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Como-Aprender-Ingles-Sozinho

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Prévia do material em texto

Índice
Int rodução 
Você f luent e.........................................................................02 
Welcom e ..............................................................................03 
Quem sou eu .......................................................................05 
Porque acredit o t ant o nesse m ét odo ..............................11
Capit u lo 1 ? Desenvolvendo sua com preensão oral 
O alfabet o é igual. Os sons, não........................................14 
Os sons do inglês ................................................................19
Capit u lo 2 ? Const ruindo seu Vocabulár io 
Inglês com f i lm es e t ext os..................................................27 
Est udando com m úsicas.....................................................31 
Capit u lo 3 ? Const ruindo seu Speak ing 
Hora de t reinar seu speak ing............................................36
Capit u lo 4 ? Quant o t em po est udar por dia? 
Tem po de exposição ao idiom a.........................................34
Capit u lo 5 ? Mont ando seu cronogram a de est udos 
Mont ando seu cronogram a de est udos...........................39 
Agora é a sua vez.................................................................45
Você f luent e
Se você está lendo este e-book, você com certeza tem o sonho de falar 
inglês. Você quer se ver livre e independente para viajar o mundo, ser 
mais reconhecido no seu trabalho, ter um salário melhor. Quer poder 
entender uma música em inglês sem precisar ficar procurando, o tempo 
todo pelos significados das palavras no dicionário. Quer poder ligar a TV 
e assitir qualquer filme ou série, DESPREOCUPADO com a legenda.
E por eu saber o quão valioso isso é para você, pois afinal eu vivo há anos 
os benefícios que falar inglês traz, eu decidi ajudar você a CONQUISTAR 
esse sonho. O sonho da fluência na língua inglesa.
Neste e-book eu estou revelando TODOS os meus segredos para fazer 
você chegar à fluência sozinho, de maneira INDEPENDENTE, e na 
VELOCIDADE que você desejar se comprometer.
Se você puser tudo o que eu ensinar aqui em prática, em um ano, sua 
vida pode estar completamente diferente! Você conseguirá sair do 
absoluto zero e chegar ao avançado, deixando todos à sua volta de boca 
aberta.
 Esse método me ajudou a ficar fluente aos 13 anos de idade, além de 
também ter sido responsável pelo meu aprendizado de outros idiomas. 
Hoje, também falo espanhol, francês, italiano, alemão e japonês. 
Por isso, peço que fique comigo ATÉ A ÚLTIMA PÁGINA! O que eu irei 
ensinar aqui é o MÉTODO que me levou à fluência, mas que só funciona 
se for aplicado POR COMPLETO. Dessa forma, reserve um tempo que 
você possa focar em tudo que irei lhe mostrar, para que você consiga por 
em prática, de forma rápida e efetiva todos esses ensinamentos.
Uma boa leitura e ótimos estudos! 
02
WELCOME!
Hi there!
Fico muito feliz em ver que você decidiu dar um passo significativo na sua busca 
pela fluência no inglês!
Muitas pessoas têm o sonho de aprender esse idioma, seja para conseguir 
melhores oportunidades de trabalho e negócios, fazer viagens incríveis pelo 
mundo, mudar de país, ou mesmo poder desfrutar de uma quantidade infinita de 
informações e entretenimento que estão disponíveis APENAS em inglês.
Mas , infelizmente, esse sonho que nutre o imaginário de muitos, também 
encontra um ENORME obstáculo, que é:
COMO FAÇO PARA CHEGAR À FLUÊNCIA?
No panorama atual, com essa quantidade de caminhos quase infinita na internet, 
que prometem levar você à fluência como que num passe de mágica, saber 
escolher aquele que realmente irá fazer você chegar ao seu objetivo, é quase que 
um golpe de sorte.
Saber escolher qual programa seguir é tão importante quanto a disciplina que 
você deverá depositar para atingir sua meta.
Mas como saber se estou fazendo a ESCOLHA CERTA?
Para responder a essa pergunta, você deve considerar os seguintes itens:
- Esse método já foi testado?
- As pessoas que aprenderam inglês dessa forma são verdadeiramente 
fluentes?
- O tempo que me prometem alcançar a fluência é real? As pessoas que 
utilizaram esse método chegaram à fluência nesse período prometido?
- O mentor do curso é REALMENTE fluente nesse idioma?
- O mentor do curso, além de conhecer BEM o idioma, também conhece bem 
a cultura do país onde o idioma é falado?
- O curso vai me ensinar a ganhar AUTONOMIA no meu aprendizado, para que 
eu consiga sozinho evoluir CONTINUAMENTE, sempre melhorando todas as 
habilidades presentes no inglês ( leitura, escrita, fala e escuta)?
03
Após essas questões terem sido consideradas a fundo, você deve estabelecer 
um cronograma de estudos completo, estipulando os horários e conteúdos a 
serem estudados.
A disciplina na aquisição de um novo idioma é INDISPENSÁVEL. Por isso, tenha 
em mente que a frequência e afinco com os quais você irá estudar, serão fatores 
determinantes nos seus resultados. Às vezes, você se encontrará desanimado(a), 
seja por cansaço ou então por achar que não esteja progredindo como deveria. E 
que talvez, esteja fazendo algo errado e deva mudar a sua estratégia. Saiba que 
isso é NORMAL! Todos passam por isso! Inclusive eu já me deparei e muito com 
esse sentimento de ESTAGNAÇÃO. Ele aparece, principalmente, para alunos do 
nível intermediário.
Quando essas ideias de desânimo ou até de fracasso, aparecerem na sua mente, 
lembre-se que é exatamente por você estar no caminho CERTO, que elas estão 
aí. Então, nesse momento, apenas siga em frente. Continue com seu plano, 
mesmo que desanimado, pois logo essa DISCIPLINA irá mostrar seus resultados. 
( E QUE RESULTADOS!)
A maioria dos alunos jogam todo o ESFORÇO, TEMPO e DINHEIRO , que 
investiram aprendendo o básico do inglês, no lixo, simplesmente porque 
DESISTEM antes da hora.
Lembre-se que:
A MOEDA DO SUCESSO É A DISCIPLINA.
Se a fluência no inglês é o que você procura, então você já sabe com qual moeda 
terá que pagar.
Meu objetivo com este E-BOOK é mostrar a você um caminho para que você 
consiga chegar ao seu objetivo por conta própria, na velocidade que você está 
disposto a se comprometer.
E principalmente mostrar que ser fluente num segundo idioma, não é só possível 
como pode acontecer muito mais RÁPIDO do que você imagina!
Também quero livrar você de crenças, perpetuadas há tempos, de que uma 
segunda língua tem idade certa para aprender ou que demanda algum dom.
Saiba que se você aprendeu a falar português então você tem TOTAL capacidade 
para aprender qualquer outro idioma que escolher. ;) 04
Quem sou eu 
Antes de nós continuarmos, deixe-me apresentar-me. Meu nome é Thiago 
Ferreira, sou brasileiro, nascido em Niterói, mas criado em Campinas, interiorrrrr 
de São Paulo. Meus pais são brasileiros, meus avós também e para não dizer que 
todos meus bisavós são daqui, confesso que tenho um que era português, mas 
até aí, a lingua é a mesma, né?! Hehe Ou seja, minha língua materna é o 
português, e esse foi o idioma que eu sempre falei em casa. Em outras palavras, 
antes de falar inglês, eu me encontrava num contexto IDÊNTICO à maioria dos 
estudantes do Brasil.
Mas o que será que fez com que eu conquistasse a fluência aos 13 anos de idade? 
Será que eu descobri alguma pílula mágica ou um curso milagroso que me 
ensinasse inglês dormindo?
Nada disso!
Minha caminhada com esse idioma foi até muito parecida com a sua de hoje em 
dia. Fiz cursos de inglês tradicionais. Tive inglês no colégio que focava só na 
gramática e que nunca deixou ninguém pronto para falar em situações reais.
Entretanto, ao longo da minha infância, eu percebi que meu nível de inglês se 
distanciava a passos cada vez mais largos dos meus companheiros de classe.
Enquanto muitos ainda lutavam para entender o verbo ?to be?, eu já conseguia 
compreender músicas e entender diálogos de desenhos animados sem muita 
dificuldade. Até que em uma viagem que eu fiz aos EUA aos 13 anos, eu pude 
comprovar que eu tinha REALMENTE me tornado FLUENTE.
Nessa viagem tivea oportunidade de ir aos parques da Disney e aproveitar por 
completo TODAS as atrações, pois conseguia entender tudo o que era falado nos 
shows. Consegui conversar com americanos de uma forma mais profunda. 
Contando sobre minha vida no Brasil e também aprendendo sobre o cotidiano 
deles. Foi uma experiência INCRÍVEL!
Mas você acha que quando eu voltei para o Brasil, eu simplesmente encerrei meus 
estudos e me dei por satisfeito? CLARO QUE NÃO! Essa experiência só me deixou 
com ainda mais vontade de aprofundar meu conhecimento.
Retomei meus estudos, e aos 16 anos fui fazer o meu tão sonhado intercâmbio 
nos EUA. Durante um ano, meu lar foi uma cidadezinha de cinco mil habitantes no 
interior do estado de Minnesota. Com uma temperatura média no inverno de 
05
-16 C , chegando a sensações térmicas de -40C com o vento, a terra dos Vikings 
americanos foi responsável por muitas das memórias mais significantes que 
carrego até hoje.
E sempre que algum aluno(a) ou seguidor(a) me pergunta sobre intercâmbio, eu 
faço questão de incentivá-lo(a) a fazer. Entretanto deixo algo muito claro: NÃO VÁ 
ACHANDO QUE VOCÊ IRÁ APRENDER TODO O SEU INGLÊS LÁ, COMO QUE POR 
OSMOSE.
A razão pela qual a minha experiência fora do país tenha sido FANTÁSTICA, se 
deveu, praticamente por completo, à minha habilidade com o inglês. A língua é a 
forma com a qual o outro tem para conhecer você, e você o outro. Caso a 
comunicação seja complicada ou inexistente, o desinteresse irá aparecer de 
ambas as partes, e o intercambista irá passar por um sentimento de isolamento, 
que o fará procurar outros estrangeiros (principalmente brasileiros ou latinos), 
para conseguir se relacionar. E caso não haja essa última opção, ele acaba até 
retornando ao seu país antes do tempo, culpando quase que em 100% das vezes a 
?frieza" do povo que o recebeu.
Com isso, todo o dinheiro e tempo investidos nessa viagem acabam sendo 
desperdiçados, e o sentimento que fica é de fracasso?
Me lembro bem que, logo quando cheguei, um dos melhores elogios sobre o meu 
inglês que recebi, foi quando um casal de americanos, amigos da família que me 
recebeu, me perguntou se no Brasil falávamos inglês como primeiro idioma 
também.
Eu achei estranho e indaguei porquê.
Ele então me falou que eu falava tão bem que achou que meu inglês fosse nativo .
Confesso que me senti nas nuvens! Mas mesmo assim, ao longo daquele ano, 
ainda aprendi MUITO, não só com relação a vocabulário, porém também à 
PRONÚNCIA. Um tópico que TODAS as escolas de inglês deixam de lado, e que foi , 
sem sombra de dúvidas, o meu maior diferencial na forma como aprendi esse 
idioma.
Depois de um ano morando nos EUA, voltei ao Brasil para terminar o colegial.
No ano seguinte, decidi prestar o CPE (Certificate of Proficiency in English), de 
Cambridge. Conseguir passar nesse teste seria um atestado de que eu realmente 
dominava o inglês como um nativo.
07
123 N 321 E New York Ci t y , NY 10007 - em ai l@w ebsi t e.com - h t t p:/ w ebsi t e.com - 1-555-555-5555
Mas tem algo muito importante aqui, que você deve saber com relações a testes 
de proficiência. NÃO BASTA APENAS SABER A LÍNGUA! Para obter um bom 
resultado é fundamental conhecer BEM a prova.
Tendo isso em vista, fiz um ano de curso preparatório para entender como 
funcionava a prova e me aprofundar ainda mais no idioma.
No dia da prova eu estava bem nervoso. É um teste cansativo e nossos nervos 
ficam à flor da pele. Principalmente na parte do SPEAKING, o calcanhar de Aquiles 
da maioria dos alunos. Porém eu tinha me preparado e estava confiante na minha 
capacidade . (Mas confesso que sempre existe um pinguinho de insegurança 
quando terminamos a prova.)
Um mês depois chegou o resultado. Eu estava tenso, confesso. Entretanto, assim 
que olhei o resultado, a tensão deu lugar à felicidade! Eu tinha PASSADO! E ainda 
havia conseguido tirar a nota MÁXIMA no speaking!
Eu tinha 19 anos na época e era um dos mais novos que tinham feito a prova ( e 
um dos poucos que passou).
Ainda que o inglês fosse minha maior paixão, eu resolvi levar a sério meus estudos 
em outros idiomas também, como espanhol, japonês, alemão, italiano e francês.
A cada idioma que eu começava a aprender, descobria um novo mundo com 
novas oportunidades que se abriam à minha frente. A satisfação em me 
comunicar de uma forma diferente me motivava sempre a aprender mais. E 
sempre quando nós descobrimos algo que gostamos muito, queremos dividir. Foi 
então que aos 21 anos comecei a dar aulas de inglês e espanhol.
Eu ainda estava na faculdade, então só poderia me dedicar de forma parcial às 
aulas. Uma dessas escolas tradicionais que tem franquias espalhadas por todo 
país me ofereceu uma oportunidade e eu aceitei.
Depois de um ano e meio trabalhando lá, consegui uma oportunidade em uma 
das escolas de idiomas mais reconhecidas do mundo, com unidades nos cinco 
continentes e focada em ensinar idiomas para executivos e expatriados. Lá 
também dei aulas de inglês e espanhol.
Confesso que ambas as experiências me ajudaram muito a entender o ensino de 
línguas. Ambas as escolas tinham pontos fortes e fracos. Entretanto eu comecei a 
perceber que ainda faltava algo para levar os alunos ao ponto do SUCESSO que 
eles realmente gostariam de chegar: A FLUÊNCIA REAL.
09
Ao longo dos meus anos ensinando inglês em escolas tradicionais, percebi que os 
melhores alunos se formavam nos últimos níveis, falando um inglês bom, mas 
ainda não fluente como tanto sonhavam. Era algo suficiente para que 
conseguissem se comunicar em viagens, reuniões de negócios e até fazer uma 
conversa de elevador (a famosa ?small talk?). Todavia, eu sabia que inglês era 
MUITO MAIS QUE ISSO.
Eu sei que cada um sabe até onde quer chegar com o seu nível de inglês, mas eu 
não poderia deixar que pessoas que passaram de 5 a 10 anos estudando e 
pagando verdadeiras fortunas, acreditassem que a fluência que eles teriam era 
aquela. Limitada!
Eu queria que meus alunos soubessem que numa viagem você pode fazer um 
melhor amigo ou até encontrar o amor da sua vida, ao invés de apenas perguntar 
por uma direção ou pedir comida num restaurante. E que uma reunião simples 
de trabalho com um time internacional, pode se transformar numa oportunidade 
dos SONHOS de uma experiência internacional incrível!
Porém tudo isso só ocorre quando você consegue ir mais além do que só 
entender o que está sendo falado. Para você aproveitar essas oportunidades 
fantásticas, você precisa conseguir demonstrar a sua PERSONALIDADE nesse 
novo idioma, de forma a criar uma identificação com o outro. E isso só acontece 
quando você atinge a FLUÊNCIA REAL no inglês.
Foi então que eu me tornei determinado a ensinar meus alunos a como alcançar 
o nível que eu cheguei e que me proporcionou oportunidades INIGUALÁVEIS!
Desde o início da minha jornada ensinando idiomas, já se passaram dez anos. E 
hoje estou aqui para dividir com você o caminho que proporcionou a mim 
dominar inglês como um nativo.
10
Porque acredit o 
t ant o nesse m ét odo
Deixe-me falar para você o porque de eu acreditar tanto nesse método.
Isso se deve, primeiramente, ao fato de ter sido a forma pela qual eu alcancei a 
fluência real. Minha mãe, que também é professora de inglês e que me iniciou na 
minha jornada no aprendizado desse idioma, já conhecia esse segredo . E antes 
de me colocar nas escolas de inglês que eu iria estudar no futuro, ela me ensinou 
o básico que nenhum outro curso me ensinaria e que me possibilitou aproveitar 
AO MÁXIMO qualquer curso de inglês que eu viria a fazer.
E quando eu comecei a estudar novos idiomas e pesquisar sobre os mais 
renomados poliglotas do mundo, percebi que eles usavam o mesmo método 
para conseguirem aprender novas línguas em tempo recorde.
E o mais importante: o aprendizado precisa ser AUTÔNOMO!
Diferente do que a maioria das pessoas pensa, o aprendizado de uma nova língua 
não ocorre em sala de aula. O momento que o aluno tem com o professor deve 
ser para tirar dúvidas,entender certas lógicas de funcionamento da língua, como 
gramática e cultura, mas o mais importante, é um momento para que ele possa 
traçar e reavaliar o plano com o qual ele está aprendendo o idioma.
Sabe porque apenas 5% dos alunos de inglês chegam à fluência do idioma, 
enquanto os outros ficam pulando de curso em curso, gastando fortunas e 
perdendo tempo?
Sabe porque tantos brasileiros vão fazer curso de inglês no exterior por seis 
meses, um ano, ou até mais, e mesmo assim não conseguem ficar fluentes?
Ou então você sabe por qual razão vários brasileiros vivem há décadas 
trabalhando em países como EUA e Irlanda e mesmo assim falam menos inglês 
que alunos que nunca nem saíram do Brasil?
A resposta para todas essas perguntas é a mesma: O ALUNO ESTÁ COLOCANDO 
SUAS ENERGIAS ONDE NUNCA TERÁ RESULTADOS!
Isso mesmo!
Não adianta ir em todas as aulas de inglês, estudar fora do país ou conseguir um 
emprego em outra parte do mundo. O que vai tornar você fluente é o que você 
faz FORA da sala de aula.
Meu objetivo é ensinar você como se tornar mestre de si mesmo no aprendizado 
de inglês.
E eu sei que isso soa estranho, afinal, as escolas de idiomas gostam de bater na 
tecla de que apenas frequentando todas as aulas você conseguirá ser fluente. 
Porque acredit o 
t ant o nesse m ét odo
12
Elas fazem você acreditar que é durante aquela hora que você está sentado , 
vendo o professor falando, que seu cérebro irá memorizar todo o vocabulário. E 
você acredita ( já que a verdade sempre é escondida de você). Aí todo final de 
semestre eles querem que você se rematricule no próximo nível, pois nesse nível 
haverá um vocabulário novo e IMPORTANTÍSSIMO para você alcançar a fluência. E 
esse ciclo nunca acaba! Parece que estão sempre criando novos níveis para que 
você nunca saia da escola. E isso é obvio, pois é assim que eles fazem dinheiro 
Sem contar o material CARÍSSIMO, que eles obrigam você a comprar como se todo 
o conhecimento do idioma estivesse lá!
E se você já se cansou e se frustrou com essa história de estudar inglês no Brasil, 
as agências de intercâmbio lhe vendem a ideia de que para ser fluente mesmo, 
você deve estar no país onde o idioma é falado. Fazem você acreditar que o 
aprendizado de uma nova língua irá acontecer quase que por osmose. E você, sem 
conhecer a verdade de como um idioma é aprendido, gasta todas as suas 
economias para fazer um curso de inglês no exterior, só para se ver rodeado por 
chineses, coreanos , latinos e outros brasileiros que sabem ainda menos que 
você?
Não me entenda mal! Como já falei antes, a experiência do intercâmbio é incrível. 
Mas a forma como as agências vendem essa ideia de que você aprenderá inglês só 
porque estará no país onde ele é falado, é uma baita MENTIRA. E elas sabem 
disso. Mas é uma mentira lucrativa! E quando você for reclamar, aí sim elas irão 
explicar bem a fundo, que não basta só ir às aulas, existe toda uma outra dinâmica 
que não é nem sequer mencionada a você quando você está fechando o pacote. 
Ou seja, vão colocar a culpa em você?
Vamos então entender como é que você deve proceder para alcançar a fluência no 
inglês, por conta própria e na velocidade condizente com a quantidade de tempo 
que você quiser investir nos estudos..
13
O alfabet o é igual.
Os sons, NÃO.
O alfabeto é o mesmo, mas os sons NÃO!
O primeiro erro que a maioria dos alunos faz ao iniciar os estudos de inglês é não 
se preocupar com os sons do novo idioma que eles vão aprender.
Parece óbvio que uma língua terá sons distintos de outra, mas o que fica claro é 
que as pessoas acreditam que a única diferença entre inglês e português é o TH e 
o R puxado.E isso é a principal armadilha na qual o aluno irá cair e de onde 
POUCOS escaparão.
Ignorar a diferença na pronúncia dos diversos sons que o inglês tem irá dificultar e 
atrasar o seu aprendizado significativamente. E isso se deve a uma única coisa: 
você irá conectar os sons que você fala no português às letras do inglês. Durante 
toda a sua vida estudando essa língua, você sentirá a necessidade de aprender 
primeiro como se escreve a palavra para poder pronunciá-la. Isso será um grande 
INCONVENIENTE, pois inglês não se pronuncia como se escreve. Mesmo assim, 
graças ao hábito de atribuir a cada letra um som, você terá uma forte dificuldade 
na pronúncia. Terá dificuldades para compreender o discurso falado numa 
velocidade natural por nativos, além de ficar com vergonha de falar, pois acha que 
os outros não irão entender você.
A primeira lição que quero deixar para você é: LETRAS NÃO TÊM SOM!
Eu sei que você aprendeu que B com A tem som de BA, mas isso nada mais é do 
que uma ILUSÃO criada por nós para que conseguíssemos nos comunicar sem a 
fala.
Tanto que um surdo que nunca escutou, conseguirá ler perfeitamente estas 
palavras que escrevo aqui. Entretanto para ele, estas palavras serão mudas e só 
carregarão SIGNIFICADOS, nunca SONS.
A linguagem sonora não passa pelo olho.
Você já deve ter ouvido várias pessoas que ensinam inglês, dizerem que ?nós 
primeiro aprendemos a falar a nossa língua nativa e depois que aprendemos a 
escrever? e que "não deveríamos aprender um segundo idioma começando pela 
escrita.?
Para o aprendizado de um segundo idioma correr de forma mais fácil, é 
necessário você conhecer seus fonemas. Saber como se comportam e conseguir 
distingui-los numa frase.
Por exemplo:Temos as palavras praia (Beach) e a palavra cadela (bitch). A diferença 
de pronúncia é bem óbvia para um nativo, tornando a confusão entre 
15
essas duas palavras pouco provável. Entretanto para nós brasileiros ( e várias 
outras nacionalidades também), o som delas parece idêntico!
A verdade é que tanto a vogal da primeira palavra quanto da segunda palavra não 
existem em português, elas são apenas parecidas com o nosso ? i ?.
A vogal em Beach tem um som prolongado do ?i ?, falando-se Bíítch. Em português 
nós não fazemos esse alongamento de vogal. Isso faz com que o som fique mais 
curto e lembre mais ?bitch?. A ?i"curta que é encontrada em Bitch, por outro lado, 
se assemelha mais ao nosso ?ê?, mas também NÃO É IDÊNTICO.
Aí você me fala: Poxa, Thiago! Mas aí como é que fica? Eu não sei fazer esse som.
EXATO!
Essa é sua primeira lição! VOCÊ PRECISA APRENDER OS SONS!
Falar inglês não são apenas palavras novas feitas a partir de sons que nós já 
conhecemos do português, falar inglês implica aprender a fazer novos sons que 
vão muito além do TH e do R caipira.
Aprender os fonemas será o que irá demandar mais esforço e foco de você! Nesse 
momento você precisará ter disciplina para treinar fonemas que você nunca falou 
e que vão até mesmo parecer RIDÍCULOS para você. Porém você deve entender 
que em inglês esses sons que são os sons normais, e que falar inglês 
?aportuguesado? é que irá gerar estranheza para um nativo.
?Mas e o meu sotaque??você deve estar se perguntando. ?Eu vou precisar perdê-lo 
por completo para falar inglês direito??
CALMA! Eu sei que uma das coisas que mais deixa uma pessoa nervosa ao falar 
um segundo idioma é se sentir julgado pelo sotaque.
Então vamos entender o que é um sotaque para saber se é ruim tê-lo ou não.
PRECISO PERDER TODO MEU SOTAQUE PARA SER FLUENTE?
O sotaque só existe quando uma nova forma de se pronunciar uma mesma 
palavra aparece. Ou seja, só percebemos que alguém tem um sotaque, quando 
essa pessoa pronuncia as palavras de uma forma diferente da nossa. Por isso que 
quando estamos na nossa cidade, convivendo com pessoas que sempre moraram 
nela, não percebemos as peculiaridades da nossa própria forma de falar. Porém 
ao entrarmos em contato com alguém de outro estado ou país, mesmo que fale 
português como língua materna, nossos ouvidos se sentem hipnotizados pela 
maneira como as palavras que conhecemos são pronunciadas de outra forma.
16
Entretanto é muito importante ressaltar, que o sotaque NÃO DEVE ALTERAR A 
COMPREENSÃO de uma palavra. Caso isso esteja acontecendo, o falante pode 
estar pronunciando de forma ERRADA enão apenas com o sotaque diferente.
É importante salientar que existe uma diferença muito grande entre sotaques 
nativos e sotaques estrangeiros.
Vamos pegar o Brasil como exemplo. Eu moro no interior de São Paulo. Meu R 
oscila entre o R da capital do estado, mais estridente e o R caipira. Eu consigo, por 
outro lado, entender perfeitamente um carioca ou um pernambucano falando, 
ainda que existam diferenças bem marcadas nos nossos Rs e Ss.
Se eu escutar um português de Portugal, que tem um sotaque ainda mais distante 
do meu, também o irei entender, ainda que me demore um pouco mais de tempo 
para me adaptar.
Quanto mais distante GEOGRAFICAMENTE estiver uma pessoa da outra, maior 
será a diferença de sotaque, mesmo que ambas tenham o mesmo idioma nativo.
Mas tem algo que facilita e MUITO a compreensão por esses falantes de sotaques 
diferentes. O sotaque que eles utilizam é a forma como todos na sua região se 
comunicam entre si. Isso faz com que exista um padrão BEM perceptível desses 
sons, o que ajuda uma outra pessoa a se adaptar facilmente a esse sotaque que 
não é seu.
Esse então, seria o sotaque NATIVO. Aquele que os falantes nativos de uma língua 
carregam ao falá-la.
Porém agora vamos entender o sotaque ESTRANGEIRO.
Diferente do sotaque NATIVO, o sotaque estrangeiro não ocorre por copiar a 
forma de falar das pessoas à sua volta. Ele surge pela tentativa de se pronunciar 
as palavras de um novo idioma, partindo da fonética conhecida do seu idioma 
materno.
Ou seja, esse tipo de sotaque é uma interpretação PESSOAL do som estrangeiro de 
acordo com o que cada pessoa consegue captar dessa nova língua.
Diferente do sotaque NATIVO, que é muito homogêneo na região onde é utilizado, 
o sotaque ESTRANGEIRO possui uma variação gigantesca entre pessoas vindas da 
mesma região.
E isso é fruto não só da capacidade e tempo de exposição que cada pessoa tem 
com o idioma estrangeiro, mas também de qual SOTAQUE NATIVO aquele 
estudante está se expondo.
17
Por exemplo: Eu aprendi inglês americano da região do Midwest. Meu amigo, da 
minha cidade no Brasil, que aprendeu o inglês de Londres, não terá o mesmo 
sotaque que eu.
Nesse caso, haverá uma criação de sotaque brasileiro-americano e outro 
brasileiro-britânico.
Ou seja, sotaques estrangeiros costumam ser muito mais HETEROGÊNEOS que os 
nativos. Isso pode causar uma maior dificuldade de compreensão, já que a 
referência desses sotaques são menos disponíveis.
Isso quer dizer então que eu preciso falar inglês com um sotaque igual ao de um 
nativo???
Claro que não! Mas é importante você entender que , quanto mais você estuda e 
TREINA o seu inglês, automaticamente o seu sotaque irá se aproximar ao de um 
nativo.
O sotaque estrangeiro, como eu disse, é muito mais volátil que o nativo. O nativo 
fala naquele idioma , com determinado sotaque , O TEMPO TODO. Brasileiros não 
conversam em inglês entre si. Utilizamos o português. Ou seja, quando falamos 
em inglês iremos escutar e conversar com alguém que não terá o mesmo sotaque 
que nós.
E toda essa explicação serve para chegarmos à nossa segunda lição: VOCÊ 
PRECISA ESCOLHER UM TIPO DE SOTAQUE NATIVO PARA APRENDER INGLÊS.
Aprender uma nova pronúncia já é complicado por si só. Aprender a pronúncia de 
todas as variantes do inglês é IMPOSSÍVEL até para nativos. Escolhendo uma 
determinada região que você se identifique, que goste da cultura e da sonoridade 
do sotaque, irá propiciar a você um aprendizado mais focado e com maior 
resultado. Você se desenvolverá melhor e com mais confiança.
18
Os sons do inglês
Independente do sotaque que você escolheu estudar, é importante entender que 
existe um guia geral de pronúncia. Caso você queira se aprofundar mais nisso, 
você pode consultar o IPA ( International Phonetic Alphabet).
Esse alfabeto é composto por símbolos que são correspondentes a apenas um 
som. Todas as línguas têm seus símbolos no IPA, inclusive o português. A razão 
para você conhecer esse alfabeto, é para poder tirar alguma dúvida de pronúncia, 
já que como o inglês não se escreve da mesma forma que se pronuncia, a escrita 
pode ser confusa.
Eu gosto muito do dicionário online , Cambridge Dictionary. Ele não só contém os 
símbolos do IPA de cada palavra, como também disponibiliza o áudio de cada 
vocábulo nas variantes americana e britânica.
Quando você começar seus estudos de fonologia, você deve prestar atenção em 
alguns detalhes que muitas vezes passam batidos por muitos alunos.
Primeiramente, as consoantes são um pouco diferentes, ainda que à primeira vista 
pareçam iguais. O inglês é mais explosivo na pronúncia dos sons que o português. 
Letras como ?p?"b""k""c" etc, precisam ser pronunciadas com força.
W e Y são semi-vogais. Isso significa que elas não têm a pronúncia de U e de I que 
muitos acreditam. No meu Instagram, eu tenho um post que demonstra a 
diferença de palavras como EAR e YEAR. Na internet existem vários videos 
ensinando a fazer esses dois sons. É muito importante aprendê-los.
T e D no fim de uma palavra e antecedidas de uma vogal, costumam ter uma 
parada glotal. A parada glotal é feita através do posicionamento da sua língua no 
local da boca onde seria feito o som, mas você impede a passagem de ar pelo 
tempo de uma sílaba.
Por exemplo a palavra WHAT. Você deve falar WÂt. O T final não é audível, mas 
você percebe na sua boca que ele seria pronunciado.
Entretanto, quando a palavra seguinte desses mesmos T e D começa com uma 
vogal, o som delas tanto na pronúncia americana quanto canadense, será de R 
como na palavra em português PARA.
Por exemplo: What are you doing? ( O que você está fazendo). O What are será 
pronunciado ?wãRar? e não ?Wãt ar?.
Por último, e mais importante, você precisa saber que existe uma vogal em inglês 
que ninguém aprende nas escolas tradicionais de idiomas, mas que é a vogal mais 
comum dessa língua.
Os sons do inglês
20
O SCHWA!
O Schwa é um som que pode ser representado por qualquer outra vogal ou 
combinação de vogais. Ou seja, ela não é uma letra específica, o que causa muita 
confusão entre os alunos.
Para fazer esse som, você precisa relaxar a boca e procurar fazer o som de à 
saindo da base da sua garganta.
O Schwa NUNCA é a sílaba tônica de uma palavra ou frase. E às vezes ela pode ser 
MUTÁVEL dependendo da ÊNFASE de uma frase.
Por exemplo, na frase : Can I call you back?
Se fôssemos analisar palavra por palavra, perceberíamos que nenhuma tem o 
schwa.
Can = kén
I = ái
Call = cól
You = yu
Back = bék
Mas na frase completa a pronúncia irá mudar.
Can I call you back?
kãnái cól yã BÉK
Aqui vemos que o CAN e o YOU perderam força e foram reduzidas em som para a 
vogal SCHWA.
Essas mudanças em som e ligação de palavras numa frase, nós chamamos de 
REDUCTIONS e CONNECTED SPEECH.
21
Conhecer bem a pronúncia dará a você mais facilidade para entender as frases 
faladas dessa forma e também conversar dessa maneira. CONNECTED SPEECH E 
REDUCTIONS são fenômenos do cotidiano de um idioma e são usados por TODOS 
os nativos de uma língua.
O mais importante para aperfeiçoar sua pronúncia, nada mais é que IMITAR as 
pessoas que falam o inglês do jeito que você quer falar.
Aí você me fala :?Mas eu quero manter uma identidade. Não queria ficar copiando 
o outro."
Infelizmente essa ideia não tem qualquer fundamento na realidade. Nós desde 
pequenos COPIAMOS a forma de falar de outras pessoas. No início copiamos 
nossos pais, mas conforme vamos crescendo, passamos a copiar o grupo de 
amigos que mais temos afinidades. Essa é a principal razão pela qual filhos de 
imigrantes não têm sotaque, enquanto seus pais têm. Se eles tivessem convivido 
apenas com os pais pela maior parte da vida, a sua língua materna seria um inglês 
com sotaque, mas como eles logo entram em contato com outras crianças, eles 
passam a copiar essa outra forma de falar e deixam o sotaque dos pais para trás.
Por isso não se ache menos por imitar a pronúncia e sotaque de alguém. Isso é 
imprescindível para o seu inglês se desenvolver!22
Const ruindo seu 
vocabulár io
A forma mais efetiva de construir vocabulário é aprendê-lo em um frase. Ao 
aprender essas novas palavras dentro de um contexto, você conseguirá gravá-las 
com muito mais sucesso, pois estará vendo como são empregadas em uma 
sentença.
Ao estudar uma frase nova, sempre tenha o áudio dela.
Comece apenas escutando. Toque uma ou duas vezes. Tudo bem se você não 
entendeu. Agora pegue a frase escrita e toque mais uma vez, acompanhando 
com a leitura. Preste atenção em quais palavras são ditas com maior ênfase e 
quais são faladas mais rápido e mais baixo.
Agora vamos olhar o significado das palavras que você não conhece, para 
entender a frase.
Feito isso, toque mais uma vez o áudio, porém sem ler as palavras escritas. Tente 
entender o máximo possível.
Essa técnica irá ajudar você a ganhar bastante vocabulário principalmente no 
início. Mas é também muito importante REVER as frases estudadas, 
periodicamente, para fixar na memória.
E como fazer a revisão?
Eu recomendo rever 3 vezes cada novo vocabulário, sempre dobrando o tempo 
de intervalo até a próxima revisão. Vou dar um exemplo.
Hoje, dia 01, você aprendeu uma frase nova. Volte a ver essa frase no dia 03. 
Depois reveja dia 06. E por último dia 11. Se nessa última revisão , você ainda não 
se sentir confiante, volte a essa frase em uma semana.
A revisão, entretanto, não é só reler.
Sua revisão deve ser escutar a frase e tentar ESCREVER o máximo possível dela. 
Toque por completo a primeira vez. Se não conseguiu escrever tudo, vá 
pausando nas próximas vezes até conseguir escrever tudo. Compare com a 
resposta.
Você terá certeza que conseguiu aprender a frase, quando conseguir escrever 
tudo sem precisar repetir, e também souber o significado de todas as palavras da 
frase.
Depois que você se sentir confiante com esse novo vocabulário, é hora de usar 
um pouco a criatividade. Procure incorporar nos seus estudos um momento de 
CRIAÇÃO de frases. Nesse momento você não receberá um áudio pronto com 
Const ruindo seu 
vocabulár io
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novas palavras. Pelo contrário, agora você irá trabalhar com as palavras e frases 
que você já conhece, mesclando palavras dentro da estrutura para criar 
mensagens diferentes.
Vamos ver um exemplo.
Digamos que você aprendeu esta semana as frases:
Robert lives in the United States. He studies law and works as a receptionist. His 
favorite foods are pizza and hamburger.
(Robert mora nos EUA. Ele estuda direito e trabalha como recepcionista. Suas comidas 
favoritas são pizza e hamburguer)
Digamos que você conheça outras palavras já como ?Brazil, France, Canada, teacher, 
pasta e Japanese food? ( Brasil, França, Canadá, professor, massa, comida japonesa).
Você poderá então usar a estrutura da frase e só substituir as palavras.
Eu posso dizer que:
Robert mora no Canadá. Ele estuda direito e trabalha como professor. Suas comidas 
favoritas são massa e comida japonesa.
Robert lives in Canada. He studies law and works as a teacher. His favorite foods 
are pasta and Japanese food.
É importante, entretanto, verificar o significado para saber se a frase que você 
montou faz sentido. O google tradutor, na maioria das vezes funciona super bem 
para checar a tradução.
Através desse estudo, você consegue ficar mais atento à ordem das palavras sem 
ter que se preocupar tanto com a gramática exata, percebendo a estrutura da 
frase de forma mais natural.
Você deve ter percebido que a ordem das palavras em inglês é bem parecida com 
a do português, mas quando estamos usando um SUBSTANTIVO e um ADJETIVO, a 
ordem inverte, além de ADJETIVOS não terem plural. Por isso ?comida japonesa? é 
Japanese food ? e comidas favoritas fica "favorite foods".
25
Porém vou enfatizar mais uma vez que essa parte de criar novas frases com 
palavras já aprendidas deve ser realizada apenas depois de já se ter a certeza que 
o significado de todo esse vocabulário tenha sido memorizado.
Essa fase de estudos é intensa, porém é muito gostosa e recompensadora, pois 
você verá um crescimento muito rápido do seu vocabulário. Isso dará a você muito 
ânimo para manter o foco nos estudos.
Entretanto, já vou dar a você um aviso muito IMPORTANTE:
SUA VELOCIDADE DE APRENDIZADO IRÁ DIMINUIR!
Eu sei que parece chocante isso e até um pouco desmotivador, mas acredite, faz 
parte do percurso e indica que você está no cainho certo. ;)
Após um tempo aprendendo vocabulário, você perceberá que muitas palavras irão 
se repetir, e por conta disso, você terá menos palavras novas para aprender. Isso 
quer dizer que você já estará fluente? Não. Calma.
Isso acontece porque você chegou ao nível intermediário. E mesmo depois de 
você chegar ao avançado, você perceberá que vai ficar mais lento ainda.
Nesse período o ganho de vocabulário é mais lento, pois palavras como 
preposições, pronomes, artigos, verbos auxiliares e verbos comuns como to have, 
to make, to do, etc, já são facilmente reconhecíveis por você. O ganho de 
vocabulário agora se limita mais a adjetivos, substantivos e advérbios.
Nesse momento então você terá duas tarefas:
1- Procurar material de estudo FORA do seu contexto rotineiro. Em outras 
palavras, você deverá ir atrás de textos e vídeos que falem de assuntos mais 
variados, como noticiários, documentários e, um dos meus preferidos, TED talks.
2- Você precisará aumentar a prática da sua fala. Você irá usar técnicas como 
shadowinge a do espelho.
26
Inglês com f i lm es 
e t ext os.
Diferente do que a maioria das pessoas faz, estudar com essas ferramentas NÃO é 
apenas ler ou assistir um programa em inglês e depois ir fazer outra coisa. O 
estudo deve ser em partes.
No início da sua aprendizagem, você usou textos simples, ou até mesmo 
parágrafos, para aprender vocabulário. Mas agora você já deve se expor a textos 
um pouco mais complexos. Nesta fase, você deve começar a aprender LINKERS , 
que são palavras responsáveis por ligar ideias dentro de uma conversa ou texto.
Por exemplo a palavra BUT, que significa MAS. Assim como em português, que 
temos PORÉM, CONTUDO, ENTRETANTO para expressar o mesmo sentido dela, você 
vai aprender outras palavras como o HOWEVER, NONTHELESS e NEVERTHELESS que 
são sinônimos de BUT.
Você também verá formas mais elaboradas de expressar sentimentos do 
cotidiano, como dizer que está com muita fome. Você já sabe dizer I?M VERY 
HUNGRY, porém você pode expressar essa ideia também falando I?M FAMISHED. Ou 
no lugar de reclamar que está muito frio, IT?S VERY COLD, você pode usar IT?S 
FREEZING.
No nível intermediário, o lápis e a caneta vão ser mais seus amigos do que nunca. 
ESCREVER à mão frases e pequenos textos incorporando esse novo vocabulário 
fará uma diferença tremenda no seu desenvolvimento.
Eu sei que hoje em dia com smartphones e aplicativos, a maioria dos estudantes de 
inglês treinam a escrita digitando ou clicando nas opções de palavras já escritas 
por completo. E talvez você até me fale: "Nossa, mas que antigo isso! Por que eu 
vou escrever à lápis se no dia a dia o que uso mesmo é o teclado?"
Primeiramente, a escrita à mão nunca foi totalmente substituída. Antiquado seria 
eu pedir para você usar uma máquina de escrever. Escrever com um lápis ou 
caneta exercita um campo do seu cérebro que não é ativado com a digitação. Ao 
fazer as formas de cada letra, sua mente foca muito mais que no computador, 
acelerando sua memorização não apenas do significado da palavra, como também 
da sua grafia.
Ao ler um texto novo, procure ver se você entendeu a ideia geral. Depois releia e 
grife as palavras que você desconhece.
Faça uma lista com essas palavras (à mão) e procure seus significados no 
dicionário assim como sua PRONÚNCIA.
28
Para cada palavra nova que você aprender, escreva uma frase onde fique bem 
claro o significado dela. Vou dar um exemplo.
Você leu um texto e no primeiro parágrafo encontrou as palavras CROWDED, 
DOLPHIN e ALTHOUGH.
Você pode desconhecer totalmente o significado ou até conseguir ter uma ideia do 
quesejam pelo contexto. Então você vai escrever:
CROWDED - lotado
DOLPHIN - golfinho
ALTHOUGH - ainda que
Agora crie uma frase totalmente em inglês com um vocabulário que você já 
conheça para deixar bem claro o que significa cada palavra.
The beaches in RJ are always CROWDED in the summer.
(As praias no RJ estão sempre lotadas no verão)
I saw a DOLPHIN swimming in the ocean.
(Vi um golfinho nadando no mar.)
ALTHOUGH it was cold, she wasn?t wearing a coat.
(Ainda que estivesse frio, ela não estava usando um casaco.)
Caso você tenha alguma dúvida se a frase ficou correta, coloque no google 
tradutor.
Com frases simples ele é bem útil e costuma estar certo praticamente sempre. 
Entretanto o objetivo é usar palavras que você já domine, para que a palavra nova 
consiga ficar com o significado claro. E quanto mais frases você fizer com as 
mesmas palavras, mais rápida será sua absorção.
Na hora de revisar, releia o texto sem consultar as palavras que você não sabia. 
Após isso, consulte-as lendo o significado e as frases que você havia feito, para ver 
se era isso mesmo que você lembrava.
Já com os vídeos é necessário fazer uma seleção bem feita, não apenas para ser 
efetivo o aprendizado, mas também para não desmotivar você.
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Muitos alunos têm uma sensação de que já estão dominando bem o suficiente o 
idioma e querem partir para assistir vídeos mais elaborados e de conteúdos mais 
complexos. Só que quando assistem acabam não entendendo nada e começam a 
duvidar das suas capacidades e esforços.
O vídeo deve ser condizente com seu nível e seus INTERESSES. Isso porque você 
não pode se sentir totalmente perdido e entediado enquanto o assiste.
Diferente de textos, vídeos são mais dinâmicos, têm o auxílio de imagens, além de 
contar com outras formas der comunicação como expressões corporais e faciais e 
tom de voz. Porém no texto a palavra está ali a todo momento para você olhar, 
além da velocidade de leitura ser de acordo com a sua capacidade. Um vídeo, por 
outro lado, terá a velocidade de fala de um nativo e demanda por conta disso mais 
concentração.
Para o seu estudo, use vídeos CURTOS. 5 ou 6 minutos no máximo e que também 
tenham disponíveis legendas em inglês.
Comece vendo tudo de uma vez, SEM AS LEGENDAS. Assim como o texto, procure 
tentar entender o contexto geral.
Depois disso ative a legenda e assista novamente. Aqui você já conseguirá 
perceber mais claramente as palavras que não conhece.
Crie uma lista com as palavras que você desconheça e crie frases, assim como 
você fez com os textos.
Depois reveja o vídeo inteiro com a legenda. E por fim retire a legenda e veja mais 
uma vez.
Depois de 3 dias, faça uma revisão. Aqui você só deverá reativar as legendas em 
inglês se você sentir muita dificuldade. Assista o vídeo inteiro novamente e veja o 
quanto consegue lembrar. Depois, reveja sua lista das palavras novas e veja se 
consegue identificá-las durante o vídeo.
As repetições devem ser espaçada como antes citei neste livro. Sempre dobrando 
o tempo de revisão até você dominar bem as palavras. Independente se forem de 
vídeos ou textos.
Conforme seu vocabulário e nível de compreensão oral forem aumentando, 
comece a pegar textos mais longos e mais complexos, assim como vídeos mais 
avançados também.
Procure também variar os assuntos, assim você se expõe a uma quantidade mais 
abrangente de palavras e constrói um vocabulário mais rico.
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Est udando com 
m úsicas
Esse tema é um dos preferidos de todos. Afinal, quem é que não gosta de ouvir 
uma musiquinha para relaxar ou animar o dia?! E por conta disso, a possibilidade 
de aprender um novo idioma ouvindo a sua canção preferida, parece ser uma 
junção perfeita do útil ao agradável.
Mas alto lá!
Estudar ouvindo música não é ligar o rádio do carro enquanto dirige, ou escutar 
sua playlist favorita durante uma corrida. Para você de fato aprender inglês com 
música, você vai precisar estar num local calmo, sem distrações, e focar apenas no 
que o cantor está cantando.
O objetivo de um estudo como esse, é possibilitar que você compreenda e fixe as 
palavras que são ditas na música, e que consiga cantar exatamente o que está na 
letra.
Primeiro você deve ter a letra dessa música em mãos. Você vai ler tudo e procurar 
pelas palavras que não conhece.
Faça o mesmo procedimento do estudo com textos, criando frases para empregar 
o novo vocabulário.
Agora que você já conhece todas as palavras, toque a música e a siga com a letra. 
Se segure para não cantar ainda ;) . O objetivo agora é prestar atenção na 
pronúncia das palavras.
Preste atenção também na intonação como as palavras são cantadas. Em música, 
algumas palavras são sutilmente alteradas para poder caber na melodia ou se usa 
uma conjugação errada. Algo muito comum é utilizarem DON?T e AIN?T no lugar de 
DOESN?T, pois são palavras de uma sílaba só, enquanto DOESN?T são duas. Ou 
seja, às vezes as regras gramaticais serão desrespeitadas.
Depois que você já se sentir confiante, pode começar a cantar junto com o artista, 
prestando atenção para pronunciar o mais próximo possível dele.
A revisão da música eu gosto de começar pelas palavras novas que havia 
aprendido, mas sem olhar a letra toda. Só as palavras em separado e nas frases 
que havia feito.
E agora eu acho a parte mais divertida, pois realmente vai testar a sua 
compreensão oral.
Você irá tirar a letra da música. Lápis e papel na mão. Fone de ouvido nas orelhas. 
Dê play e comece a escrever conforme a música for tocando. Aqui você pode 
pausar quando quiser. Às vezes você conseguirá escrever 2 ou 3 palavras por vez. 
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Aí precisará voltar porque perdeu alguma. Esse processo não é rápido, mas é 
muito efetivo, pois utiliza listening e writing.
Essas técnicas dão resultados rápidos e um vocabulário robusto, desde que sejam 
feitas de forma CONSTANTE e com uma FREQUÊNCIA adequada.
33
Tem po de exposição
ao idiom a
Ainda que todas essas técnicas sejam fantásticas para você adquirir vocabulário, 
elas não serão suficientes para você desenvolver por completo sua compreensão e 
fala. É importantíssimo que você esteja exposto, de preferência diariamente, a 
conteúdos EXCLUSIVAMENTE em inglês.
Isso quer dizer que ainda que você não entenda bulhufas do que estão dizendo no 
filme, podcast ou rádio, você precisará criar o hábito de escutar a MELODIA que o 
inglês tem.
Eu sei que você vai estudar com vídeos e músicas, mas esses estudos auxiliarão 
você muito mais em construir seu vocabulário e ensinar estrutura de frases, do 
que deixar você pronto para falar ou reconhecer facilmente palavras num filme.
A exposição é muito mais fácil que o estudo, a única coisa, porém, é que você 
precisará de PACIÊNCIA. No início você não entenderá NADA. E está tudo bem :)
Conforme o tempo for passando, você começará a pescar uma palavra aqui e 
outra ali. Depois vai conseguir identificar uma frase. Até que você conseguirá 
acompanhar suas primeiras conversas completas, o que vai lhe dar uma enorme 
satisfação!
E quanto tempo de exposição você deve ter diariamente?
Eu recomendo de 30 a 60 minutos. TODOS OS DIAS!
?Meu Deus! Mas isso é muito!"
Pode até parecer para alguns, mas não é. Um episódio de uma série no Netflix, 
por exemplo, já seria suficiente. Ou então escutar um podcast em inglês.
Diferente do estudo, aqui o foco é estar em contato com o idioma. É literalmente 
só ligar a TV ou escutar alguma coisa no spotfy. Não é para tomar notas, consultar 
palavra nova no dicionário ou ficar repetindo. É como se nessa parte você fosse 
apreciar uma orquestra só de instrumentos, ou se você for da pegada mais da 
festa, uma balada eletrônica. Seu objetivo é apenas se acostumar e se ambientar 
com o SOM da língua
?Posso colocar legenda??
Legenda em português, de jeito nenhum. Em inglês, só se você se sentir muito 
incomodado por não entender nada. O correto é sem nada, para focar 100% no 
listening. Se você tem uma série que gosta muito de ver e não se importa de 
repetir os episódios, seria o ideal.Pois como falei antes, você já esta ambientado 
com o enredo e vai saber o que está acontecendo.
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Hora de t reinar o 
SPEAKING
Essa é a habilidade mais difícil de qualquer língua: falar.
No momento de dizer alguma coisa num outro idioma, você deverá ser capaz de 
passar a sua mensagem por meio de um vocabulário apropriado, com estruturas 
de frases corretas e coesas, além de ter uma pronúncia compreensível para que 
seu interlocutor entenda você.
Ou seja, não adianta achar que você vai conseguir expor um teorema em inglês 
depois de um mês de estudos.
É importante que desde o primeiro dia você treine a pronúncia das palavras e 
também das frases. Conforme você for aprendendo mais palavras, escutando e 
imitando os diálogos dos vídeos e até aprendendo a cantar aquelas suas músicas 
preferidas, você automaticamente estará desenvolvendo seu speaking.
Mas é claro que você vai se colocar à prova de verdade, apenas quando tiver que 
conversar em inglês com outra pessoa.
Nesta fase é muito importante você encontrar um tutor que possa ajudar você 
nessa prática. Você pode contratar um professor particular, fazer aulas por apps 
com professores diferentes, como no Cambly e no italki. Pode pedir a ajuda de um 
amigo que fale bem inglês. Ou tem a opção também de entrar em apps gratuitos 
que proporcionam essas conversas ao vivo com nativos como o Omegle ou o Hello 
talk.
O mais importante para desenvolver o speaking é uma prática CONSTANTE. 
Sempre que puder, pronuncie as palavras em voz alta. Copie a forma como nativos 
falam. Grave a sua voz no celular enquanto lê um parágrafo, para poder perceber 
o que está bom e o que precisa melhorar.
E lembre-se também de NÃO se cobrar como se você tivesse nascido num país 
que falasse inglês! Um nativo passou a vida dele, desde o útero da mão, escutando 
esse idioma e nunca falou outro na vida. É por isso, e apenas por essa razão, que 
ele fala tão bem. Então não se culpe se a pronúncia certa não sair logo de início. 
Ou então não tenha vergonha por ter um sotaque estrangeiro.
O que eu vejo frequentemente, são pessoas com um alto nível de conhecimento 
de inglês, que por vergonha, se fecham para a fala. Evitam dar uma opinião 
quando precisam falar essa língua ou ainda se abstêm de pedir uma informação 
durante uma viagem, por medo de não serem compreendidas de imediato e 
terem que ficar se repetindo, ou pior, pela vergonha de a outra pessoa a achar 
?burra"por não conseguir falar perfeitamente.
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Ver um estrangeiro tentando falar o nosso idioma, sempre nos desperta uma 
empatia e uma vontade de ajudar. Então, se você está numa situação, 
conversando com um nativo de inglês, saiba que ele vai ter boa vontade para 
ajudar você. Assim como eu acredito que você teria, em ajudar alguém que 
estivesse tentando falar português com você.
E você lembra do CONNECTED SPEECH e da REDUCTION que eu havia mencionado 
anteriormente ? Agora eles se tornam IMPRESCINDÍVEIS ! Entender como eles se 
comportam, o por qual razão eles aparecem, vai ser um divisor de águas na 
melhora da sua pronúncia e desenvolvimento da sua fala. Uma pessoa fluente 
precisa dominar esses fenômenos do discurso oral para que ao conversar em 
inglês consiga se expressar e compreender com facilidade num ambiente natural 
onde essa língua é falada.
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Mont ando seu
cronogram a de
est udos
Agora que você já sabe o que é necessário para aprender inglês sozinho, você 
necessita elaborar um cronograma de estudos. Esse será seu mapa para conseguir 
se organizar, e assim chegar ao seu objetivo da forma MAIS RÁPIDA.
Se você é alguém que quer consolidar a sua m et a de ser f luent e em inglês e 
ainda fazer isso em pouco t em po, esse passo não t em com o ser ignorado!
A maioria dos alunos tem a mania de empurrar com a barriga e acabam só 
estudando quando tem vontade, ou se frequentam um curso presencial, na hora 
que estão em sala de aula. Isso é totalmente contraprodutivo. Caso você decida 
adotar essa postura, minha dica para você é : para de perder tempo estudando 
inglês e gaste essas horas com outra coisa do seu interesse, pois assim você não 
irá aprender.
Um aluno bem sucedido, é aquele que se propõe a estudar sempre no horário 
planejado, pela quantidade de tempo decidida e cobrindo o conteúdo escolhido. 
Se você não se organizar, não apenas não conseguirá estudar o que importa, 
como os estudos não irão render. Principalmente, porque isso abre espaço para 
procrastinação. Que é o famoso ?Amanhã eu faço."
O cronograma deve ser pensado levando em conta sua disponibilidade e urgência 
em aprender. Se você tem em vista uma viagem daqui um ano, ou quer estar com 
o inglês afiado daqui 3 anos quando entrar na faculdade, suas prioridades serão 
diferentes.
Antes de mais nada, eu quero deixar bem claro que você deve ter uma meta 
REALISTA para a sua aprendizagem. Você não vai ficar fluente em 2, 3 ou 6 meses. 
Se alguém já prometeu isso para você alguma vez, saiba que estavam mentindo. 
Eu diria que se você não sabe nada de inglês, com um bom planejamento de 
estudo, em um ano, você já estará bem avançado e pronto para viajar e conversar 
de maneira confiante com um nativo. Mas ainda assim, vai precisar de um pouco 
mais de exposição e vivência para poder falar inglês fluentemente.
Seu cronograma de estudos deverá conter os seguintes itens:
- Horas por dia
- Tópico a ser estudado
- Método a ser utilizado
- Tempo de exposição crua
40
Vamos então iniciar pensando quanto tempo por dia você poderá estudar. Eu 
acredito que de 40 minutos a uma hora seja o mais proveitoso, já que é difícil 
mantermos o foco por mais que isso. Mas se ainda assim for muito parra você, 30 
minutos já considero um bom ponto de partida.
É importante que você separe um horário TODOS os dias para estudar ou praticar 
inglês.
?Mas Thiago, não tenho tempo todos os dias.?
Se você não consegue achar nem 30 minutos para seu aprendizado de inglês, 
então sinto informar-lhe, mas inglês não é sua prioridade. A maioria das pessoas 
passa bem mais tempo do que isso, mexendo em redes sociais, por exemplo. 
Dessa forma, existe tempo sim.
Só que esse tempo de estudos nós vamos dividir entre tempo ATIVO e tempo 
PASSIVO.
O tempo ATIVO é a hora que você vai realmente utilizar todo o seu foco para 
entender e aprender o conteúdo, usando as diversas técnicas que já mencionei. Já 
o tempo PASSIVO será aquele tempo de exposição descontraída. Um filme ou um 
podcast, todo em inglês, só para você poder se acostumar e se ambientar com o 
som da língua.
Esses 40 a 60 minutos de estudo são exclusivamente do tempo ATIVO. E eu 
aconselho que você estude dessa forma de segunda a sexta-feira.
Aí é importante decidir qual tópico estudar. Eu aconselho focar num tópico por 
semana.
Por exemplo, na primeira semana irei aprender os sons das vogais. Na segunda, 
estudarei as consoantes. Na terceira semana trabalharei o assunto de como se 
apresentar em inglês. E por aí vai.
Um cronograma bem feito, presa não somente pela boa divisão e organização dos 
assuntos semanais, como também pela sua lógica de construção de 
conhecimento. Isso quer dizer que você deve estabelecer uma ordem de 
aprendizado coerente com o que foi estudado na semana anterior.
Se esta semana eu vou aprender o futuro com o Will, na semana passada eu já 
precisaria ter aprendido o simple present, além de já dominar algumas dezenas de 
verbos. Mas se eu decidir aprender o futuro, logo depois de aprender os sons das 
letras e sem nem ao menos conhecer alguns verbos, meu aprendizado não será 
eficaz.
41
Depois vamos decidir os métodos para o estudo. Irei usar um video para estudar ? 
Ou prefiro uma música? Um texto? É um dia de vocabulário novo, revisão ou 
gramática? Vou treinar mais o listening, reading, speaking ou writing? Farei 
exercícios?
Tudo isso deve ser organizado de antemão para que seus estudos sejam 
produtivos e que você também não perca muito tempo. Eu até aconselho que 
você separe uma horinha do domingo para já decidir o queirá ver durante a 
semana, assim nos outros dias você já poderá começar direto seus estudos, sem 
perder tempo toda vez, decidindo o que verá naquele dia.
Por fim, vamos definir o seu tempo de exposição ao inglês. O tempo PASSIVO. Aqui 
você também deve reservar de 30 a 60 minutos por dia, para se expor ao inglês 
sendo falado num contexto nativo. De novo, um filme, podcast, vídeo no YouTube, 
séries. Só música que não entra aqui, pois ela não reflete um discurso normal.
A sua exposição , ao contrário do seu estudo focado, deverá ser realizada de 
segunda a segunda. Sem folga. Pois se você estivesse morando num país de língua 
inglesa, obrigatoriamente, estaria exposto ao som do inglês. Nosso objetivo com 
essa técnica, é expor você até subconscientemente , a esses sons.
Resumindo, se você se comprometeu a estudar 40 minutos ATIVAMENTE e 60 
PASSIVAMENTE, , seu tempo de estudo por dia será, de segunda a sexta, de uma 
hora e quarenta e aos fins de semana, 1 hora por dia.
Com todas essas informações à mão, preencha um calendário com todos esses 
quesitos para que você consiga visualizar de forma clara o que estará estudando e 
como. Pode ser tanto um calendário digital no seu computador ou uma cartolina 
na parede. Eu, particularmente, prefiro uma cartolina, pois ela é facilmente visível 
e como o seu preenchimento é manual, seu cérebro interage de forma mais 
completa que pelo computador.
Abaixo vou colocar quantas horas de estudo você deve ter para chegar a cada 
nível de inglês. Lembrando que essa tabela é uma REFERÊNCIA, uma média. Mas 
vale a pena levá-la em consideração, para você ver se a quantidade de tempo de 
estudo que você está disposto a realizar por dia, irá levar você ao nível que você 
deseja e no tempo que gostaria.
Essa tabela é do Cambridge, uma das maiores, mais antigas e mais sérias 
instituições de ensino de língua inglesa do mundo. Ao lado esquerdo, temos o 
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nível desejado. Esses níveis são do padrão europeu de nivelamento e o mais aceito 
internacionalmente. Os níveis A1 e A2 são básicos, B1 e B2, intermediários e C1 e 
C2 avançados.
E ao lado direito temos a média de horas de estudo necessárias para alcançar 
cada nível.
Perceba que o número de horas não é a mesma em todos os níveis. Quanto mais 
você vai subindo, mais tempo de estudo você precisa para alcançar o estágio 
superior.
Entretanto, não confunda FLUÊNCIA com o nível mais alto da tabela, o C2. Esse 
nível é de PROFICIÊNCIA. Tal conhecimento de inglês não é comum nem a todos os 
nativos do idioma. Chegar a esse patamar, demonstra que você tem um domínio 
altíssimo de vocabulário, gramática, conhecimento vasto de expressões 
idiomáticas e facilidade em entender inglês de qualquer canto do mundo.
A fluência é atingida muito antes. No B2. Nesse nível seu conhecimento é grande 
suficiente para qualquer tipo de conversa. Você talvez não entenda uma palavra 
ou outra, mas isso não impede que você compreenda bem o sentido geral da 
conversa. Você também é capaz de descobrir o significado de vocabulário novo 
pelo contexto, ou consegue perguntar e ter o significado explicado a você 
totalmente em inglês. Sua língua materna não se faz mais necessária para 
tradução.
Para estabelecer suas metas, use como referência as horas de estudo de tempo 
ATIVO. A exposição de tempo PASSIVO é importantíssima, mas não iremos levá-la 
em consideração para fazermos a conta.
E
C2 1000 - 1200 horas
C1 700 - 800 horas
B2 500 - 600 horas
B1 350 - 400 horas
A2 180 - 200 horas
A1 90 - 100 horas
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Então, se eu não souber nada e quiser chegar ao nível A2, estudando 1 hora por 
dia, eu vou precisar estudar de 180 a 200 dias. Se eu estudar 2 horas por dia, 
nesse mesmo período chegarei no B1. Lembrando que você não precisa estudar 
as 2 ou mais horas direto. Você até pode, mas eu aconselho que as divida ao longo 
do dia.
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Agora é a sua
VEZ
Depois de vermos todo o processo, está chegando o momento de colocar a mão 
na massa!
Mas antes de por em prática tudo que mostrei a você, peço que neste momento, 
imagine como sua vida será sendo fluente em inglês.
Imagine você saindo do avião em Londres, Nova Iorque, Sidney ou qualquer 
cidade que você adoraria conhecer. Visualize você saindo pelo aeroporto, vendo as 
placas escritas em inglês e entendendo tudo. Escutando os anúncios que são 
dados no altofalante e as conversas paralelas dos nativos no aeroporto. 
Conseguindo acompanhar tudo o que é falado.
Pedir um UBER ou um taxi e bater um papo super animado com o motorista , 
perguntando sobre dicas de o fazer na cidade. Ir num bar ou numa balada e 
alguém puxar papo com você e você conseguir interagir tranquilamente. Sem ter 
vergonha de falar. Fazer novos amigos de países diferentes.
Imagine que você vai ver um espetáculo na Broadway ou um show na Disney, e 
consegue acompanhar toda a história. Rir e se emocionar com o enredo, igual a 
um nativo na plateia.
Ou então, pense naquela entrevista de estágio ou uma promoção, que você sabe 
que será feita toda em inglês. Imagine seu inglês sendo tão bom, que até o 
entrevistador fique sem graça, pois o dele não é tão bom quanto o seu.
Seja qual for seu sonho, o inglês é a ferramenta mais PODEROSA para levar você 
até ele. A comunicação é o recurso mais poderoso que nós temos. É devido à 
nossa capacidade comunicativa como seres humanos, que conseguimos nos 
organizar em sociedades altamente numerosas e acumular e passar 
conhecimento que evolui constantemente nossas vidas.
O inglês, hoje, é o idioma mais falado do mundo. A pessoa que domina essa língua 
tem um poder de influência MUITO maior , um acesso a informações e 
conhecimentos muito mais vasto e é capaz de aproveitar oportunidades 
INIMAGINÁVEIS a outras pessoas que só falam um idioma.
Por isso, se organize e priorize o seu aprendizado de inglês!
Não tem idade para começar a aprender um novo idioma. Porém pode haver 
idade para aproveitar cada benefício que ele possa trazer!
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Um excelente estudo a você e muito obrigado por ficar comigo até aqui :)
Take care!
Teacher Thiago Ferreira
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