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Disciplina: Gestão da segurança do trabalho Aula 8: Fiscalização e validação da segurança e saúde do trabalho – novos espaços de trabalho, certi�cações obrigatórias e voluntárias no mercado Apresentação Abordaremos o tema da �scalização e validação dos novos espaços de trabalho, de modo a permitir que gestores presentes e futuros consigam conviver com as necessidades de empregadores e empreendedores na prática de suas atuações. A Reforma Trabalhista é apresentada como um marco legal importante na caracterização de novos modos de contratação do trabalho, com novos impactos em direitos e deveres de empregadores e empregados. As certi�cações obrigatórias e voluntárias são tratadas de acordo com a legalidade e conveniência de mercados cada vez mais autorregulamentados em meio a setores mais tradicionais da economia. Objetivos Identi�car o poder �scalizador e validador com os novos trabalhos e respectivos ambientes laborais seguros e saudáveis; Reconhecer a Reforma Trabalhista e a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica e seus efeitos nas Normas Regulamentadoras em prol de um ambiente de trabalho seguro e saudável; Examinar a legalidade e a conveniência de certi�cações obrigatórias e voluntárias em prol de um ambiente de trabalho seguro. Os novos trabalhos: teletrabalho e trabalho intermitente Você já deve ter notado que as oportunidades de emprego disponíveis na atualidade estão em franca e, ao que parece, contínua transformação. Aliás, de modo propositado, falamos em emprego, mas você deve ter estranhado, pois, em grande parte do mercado, já se fala mais em trabalho do que em emprego. E isso não é necessariamente algo novo, seja aqui no Brasil, seja no mundo. Já nas últimas décadas do século passado, as oportunidades de trabalhos, sem necessariamente, características e vínculos formais do “tradicional emprego” - que foi sendo oportunizado ao longo do processo de industrialização do �nal do século XIX e durante todo o século XX - começam a crescer com fenômenos diversos ligados, por exemplo, a crises econômicas localizadas, processos de reengenharia, terceirização, políticas públicas e privadas de planos de demissão voluntária em grandes grupos públicos e privados, bem como outras iniciativas de empreendedorismo incentivado por políticas públicas. Fonte: pixabay Fato é que nos encontramos hoje com novas oportunidades de projetos de trabalho e empregos e o futuro caminha a passos largos na mesma direção, acrescendo ainda uma pitada de tratamento diferenciado com relação às variáveis de tempo e espaço do cumprimento das atividades laborais. Outrora limitado ao campo de agropecuária, pátio das fábricas, escritórios diversos e, salas de aula presenciais, o trabalho hoje se espalha em nossa agenda temporal e física em razão de principalmente três fatores ou paradigmas que vão se rompendo, na seguinte ordem: Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online 1º Processos de produção 2º Novos produtos e serviçoso 3º Tecnologia e comportamento social Processos de produção Anos 1980 Com relação aos processos de produção, pode-se a�rmar que, já nos anos 1980, várias iniciativas de terceirização, reengenharias societárias e operacionais e a superação da necessidade de �scalização e presença física do empregado para alcançar resultados de produção com custos ainda menores foram algumas ocorrências decisivas em várias partes do mundo para os passos iniciais da guinada de oportunidades do mercado de trabalho. Anos 1990 Os anos 1990 já trazem um desenho rati�cado das mudanças acima, acrescido de uma contínua evolução de novos produtos e serviços no campo da tecnologia de produção industrial e do agronegócio, aliado aos passos iniciais do que viria a ser uma verdadeira revolução das operações laborais com o desenvolvimento da tecnologia de dados, envolvendo armazenamento e transmissão na década inicial dos anos 2000. Década atual A década atual tem sido reveladora e consagradora do quanto o incremento tecnológico interfere no comportamento social como um todo, gerando demandas por produtos e serviços cada vez mais imediatos e remotos, quebrando paradigmas ligados à materialidade, estruturação e tradição de corporações seculares, e com grande espaço no mercado nacional e internacional. São produtos e serviços tecnológicos que mudam hábitos de lazer, alimentação e também educação, fazendo �orescer ainda mais no Brasil expressões como empreendedorismo, start ups, teletrabalho, trabalho intermitente etc. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Domenico_De_Masi Aliás, sobre tais temas, o sociólogo italiano Domenico de Masi é uma das vozes mais ativas no mundo e com grande inserção no Brasil. Desde meados dos anos 1990, suas obras já produzem aqui muitos efeitos a respeito dos temas que tratamos na presente aula. E quando tamanha pressão social bate à porta, é normalmente o campo jurídico que acolhe e transforma em Lei aquilo que o ser humano, seus coletivos e representantes celebram como o mais adequado ou pretendido para o presente e para gerações futuras. É o Direito cumprindo, talvez, seu papel mais efetivo na sociedade. No caso especí�co do Direito do Trabalho e suas relações, dois grandes movimentos jurídicos recentes contribuem para uma grande modi�cação dos direitos e obrigações ligados à segurança do trabalho: Reforma Trabalhista - Lei nº 13.467/2017; Declaração de Direitos de Liberdade Econômica – MP nº 881/2019 Em ambos os casos, �ca evidente um processo contínuo de desamarrar nós, entraves e características mais protetivas de direitos trabalhistas, consagradas em momento social, político, econômico e jurídico bem distintos da atualidade. Sem adentrar no mérito das mudanças, é necessário ao gestor do presente ou futuro conhecer suas repercussões nos tipos de atividades, empregos e trabalhos inovados pela legislação acima, e já postos em prática na cultura social de quem detém o capital para a exploração de atividade econômica do País. Teletrabalho e Trabalho intermitente Clique no botão acima. Teletrabalho “A prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo” é a de�nição da Lei 13.467/2017 sobre o que vem a ser o Teletrabalho no Brasil. A referida lei é o documento jurídico que iniciou um processo de reforma de nossa legislação trabalhista, em especial a CLT, em prol de uma adequação à realidade social e jurídica pretendida para as relações de trabalho e seu acesso à Justiça. A regulamentação do teletrabalho prevê que o contrato de trabalho deverá ter como previsão expressa: A modalidade de prestação de serviços via teletrabalho, com especi�cação das atividades a serem desenvolvidas; Modi�cação do regime presencial para o teletrabalho (se for o caso), com período de transição de 15 dias; Previsão da responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos, infraestrutura necessária para a prestação de serviços, inclusive com previsão de reembolso de gastos do empregado, se for o caso. javascript:void(0); E ainda prevê, no tocante à segurança e saúde dos empregados, que: O empregador deverá instruir os empregados, de modo expresso e ostensivo, sobre medidas preventivas sobre doenças e acidentes de trabalho; O empregado deve assinar um termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir com as instruções acima mencionadas. Por si só é possível perceber o quanto as atividades e responsabilidades de empregadores e empregados restam modi�cadas no tocante às medidas preventivas e reativas relacionadas à segurança e saúde do trabalhador, em especial com relação à �scalização do uso de EPI – Equipamentos de Proteção Individual, por exemplo. A lei prevê que tal responsabilidade hoje é “dividida”, mediante a instrução que deve ser passada pelo empregador e con�rmada pela assinatura de um termo pelo empregado. Parte-se do princípio da igualdade de condições, conhecimentoe boa-fé objetiva de cumprimento dos pactos. A bem da verdade, resta inteiramente depositada com o empregado, que se vê como o principal ator que, em ambiente previamente eleito, terá de cuidar de todas os aspectos técnicos das atividades a serem desenvolvidas em seu labor. Se a cadeira de trabalho não estiver adequada, se o monitor não estiver correto, quem deverá, em medida imediata, pôr em prática as medidas de instrução que recebeu e agir é justamente o empregado. É diferente quando, em atividade de ronda na planta industrial, o empregador veri�ca, chama a atenção do empregado e corrige possíveis falhas. Isso não signi�ca que você gestor não possa assim atuar, validando por imagens de câmera ao vivo, ou mediante certa periodicidade o comportamento laboral do empregado remoto, que está em teletrabalho. É a mesma tecnologia utilizada em câmeras instaladas nas fábricas e estabelecimentos comerciais em shoppings, por exemplo. Resta ao gestor presente e futuro ter as informações e comprovar que tem adotado todas as medidas possíveis para que seu empregado de teletrabalho atue dentro da segurança. Trabalho intermitente Outra importante contribuição da Reforma Trabalhista foram as disposições mais completas inerentes ao contrato de trabalho intermitente, de um modo geral, com a ressalva legal. Trata-se de uma medida que regulariza e traz para o campo da regularidade uma quantidade expressiva de pessoas que atuavam na informalidade com mais de um emprego ou projetos especí�cos, sem, contudo, aparecer em estatísticas o�ciais como tal. Sem prejuízo de tais estatísticas, também não recolhiam, assim como seus contratantes, tributos de natureza diversa, causando prejuízo à potencialidade da arrecadação �scal do Estado e, consequentemente, à sua potencialidade de atuação em prol de serviços à manutenção e desenvolvimento da sociedade. Segundo a Lei 13.467/2017, o contrato intermitente é: “o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.” Mais uma vez, �ca fácil perceber as lacunas existentes se compararmos o contrato de trabalho contínuo para a versão intermitente. Em termos que nos interessam na presente disciplina, o empregado terá, no mínimo: Maior circulação no trajeto casa ao trabalho e vice-versa; Maior período de afastamento entre horas e turnos laborais e seu retorno; Presunção relativa de existência de outras atividades laborais nos intervalos previstos em lei. O seu contrato de trabalho deverá ser na modalidade escrita e deverá minimamente conter: Valor e hora do trabalho; Períodos de atividade laboral; Previsão de prazo de duração; Forma, periodicidade e local de pagamento; Estipulação de férias. Tanto no caso do teletrabalho quanto no trabalho intermitente, é preciso que os gestores do presente e do futuro reconheçam tais diferenças (e outras que provavelmente surgirão) no tocante aos direitos e deveres de empregadores e empregados, especialmente no tocante ao dever de instrução e �scalização, considerando que, nos dois casos, o empregador não terá o empregado à disposição para conversas, advertências informais e informais etc. O que pode parecer bem mais �exível e leve exige uma atenção mais especial no tocante a planejamento e prazos das ações. Aliás, por falar em novidade, é importantíssimo o contato com as atualizações ocorridas em termos das Normas Regulamentadoras 1, 2 e 12, e que já constam no site da ENIT. Saiba Mais: Acesse o site: https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr- portugues?view=default Acesse as versões atualizadas e perceba as alterações: NR 1 – Norma atualizada NR2 – Norma revogada NR12 – Norma atualizada Segundo notícias do site da Presidência da República, as alterações visam simpli�car e desburocratizar as condições para o empreendedorismo e desenvolvimento econômico do País, gerando ainda economia signi�cativa para empresas e Governo no tocante a medidas preventivas e reativas relacionadas à segurança e saúde do trabalhador. Além das alterações propostas nas NRs 1 e 12, e da revogação da NR 2, cria-se também uma força tarefa em prol do estudo das demais NRs e sua adequação à realidade tecnológica contemporânea. Saiba Mais: Acesse o site da Presidência da República: Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br Uma vez apresentado, contextualizado e atualizado na realidade brasileira o tema dos novos espaços de trabalho, vamos avançar em prol das certi�cações obrigatórias e voluntárias que envolvem as atividades de segurança do ambiente de trabalho. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Certi�cações obrigatórias e voluntárias javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); Como já informado anteriormente, as Normas Regulamentadoras sofreram uma importante intervenção atualizadora, com ajustes propostos, revogação e promessa de estudos de outras NRs que, muito provavelmente, sofrerão ajustes, sem prejuízo de outras formas de tratamento em seus estudos ou organização pública ou privada. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Saiba mais Acesse o site: Escola Nacional da Inspeção do Trabalho Fonte: https://www.ocupacional.com.br/ Assim, partindo da Portaria 915 de 30 de julho de 2019, que trouxe uma série de modi�cações à redação de diversas Normas Regulamentadoras já existentes, é possível perceber que existem várias atividades certi�cadoras genéricas que decorrem do critério legal obrigatório, como as seguintes: Disponibilização de documentos digitalizados e sua transmissão online, inclusive para órgãos públicos, nos termos da NR1; Capacitação e treinamento em segurança e saúde no trabalho, presencial ou EAD, com certi�cação entregue ao trabalhador, arquivado na organização e, quando for o caso, transmitido ao poder público, nos termos da NR1; Embargo ou interdição, considerando a realidade fática prevista na NR3; Dimensionamento do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho nas organizações, nos termos da NR4; CIPA e suas atribuições, nos termos na NR5, 5.16, envolvendo sua constituição, manutenção e ações preventivas e reativas em face da segurança e saúde do meio ambiente do trabalho; EPI – Equipamentos de Proteção Individual, com as devidas certi�cações próprias ou das empresas fabricantes e devidamente autorizadas na forma da NR6; PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, e suas atuações especí�cas no âmbito da NR7; javascript:void(0); javascript:void(0); Edi�cações – com as devidas comprovações dos requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edi�cações e suas instalações nos termos da NR8. Atenção É importante frisar que as Normas Regulamentadoras de um modo ou de outro contém atividades direcionadas aos empregadores que vão gerar necessidade de certi�cações diversas. Listamos acima as atividades mais genéricas, sem prejuízo de outras NRs que tenham disposições mais detalhadas e especí�cas a uma ou outra área de atuação. Deixamos de mencionar as possíveis certi�cações públicas sobre as Inspeções Prévias da NR 2 diante de sua revogação pelo Poder Público com a Portaria 915 de 30 de julho de 2019. Sem prejuízo das certi�cações obrigatórias por lei ou pelas NRs gerais ou especí�cas, existem outras ações certi�catórias da iniciativa privada que, por razões diversas, na maioria das vezes estão ligadas à auto regulação do mercado, responsabilidade e imagem social, bem como a critérios internos e externos de governança e compliance. Saiba mais Acesse o site da ISO: Versão em português Petrobras e ISSO javascript:void(0); x Fonte: shutterstock Veja um exemplo de atuação empresarial coma ISO e como a atividade contínua traz resultados para o empregador, empregados e mercado consumidor como um todo. Saiba mais Acesse o site: Centro da Qualidade, Segurança e Produtividade Então, já recordou as expressões ISO 9000, ISO 9001 e assim por diante, considerando os acessos acima? Existem organizações independentes que se dedicam a prestar serviços diversos de avaliação e certi�cação de organizações públicas e privadas mediante critérios previamente de�nidos, relacionados a diversos aspectos das relações de trabalho e que envolvem, não apenas segurança e saúde do trabalho, mas, também, itens relacionados à e�ciência e produtividade de modo isolado ou em conjunto com análises maiores. Essas organizações possuem credibilidade em vários países do mundo e, mesmo naqueles sem membros diretos, sua atuação e respeito ultrapassam as fronteiras, até mesmo pelo caráter global da economia do mundo de hoje e com suas corporações, outrora muito identi�cadas com as empresas ou grupos multinacionais. De um modo mais tradicional e com atuação societária atravessando fronteiras, ou mediante a necessidade de certi�cação para terceirização de serviços, o mercado de certi�cações envolvendo o ambiente de trabalho como um todo é bem próspero, impactando critérios e medidas de governança e compliance mundo afora. javascript:void(0); Considerando os objetivos de nossa disciplina, seguem exemplos de certi�cações mais próximas da temática do ambiente de trabalho seguro e saudável envolvendo empregados, empregadores e o mercado consumidor propriamente dito. Os dois primeiros são internacionais e ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas traz sua contribuição para as organizações públicas e privadas que desejem atuar em melhores condições de segurança e saúde. Certi�cações nacionais e internacionais: ISO NEBOSCH ABNT Atividade 1. O teletrabalho não: a) Altera a atividade fiscalizadora da CIPA, que deverá ir na residência do empregado para verificar suas condições de trabalho. b) Permite a simples declaração de responsabilidade do empregado em cumprir as instruções do empregador, havendo necessidade de vistoria prévia. c) É considerado um trabalho legal, pois retira a possibilidade de fiscalização. d) É considerando um trabalho ilegal, tem previsão em lei e restou mantida a inspeção prévia. e) Permite a inspeção prévia. 2. A respeito do teletrabalho, marque a opção correta: a) São contratos intermitentes, pois o empregado não trabalha o tempo todo em sua residência. b) São contratos atípicos, sem previsão legal, pois não há certeza da presença física do empregado junto com empregador, não havendo subordinação. c)São contratos de trabalho que visam atender novas ondas de tecnologia na prestação de serviços e produtos, têm previsão legal e dispositivo específico sobre as responsabilidades de segurança e saúde do empregado. d) Foram criados recentemente, não havendo direitos e deveres estipulados em lei para empregados e empregadores. e) Foram revogados pela Reforma Trabalhista de 2017, apesar de existirem desde a criação da CLT. javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); 3. A respeito das normas de segurança e saúde do trabalhador, a Reforma Trabalhista de 2017 e a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica de 2019, marque a opção correta: a) Em nada afeta direitos e deveres dos empregados e empregadores no âmbito da segurança e saúde do trabalhador. b) Cria novos direitos para os empregados e endurece as regras para empregadores no âmbito da segurança e saúde do trabalhador. c) Deixa clara a opção brasileira em flexibilizar normas trabalhistas, dividir responsabilidades no âmbito da segurança e saúde do trabalhador, desonerando o empregador de tradicionais custos para a contratação de trabalhadores. d) Proibiu o contrato intermitente, por razões de saúde do trabalhador. e) Proibiu o teletrabalho por ausência real de fiscalização prévia fora da sede do empregador e falta de auditores–fiscais do trabalho. 4. Marque a opção correta sobre os temas relacionados à legislação de segurança e saúde do trabalhador no Brasil: a) A Medida Provisória 881/2019 revogou a necessidade de Inspeção Prévia para exercício de atividade econômica, como já ocorre na Administração Pública. b) A CIPA foi revogada pela Reforma Trabalhista de 2017, sendo agora uma certificação facultativa para as empresas com mais de 50 empregados. c) A CIPA foi ampliada pela Reforma Trabalhista de 2017, mas continua sendo facultativa para as empresas com mais de 50 empregados. d) A Medida Provisória 881/2019 endureceu as normas de segurança, de modo a valorizar a qualidade de nossos produtos e serviços no mercado externo. e)A Inspeção Prévia de estabelecimentos foi revogada, considerando a Portaria 915/2019, que extinguiu a Norma Regulamentadora 2. 5. As certi�cações ISO são, em regra geral, obrigatórias no Brasil e boa parte do mundo, considerando as normas da OIT – Organização Internacional do Comércio e as Normas Regulamentadoras. A a�rmação está: a) Correta, considerando a evolução do Direito Internacional em matéria de proteção ao trabalho seguro e saudável. b) Correta, considerando a Reforma Trabalhista que alterou as NR. c) Incorreta, pois não constam como obrigatórias na CLT, CRFB 88 ou mesmo Normas Regulamentadoras. d) De acordo com a nova redação da Declaração de Direitos de Liberdade Econômica e CLT atualizada. e) De acordo com a redação original da CLT e com a NR 5. Notas Referências ATLAS, Equipe. Segurança e Medicina do Trabalho. 78. ed. São Paulo: Atlas S.A, 2019. BRASIL. Planalto. Portaria nº915, de 30 de julho de 2019. Brasília: Casa Civil da Presidência da República, 2019. Disponível em: //www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-915-de-30-de-julho-de-2019-207941374. Acesso em 04 ago. 2019. BRASIL. Planalto. Lei nº 8213, de 24 de julho de 1991. Brasília: Presidência da República, 2019. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acesso em 22 jun. 2019. BRASIL. Planalto. Lei 10593, de 6 de dezembro de 2002. Brasília: Presidência da República, 2019. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10593.htm. Acesso em 29 jul. 2019. BRASIL. Planalto. Decreto nº 1313, de 17 de janeiro de 1981. Brasília: Presidência da República, 2019. Disponível em: //legis.senado.leg.br/norma/392104. Acesso em: 22 jun. 2019. BRASIL. Planalto. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 24 de fevereiro de 1891. Brasília: Presidência da República, 2019. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm. Acesso em 22 jun. 2019. BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto 19433, de 26 de novembro de 1930. Brasília. Congresso Nacional, 2019. Disponível em https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-19433-26-novembro-1930-517354-publicacaooriginal-1- javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); p g g p g pe.html. Acesso em: 22 jun. 2019. BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto nº21417-a, de 17 de maio de 1932. Brasília. Congresso Nacional, 2019. Disponível em https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-21417-a-17-maio-1932-526754-publicacaooriginal-1- pe.html. Acesso em: 22 jun. 2019. BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto nº 22.042, de 3 de novembro de 1932. Brasília. Congresso Nacional, 2019. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-22042-3-novembro-1932-499365- publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 22 jun. 2019. BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto nº3714, de 15 de janeiro de1919. Brasília. Congresso Nacional, 2019. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-3714-15-janeiro-1919-570985-publicacaooriginal-94081- pl.html. Acesso em 22 jun. 2019. CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e saúde no trabalho: NRs 1 a 36 comentadas e descomplicadas. 5 ed. São Paulo: Método, 2018. Próxima aula Judicialização da gestão da segurança do trabalho;Objeto, atores legitimados e seus papéis no acesso à Justiça. Explore mais Leia o texto: Comissão mista aprova relatório da MP da liberdade econômica Acesse o site da ENIT: Segurança e Saúde no Trabalho (Escola Nacional da Inspeção do Trabalho) javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0);
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