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A importância do combate e prevenção ao suicídio na atualidade A obra alemã "Os sofrimentos do jovem Werther" e a série "13 reasons why", relatam histórias de jovens que, embora diferentes, encontram a saída de seus problemas no suicídio. Contudo, esse problema ultrapassa a esfera ficcional, sendo frequente na realidade de muitas pessoas em diferentes lugares, situações e épocas. Dessa forma, o suicídio, impulsionado pelos valores cultivados hoje e pela ascensão da internet no mundo, necessita ser combatido e prevenido, já que põe em risco a vida de outras pessoas. Em primeiro plano, é pertinente ressaltar que, na sociedade atual, o suicídio ainda é considerado um tabu, motivo de vergonha ou condenação, sinônimo de loucura e tema proibido nas conversas familiares, visto que, para muitos, falar do assunto é incentivar. Consequentemente, essa visão equivocada pode silenciar alguém que precisa de ajuda e distanciar ainda mais as discussões acerca desse tema, tornando mais difícil o combate. Em função disso, é possível perceber o aumento no número de casos, como aborda a pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que informa que a cada minuto, duas pessoas se suicidam no mundo, sendo somente no Brasil, 25 mortes diárias. Assim, faz-se urgente a reversão desse quadro, já que, segundo o sociólogo americano Charles Wright Mills, muitos dos problemas sociais devem ser entendidos em termos de questões públicas Em segundo lugar, outro ponto que merece atenção é o suicídio como consequência da depressão, uma doença silenciosa que pode estar associada a traumas e é considerada o "mal do século" pela OMS. Esse tipo de morte tem aumentado em jovens no ambiente escolar, já que nele se encontra um dos maiores motivos de suicídio, o bullying, em que muitas “brincadeiras” desagradáveis ou humilhantes podem ser um gatilho para desencadear a doença. Além disso, tem sido frequente também entre os idosos, por não poderem fazer suas atividades como antes e ter que depender de outras pessoas ou, em alguns casos, por abandono. Como Augusto Cury afirmou "quem comete atos de suicídio não quer matar a vida, mas sim a sua dor". Torna-se evidente, deste modo, que a prática do suicídio se configura como um problema de saúde publica e, para tanto, precisa ser combatida e prevenida. Nesse sentido, cabe ao Governo desenvolver campanhas convincentes nas mídias sociais, que contenham o número dos Centro de Valorização da Vida (CVV) e abordem a importância da saúde mental e tragam, por exemplo, depoimentos emocionantes de famílias que perderam membros. A finalidade seria a redução dos níveis de suicídio e fazer com que o tema deixe de ser considerado um tabu. Desta forma, a realidade retratada nas obras será diferente da atual.
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