) com seu
próprio material genético para segurar esse microorganismo/mantém mobilizados;
Eosinófilos
❖ 1-3% dos leucócitos;
❖ São também fagócitos, mas são mais especializados em soltar o conteúdo dos
seus grânulos para fora da célula;
❖ Núcleo geralmente bilobulado, conectados por uma ponte de cromatina;
❖ Granulação ovóide que se coram pela eosina (acidófilas), não é o mesmo corante
que cora o núcleo;
❖ Microscopia eletrônica: dentro dos grânulos tem uma parte escura e duas claras,
como se fosse um sanduíche. O núcleo é bilobulado e o citoplasma é cheio de
grânulos. O próprio grânulo dentro do citoplasma da célula pode ser dividido em
internum e externum:
➢ Internum: é a parte mais escura que possui uma proteína básica principal;
➢ Externum: são as 2 partes mais claras que possuem proteína catiônica
eosinofílica, peroxidase e neurotoxina;
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
❖ Funções:
➢ Detecta o invasor que está acoplado a uma molécula de anticorpo e
libera os conteúdos dos seus grânulos, jogando em cima do organismo
invasor. Isso é muito comum quando o invasor é um verme (helmintos);
➢ Quando essas proteínas dos grânulos forem jogadas no invasor, elas
formam poros na cutícula dele, que vai perder seu material e morrer;
Basófilos
❖ Menos de 2% dos leucócitos circulantes;
❖ Núcleo volumoso em formato de “S”;
❖ Grânulos maiores que os outros granulócitos e metacromáticos (parece que tem mais de 1
cor dentro de 1 grânulo);
❖ Tem afinidade aos conteúdos ácidos. Muitos grânulos ficam corados com o tom parecido
com o do núcleo;
❖ Conteúdo dos grânulos:
➢ Histamina (vasodilatação) - facilita que outras células imunes cheguem ao local;
➢ Fatores quimiotáticos para neutrófilos e eosinófilos (atrai outras células imunes,
outros granulócitos);
➢ Heparina (anticoagulante) - para que as células consigam atravessar para onde
precisam ir, sem que o sangue fique coagulado e faça uma barreira;
❖ Funções:
➢ Sua função é parecida com a dos mastócitos (célula imune dos tecidos);
➢ Tem receptores para o anticorpo IgE (imunoglobulina E), liberam esses anticorpos;
➢ Está ligado a alergia, hipersensibilidade, podendo responder exacerbadamente
numa segunda exposição;
Leucócitos Agranulócitos
Linfócitos
❖ Núcleo grande e único. Ele fica corado bem mais forte, mais
escuro do que os leucócitos;
❖ Citoplasma pequeno e escasso;
❖ Linfócitos T e B;
❖ Células NK: células assassinas naturais, da imunidade inata, é um
tipo de linfócito também;
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
❖ Linfócitos T: resposta imune completa e eficiente. Responsáveis pela imunidade de resposta celular;
❖ Linfócitos B: mais envolvidos com a imunidade humoral, mediada por anticorpos;
❖ Imunidade inata: células NK destroem células cancerígenas, infectadas por vírus;
❖ Conseguem recircular pelo sangue, tecidos. Então eles podem voltar para o sangue após sair dos tecidos
que atuam;
Monócitos
❖ Maiores leucócitos circulantes em tamanho;
❖ Núcleo ovóide em formato de rim, ferradura e excêntrico;
❖ Núcleo mais claro que dos linfócitos (cromatina pouco densa);
❖ Muitos grânulos azurófilos muitos finos por todo citoplasma conferindo coloração
acinzentada. Mas não tem aquela característica cheia de grânulos no citoplasma, ele
parece liso;
❖ São precursores dos macrófagos (fagócitos profissionais);
❖ Diapedese: eles vão entrar nos tecidos adjacentes, terminam suas maturações e formam
os macrófagos. É a fase de maturação das células do sistema mononuclear fagocitário;
❖ Fazem parte do sistema mononuclear fagocitário;
❖ São capazes de se tornar células residentes de vários tecidos (macrófagos residentes na
pele, no osso, no fígado e etc);
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
❖ Hemograma: avaliação da série vermelha e branca do sangue.
Medula Óssea e Hematopoiese
❖ Hemato: sangue;
❖ Poiese: produção/criação;
❖ Hematopoiese: é o processo de criação das
células sanguíneas;
❖ Células tronco pluripotente: são as células
tronco hematopoiéticas;
❖ Na 2 semana embrionária já tem o início da
produção das células sanguíneas no mesoderma
associado ao saco vitelínico - ilhotas sanguíneas. Essa
é a fase mesoblástica, ela decai ainda no período fetal
(2 meses não temos mais produção nessas ilhotas),
essa produção é assumida pelo fígado e baço;
❖ Fase Hepática: fígado produz células
sanguíneas;
❖ Fase Esplênica: baço produz células
sanguíneas;
❖ Fase Mielóide: produção de células sanguíneas na medula óssea. A tíbia e o fêmur (ossos longos)
produzem células sanguíneas só até um determinado momento da nossa vida, por volta dos 20, 25 anos
eles param e a produção de células sanguíneas fica restrita a medula óssea de ossos chatos (vértebras,
esterno e costelas);
❖ Célula-tronco: tem capacidade de se multiplicar indefinidamente formando clones dela mesmo e se
diferenciar em algum tipo de célula adulta;
❖ Classificação da célula-tronco:
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Ana Júlia Ornelas - MED 104
➢ Células totipotentes: originam qualquer tecido do nosso corpo e anexos embrionários (ex.: zigoto);
➢ Células pluripotentes: têm bastante potencialidade, mas não conseguem formar os anexos
embrionários, Conseguem se diferenciar para formar as células do coração, do fígado, do cérebro,
da pele e etc;
➢ Células multipotentes: capacidade mais reduzida. Depois que se diferenciam em alguma célula,
deixa de ser célula tronco, vira uma célula especializada;
❖ Capacidade de autorrenovação vai sendo perdida a medida que essas células vão ficando mais
especializadas;
❖ A célula tronco específica tem maior capacidade de renovação e menor especialização funcional, enquanto
que a célula madura e funcional tem menos capacidade de renovação e maior especialização funcional;
❖ Células-tronco adultas ou somáticas: capacidade de diferenciação em poucos tipos celulares ou um
único, já são comprometidas com uma linhagem;
❖ As células precursoras (sucessoras da célula-tronco adulta) se diferenciam com maior velocidade,
amplificando a população celular sem comprometer a linhagem primordial;
❖ Fatores de crescimento hematopoiético: sofre influência de fatores, de diferentes partes do corpo, que
vão na medula óssea avisar que precisa de maior produção;
❖ Na medula óssea, as células tronco e células progenitoras vão ser chamadas de unidades formadoras de
colônia (CFU), pois elas se multiplicam e formam pequenas colônias, que vão diferenciar eformar o que
precisa;
❖ Elas ficam em um microambiente adequado: junto a uma rede de capilares sanguíneos, células do estroma
(suporte, tem macrófagos, fibroblastos, parede dos vasos e células adiposas) e sua matriz;
❖ Eritropoiese: formação dos eritrócitos/hemácias. Eritropoetina estimula a diferenciação das hemácias;
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❖ Granulopoiese: processo de formação dos leucócitos granulócitos - mieloblasto, promielócito, mielócito (a
partir daqui que conseguimos diferenciar os tipos) e metamielócito;
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❖ Monocitopoiese: formação dos monócitos. Tem progenitor comum com os neutrófilos;
❖ Linfopoiese: formação dos linfócitos;
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❖ Aspecto Histológico da Medula Óssea:
➢ Tecido conjuntivo vascularizado, altamente celularizado (células hematopoiéticas);
➢ Tem consistência gelatinosa;
➢ Separada do tecido ósseo pelo endósteo;
➢ Após 20 anos de idade, as diáfises dos ossos longos contêm apenas a medula amarela pelo
acúmulo de tecido adiposo.;
➢ As veias, as artérias e os sinusóides formam o compartimento vascular;
➢ O espaço entre eles é preenchido com ilhotas de células hematopoiéticas, de conformação
pleomórfica, que se mesclam umas com as outras;
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