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Anatomia do Tórax

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Tórax 
Caixa torácica 
• Esqueleto do tronco; 
• Forma de tronco de cone; 
 - Abertura superior: comunicação com 
o pescoço; 
 - Abertura inferior: membros inferiores; 
• Funções: 
 - Proteção dos órgãos; 
 - Permitir movimentos respiratórios; 
 - Resistência a pressão negativa interna, 
evitando que os órgãos “afundem” ou 
sejam “expulsos” da cavidade torácica; 
 - Permitir a fixação muscular dos 
músculos do pescoço, abdome, dorso e 
membro superior; 
• As 12 costelas são articuladas com as 12 
vértebras torácicas através da fóvea costal 
do processo transverso; 
• Tipos de costelas: 
 - Costelas verdadeiras: são também 
chamadas de vertebrocostais, que tem suas 
cartilagens fixadas diretamente no osso 
esterno. Correspondem as costelas de 1 a 
7; 
 - Costelas falsas: são também chamadas 
de vertebrocondrais, que tem suas 
cartilagens fixadas na cartilagem da costela 
acima. Correspondem as costelas de 8 a 
10; 
 - Costelas flutuantes: são também 
chamadas de vertebrais, que não tem 
conexão direta ou indireta com o esterno, 
em que suas cartilagens terminam na 
musculatura. Correspondem as costelas 11 
e 12. 
 
 
Costelas 
• São ossos alongados, sem cavidade 
medular e metâmeros que formam a caixa 
torácica. 
 
→ Costelas típicas: 
• 3ª a 9ª. Possuem duas faces articulares; 
• Anatomia: cabeça, colo, tubérculo e 
corpo (com ângulo e sulco); 
• Corpo: possui o ângulo (curva 
anterolateral) e o sulco, uma depressão que 
serve de proteção para vasos e nervos; 
• Tubérculo: é a elevação na face mais 
externa. Está ligado ao processo transverso 
da vértebra, em sua fóvea costal. Possui 
uma face articular lisa (processo 
transverso) e rugosa (ligamento costal); 
• Cabeça: é ligada na fóvea costal do 
corpo da vértebra. 
Marianne Barone (T15A) Anatomia Descritiva I – Prof. Paulo Laino Cândido 
 
 
→ Costelas atípicas: 
 
 
1ª costela: 
• Mais larga, curta e curva; 
• Possui apenas uma face articular, que está 
em contato com a T1; 
• Tem 2 sulcos transversais, onde são 
encontrados vasos; 
• O seu único tubérculo é ligado ao 
músculo escaleno anterior; 
• Quase horizontal, com faces superior e 
inferior. 
 
2ª costela: 
• Sua face superior possui uma área 
rugosa, chamada de tuberosidade do 
músculo serrátil anterior; 
• Corpo mais fino; 
• Possui uma menor angulação, sendo 
assim, mais horizontal. 
 
11ª e 12ª costelas: 
• Elas não têm colo ou tubérculo; 
• São articuladas com a vértebra pela 
cabeça; 
• Possuem face articular única. 
 
 
→ Cartilagens costais: 
 
 
• São 10 cartilagens no total, de cada lado, 
excluindo-se as 2 flutuantes; 
• 1ª – 7ª cartilagens: possuem fixação 
direta ao esterno = costelas verdadeiras; 
• 8ª – 10ª cartilagens: articulam-se com as 
costelas superiores, formando a margem 
costal. 
 
Margem costal 
Esterno 
 
 
• Manúbrio: porção superior do osso, com 
formato trapezoide, onde estão localizadas 
as incisuras jugular/supraesternal, 
clavicular e costal, tendo a primeira 
sincondrose da primeira costela; 
 - Ângulo de Louis: angulação entre o 
manúbrio e o corpo, que não estão no 
mesmo plano; 
• Corpo: era constituído por metâmeros 
que se fundiram, formando as 
sincondroses esternais. Está localizado 
entre as vértebras T5 e T9, possuindo as 
incisuras costais, onde estão ligadas as 
costelas verdadeiras e as cristas 
transversais; 
• Processo xifoide: encontrado na altura da 
T10. Ele pode possuir diversos formatos e 
é cartilaginoso em jovens e calcificado em 
adultos; 
 - Ângulo de Charpy: também chamado 
de ângulo infraesternal, é o ângulo 
localizado na região da articulação/sínfise 
xifoesternal. 
 
 
 
Articulações do 
tórax 
→ Articulações costovertebrais: 
 
• Encontradas na ligação entre costela e as 
vértebras, na região do dorso; 
• Articulação da cabeça da costela: entre 
a cabeça da costela e a fóvea costal do 
corpo da vértebra. Geralmente, em uma 
costela típica, a cabeça da costela tem 2 
faces articulares que interagem com a 
fóvea costal superior da vértebra 
correspondente e fóveas costais inferior da 
vértebra superior; 
 - Ligamento intra-articular da cabeça 
da costela: ligamento responsável pela 
união da cabeça da costela com o disco 
intervertebral, dividindo o espaço em duas 
cavidades sinoviais; 
• Articulação costotransversária: ocorre 
entre os tubérculos das costelas e o 
processo transverso da vértebra. São 
sinoviais planas e ausentes nas costelas 11 
e 12, que não possuem tubérculo. Ela é 
formada pelos ligamentos 
costotransversários lateral e superior. 
 
 
 
 
→ Outras: 
 
• Articulações esternocostais: entre o 
esterno e as cartilagens costais; 
 - 1ª: sem líquido sinovial (diretamente no 
osso) = sincondrose (hialina); 
 - 2ª – 7ª: sinovial plana, com projeções 
das cápsulas, que aumentam e formam um 
revestimento ligado ao esterno, chamado 
de ligamentos esternocostais radiados; 
• Articulações costocondrais: entre as 
costelas com a cartilagem da costela 
superior; 
• Sínfise manúbrioesternal: entre o 
manúbrio e o corpo do esterno, onde está 
localizado o ângulo de Louis; 
• Sincondrose xifoesternal: entre o corpo 
e o processo xifoide do esterno, podendo 
ou não ser calcificada e fundida. 
 
 
Músculos do tórax 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Músculo peitoral maior: 
 - Origem: clavícula medial, esterno e 
cartilagem costal da 2ª a 6º costelas; 
 - Inserção: sulco intertubercular, entre 2 
músculos do braço; 
 - Ação: adução e rotação medial do 
ombro; 
 
• Músculo peitoral menor: ele está 
localizado abaixo do músculo peitoral 
maior e “inclinado” no sentido do ombro 
para a costela; 
 - Origem: extremidade esternal (a 
“ponta” que é ligada a cartilagem costal) 
das costelas 3, 4 e 5; 
 - Inserção: processo coracóide da 
escápula; 
 - Ação: puxa a escápula anteriormente e 
inferiormente; 
 
• Músculo serrátil anterior: parece ser 
uma continuação do músculo oblíquo 
externo, localizado próximo da axila, 
abaixo do peitoral; 
 - Origem: margem medial da escápula; 
 - Inserção: nas 8 primeiras costelas, por 
isso apresenta um aspecto de serra com 
dentes; 
 - Ação: rotação e protração da escápula e 
abdução e flexão do braço; 
 
 
• Músculo subclávio: está localizado 
abaixo da clavícula. Ele é responsável por 
tracionar o ombro para baixo e para frente; 
 
 
 
• Músculos intercostais externos: são 
encontrados mais superiormente, entre as 
costelas, com suas fibras na direção “mão 
no bolso”, sendo contínuos do músculo 
oblíquo externo. Eles possuem uma 
grande atividade durante a inspiração, 
sendo responsáveis pelo aumento do 
volume torácico; 
• Músculos intercostais internos: são 
encontrados mais internamente entre as 
costelas, abaixo dos músculos intercostais 
externos. Suas fibras estão no sentido 
“mão no peito” e são contínuos com o 
músculo oblíquo interno; 
• Músculo intercostal íntimo: é, 
basicamente, igual aos músculos 
intercostais internos, estando mais 
profundamente na cavidade torácica. 
 
Mecânica 
respiratória 
→ Inspiração calma: 
• Diafragma: aumenta o diâmetro 
longitudinal e eleva as costelas inferiores e 
médias; 
• Músculos intercostais externos: elevam 
as costelas, principalmente 
transversalmente; 
• Outros: parte condral do músculo 
intercostal interno, músculos escalenos e 
músculo esternocleidomastoideo elevam as 
costelas superiores e o osso esterno, 
principalmente no sentido anterior. 
 
→ Inspiração forçada: 
• Elevam as costelas: músculos peitoral 
maior e menor, serrátil anterior, levantador 
das costelas, latíssimo do dorso e serrátil 
posterior superior; 
• Estabilizam as costelas inferiormente 
para a contração do diafragma: 
músculos serrátil posterior inferior e 
quadrado do lombo. 
 
→ Expiração forçada: 
• Comprimem a parede abdominal, 
relaxam o diafragma e diminuem o 
volume torácico: músculos reto do 
abdome, oblíquo externo e interno do 
abdome e transverso do abdome; 
• Diminuem o volume intratorácico, 
abaixando as costelas: músculos 
transverso do tórax e parte costal dos 
músculos intercostaisinternos. 
 
 
 
 
 
*OBS: a expiração em condições 
normais e de repouso não utiliza nenhum 
músculo, pois trata-se de um processo 
totalmente passivo que ocorre pelas 
diferenças de pressão da cavidade 
torácica e do meio externo. Sendo assim, 
o ar é expulso pela pressão positiva dos 
pulmões, enquanto o meio externo 
apresenta uma pressão menor.

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