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Aula 15 dos Beneficios Rurais

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BENEFÍCIOS 
RURAIS
Jane Lucia 
Wilhelm Berwanger
Humberto Macedo - 17439594860
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
•A CF de 1988 trouxe uma nova realidade para 
o meio rural
•Inseriu entre os princípios “a uniformidade e 
equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais”
•Uniformidade = mesmos benefícios
•Equivalência = mesmos valores
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Humberto Macedo - 17439594860
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
•A CF constitucionalizou a 
inclusão e a forma de 
contribuição dos 
produtores que 
trabalham em regime de 
economia familiar
•Manteve a forma 
anterior de contribuição 
– sobre a produção
•Incluiu os pescadores 
artesanais 
3Humberto Macedo - 17439594860
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
• Inseriu cônjuges (intenção de incluir as 
mulheres)
• Garantiu a igualdade de direitos para homens e 
mulheres (art. 5º inc. I)
• Todos os benefícios passaram a ser de salário 
mínimo: art. 201 § 2º Nenhum benefício que 
substitua o salário de contribuição ou o 
rendimento do trabalho do segurado terá valor 
mensal inferior ao salário mínimo.
• Previu expressamente aposentadoria por idade 
com idade reduzida para os trabalhadores rurais
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Humberto Macedo - 17439594860
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
•Da promulgação da Constituição até a efetiva 
implantação de benefícios passaram-se mais de três 
anos. 
•A legislação ordinária (Leis 8.212, de custeio e 
8.213, de benefícios) somente foi publicada em 24 
de julho de 1991 e os decretos regulamentadores, 
em dezembro do mesmo ano.
•O primeiro benefício foi pago a uma trabalhadora 
rural somente em 12 de fevereiro de 1992
•Em 1994 foi estendido o salário maternidade às 
trabalhadoras rurais
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Humberto Macedo - 17439594860
História da Previdência Rural
• No início da lei, as mulheres não tinham como 
comprovar a atividade rural, porque não tinham 
documentos em nome próprio.
• Elas tinham que usar documentos em nome do marido
• A lei previu uma série de documentos, porém a 
informalidade predominava e ainda é significativa no 
meio rural
• Assim, foi fundamental a declaração do sindicato, para 
comprovar os períodos de atividade
• Em 1997 se flexibilizou a documentação, passando a ser 
aceitos documentos diversos de atividade rural e a 
homologação da declaração passou a ser feita pelo INSS
• Quem não tivesse documentos ou tivesse poucos 
documentos, passava por uma entrevista e era feita 
pesquisa na localidade 
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Humberto Macedo - 17439594860
História da Previdência Rural
• Em 2008 foi publicada a lei 11.718/08 que melhorou
o acesso dos trabalhadores rurais à Previdência
Social, aproximando as regras previdenciárias das 
regras de crédito rural (Pronaf)
• A Lei 11.718 é a conversão da MP 410/07, 
acrescentada do Projeto de Lei 6.548/02 , de iniciativa
da CONTAG (através da Comissão de Legislação
Participativa)
• Em 2013 foi publicada a Lei 12.873/13 que 
novamente ampliou o enquadramento do segurado
especial
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Humberto Macedo - 17439594860
TRABALHADORES 
RURAIS
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• Quem são os trabalhadores 
rurais: 
• Previsão legal: art. 48, § 1º da 
Lei 8.213/91
• Espécies: empregado, avulso, 
contribuinte individual e 
segurado especial 
Humberto Macedo - 17439594860
EMPREGADO RURAL
• Art. 11, inc. I da Lei 8.213/91
• Requisitos do vínculo empregatício: art. 3º CLT: 
pessoalidade, subordinação, habitualidade e 
remuneração
• Alto índice de informalidade
• Estatuto do Trabalhador Rural: empregado 
rural quem presta serviço à empregador rural 
• Critério da lei previdenciária: natureza da 
atividade: rural x urbana
9Humberto Macedo - 17439594860
EMPREGADO RURAL
• Art. 11, inc. I da Lei 8.213/91
• IN 77/15 – INSS Art. 7º Observadas às formas de filiação 
dispostas nos arts. 8º, 13, 17, 20 e 39 a 41, deverão ser 
consideradas as situações abaixo:
• IV - a caracterização do trabalho como urbano ou rural, 
para fins previdenciários, conforme disciplina inciso V do 
caput do art. 8º, depende da natureza das atividades 
efetivamente prestadas pelo empregado ou contribuinte 
individual e não do meio em que se inserem.
10Humberto Macedo - 17439594860
EMPREGADO RURAL
• V - o segurado, ainda que tenha trabalhado para empregador rural 
ou para empresa prestadora de serviço rural, no período anterior ou 
posterior à vigência da Lei nº 8.213, de 1991, será considerado como 
filiado ao regime urbano como empregado ou contribuinte 
individual, conforme o caso, quando enquadrado, dentre outras, nas 
seguintes categorias:
• a) carpinteiro, pintor, datilógrafo, cozinheiro, doméstico e toda 
atividade que não se caracteriza como rural;
• b) motorista, com habilitação profissional, e tratorista;
• c) empregado do setor agrário específico de empresas industriais ou 
comerciais, assim entendido o trabalhador que presta serviços ao 
setor agrícola ou pecuário, desde que tal setor se destine, conforme 
o caso, à produção de matéria-prima utilizada pelas empresas 
agroindustriais ou à produção de bens que constituíssem objeto de 
comércio por parte das empresas agrocomerciais, que, pelo menos, 
desde 25 de maio de 1971, vigência da Lei Complementar - LC nº 11, 
de 25 de maio de 1971, vinha sofrendo desconto de contribuições 
para o ex-Instituto Nacional de Previdência Social - INPS, ainda que a 
empresa não as tenha recolhido;
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Humberto Macedo - 17439594860
EMPREGADO RURAL • d) empregado de empresa 
agroindustrial ou agrocomercial que 
presta serviço, indistintamente, ao 
setor agrário e ao setor industrial 
ou comercial;
• e) motosserrista;
• f) veterinário e administrador e 
todo empregado de nível 
universitário;
• g) empregado que presta serviço 
em loja ou escritório; e
• h) administrador de fazenda, exceto 
se demonstrado que as anotações 
profissionais não correspondem às 
atividades efetivamente exercidas.
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Humberto Macedo - 17439594860
EMPREGADO RURAL
• Parecer 2.522/01 CJ MPS:
• EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO. ENQUADRAMENTO 
DE SEGURADOS COMO TRABALHADORES RURAIS TENDO 
EM VISTA A NATUREZA DA ATIVIDADE DO EMPREGADO E 
NÃO DAS EMPRESAS. Os empregados que exercem 
atividades tipicamente rurais em agroindústrias, 
especificamente em usinas de cana-de-açúcar, são tidos, 
para fins de concessão de aposentadoria por idade, 
como trabalhadores rurais e não urbanos. Necessidade 
de adequação das normas regulamentares e da rotina 
do Instituto Nacional do Seguro Social a este 
entendimento. Art. 201, § 7º, inciso II da Constituição 
Federal e dispositivos da Lei 8.212, de 24 de julho de 
1991. 
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Humberto Macedo - 17439594860
• TRF4 - 2005.71.00.044110-9 – STJ 1148040:
• AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APELAÇÃO DO INSS E RECURSO ADESIVO DA 
PARTE AUTORA. NÃO-CONHECIMENTO. SINDICATO. LEGITIMIDADE 
ATIVA. UNIÃO FEDERAL. ILEGITIMIDADE PASSIVA. ATIVIDADES 
URBANAS/RURAIS. CARACTERIZAÇÃO. 1. Não conhecido o apelo 
interposto pelo INSS, porquanto dissociado das razões de decidir. 
2. Não conhecido o recurso adesivo da parte autora, pois se trata 
de inovação recursal, formulando pedido não veiculado na inicial. 
3. O Sindicato, in casu, a Federação dos Trabalhadores na 
Agricultura no Rio Grande do Sul - FETAG, tem legitimidade ativa 
para propor ação civil pública em defesa de direitos e interesses 
coletivos ou individuais dos integrantes da categoria que 
representam. 4. A União Federal é parte ilegítima para figurar no 
pólo passivo da presente ação civil pública, pois o ato impugnado 
provém de norma administrativa expedida pela presidência do 
INSS. 5. A comprovação do exercício da atividade urbana ou rural é 
questão de valoração da prova material produzida pelo 
interessado, não decorrendo de prévia definição ou categorização 
legal. Via de conseqüência, diante da valoração da prova quanto ao 
exercício da atividade desenvolvida, pode-se ter trabalho rural na 
cidade, bem como trabalho urbano no meio rural. (TRF4, 
APELREEX 2005.71.00.044110-9, QUINTA TURMA, Relator ARTUR 
CÉSAR DE SOUZA, D.E. 16/02/2009)
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Humberto Macedo - 17439594860
EMPREGADO RURAL
• Tema 115 TNU: Não é ramo de 
exploração de atividade econômica do 
empregadorque define a natureza do 
trabalho desempenhado pelo 
empregado, se rural ou urbano, para fins 
de concessão do benefício previdenciário 
de aposentadoria.
15
Humberto Macedo - 17439594860
EMPREGADO RURAL
• Contribuição do empregado rural: 
• Art. 28 da Lei 8.212/91:
• Sobre a remuneração
• Alíquotas:
16
Remuneração (R$) Alíquota
Até 1 salário mínimo: 7,50%
De 1 Salário mínimo Até R$ 1.830,29 9%
Entre R$ 1.830,30 e R$ 3.050,52 12%
Entre R$ 3.050,53 a R$ 6.101,06 14%
Humberto Macedo - 17439594860
EMPREGADO RURAL
• Lei 8.212/91 
• Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de 
outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às 
seguintes normas:
• I - a empresa é obrigada a:
• a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e 
trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva 
remuneração;
• Enunciados CRPS:
• ENUNCIADO 2 Não se indefere benefício sob fundamento de falta de 
recolhimento de contribuição previdenciária quando a 
responsabilidade tributária não competir ao segurado. I - Considera-se 
presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado, 
inclusive o doméstico, do trabalhador avulso e, a partir da 
competência abril de 2003, do contribuinte individual prestador de 
serviço. II - Não é absoluto o valor probatório da Carteira de Trabalho 
e Previdência Social (CTPS), mas é possível formar prova suficiente 
para fins previdenciários se esta não tiver defeito formal que lhe 
comprometa a fidedignidade, salvo existência de dúvida devidamente 
fundamentada. 17
Humberto Macedo - 17439594860
AS CONTRIBUIÇÕES NA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EC 103/19 Art. 29. Até que entre em vigor lei que disponha sobre o 
§ 14 do art. 195 da Constituição Federal, o segurado que, no 
somatório de remunerações auferidas no período de 1 (um) mês, 
receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário 
de contribuição poderá: 
I – complementar a sua contribuição, de forma a alcançar o limite 
mínimo exigido; 
II – utilizar o valor da contribuição que exceder o limite mínimo de 
contribuição de uma competência em outra; ou 
III – agrupar contribuições inferiores ao limite mínimo de diferentes 
competências, para aproveitamento em contribuições mínimas 
mensais. 
Parágrafo único. Os ajustes de complementação ou agrupamento 
de contribuições previstos nos incisos I, II e III do caput somente 
poderão ser feitos ao longo do mesmo ano civil. 
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Humberto Macedo - 17439594860
SEGURADO ESPECIAL
▫ CF Art. 195, § 8º: O 
produtor, o parceiro, o 
meeiro e o arrendatário 
rurais e o pescador 
artesanal, bem como os 
respectivos cônjuges, que 
exerçam suas atividades em 
regime de economia 
familiar, sem empregados 
permanentes, contribuirão 
para a seguridade social 
mediante a aplicação de 
uma alíquota sobre o 
resultado da comercialização 
da produção e farão jus aos 
benefícios nos termos da lei.
19Humberto Macedo - 17439594860
SEGURADO ESPECIAL
2
0
• Art. 11, inc. VII da Lei 8.213/91:
• Residência no imóvel rural ou 
aglomerado urbano ou rural 
próximo (art. 9º, § 20 D. 3.048/99)
• Que explore a atividade:
• Individualmente
• Em regime de economia familiar 
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SEGURADO ESPECIAL
• Agropecuária em área 
de até 4 (quatro) 
módulos fiscais;
• Art. 50 da Lei 4.504/64
• Comprovação área 
explorada através do 
CAR, ITR ou laudo 
técnico
• Consulta de 
Jurisprudência: 
tamanho/área/ 
extensão da 
propriedade
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SEGURADO 
ESPECIAL
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SEGURADO ESPECIAL
• na condição de produtor, 
proprietário, 
usufrutuário, 
possuidor, 
assentado, 
parceiro ou meeiro outorgados, 
 comodatário 
arrendatário rurais
• IN 77/15:
• Condômino
• Acampado (não mais devido ACP/RESP 
1.482.598)
• Quilombola
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SEGURADO ESPECIAL
• Seringueiro ou extrativista vegetal 
• exerça suas atividades nos termos da Lei 
9.985/00
• Exploração sustentável dos recursos 
naturais renováveis
• Garimpeiro: somente até 1998 (EC 
20/98)
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SEGURADO ESPECIAL
• Pescador artesanal ou a este assemelhado 
que faça da pesca profissão habitual ou 
principal meio de vida
• Art. 9º § 14 do Decreto 3.048/99: 
• Desembarcado 
• Embarcação de pequeno porte (arqueação 
bruta até 20 – conforme certificado de 
embarcação)
• 14-A – quem beneficia produtos, fabricação 
e conserto de petrechos e conserto de 
embarcações
25
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SEGURADO ESPECIAL
• cônjuge ou companheiro, 
• Enunciado 8 inc. IV CRPS
• IV - Quem exerce atividade rural em 
regime de economia familiar, além 
das tarefas domésticas em seu 
domicílio, é considerado segurado 
especial, aproveitando-se-lhe as 
provas em nome de seu cônjuge ou 
companheiro (a), corroboradas por 
outros meios de prova
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Humberto Macedo - 17439594860
SEGURADO ESPECIAL
• Filho maior de 16 (dezesseis) anos 
de idade ou a este equiparado, 
• CF – art. 7º: XXXIII
• Indígenas: RESP 1709883 (ACP)
• TRF - AC 5017267-
34.2013.4.04.7100 (menores de 12 
anos) 
• que, comprovadamente, trabalhem 
com o grupo familiar respectivo
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IDADE MÍNIMA
• Ofício-Circular Conjunto nº 25 /DIRBEN/PFE/INSS - Em 13 de maio de 
2019.
• Em face da decisão judicial proferida na Ação Civil Pública-ACP nº 
5017267- 34.2013.4.04.7100, determinou-se ao INSS que passe a aceitar, 
como tempo de contribuição, o trabalho comprovadamente exercido na 
categoria de segurado obrigatório de qualquer idade, exceto o segurado 
facultativo, bem como, devem ser aceitos os mesmos meios de prova 
exigidos para o trabalho exercido com a idade permitida.
• 2. A determinação judicial produz efeitos para benefícios com Data de 
Entrada de Requerimento-DER a partir de 19/10/2018 e alcança todo o 
território nacional.
• [...] 28
Humberto Macedo - 17439594860
IDADE MÍNIMA
• b) para a comprovação do tempo de contribuição devem ser 
aceitos os mesmos meios de prova exigidos para o trabalho 
exercido com a idade legalmente permitida, vigentes na data da 
comprovação;
• b.1) Os documentos comprobatórios do exercício de atividade 
em idade inferior à legalmente permitida deverão atender aos 
mesmos requisitos necessários para a comprovação da atividade 
em idade permitida, inclusive, devem conter dados de 
identificação do menor que exerce a atividade, à exceção 
daquele enquadrado como membro de família que labora na 
condição de segurado especial em regime de economia familiar, 
cujo documento é em nome de um dos titulares. 
• 4. Os períodos comprovados na forma da ACP serão válidos para 
todos os fins de reconhecimento de direitos de benefícios e 
serviços previdenciários de acordo com cada categoria de 
segurado obrigatório.
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Humberto Macedo - 17439594860
IDADE 
MÍNIMA• 5. Para os requerimentos indeferidos com base nesta ACP e que 
tenham DER a partir de 19/10/2018, caberá reanálise mediante 
requerimento de revisão dos interessados.
• 6. A comprovação do tempo de contribuição em idade inferior à 
legalmente permitida, conforme determinado na ACP, será 
realizada diretamente nos sistemas de benefícios, por ocasião do 
requerimento, até a adequação do Portal CNIS.
• 7. O Sistema Prisma será adequado para permitir a concessão 
dos benefícios alcançados pela determinação judicial proferida 
na ACP nº 5017267-34.2013.4.04.7100.
• O STJ negou seguimento ao recurso por tratar-se de matéria 
constitucional. 
• Em 19 de agosto o STF, por decisão monocrática do Ministro 
Relator Ricardo Levandowski negou seguimento ao recurso, 
porque contraria o entendimento daquela Corte. RE 1225475
• Tema 219 TNU – EM TRAMITAÇÃO 
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Humberto Macedo - 17439594860
SEGURADO ESPECIAL
• In 77/15: Art. 39 § 4º Enquadra-se como segurado especial o 
indígena:
• reconhecido pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, inclusive o 
artesão que utilize matéria-prima proveniente de extrativismo 
vegetal, 
• independentemente do local onderesida ou exerça suas 
atividades, sendo irrelevante a definição de indígena aldeado, não-
aldeado, em vias de integração, isolado ou integrado, 
•desde que exerça a atividade rural individualmente ou em regime 
de economia familiar e 
• faça dessas atividades o principal meio de vida e de sustento. 
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Humberto Macedo - 17439594860
SEGURADO ESPECIAL
• REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR:
• atividade em que o trabalho dos membros da família 
é indispensável à própria subsistência e
• ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo 
familiar e 
• é exercido em condições de mútua dependência e 
colaboração, 
• sem a utilização de empregados permanentes.
• Art. 39 da IN 77/15
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Humberto Macedo - 17439594860
SEGURADO ESPECIAL
• NÃO DESCARACTERIZA:
• Contratação de empregados/trabalhadores 
temporários (120 dias no ano civil)
• Cedência de até 50% da terra em parceria, meação 
ou comodato (não permite arrendamento)
• Atividade turística – inclusive hospedagem – por até 
120 dias no ano civil
• Previdência Complementar de entidade classista
• Ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar de 
programa assistencial oficial do governo
• LOAS só descaracteriza o que recebe o benefício 
(IN77/15 – art. 42 §4º)
33
Humberto Macedo - 17439594860
SEGURADO ESPECIAL
• NÃO DESCARACTERIZA:
• Utilização de processo de beneficiamento ou 
industrialização artesanal/rudimentar, sem incidência 
de IPI no produto agrícola (salvo via empresa)
• Associação em cooperativa agropecuária ou de crédito 
rural
• Participação em sociedade empresária ou titular de 
empresa individual de responsabilidade limitada de 
âmbito agrícola, agroturístico ou agroindustrial – nos 
limites da microempresa – desde que continuem 
exercendo a atividade rural, a empresa seja só de 
segurados especiais e esteja sediada no mesmo 
município ou vizinho. 
• Atividades exercidas na condição de MEI (lista própria)
34Humberto Macedo - 17439594860
SEGURADO ESPECIAL
• NÃO É SEGURADO 
ESPECIAL QUEM TEM 
OUTRA FONTE DE 
RENDIMENTO, SALVO:
• JURISPRUDÊNCIA:
• SÚMULA 41 TNU
• Temas 532 e 533 - REsp
1304479
35
x
Humberto Macedo - 17439594860
SEGURADO 
ESPECIAL
• NÃO É SEGURADO ESPECIAL QUEM 
TEM OUTRA FONTE DE RENDIMENTO, 
SALVO:
• Benefício previdenciário de até um 
salário-mínimo
• Benefício de previdência 
complementar
• Atividade remunerada de até 120 
dias 
• Atividade de dirigente sindical
• Mandato de vereador ou 
cooperativa rural
• Parceria ou meação
• Atividade artesanal rural ou não 
(neste caso até um salário minimo)
• Atividade artística (até um salário 
minimo) 36
Humberto Macedo - 17439594860
TRABALHADOR AVULSO
• Art. 11, inc. VI da Lei 8.213/91: quem presta, a diversas 
empresas, sem vínculo empregatício, serviço de 
natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;
• Decreto 3.048/99: 
• a) sindicalizado ou não, preste serviço de natureza 
urbana ou rural a diversas empresas, ou equiparados, 
sem vínculo empregatício, com intermediação 
obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos 
do disposto na Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013, ou 
do sindicato da categoria, assim considerados:
• b) exerça atividade de movimentação de mercadorias 
em geral, nos termos do disposto na Lei nº 12.023, de 
27 de agosto de 2009, em áreas urbanas ou rurais, sem 
vínculo empregatício, com intermediação obrigatória do 
sindicato da categoria, por meio de acordo ou 
convenção coletiva de trabalho, nas atividades de:
37
Humberto Macedo - 17439594860
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL 
– TRABALHADOR RURAL
• Art. 11, inc. V, alínea “g”: Quem presta serviço de 
natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a 
uma ou mais empresas, sem relação de emprego;
• Art. 35 da IN 77/15 – contribuinte individual pode 
apenas comprovar atividade rural até 31 de 
dezembro de 2010
• Possibilidade de enquadramento como segurado de 
baixa renda (códigos próprios: 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributar
ia/pagamentos-e-parcelamentos/codigos-de-
receita/codigos-de-receita-de-contribuicao-
previdenciaria )
• Jurisprudência – STJ: REsp 1321493 – Tema 554 
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Humberto Macedo - 17439594860
• RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA REPETITIVA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ 8/2008. 
RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. SEGURADO ESPECIAL. TRABALHO RURAL. 
INFORMALIDADE. BOIAS-FRIAS. PROVA EXCLUSIVAMENTE TESTEMUNHAL. ART. 55, § 3º, DA 
LEI 8.213/1991. SÚMULA 149/STJ. IMPOSSIBILIDADE. PROVA MATERIAL QUE NÃO ABRANGE 
TODO O PERÍODO PRETENDIDO. IDÔNEA E ROBUSTA PROVA TESTEMUNHAL. EXTENSÃO DA 
EFICÁCIA PROBATÓRIA. NÃO VIOLAÇÃO DA PRECITADA SÚMULA.
• 4. Por outro lado, considerando a inerente dificuldade probatória da condição de trabalhador 
campesino, o STJ sedimentou o entendimento de que a apresentação de prova material 
somente sobre parte do lapso temporal pretendido não implica violação da Súmula 149/STJ, 
cuja aplicação é mitigada se a reduzida prova material for complementada por idônea e 
robusta prova testemunhal.
• 5. No caso concreto, o Tribunal a quo, não obstante tenha pressuposto o afastamento da 
Súmula 149/STJ para os "boias-frias", apontou diminuta prova material e assentou a produção 
de robusta prova testemunhal para configurar a recorrida como segurada especial, o que está 
em consonância com os parâmetros aqui fixados. 6. Recurso Especial do INSS não provido. [...] 
(REsp 1321493/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 
10/10/2012, DJe 19/12/2012)
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Humberto Macedo - 17439594860
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – NÃO 
TRABALHADOR RURAL
• Art. 11, inc. V, alínea “a 
EMPRESÁRIO/EMPREGADOR RURAL 
• a pessoa física, proprietária ou não, 
• que explora atividade agropecuária, a qualquer 
título, 
• em caráter permanente ou temporário, 
• em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, 
• quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) 
módulos fiscais ou atividade pesqueira, 
• com auxílio de empregados ou 
• por intermédio de prepostos; 
• Extensivo ao cônjuge
• Art. 20 da IN 77/15 – vigência da Lei 11718 
(módulos)
40
Humberto Macedo - 17439594860
COMO SE DÁ A 
COMPROVAÇÃO 
DA ATIVIDADE 
RURAL
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA 
ATIVIDADE DO 
EMPREGADO RURAL
42
• Art. 106 – A comprovação do 
exercício de atividade rural será feita, 
complementarmente à declaração de 
que trata o art. 38-B, por meio de:
• I – contrato individual de trabalho
ou Carteira de Trabalho e Previdência 
Social;
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
• COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE 
RURAL DO EMPREGADO: 
• Carteira de Trabalho
• Contrato de trabalho 
• Perfil Profissiográfico 
• Declaração do empregador (?)
• Prova testemunhal (JA)
43Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL
44
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA 
ATIVIDADE DO SEGURADO 
ESPECIAL - ANTES DAS 
MUDANÇAS
•Procedimentos antigos (até 
2017): entrevista, pesquisa in 
loco, oitiva de testemunhas
•Procedimentos recentes (de 
2017 a 2019): Declaração de 
trabalhador rural, cruzamento de 
dados, Justificação 
Administrativa (Declaração do 
Sindicato)
45
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
46
• Art. 106 da Lei 8.213/91 - Declaração do 
Sindicato: 
• Devia conter as principais 
informações sobre o segurado, o 
grupo familiar e o trabalho rural
• Não era prova plena desde 1995
• Seu valor era relativo tanto no 
âmbito administrativo como judicial 
• Podia substituir a Justificação 
Administrativa
• Conforme 3.136/03 CJ/MPS não 
substituía início de prova material
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA 
ATIVIDADE RURAL
•EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DA MP 871/19 (Lei 
13.846/19)
•O reconhecimento de tempo de serviço, bem como 
outros direitos dos trabalhadores, por meio do 
sistema sindical, remonta um período no qual o 
Estado não tinha capacidade e capilaridade para 
atender a totalidade da população. 
•Ademais, a falta de instrumentos de controle na 
emissão deste documento facilita a ocorrência de 
irregularidadese fraudes. 
•Com vistas a superar essa situação, propõe-se a 
criação de um cadastro dos segurados especiais 
pelo Ministério da Economia, a ser utilizado pelo 
INSS para a concessão dos benefícios rurais a essa 
categoria de segurado a partir de 1° de janeiro de 
2020. 47
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA 
ATIVIDADE RURAL
• EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DA MP 871/19 
Lei 13.846/19)
• Para o período anterior, propõe-se a 
extinção da declaração de tempo rural 
fornecida pelos sindicatos rurais e 
homologada pelo INSS como meio de 
prova, substituindo-a pela 
autodeclaração homologada por 
entidades públicas credenciadas pelo 
Programa Nacional de Assistência 
Técnica e Extensão Rural na Agricultura 
Familiar e na Reforma Agrária 
(PRONATER) e outros órgãos públicos. 
48Humberto Macedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 /DIRBEN
• Desde 09/08/17, não é mais realizada a 
comprovação da atividade de SE por meio 
de entrevista rural, assim como não 
devem ser tomados depoimentos com 
parceiros, confrontantes, colaboradores, 
vizinhos ou outros. 
• Havendo reafirmação da DER, aplica-se a 
regra vigente na nova data.
49Humberto Macedo - 17439594860
COMO PREENCHER 
A 
AUTODECLARAÇÃO
Humberto Macedo - 17439594860
51
Humberto Macedo - 17439594860
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Humberto Macedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 /DIRBEN
• AUTODECLARAÇÃO 
• Anexos I a III deste Ofício-Circular. 
• A autodeclaração deve ser assinada: 
• I - pelo segurado; 
• II - pelo procurador legalmente constituído; 
• III - pelo representante legal;
• IV - pelo dependente, no caso de requerimento de pensão por morte ou auxílio-
reclusão; ou 
• V - pelo familiar, no caso de benefícios por incapacidade, havendo impossibilidade de 
comunicação do titular, comprovada mediante atestado médico. 
57Humberto Macedo - 17439594860
COMO SE 
VALIDA A 
AUTO-
DECLARAÇÃO
Humberto Macedo - 17439594860
AUTO DECLARAÇÃO
DESPACHO CONCLUSIVO 
1. Dados do Segurado (EXTRAÍDOS DO SISTEMA)
2. Análise da Autodeclaração, confrontada com as bases governamentais:
A) Pela análise da autodeclaração, o segurado atende os requisitos para caracterização 
como segurado especial?
( ) SIM
( ) NÃO. Justifique, indicando o(s) motivo(s), dentre os listados no anexo V.
B) A análise das bases governamentais é suficiente para ratificar a autodeclaração?
( ) SIM (Ir para “D”)
( ) NÃO. Justifique, especificando o(s) motivo(s), dentre os listados no anexo V, e a(s) 
base(s) consultada(s)
59
Humberto Macedo - 17439594860
AUTO DECLARAÇÃO
DESPACHO CONCLUSIVO 
C) Caso a resposta anterior (B) seja negativa, o(s) documento(s) 
apresentado(s), dentro dos critérios previstos, ratificam a autodeclaração?
( ) SIM
( ) NÃO. Justifique, indicando o(s) motivo(s), dentre os listados no anexo 
V.
D) Há elementos que descaracterizam a condição de segurado especial?
( ) SIM. Justifique, especificando o(s) motivo(s), dentre os listados no 
anexo V, e a(s) base(s) consultada(s)
( ) NÃO. 
60
Humberto Macedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 /DIRBEN
• A ratificação será realizada de forma automática por 
meio de integração da base de dados do INSS, do 
MAPA e outras bases.
• Até que seja disponibilizada a ferramenta de 
ratificação automática, o servidor deve consultar os 
sistemas disponíveis. 
• O acesso à base de dados SAF será por intermédio 
da “InfoDAP”, disponível no Painel Cidadão do Portal 
Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS.
61Humberto Macedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 /DIRBEN
• Não havendo êxito na consulta ao InfoDAP, as demais 
bases, relacionadas abaixo, deverão ser consultadas, 
conforme Anexo VI: 
• I - do Cadastro de Imóveis Rurais – CAFIR; 
• II - do Registro Geral da Pesca – RGP; 
• III - do Seguro-desemprego do Pescador Artesanal – SDPA; 
• IV - da Divisão de Negócios de Controle Financeiro – DICFN; 
• V - do Sistema Nacional de Cadastro Rural – SNCR;
• VI - do Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária –
SIPRA; e 
• VII - do Micro Empreendedor Individual – MEI. 
• Quando as informações obtidas por meio de consultas às 
bases governamentais forem suficientes para a análise 
conclusiva do processo, não será necessária a solicitação 
de documentos complementares.
62Humberto Macedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 /DIRBEN/INSS 
• Período de abrangência da prova apresentada: 
• na análise de benefícios de aposentadoria por 
idade, para fins de cômputo de carência, 
deverá ser apresentado, no mínimo, um 
instrumento ratificador (base governamental 
ou documento) contemporâneo para cada 
metade da carência exigida no benefício.
• Caso o segurado declare período superior à 
carência, o mesmo poderá ser reconhecido, 
desde que haja instrumento ratificador para o 
período;
63
Humberto Macedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 /DIRBEN/INSS 
• para os demais benefícios, deverá ser apresentado pelo 
menos um instrumento ratificador (base governamental 
ou documento) anterior ao fato de gerador, observado 
o limite temporal constante no inciso I (metade da 
carência do B41 - aposentadoria por idade), sendo que: 
• independentemente do tempo autodeclarado, a 
inclusão, no portal CNIS, deve se limitar ao período 
compreendido entre o documento mais antigo e a DER; 
• para o salário maternidade, é necessário apresentar ao 
menos um documento anterior à data presumida do 
início da gravidez, guarda para fins de adoção ou ao 
documento que comprove a adoção.
• Nos casos de aposentadoria por tempo de contribuição 
ou emissão de CTC, deverão ser observadas as regras de 
indenização previstas na legislação previdenciária. 
64Humberto Macedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 /DIRBEN/INSS 
• quanto à contemporaneidade da prova:
• a) a contemporaneidade é verificada considerando 
a data de emissão/registro/homologação do 
cadastro ou documento: 
• b) no caso de aposentadoria por idade rural, o 
documento anterior ao período de carência será 
considerado se for contemporâneo ao fato nele 
declarado, devendo ser complementado por 
documento contemporâneo ao período de 
carência, caso não haja elemento posterior que 
descaracterize a continuidade da atividade rural; 
• c) os documentos de caráter permanente, como 
documentos de propriedade, posse, ou um dos 
tipos de outorga, são válidos até sua 
desconstituição, até mesmo para caracterizar todo 
o período de carência;
65Humberto Macedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 /DIRBEN/INSS 
• III - quanto à extensão do instrumento de ratificação em 
relação ao grupo familiar: 
• a) toda e qualquer prova material vale para qualquer 
membro do grupo familiar, devendo o titular do 
documento possuir condição de SE no período pretendido, 
caso contrário a pessoa interessada deverá apresentar 
documento em nome próprio; 
• b) se o titular do documento for SE na data de 
emissão/registro/homologação do cadastro ou documento 
e posteriormente perder a condição de SE, poderá ser 
realizada a ratificação parcial do período em que o titular 
do documento manteve a qualidade de SE – devendo ser 
observado o limite de metade da carência; 
• c) a situação de estar o cônjuge ou companheiro(a) em 
lugar incerto e não sabido, decorrente de abandono do lar, 
não prejudica a condição do cônjuge ou companheiro(a) 
remanescente;
66Humberto Macedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 
/DIRBEN/INSS 
• IV - quanto à validade do documento: 
• a) caso o titular do documento não possua 
condição de SE na data do documento, este não 
terá validade, sem prejuízo da análise de outros 
elementos constantes do processo; 
• b) na hipótese de períodos intercalados de 
exercício de atividade rural e urbana superior a 
120 (cento e vinte) dias no ano civil, deverá ser 
apresentado instrumento ratificador (base 
governamental ou documento) a cada retorno à 
atividade rural.
67HumbertoMacedo - 17439594860
Ofício-Circular nº 46 /DIRBEN/INSS 
• Os períodos reconhecidos pelo INSS, tanto no 
CNIS, quanto nos sistemas de benefícios, 
devem ser considerados válidos para todos os 
fins. Com relação aos períodos não 
reconhecidos, caso o segurado apresente nova 
documentação com base nas novas regras 
vigentes, esta deverá ser analisada.
68Humberto Macedo - 17439594860
OUTRAS PROVAS QUE 
DEVEM SER 
PRODUZIDAS NO 
PROCESSO 
ADMINISTRATIVO E 
JUDICIAL
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
70
• Art. 106 da Lei 8.213/91 - Documentos em 
espécie para o segurado especial: 
• Contrato de arrendamento, parceira, 
meação ou comodato rural 
• Certidão do INCRA 
• Notas fiscais de produtor
• Notas de compra de produtos
• Comprovante de pagamento de 
contribuição previdenciária 
• Cópia da declaração de imposto de 
renda
• Licença de ocupação ou permissão 
outorgada pelo INCRA (para 
assentados)
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE 
RURAL
• Art. 106 – A comprovação do 
exercício de atividade rural será
feita, complementarmente à 
declaração de que trata o art. 38-
B, por meio de:
• IV – Comprovante de cadastro
do INCRA (revogado)
• Nova redação: 
• Declaração de Aptidão ao 
Programa Nacional de 
Fortalecimento da Agricultura 
Familiar, de que trata o inciso II 
do caput do art. 2º da Lei nº 
12.188, de 11 de janeiro de 2010, 
ou por documento que a 
substitua;
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA 
ATIVIDADE RURAL
• Art. 54 da IN 77/15 - Documentos em 
espécie para o segurado especial: 
• Documentos que informam profissão: 
religiosos, de saúde, de órgãos 
públicos, ...
• Documentos que indicam endereço: 
conta de água, luz, etc.
• Documentos que indicam trabalho 
rural: assistência técnica, Pronaf, ficha 
do sindicato, compra de implementos, 
associação de produtores rurais.
• Nenhuma lista é exaustiva
72
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
73
• Art. 55, § 3º da Lei 8.213/91 –
exigência de início de prova material
• contemporânea
• Súmula 149 STJ
• REsp 1321493 (Tema 554)
• Súmula 577 STJ
Humberto Macedo - 17439594860
IRDR 21
Número do 
Tema:
21
Situação:Admitido
Ramo Direito:
Averbação/Cômputo de tempo de serviço de 
segurado especial (regime de economia familiar), 
Tempo de serviço, DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Controvérsia:
Discute-se a viabilidade de consideração, como início 
de prova material, dos documentos em nome de 
terceiros, integrantes do núcleo familiar, após o 
retorno do segurado ao meio rural, quando 
corroborada por prova testemunhal idônea.
Tese Fixada:
Viável a consideração, como início de prova material, 
dos documentos emitidos em nome de terceiros 
integrantes do núcleo familiar, após o retorno do 
segurado ao meio rural, quando corroborada por 
prova testemunhal idônea.
Humberto Macedo - 17439594860
EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO 
DE MÉRITO
• DIREITO PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA 
CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. RESOLUÇÃO No. 8/STJ. APOSENTADORIA 
POR IDADE RURAL. AUSÊNCIA DE PROVA MATERIAL APTA A COMPROVAR O 
EXERCÍCIO DA ATIVIDADE RURAL. CARÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE 
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO DO PROCESSO. EXTINÇÃO DO 
FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, DE MODO QUE A AÇÃO PODE SER 
REPROPOSTA, DISPONDO A PARTE DOS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA 
COMPROVAR O SEU DIREITO. RECURSO ESPECIAL DO INSS DESPROVIDO. [...]
• 5. A ausência de conteúdo probatório eficaz a instruir a inicial, conforme 
determina o art. 283 do CPC, implica a carência de pressuposto de 
constituição e desenvolvimento válido do processo, impondo a sua extinção 
sem o julgamento do mérito (art. 267, IV do CPC) e a consequente 
possibilidade de o autor intentar novamente a ação (art. 268 do CPC), caso 
reúna os elementos necessários à tal iniciativa. 6. Recurso Especial do INSS 
desprovido. (REsp 1352721/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, 
CORTE ESPECIAL, julgado em 16/12/2015, DJe 28/04/2016)
75
Humberto Macedo - 17439594860
IRDR 17
Número do 
Tema:
17
Situação: Acórdão publicado
Ramo Direito:
Aposentadoria por Idade (Art. 48/51), Benefícios em 
Espécie, DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Controvérsia:
É possível dispensar a produção de prova testemunhal 
em juízo, para comprovação de labor rural, quando 
houver prova oral colhida em justificação realizada no 
processo administrativo e o conjunto probatório não 
permitir o reconhecimento do período e/ou o 
deferimento do benefício previdenciário?
Tese Fixada:
Não é possível dispensar a produção de prova 
testemunhal em juízo, para comprovação de labor rural, 
quando houver prova oral colhida em justificação 
realizada no processo administrativo e o conjunto 
probatório não permitir o reconhecimento do período 
e/ou o deferimento do benefício previdenciário.
Humberto Macedo - 17439594860
IRDR 17 NO STJ
• Ausente, portanto, o indispensável requisito do prequestionamento, o que atrai, por analogia, o 
óbice da Súmula 282/STF: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na 
decisão recorrida, a questão federal suscitada." Já quanto a pretensão baseada na contrariedade 
ao art. 371 do CPC/2015, ela foi assim decidida pelo acórdão recorrido (grifo acrescentado): 
Nesse caminho, tendo em conta o entendimento pacífico desta Corte de que a prova 
testemunhal, em se tratando de benefício devido a trabalhador rural, é essencial à comprovação 
da atividade, uma vez que se presta a corroborar os inícios de prova material apresentados, ao se 
deparar com prova testemunhal administrativa insuficiente para o reconhecimento do labor rural, 
deve o juiz, nos termos do art. 370 do CPC, oportunizar a oitiva de testemunhas em juízo. Não há 
impugnação a esse ponto específico, razão por que é caso de incidência da Súmula 283/STF. Por 
tudo isso, não conheço do Recurso Especial. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 09 de maio de 
2020. MINISTRO HERMAN BENJAMIN Relator 
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
- REGRA ANTERIOR
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS 
• Lei 8.213/91: Art. 38-A. O Ministério da Previdência Social 
desenvolverá programa de cadastramento dos segurados 
especiais
• podendo para tanto firmar convênio com órgãos federais, 
estaduais ou do Distrito Federal e dos Municípios, bem como 
com entidades de classe, em especial as respectivas 
confederações ou federações
• Sem ônus para o segurado
• Atualização anual dos dados 
78
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
79
• CADASTRAMENTO DOS SEGURADOS ESPECIAIS -
NOVA REDAÇÃO 
• Art. 38-A e 38-B Lei 8.213/91
• O Ministério da Economia manterá sistema de 
cadastro dos segurados especiais no Cadastro 
Nacional de Informações Sociais (CNIS), 
• Poderá firmar acordo de cooperação com o MAPA 
e om outros órgãos da administração pública 
federal, estadual, distrital e municipal
• Para a manutenção e a gestão do sistema de 
cadastro. 
• O sistema preverá a manutenção e a atualização 
anual do cadastro e conterá as informações 
necessárias à caracterização da condição de 
segurado especial. 
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
80
• Não poderá resultar nenhum ônus para os 
segurados. A atualização anual será feita até 
30 de junho do ano subsequente.
• É vedada a atualização anual após o prazo de 
cinco anos, contado de 30 de junho do ano 
seguinte.
• Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos de que 
trata o § 5º deste artigo, o segurado especial 
só poderá computar o período de trabalho 
rural se efetuados em época própria a 
comercialização da produção e o recolhimento 
da contribuição prevista no art. 25 da Lei nº 
8.212, de 24 de julho de 1991.
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL 
• O INSS utilizará as informações constantes do cadastro 
de para fins de comprovação do exercício da atividade 
e da condição do segurado especial e do respectivo 
grupo familiar.
• A partir de 1º de janeiro de 2023, a comprovaçãoda 
condição e do exercício da atividade rural do segurado 
especial ocorrerá, exclusivamente, pelas informações 
constantes do cadastro. 
Humberto Macedo - 17439594860
COMPROVAÇÃO DA 
ATIVIDADE RURAL
82
• Até 1º de janeiro de 2025, o cadastro poderá ser 
realizado, atualizado e corrigido
• O cadastro e os prazos deverão ser amplamente 
divulgados por todos os meios de comunicação 
cabíveis para que todos os cidadãos tenham acesso 
à informação sobre a existência do referido cadastro 
e a obrigatoriedade de registro.
• Art. 25, § 1° da Emenda Constitucional – cadastro só 
vai ser exigido quando metade da população rural 
estiver cadastrada (PNAD)
Humberto Macedo - 17439594860
AMPLIAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO CRPS
• Art. 126 da Lei 8.213/91
• I – recursos das decisões do INSS nos processos 
de interesse dos beneficiários; 
• II – ....
• III – recursos das decisões do INSS relacionados 
à comprovação de atividade rural de segurado 
especial 
83
Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA RURAL
•Base legal: art. 143 x art 39 
da Lei 8.213/91 
•Parecer 39/06 da CJ/MPS 
84
Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA RURAL
• Imediatamente anterior ao requerimento (ou ao 
preenchimento dos requisitos): 
•Não aplicação do art. 3º da Lei 10.666/03 
(desconsideração da perda da qualidade de segurado) 
- PETIÇÃO 7.476/PR - STJ
• Tema 145 TNU - Para a obtenção de aposentadoria 
por idade rural, é indispensável o exercício e a 
demonstração da atividade campesina 
correspondente à carência no período imediatamente 
anterior ao atingimento da idade mínima ou ao 
requerimento administrativo.
•O que é imediatamente anterior? REsp 1354908/SP 
• Art. 137, 159 e 231 e 232 da IN 77/15 – preveem a 
manutenção da qualidade de segurado
85
Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA 
RURAL
•Descontinuidade da atividade rural:
•Posição TNU: período máximo de 
afastamento 36 meses (fundamento: 
art. 15 da Lei 8.213/91) – Tema 37 fala 
em breves períodos de afastamento 
• Fundamento comum: perda da 
“vocação rural”
•Posição STJ – não tem uniformidade 
86
Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA RURAL
• Descontinuidade da atividade rural:
• IN 77/15 – art. 158, parágrafo único: 
• Entendem-se como forma 
descontínua os períodos 
intercalados de exercício de 
atividades rurais, ou urbana e rural, 
com ou sem a ocorrência da perda 
da qualidade de segurado, 
• Desde que tenha um início de prova 
material para cada período.
• IN 77/15. Art. 39. § 5º Na hipótese 
de períodos intercalados de 
exercício de atividade rural e 
urbana, o requerente deverá 
apresentar um documento, em 
nome próprio, de prova material do 
exercício de atividade rural após 
cada período de atividade urbana. 
• Essa questão é objeto de IRDR no 
TRF4
87Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• Introduzida pela Lei 
11.718/08 – inclusão do 
§ 3º no art. 48 da Lei 
8.213
•Art. 48 – caput –
aposentadoria urbana
• § 1º e § 2º -
aposentadoria rural
•§ 3º - aposentadoria 
híbrida ou mista
•§ 4º - cálculo da 
aposentadoria híbrida
88Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA HÍBRIDA •Posição do INSS
•A aposentadoria 
híbrida só é possível 
se a última atividade 
for rural
•Alternativamente, 
não é possível 
computar período 
rural antes de 1991 –
com base no art. 55 
§ 2º da Lei 8.213/91
89
Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA HÍBRIDA
•TRF4 - AC Nº 0014935-23.2010.404.9999/RS – última atividade pode ser urbana
•No mesmo sentido: REsp 1367479/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, 
SEGUNDA TURMA, julgado em 04/09/2014, DJe 10/09/2014 e REsp 1407613/RS, 
Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 14/10/2014, DJe
28/11/2014
•Mudança de posição da TNU: PEDILEF 50009573320124047214
•Tema 131 –
•é irrelevante a natureza rural ou urbana da atividade exercida pelo segurado no 
período imediatamente anterior
•Não há vedação para que o tempo rural anterior à Lei 8.213/91 seja considerado.
90
Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• TNU – Tema 168 - Saber se é possível o cômputo de 
período rural, remoto e descontínuo, laborado em 
regime de economia familiar, para fins de concessão 
de benefício de aposentadoria por idade híbrida.
• Tese firmada: "Para a concessão do benefício de 
aposentadoria por idade híbrida, não é possível somar 
ao período de carência, urbano ou rural, o tempo de 
serviço prestado remotamente na qualidade de 
trabalhador rural sem contribuição. Para fins dessa 
tese, entende-se por tempo remoto aquele que não se 
enquadra na descontinuidade admitida pela legislação, 
para fins de aposentadoria rural por idade, a ser 
avaliada no caso concreto.“ 
91
Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA HÍBRIDA
• Memorando-Circular Conjunto nº 1/2018 /DIRBEN/PFE/INSS 
• Decisão judicial com deferimento de execução provisória na 
Ação Civil Pública - ACP nº 5038261-15.2015.4.04.7100/RS para 
fins de assegurar o direito à aposentadoria por idade na 
modalidade híbrida, independentemente de qual tenha sido a 
última atividade profissional desenvolvida – rural ou urbana. 
• ACP está no STJ: 2018/0080381-9 - REsp nº 1734204
92
Humberto Macedo - 17439594860
APOSENTADORIA HÍBRIDA TEMA 1007 STJ
93
Questão 
submetida a 
julgamento
1007
Possibilidade de concessão de aposentadoria híbrida, prevista no art. 48,
§ 3º, da Lei 8.213/1991, mediante o cômputo de período de trabalho
rural remoto, exercido antes de 1991, sem necessidade de
recolhimentos, ainda que não haja comprovação de atividade rural no
período imediatamente anterior ao requerimento administrativo.
Tese Firmada
O tempo de serviço rural, ainda que remoto e descontínuo, anterior ao
advento da Lei 8.213/1991, pode ser computado para fins da carência
necessária à obtenção da aposentadoria híbrida por idade, ainda que
não tenha sido efetivado o recolhimento das contribuições, nos termos
do art. 48, § 3o. da Lei 8.213/1991, seja qual for a predominância do
labor misto exercido no período de carência ou o tipo de trabalho
exercido no momento do implemento do requisito etário ou do
requerimento administrativo.
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APOSENTADORIA HÍBRIDA STF
• Decisão pela inexistência de repercussão geral por se tratar de 
matéria infraconstitucionalDecisão: O Tribunal, por maioria, 
reconheceu a inexistência de repercussão geral da questão, por 
não se tratar de matéria constitucional, vencido o Ministro 
Ricardo Lewandowski. Não se manifestou o Ministro Celso de 
Mello.
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APOSENTADORIA HÍBRIDA NA PEC 6/19
• RELATÓRIO DEP. SAMUEL MOREIRA
• Na redação original da PEC, vedava-se, por exemplo, a contagem desse
tempo para concessão do que a doutrina chama aposentadoria híbrida, 
que combina tempo de atividade rural com atividade urbana, o que 
representaria enorme prejuízo para os que trabalharam muito tempo 
no campo e acabaram migrando para a cidade. Note-se que, na
aposentadoria híbrida, o trabalhador não se aposenta com a idade
prevista para o trabalhador rural, mas na idade do trabalhador urbano. 
Contudo, precisa ter assegurado o direito à contagem do seu tempo de 
atividade rural. 
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VALOR DO BENEFÍCIO
• Geralmente salário-mínimo
• Exceções:
• Segurado especial que contribui 
facultativamente
• Contribuinte individual que recolheu 
contribuições 
• Empregado rural
• Aposentadoria híbrida 
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PRÁTICA DO PROCESSO 
ADMINISTRATIVO
• INSS DIGITAL – oportunidade 
• Preencher corretamente a 
autodeclaração
• Fazer um bom requerimento – usar IN
• Descrever a história de vida do 
segurado 
• Informar se já houve benefício 
concedido ou indeferido anteriormente
• Relacionar as provas juntadas
• Solicitar sejam anexadas provas já 
existentes em outros processos 
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PRÁTICA DO RECURSO 
ADMINISTRATIVO
• VANTAGENS:
• Real possibilidade de reconhecimento do direito
• Possibilidade de produção de provas
• Possibilidade dedeterminação de realização de JA ou 
pesquisa
• Sustentação oral (ver regimento)
• DESVANTAGENS:
• Eventual demora
• Dificuldade de acompanhamento pelo segurado
• Pagamento/destaque de honorários 
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PETIÇÃO INICIAL
• Quais foram os problemas do processo 
administrativo? Porque o benefício foi negado? 
• Qual a tese de direito? Por que, de acordo com a 
Lei, o INSS está errado?
• Vinculação com as provas dos autos 
• Fundamentação: usar a IN
• Pesquisa específica (problema do processo) de 
Jurisprudência
• Produção de provas: testemunhal, JA, inspeção, 
documentos 
• Pedido de averbação, se for o caso.
• Pedido de reafirmação da DER
• Pedido alternativo de reabilitação profissional em 
benefícios por incapacidade 
• Cuidado com o problema do efeito surpresa nos 
benefícios rurais 
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SEGUNDA INSTÂNCIA
• Lembre-se: TR/TRF/TJ 
constituem a última 
instância em matéria de fato 
• Todavia, a tese de direito é 
fundamental 
• Juntada de novas provas em 
segundo grau: fato 
superveniente. Não se deve 
incluir novos períodos/fatos 
não discutidos
• Deve-se “responder” o 
efeito surpresa e o 
pronunciamento de ofício 
• Importância da sustentação 
oral e da apresentação de 
memoriais 
• Cuidado com o acórdão –
verificar se não é necessário 
embargar
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UNIFORMIZAÇÃO DE 
JURISPRUDÊNCIA
• No Juizado
• Turma Regional de Uniformização 
• Turma Nacional de Uniformização 
• Superior Tribunal de Justiça 
• No rito ordinário:
• Superior Tribunal de Justiça
• Há muitos casos em que o incidente não é conhecimento por 
ausência de similitude fático-jurídica
• IRDR 
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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
• Ofensa à Constituição por via direta ou 
reflexa?
• Dignidade da pessoa humana (?)
• Ex1: Benefício de salário mínimo
• Ex2: Uniformidade e equivalência dos 
benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais 
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ALGUMAS OBRAS
103Humberto Macedo - 17439594860
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