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Cartilha IFEN - Volume 1 (1)

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Prévia do material em texto

CORREÇÃO E ORIENTAÇÃO DE TEXTOS
Grupo IFEN de Redação
Henrique
Viana
1 
 
1. COMPETÊNCIAS DO ENEM 
Prezado aluno leitor, 
 O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e 
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sabem da importância do 
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para você e sua família. Por isso, 
todos os anos, eles apresentam uma importante Cartilha sobre a Redação 
no Enem sobre as competências do ENEM, preparada com muito empenho 
e rigor para ajudá-lo nesse momento tão importante. 
 Nós do IFEN acreditamos que a cartilha é o material mais importante a ser 
lido pelos candidatos, por isso decidimos trazer aqui um resumo das 
competências cobradas no Enem lançadas nesse material, bem como 
algumas dicas de estrutura de texto. No entanto, orientamos que vocês 
leiam a Cartilha completa posteriormente. 
COMPETÊNCIA 01 
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. 
O uso da norma padrão de maneira clara e convincente depende de muito 
estudo. Em relação à construção sintática, você deve estruturar as orações 
e os períodos de seu texto sempre buscando garantir que eles estejam 
completos e contribuam para a fluidez da leitura. Quanto aos desvios, você 
deve estar atento aos seguintes aspectos: 
- Convenções da escrita: acentuação, ortografia, separação silábica, uso do 
hífen e uso de letras maiúsculas e minúsculas. 
- Gramaticais: concordância verbal e nominal, flexão de nomes e verbos, 
pontuação, regência verbal e nominal e colocação pronominal. 
- Escolha de registro: adequação à modalidade formal, isto é, ausência de 
uso do registro informal e/ou de marcas de oralidade. 
- Escolha vocabular: emprego de vocabulário preciso, o que significa que as 
palavras selecionadas são usadas em seu sentido correto e apropriadas para 
o texto. 
2 
 
COMPETÊNCIA 02 
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de 
conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do 
texto dissertativo-argumentativo em prosa. 
Atente-se sobretudo a três pontos: 
- A interpretação das propostas das redações sempre foi um empecilho aos 
escritores de redação, tornando-se um dos principais motivos de nota zero 
no Enem. Algumas palavras, como "persistência", "caminhos para 
combater" e "desafios", utilizadas nos comandos das últimas propostas do 
Enem, têm sido o foco das abordagens argumentativas. Portanto, uma 
abordagem incoerente com tais direcionamentos pode ser muito 
prejudicada. 
- As ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS - citações, alusões históricas, dados, 
pesquisas, fatos comprováveis, pequenas narrativas, comparações, entre 
outras - devem ser exploradas nos textos do Enem, pois elas garantem boas 
notas nesta competência. 
- As características do texto dissertativo-argumentativo não podem ser 
perdidas na elaboração da redação do Enem. Lembre-se de elaborar uma 
tese e de defendê-la com argumentos relevantes e coerentes. Qualquer 
desvio do tipo textual dissertativo-argumentativo pode lhe custar muito na 
redação do Enem. 
COMPETÊNCIA 03 
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões 
e argumentos em defesa de um ponto de vista. 
As relações feitas entre as Estratégias Argumentativas e sua tese devem ser 
claras e relevantes, pois esta competência trata da inteligibilidade do seu 
texto, ou seja, de sua coerência e da plausibilidade entre as ideias 
apresentadas, o que é garantido pelo planejamento prévio à escrita, pela 
elaboração de um projeto de texto. A inteligibilidade da sua redação 
depende, portanto, dos seguintes fatores: 
3 
 
 
• relação de sentido entre as partes do texto; 
• precisão vocabular; 
• seleção de argumentos; 
• progressão temática adequada ao desenvolvimento do tema, revelando 
que a redação foi planejada e que as ideias desenvolvidas são pouco a 
pouco apresentadas, em uma ordem lógica; e 
• adequação entre o conteúdo do texto e o mundo real. 
COMPETÊNCIA 04 
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a 
construção da argumentação. 
Procure utilizar as seguintes estratégias de coesão para se referir a 
elementos que já apareceram no texto: 
a)substituição de termos ou expressões por pronomes pessoais, possessivos 
e demonstrativos, advérbios que indicam localização, artigos; 
b)substituição de termos ou expressões por sinônimos, hipônimos, 
hiperônimos ou expressões resumitivas; 
c)substituição de substantivos, verbos, períodos ou fragmentos do texto por 
conectivos ou expressões que resumam e retomem o que já foi dito; e 
d)elipse ou omissão de elementos que já tenham sido citados ou que sejam 
facilmente identificáveis 
COMPETÊNCIA 05 
1- O que é possível apresentar como proposta de intervenção para o 
problema abordado pelo tema? 
A nota máxima na proposta de intervenção não depende apenas da dela 
4 
 
mesma, pois a solução deve ser coerente com a tese desenvolvida e com os 
argumentos utilizados, já que expressa sua visão, como autor, das possíveis 
soluções para a questão já discutida. 
2- Quem deve executá-la? 
 O ator social competente para executá-la, de acordo com o âmbito da ação 
escolhida: individual, familiar, comunitário, social, político, governamental 
e mundial. 
3- Como viabilizar essa proposta? 
 Ao redigir seu texto, evite propostas vagas ou muito genéricas; busque 
ações mais concretas, mais específicas ao tema e consistentes com o 
desenvolvimento de suas ideias. 
4 - O detalhamento? 
 Justifique, exemplifique ou explique algo mais acerca de sua proposta, 
sobretudo da ação e do meio. 
5 - Qual efeito ela pode alcançar? 
Deve conter a finalidade. 
Para que vai servir sua proposta? 
Qual o resultado que pretende alcançar? 
Em síntese, de nada vale a teoria sem o exercício repetitivo da prática 
textual, pois só ela irá deixá-lo o mais próximo da perfeição! 
 
 
 
 
 
5 
 
2. ESTRUTURA DA REDAÇÃO 
Comumente, são quatro parágrafos: introdução, desenvolvimento (D1 e 
D2), conclusão com proposta de intervenção. 
 
Alan Gomes é ex-aluno que tirou 960 e 980 na redação do ENEM, é monitor do 
Grupo IFEN, e atualmente cursa Medicina na UFOB. 
6 
 
3. ESTRUTURA DA INTRODUÇÃO 
1. Estratégia Argumentativa 
Apresente um diferencial ao leitor, alguma informação que tire seu texto do 
senso comum. Citação, pesquisa, dados, alusão à legislação, à História ou à 
Sociologia, por exemplo. 
2. Aplicação na Atualidade 
Demonstre conhecimento sobre o cenário brasileiro atual dentro do tema. 
3. Lançamento da Tese 
Opine! Divida sua opinião em duas bases. 
Exemplo 1: Tema: Doação de Órgãos no Brasil 
 O Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição de 1988, 
revolucionou a saúde pública brasileira, possibilitando que milhares de 
brasileiros pudessem receber tratamentos e realizar cirurgias 
gratuitamente, incluindo transplantes. No entanto, a quantidade de 
doações feitas ainda não é suficiente para que todos os necessitados 
recebam seus órgãos, o que gera consequências negativas para eles. Nesse 
viés, surgem os principais desafios da problemática, como a negação 
familiar e a falta de informação. 
Exemplo 2: Tema: Desafios para formação educacional dos surdos no Brasil 
A plena formação acadêmica dos deficientes auditivos, uma parcela das 
chamadas Pessoas com Deficiência (PCD), é um direito assegurado no recém 
aprovado Estatuto da Pessoa com Deficiência, de 2015, também conhecido como 
Lei da Acessibilidade. Além de um direito legalmente garantido, a educação para 
esse grupo social é sociologicamente analisada como essencial para uma 
sociedade tolerante e inclusiva. Entretanto, observa-se o desrespeito a essa 
garantia devido ao preconceito, muitas vezes manifestado pela violência 
simbólica, e à insuficiência estrutural educacional brasileira. 
 
7 
 
4. ESTRUTURA DOS DESENVOLVIMENTOS 
1. Tópico Frasal 
Reafirme a base de sua tese com mais detalhes. 
2. Estratégia Argumentativa 
Citação, pesquisa, dados, alusãoà legislação, à história ou à sociologia. 
3. Aplicação na Atualidade 
Comprove o tópico frasal na atualidade brasileira. 
4. Fechamento da ideia 
Conclua retomando a tese ou reafirme alguma necessidade. 
Exemplo: 
Tema: Violência infantil no Brasil 
É válido ressaltar, a princípio, que a suscetibilidade das crianças à 
violência infantil é determinada pelos contextos sociais de suas vivências. 
Nesse ínterim, o livro “Capitães de Areia”, de Jorge Amado, evidencia a 
realidade violenta e controversa de meninos do subúrbio soteropolitano. 
Sobre essa temática, fantasia e realidade compartilham do mesmo 
problema, já que um ambiente que negligencia os direitos infantis, ou seja, 
demarcado pela desestruturação familiar e recursos básicos irrisórios, 
torna-se mais propício à ocorrência dessa situação, a exemplo observa-se a 
recorrência desses casos com crianças de locais marginalizados. Dessa 
forma, o cenário de convivência dos infantes influencia diretamente na 
intensificação da violência infantil no país. 
 
 
 
 
8 
 
5. CONSTRUÇÃO DOS ARGUMENTOS 
A tese é a parte mais importante de seu texto, por isso é fundamental 
saber adaptá-la ao tema, princincipalmente ao comando da proposta. 
Sendo assim, prepare-se para elaborar teses a partir dos seguintes 
esquemas: 
1. Temas polêmicos (temas de dupla opinião); 
2. Foco nas causas, justificativas ou empecilhos; 
3. Direcionamentos, caminhos; 
4. Consequências, reflexos, impactos. 
Exemplos: 
Tese positiva/negativa 
Apesar do descrédito vigente acerca da sua qualidade, o ensino a distância 
é uma tendência global e deve ser implementado com responsabilidade na 
educação básica. 
Tese foco nas causas: 
Diante dessa realidade, deve-se pontuar que, além da negligência estatal, o 
alheiamento da população é fator importante para a perpetuação da 
problemática. 
Tese caminhos e direcionamnetos: 
Diante dessa realidade, uma efetiva atuação do poder público, em 
consonância com a participação da sociedade, mostra-se indispensável para 
o combate a esse empecilho. 
Tese consequências: 
Dessa maneira, evidencia-se a necessidade de impedir que o alcoolismo 
continue a gerar impactos à saúde e à vida social dos jovens. 
Deixe um “esqueleto” com mecanismos coesivos prontos para cada um 
desses comandos. 
9 
 
Principais pilares argumentativos: político, econômico, educacional, social, 
histórico e cultural. 
ÚLTIMOS TEMAS DO ENEM 
2014 "Publicidade infantil em questão no Brasil" 
2015 "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira" 
2016 "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil" 
2017 "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil" 
2018 "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados 
na Internet" 
2019 "Democratização do acesso ao cinema no Brasil" 
BASES ADAPTÁVEIS: 
As teses são compostas por duas bases argumentativas, uma para cada 
desenvolvimento. Sendo assim, as bases adaptáveis facilitam sua 
argumentação, sobretudo em temas mais complexos, sobre os quais você 
não tem vasto repertório, por isso é fundamental estudar vários temas. Caso 
não conheça o tema, tente adaptar algumas teses. Espero que não precisem, 
mas vejam alguns exemplos. 
Poder Público: 
_ Legislação incoerente; 
_ Investimento insuficiente; 
_ Precária educação direcionada ao problema; 
_ Morosidade judicial ou fiscalizatória; 
_ Descrédito das ações do governo. 
Algumas estratégias: 
➢ Max Weber: Segundo este sociólogo, o Estado, teoricamente, possui monopólio da 
justiça e da violência, o que garante coesão social, todavia, ao falhar ou tardar em 
cumprir suas funções torna-se ineficiente o que estimula a barbárie 
➢ Thomas Hobbes: De acordo com esse sociólogo o homem, em seu estado natural, está 
em constante guerra e violência. Logo, quando o governo se torna ausente o homem 
volta a este estado natural de barbárie e sem valores morais. 
➢ Nesse parâmetro, o sociólogo Hans Kelsen afirma que para uma norma ser validada 
no âmbito social ela precisa ser dotada de aplicabilidade e eficácia. 
10 
 
Exemplo 1: 
Em primeira análise, é insofismável que a questão constitucional e a sua 
aplicação estejam entre as causas do óbice. Conforme o jurista Hans Kelsen, 
toda lei deve ser dotada de validade e efetividade, de modo que, por meio 
da sua aplicação satisfatória, o equilíbrio social seja alcançado. Em 
contraste, é possível perceber que, no Brasil contemporâneo, a 
inexequibilidade constitucional rompe essa harmonia, ao levar-se em 
consideração que apesar do Marco Civil da Internet garantir que o cidadão 
tenha liberdade de leitura em sites, aplicativos de compras online ou redes 
sociais armazenam informações que lhe convém e, com isso, manipula o 
usuário e impede que esse absorva outras fontes em prol do conhecimento. 
Desse modo, evidencia-se que a inocuidade da gestão pública em coibir 
esses imbróglios, corrobora ainda mais a manipulação em rede. 
Exemplo 2: 
Outrossim, é válido ressaltar que o governo é negligente no que tange à 
defesa dos animais. Sob esse prisma, segundo o filósofo inglês Thomas 
Hobbes, é dever do Estado garantir a ordem social. Conquanto, não é o que 
ocorre, dado que muitos animais, sejam eles domésticos ou silvestres, são 
violentados e submetidos a ínfimas condições de sobrevivência. Nesse 
ínterim, tal cenário é inconstitucional, visto que desrespeita o principio de 
proteção previsto na Declaração Universal dos Direitos dos Animais, 
promulgada pela UNESCO em 1978. 
Modelo econômico 
- Concentração de renda; 
- Objetivação do lucro; 
- Processo de mercadorização; 
- Obsolescência programada; 
- Consumismo. 
Algumas estratégias 
➢ Karl Marx: Segundo esse filósofo, existe o estímulo ao consumo para a manutenção 
do sistema capitalista, com esse objetivo foi criado o “fetichismo da mercadoria”, 
valor simbólico que os produtos passam a ter e a sua representatividade na 
11 
 
padronização social. 
➢ Darcy Ribeiro: Conforme o antropólogo, o Brasil tem uma perversidade intrínseca do 
período de escravidão, que torna a classe dominante enferma de desigualdade, de 
descaso. 
➢ Friedrich Engels: Para o filósofo, o conflito de classes existente no capitalismo tem 
relação com a apropriação do lucro por uma pequena parte da população, uma vez 
que a burguesia detém todo o rendimento produzido pela classe proletária. 
Exemplo 1: 
Além disso, o modelo capitalista que visa à concentração de renda é outro 
fator agravante do problema da fome no Brasil. Nesse contexto, de acordo 
com o filósofo Friedrich Engels, o conflito de classes existente no 
capitalismo é decorrente da apropriação do lucro por um pequeno grupo 
social. Sob essa ótica, observa-se que enquanto parte da população luta 
para obter os elementos básicos à vida, a exemplo do alimento, o outro 
segmento objetiva o acúmulo de rendimentos, o que gera um processo 
antagônico na busca pelas condições igualitárias de sobrevivência. Logo, 
isso demonstra que o perfil individualista da sociedade coopera para a 
inexistência de todas as refeições diárias em parte dos lares brasileiros. 
Sociedade civil 
_ Costumes enraizados historicamente; 
_ Influência do meio; 
_ Falta de interação social; 
_ Preconceito por desconhecimento; 
_ Cegueira social; 
_ Precário exercício da coletividade. 
_ Individualismo, egocentrismo, etnocentrismo. 
Algumas estratégias 
➢ Émile Durkheim e os “fatos sociais”: a coercitividade, exterioridade e generalidade - 
(coerção) sobre o indivíduo. 
➢ Zygmunt Bauman: “a sociedade contemporânea é líquida”. Segundo Bauman, em seu 
livro “Modernidade Líquida”, a sociedade moderna é marcada pela superficialidade 
em decorrência do uso excessivo de recursos tecnológicos. 
➢ José Saramago, na obra “Ensaios sobre a cegueira”, relata a incapacidade dos seres 
humanos de perceber os problemas sociais que os rodeiam, denominada “cegueira 
12 
 
branca”. 
➢ Jean Piaget, um dos maiores pensadores do século 20, explica que a construção da 
identidade humana eseus valores morais ocorrem a partir da interação do sujeito com 
os diversos ambientes sociais. 
➢ Eleanor Roosevelt - "uma geração constrói a estrada pela qual a outra trafega." 
Exemplo 01: 
É indubitável que o pensamento retrógrado está entre os agravantes da 
problemática. Segundo Émile Durkheim, o fato social é uma maneira 
coletiva de pensar e agir dotado de alto poder coercitivo. De maneira 
análoga, é possível perceber que os empecilhos escolares encontrados pelos 
surdos são oriundos da demora no processo de atualização profissional e 
social para tratar dessa necessidade específica, pois os métodos de ensino 
tradicionais são transmitidos de geração a geração o que dificulta a 
educação das pessoas. Dessa forma, explicita-se a necessidade de promover 
melhorias educacionais para acabar com o problema. 
Exemplo 02: 
Dentro do contexto midiático, as indústrias possuem influência direta na 
formação de conceitos individuais hodiernos. Em decorrência disso, a 
manipulação por parte desses recursos influencia de maneira direta nos 
ideais dos brasileiros. Isso está vinculado à divulgação de notícias falsas com 
o intuito de controlar a capacidade questionadora humana. Segundo 
Zygman Bauman, em seu livro Modernidade Líquida , a sociedade moderna 
é marcada pela superficialidade em decorrência do uso excessivo de 
recursos tecnológicos. Esse pensamento evidencia que, pelo fato da 
população ter essência frágil, não há aprofundamento de conhecimentos e, 
consequente, o ludíbrio é imposto como correto. Dessa forma, torna-se 
explícito o impacto que a disseminação de inverdades traz para a sociedade 
moderna. 
Família 
- Falta de protagonismo familiar; 
- Núcleo familiar desestruturado; 
- Escassez de diálogo; 
- Influência do meio. 
13 
 
Algumas estratégias 
➢ Talcott Parsons: Segundo o sociólogo, a família atua como uma máquina que tem 
como potencial a produção de personalidades humanas. 
➢ Augusto Cury: Conforme o escritor, a imposição de limites aos filhos deve ser 
precedida de uma explicação. 
➢ Vygostsky: Na “Teoria da aprendizagem”, o psicólogo ressalta a importância dos 
adultos, pais, responsáveis e professores, na mediação no processo de aprendizagem. 
Exemplo: 
Ademais, a falta de protagonismo familiar é outro fator que agrava a 
situação da pedofilia na internet. Nesse contexto, o psicólogo Vygotsky, na 
“Teoria da Aprendizagem”, ressaltava a importância da mediação no 
processo de aprendizagem dos indivíduos. Com efeito, a escassa fiscalização 
dos pais, com relação aos conteúdos acessados pelos filhos na internet, 
favorece a vulnerabilidade desse grupo ao ataque de pedófilos na rede 
virtual, a exemplo dos casos em que esses criminosos se passam por mais 
jovens, na mesma faixa etária do público-alvo, para atrair as crianças. Logo, 
é imprescindível a atuação do núcleo familiar na orientação dos perigos 
presentes no mundo virtual, haja vista as crianças ainda não terem 
discernimento suficiente para o uso da internet de maneira segura. 
Influência da mídia 
_Manipulação de comportamentos; 
_Imposição de padrões; 
_Poder influenciador das mídias sociais; 
_Incentivo ao consumismo e capitalismo; 
_Alienação exercida pelos meios de comunicação. 
Algumas estratégias: 
➢ “A imprensa é a vista da nação, portanto, uma imprensa degenerada representa 
uma sociedade cega.” (Ruy Barbosa) 
➢ George Orwell: “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia 
controla a massa.”. 
➢ Segundo a Escola de Frankfurt, a indústria cultural é formada por produções 
artísticas que utilizam os meios de comunicação de massa para padronizar 
comportamentos e pensamentos, através do consumo. 
14 
 
Exemplo 1: 
O consumo da nicotina é estimulado pela idealização dessa droga. Nesse 
contexto, a 1ª Guerra Mundial ampliou o mercado consumidor do cigarro 
com a inserção da mulher no mercado de trabalho, e o cinema francês 
rapidamente se apropriou da imagem da mulher fumante nas insinuações 
de duplo sentido. Com a "Belle Epóque", essa abordagem disseminou o ideal 
de que fumar é sexy, elegante e atraente, e criar esse produto ideológico 
acerca do tabagismo pode ter sido a causa para o aumento alarmante e 
exponencial do público consumidor dessa droga no século XIX. Portanto, o 
discurso midiático alimenta a idealização do fumo através da sua 
capacidade de criar padrões. 
Exemplo 2: 
Somada a isso, a mídia desenvolve um papel importante para a indústria 
cultural, ao veicular o que convém à obtenção de capital. De acordo com 
filósofos da Escola de Frankfurt, a razão instrumental é uma forma de fazer 
ciência que somente se interessa pelos fins, mesmo que não haja um “bem 
comum” para a sociedade. Logo, a grande mídia realiza essa função no 
Brasil, ao produzir a conhecida “cultura de massa”, que possui como único 
intuito o lucro. Dessa maneira, a mídia escolhe as produções que mais irão 
vender, sem se importar com a qualidade ou se a obra é dotada e criticidade 
e finalidade social. 
6. ESTRUTURA DA PROPOSTA DE 
INTERVENÇÃO 
A proposta de intervenção do ENEM, além dos critérios de respeito aos 
Direitos Humanos, criatividade, articulação, originalidade e exequibilidade, 
exige do escritor 05 (cinco) partes obrigatórias: 
1. AGENTE: aquele que executa a ação; 
2. AÇÃO: o que será executado pelo agente; 
3. MEIO ou MODO: o meio, a maneira ou os instrumentos utilizados; 
4. DETALHAMENTO: algum detalhe a mais, ou exemplo, ou explicação, ou 
justificativa; 
5. EFEITO: a finalidade da ação, o que se pretende alcançar com ela. 
15 
 
Exemplo: 
 
Verifica-se, então, a necessidade de ampliar o acesso ao cinema no Brasil. 
Para isso, faz-se imprescindível que o Ministério da Educação e da Cultura, 
por intermédio de minicursos, instrua os educadores — especialmente os 
docentes em sociologia, haja vista o conhecimento cultural inerente a tal 
curso — a elucidar em suas aulas a importância da valorização dos bens 
culturais para a ampliação do conhecimento, a fim de estimular os alunos a 
irem aos cinemas. Paralelamente, precisa-se que a sociedade civil 
organizada, mediante a criação de projetos de lei, os quais tornam 
obrigatória a descentralização dos cinemas, pressione o Poder Judiciário a 
aprová-los, com o objetivo de democratizar o acesso a esse meio de 
entretenimento. Assim, tornar-se-á possível a construção de uma sociedade 
permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta. 
7. GRAMÁTICA NA REDAÇÃO 
1. Acentuação Gráfica 
O primeiro passo para longe do erro em acentuação é o treinamento da 
separação silábica e a identificação das sílabas tônicas. 
Exemplo: “interim” 
Por ser uma palavra comum nos erros de acentuação, primeiramente 
oriento separar as sílabas e identificar a tônica – in.te.rim – depois aplicar a 
regra: toda proparoxítona é acentuada. Então, acentuamos “ínterim”. 
Outra dica simples é decorar as terminações. Para isso, você pode usar o 
“jaleco, hem!”. O “paletó” também serve. Com essa dica (já que é o sonho 
de muitos estudantes um dia usar o jaleco de medicina), poderemos 
memorizar as terminações que envolvem grande parte das regras de 
acentuação. 
Exemplo: toda oxítona terminada em a(s), e(s), o(s) e em(ns) - letras 
destacadas na frase “jaleco, hem!” – é acentuada. Devemos, então, 
identificar as palavras oxítonas e depois aplicar-lhes a regra. Ca.fé, 
Pa.na.má, pés, Ca.i.có, a.té, re.fém, de.tém/de.têm (singular/plural). 
16 
 
Já as paroxítonas, se terminam com “jaleco, hem”, NÃO acentuaremos, 
exceto em caso de ditongo! Portanto, as paroxítonas terminadas em 
ditongo, e em praticamente todas as outras terminações, serão acentuadas. 
Mas precisamos identificar a paroxítona, sempre! 
Exemplo: “evidencia” – e.vi.den.ci.a ou e.vi.den.cia. Perceba que a primeira 
opção é paroxítona terminada em a (jaleco,hem!) então NÃO acentuamos, 
mas a segunda é paroxítona terminada em ditongo, por isso recebe o 
acento. A primeira é o verbo evidencia e a segunda, o substantivo evidência. 
Outras terminações acentuadas naparoxítona: l, n, r, ps, x, us, i, is, om, 
nos, um, uns, ã(s), ão(s). 
 Exemplos: fácil, pólen, cadáver, bíceps, tórax, vírus, júri, lápis, íonx, 
álbuns, órfã e órfãos. 
Dica de memorização: oxítona com jaleco, hem! Paroxítona sem. 
*Regras especiais: 
As paroxítonas que apresentam ditongos abertos eu(s), ei(s) e oi(s) NÃO 
acentuamos mais. Contudo, as oxítonas ói(s), éi(s), éu(s), sim. 
Exemplo: Paroxítonas: paranoico, ideia, assembleia, heroico, arcaico. 
Oxítonas: herói, coronéis, chapéu. 
ACENTUAREMOS quando "i" e "u" tônicos formarem hiato com a vogal 
anterior, acompanhados ou não de "s", desde que não sejam seguidos por 
"-nh" (rainha). Exemplo: sa.í.da, sa.ú.de, fa.ís.ca, ba.ú, Lu.ís. Opa! Mas se 
vierem depois de ditongo, também não acentuamos: Bocaiuva, feiura, 
Sauipe. 
Além disso, se as vogais do hiato forem repetidas NÃO acentuaremos, 
como: xi.i.ta, pa.ra.cu.u.ba. Opa! Muito cuidado, pois se incorrer em outra 
regra, ACENTUAMOS! Veja: apesar de serem vogais repetidas, toda 
proparoxítona é acentuada: fri.ís.si.mo. 
O acento pertencente aos hiatos “oo” e “ee” foi abolido. Exemplo: creem, 
leem, enjoo, voo, veem. 
17 
 
2 – O uso da vírgula 
Para aprendermos o uso da vírgula, do ponto e do ponto e vírgula, 
devemos antes entender noções básicas de sintaxe. 
TERMOS DA ORAÇÃO 
Os termos essenciais da oração NÃO devem ser separados por vírgula. São 
eles: sujeito, verbo e seus complementos. Atentemo-nos aos períodos 
compostos, os quais apresentam mais de um verbo. Neles, os termos 
essenciais podem ser formados por orações subordinadas, fato que 
demanda ainda mais atenção. 
Exemplo: “Fazer parte da lista de aprovados é o destino de todo estudante 
dedicado”. O trecho em negrito, apesar de apresentar um verbo, é o sujeito 
da oração principal, por isso não deve ser destacado do verbo principal com 
vírgula, assim como a parte em itálico, que é o predicativo (sujeito + verbo 
+ complemento). Identificamos, assim, apenas termos essenciais da oração. 
São termos acessórios da oração: o adjunto adverbial, o adjunto 
adnominal e o aposto. Eles devem ser destacados por vírgulas quando 
intercalados ou antecipados à oração principal. 
Exemplo: Em “Lentamente, adormeci no colo da minha amada”. O 
pronome “Eu” é o sujeito oculto do verbo adormeci, que é intransitivo (sem 
complementos). Identificados os termos essenciais, percebemos que 
“Lentamente” e “no colo da minha amada” são termos acessórios, adjuntos 
adverbiais de modo e lugar respectivamente. “Lentamente” está separado 
por vírgula porque antecipa-se à oração principal. Atenção! Os termos 
acessórios também podem ser orações subordinadas. Exemplo: “Com as 
pálpebras cerrando-se lentamente, adormeci no colo de minha amada”. 
Porém, caso esteja no final da oração, a vírgula é facultativa, com a intenção 
de ênfase ou garantia de sentido. 
 
 
 
18 
 
Vamos para a prática? 
Texto 01 
 
Retirado do recorte acima, o sujeito está em destaque: “O movimento 
artístico Simbolista trata de uma arte subjetiva (l.1)”. O redator não deveria 
separá-lo do verbo com vírgula, pois são termos essenciais. 
O segundo período é marcado por um erro de intercalação do termo 
acessório. Vejamos: “Consoante a isso, a tecnologia atual, através de 
códigos e algoritmos influencia o comportamento dos usuários”. A parte em 
destaque funciona como um adjunto adverbial de meio e está intercalado 
entre o sujeito e o verbo - “A tecnologia atual(...) influencia” - por isso 
deveria estar entre vírgulas, mas o escritor esqueceu a segunda vírgula. 
 
Texto 2 
 
“O processo de globalização observado a partir do século XX, caracterizou-
se pelo fluxo constante de informações”. O primeiro passo para não 
errarmos essa vírgula é identificarmos o sujeito e o verbo, se entre eles 
houver vírgulas, elas devem estar intercalando algo acessório. Caso seja 
apenas o sujeito antes do verbo, não podemos usá-la. Portanto, novamente 
o estudante deixou de colocar a vírgula de intercalação antes de observado. 
 
 
19 
 
Texto 03 
 
Todo conectivo no início do período deve ser separado por vírgulas. 
Mentira! Comumente, bons alunos aparecem com esse conceito errôneo 
de pontuação. Prova disso é o trecho “O efeito disso, configura-se em um 
cenário de pessoas como mentalidade consumista” (l.18 do texto 03). 
O sujeito do verbo configurar é “O efeito disso”, por isso não podemos 
separá-lo do seu verbo. Esse equívoco gera erros posteriores, como 
regência e concordância, como neste caso - assunto que veremos depois. 
Texto 04 
 
A mesma separação acontece em “Tal conjectura, colabora para alienação 
virtual do ser, pois, enquanto este navega sem as devidas instruções, de 
forma inconsciente é bombardeado e suscetível às informações plantadas 
silenciosamente na Web”, pois “tal conjectura” é o sujeito do verbo 
“colabora” – termos essenciais. As únicas partes acessórias do período 
estão em destaque (tempo e modo). 
Temos uma oração adverbial ligada à principal pelo conectivo “pois”. Dica 
nota 1000: sempre separe com uma vírgula a relação coordenada antes de: 
mas, pois, porém, porque, haja vista que, dentre outras. A vírgula posterior 
ao “pois” marca a antecipação dos temos acessórios em negrito. O erro 
neste caso foi não ter pontuado com a vírgula após “inconsciente”, 
fechando a intercalação. 
 Para facilitar a correção gramatical, o escritor poderia trazer os adjuntos 
adverbiais de tempo e modo para o início e colocar o sujeito “este” depois 
20 
 
deles. Esta forma - “(...), pois, enquanto navega sem as devidas instruções, 
de forma inconsciente, este é bombardeado e suscetível” - deixa clara a 
antecipação. 
Complicou? Então vejamos o exemplo: 
1. O governo deve investir na facilitação do acesso das classes menos 
favorecidas à educação, haja vista que há dificuldade para os moradores de 
periferias devido à desigualdade social. 
2. O governo deve investir na facilitação do acesso das classes menos 
favorecidas à educação, haja vista que, devido à desigualdade social, os 
moradores de periferia têm mais dificuldades. 
No caso 1, não há antecipação na segunda oração, por isso só usamos uma 
vírgula, já no caso 2 existe a antecipação da expressão adverbial em negrito, 
justificando a vírgula depois de “haja vista que”. Vimos, portanto, 
intercalações entre sujeitos e verbos bem como entre orações 
coordenadas. Ainda precisamos identificar esses fenômenos entre o verbo 
e seus complementos. Vejamos: 
Texto 05 
 
“Urge que o Ministério da Ciência e Tecnologia unido à empresas privadas 
da rede, amplie a disponibilidade de informações para cada usuário, 
independente das escolhas do algoritmo, proporcionando, através de 
‘janelas’ e ‘abas’, um leque de opções durante o acesso”. Os termos 
acessórios em destaque estão intercalados, o primeiro entre sujeito e 
verbo, e o segundo está entre o verbo e seu objeto direto (complemento). 
Dica aleatória nota 1000: perceberam que eu coloquei na linha acima uma 
vírgula antes do “e”? Só usaremos essa vírgula quando os sujeitos diferentes 
“o primeiro” e “o segundo”. 
 
21 
 
Em “O Ministério da Ciência e Tecnologia (...) amplie...”, essa intercalação 
deveria ter sido entre vírgulas, mas não foi. Entretanto, é possível retirá-las 
e incluir “empresas privadas da rede” no sujeito, tornando-o sujeito 
composto, que obriga o verbo no plural “ampliem”. No segundo caso, o 
escritor usou as vírgulas corretamente, pois o adjunto adverbial de meio 
“através de ‘janelas’ e ‘abas’” está entre o verbo e complemento 
“proporcionando (algo) um ‘leque’ de opções durante o acesso”. 
3 - Concordância nominal 
Atenção à posição que os adjetivos vão ocupar em relação aos 
substantivos. Quando o adjetivo concorda com um único substantivo, não 
importa, mas, quando o adjetivo concorda com dois substantivos as coisas 
mudam: 
a) adjetivo anteposto a dois substantivos: concorda com o mais próximo. 
Mas, caso sejam nomes próprios ou de parentesco, usaremos plural. 
A escola oferece precárialocalização e ensino. 
Os admiráveis poderes Legislativo e Executivo. 
Foram aprovados primo e prima. 
b) o adjetivo posposto ao substantivo: concorda com o mais próximo ou 
com todos. Dica nota 1000: use o masculino plural para garantir a clareza. 
 A indústria oferece localização e atendimento perfeito. 
 A indústria oferece atendimento e localização perfeita. 
 A indústria oferece localização e atendimento perfeitos. (preferência) 
 A indústria oferece atendimento e localização perfeitos. (preferência) 
c) verbo ser + adjetivo: depende da presença do modificador. Sem 
modificador - masculino singular; com marcador - concorda com ele. 
Água é bom para saúde 
Esta água é boa para saúde. 
Observação importante: nestes casos ficam invariáveis se o substantivo a 
que se referem possuir sentido genérico (não vier precedido de artigo). 
22 
 
É notório crianças abandonadas e sem amparo do governo. 
Para dirimir os problemas, é necessário medidas. 
No verão, melancia é bom. 
É preciso cidadania. 
Não é permitido saída pelas portas laterais. 
Porém, se estiver determinado por artigos, pronomes ou adjetivos, tanto 
o verbo como o adjetivo concordam com ele. 
É proibida a entrada de crianças. 
Esta salada é ótima. 
A educação é necessária. 
São precisas várias medidas na educação. 
d) substantivo modificado por dois ou mais adjetivos no singular: ou o 
substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do segundo 
adjetivo, ou o substantivou vai para o plural e retira-se o artigo. 
O texto fala sobre as carências social e governamental (preferência) 
O texto fala sobre a carência social e a governamental 
4 - Concordância verbal 
 As relações de número e pessoa entre o sujeito e o verbo sempre foi 
empecilho para nossos estudantes. Quando o sujeito é simples, 
normalmente não temos dificuldades, todavia existem casos especiais, 
como: 
a) quando é formado por uma expressão partitiva - parte de, metade de, 
a maioria de, a maior parte de, grande parte de – seguida de pronome ou 
substantivo plural. Neste caso, tanto singular quanto o plural podem ser 
usados. A mesma concordância ocorre com as expressões coletivas quando 
especificadas. 
A maior parte dos deputados estaduais não aprovou o projeto de lei. 
(preferência) 
Metade dos candidatos não apresentaram nenhuma proposta 
interessante. 
23 
 
Um bando de vândalos depredou/depredaram as escolas do bairro. 
(preferência singular). 
b) quantidade aproximada - cerca de, mais de, menos de, perto de - 
seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o substantivo. 
Cerca de mil manifestantes participaram do protesto. 
Mais de um voluntário se prontificou a ajudar. 
c) porcentagem seguida de substantivo: concorda com o substantivo. 
Sem ele, concorda com o número. 
70% dos ex-detentos reincidem na prática de crimes. 
30% da população não se cadastrou no plano do governo. 
99% fizeram e 1% não fez 
d) pronomes relativos que e quem. O que mantém a concordância com o 
temo anterior, e o quem traz a concordância para a terceira pessoa do 
singular. 
Foram eles que pintaram o muro da escola. 
Foram eles quem pintou o muro da escola. 
Atenção ao uso de “um dos que”, pois sempre concorda no plural. 
Ele é um dos jogadores que mais fizeram gols em 2018. 
e) verbo + se: quando o verbo é transitivo indireto, intransitivo ou de 
ligação, terceira pessoa do singular. Porém, quando o verbo é transitivo 
direto, concorda com o sujeito. 
Outros: 
Precisa-se de governantes interessados em civilizar o país. (vti) 
Confia-se em teses absurdas. (vti) 
Era-se mais feliz no passado. (vl) 
 VTD: 
Evidenciaram-se as mazelas contemporâneas. 
24 
 
Construíram-se novos postos de saúde. 
Não se devem poupar esforços para solucionar a problemática em 
questão. 
Atenção! O que seria objeto direto na voz ativa transformou-se em sujeito: 
“as mazelas contemporâneas”, “novos postos de saúde” e “esforços”. 
f) O verbo “ser” (ligação entre sujeito e predicativo), em alguns casos, 
deve concordar com o predicativo. 
- sujeito - isto, isso, aquilo, tudo, o - e o predicativo no plural. 
Isso são problemas incalculáveis. 
- sujeito no singular e se refere a coisas, predicativo substantivo no plural. 
Mas se o sujeito indicar pessoa, concorda com sujeito. 
A nossa rotina eram só obrigações. 
Breno era só decepções. 
g) Quando o sujeito for uma expressão de sentido partitivo ou coletivo e 
o predicativo estiver no plural. 
A grande maioria no protesto eram jovens. 
O resto foram atitudes imaturas. 
 
Sujeito composto 
Com o sujeito composto anteposto, usamos o plural, mas, quando 
posposto, temos outras possibilidades: 
a) concorda com o mais próximo ou com os dois. 
Faltaram/ Faltou dedicação e persistência. 
b) com reciprocidade, sempre plural. 
Cumprimentaram-se o prefeito e o governador. 
c) sinônimos ou quase sinônimos, plural ou singular. 
25 
 
Descaso e abandono marca/marcam a realidade do sistema. 
d) unidos por "ou" ou "nem", verbo no plural. 
Drummond ou Bandeira representam a essência da poesia brasileira. 
Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta. 
e) expressões correlativas como: "não só...mas ainda", "não 
somente"..., "não apenas...mas também", "tanto...quanto" , 
preferência plural. 
Não só a seca mas também o pouco caso castigam o Nordeste. 
Tanto a mãe quanto o filho ficaram surpresos com a notícia. 
Em alguns desses casos, a origem do erro de concordância está tanto na 
dificuldade de identificar o sujeito quanto no uso da vírgula. 
Bem como... 
Em A morosidade judicial, bem como a ausência familiar, favorece a 
violência. Neste caso, a concordância singular dá ênfase à “morosidade 
judicial” como sujeito, sendo as vírgulas marcas de intercalação do adjunto 
adverbial de comparação “bem como a ausência familiar”. Se retirarmos, 
porém, as vírgulas, teremos o sujeito composto e o verbo no plural. A 
morosidade judicial bem como a ausência familiar favorecem a violência. 
 Não só... mas também.../ Tanto...quanto... 
Assim como o “bem como”, tais conectivos geram inúmeras dúvidas 
quanto à vírgula e, consequentemente, quanto à concordância verbal. Não 
só os políticos brasileiros mas também toda sociedade civil devem estar 
empenhados no caso. Ao considerarmos o sujeito composto, não há 
necessidade do emprego de vírgulas e o verbo fica no plural apesar de 
alguns teóricos reconhecerem a presença da vírgula como facultativa. 
5 - Regência verbal 
Entender a transitividade verbal é o primeiro passo para longe do erro. 
Comumente, o verbo transitivo direto não rege preposição, enquanto o 
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indireto, sim. 
Mas qual preposição é a correta? #FocoNaPrática! 
Conhecendo os verbos, descobriremos suas possíveis regências e sentidos. 
 
O professor agradou o aluno – acariciar (vtd) 
O professor agradou ao aluno – satisfazer, causar agrado (vti) 
O atirador visou o alvo – ver (vtd) 
O estudante visou à aprovação – objetivar (vti) 
Cheguei no carro – meio de transporte 
Cheguei ao carro – lugar 
Notemos que “chegar” é intransitivo (VI) ou transitivo indireto (VTI), 
depende da preposição. Por isso, a escolha da preposição é fundamental 
para a relação entre verbo e o adjunto adverbial ou complemento verbal. Já 
o verbo “comparecer” aceita as duas preposições sem mudança de sentido. 
Portanto, conhecer a regência depende de um contato anterior com o 
verbo, que ocorre sobretudo por meio da leitura. 
A colocação dos pronomes oblíquos (o, a, os, as), essenciais para a coesão 
referencial e regência, depende da transitividade verbal. Se VTD, usaremos 
um deles, porém se VTI usaremos o lhe(s). Os objetos diretos podem 
assumir as formas lo, los, la, las após verbos (terminados em -r, -s ou -z) 
ou no, na, nos, nas (após os terminados em sons nasais), 
enquanto lhe e lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos. 
Exemplos: 
O professor agradou-lhe (acariciar) 
O professor agradou-o (causar agrado) 
O Ministro da Educação apresentou o projeto ao chefe do governo. 
O Ministroapresentou-o ao chefe. (objeto direto) 
O Ministro apresentou-lhe o projeto. (objeto indireto) 
Dica nota 1000: 
Pesquise listas ou dicionários de regência verbal! 
27 
 
6 – Regência nominal 
Esta é relação existente entre um substantivo, adjetivo ou advérbio 
intermediada por uma preposição. 
A melhor dica é perceber se o nome deriva de um verbo e analisar se 
ambos apresentam exatamente a mesma regência. Observe o exemplo: 
Obedecer a algo/ a alguém. 
Obediente a algo/ a alguém. 
Cuidado, esta não é uma regra geral. Procure, sempre que possível, 
associar esses nomes entre si, com sinonímia, ou a algum verbo cuja 
regência você conhece. Atenção! Alguns nomes derivados de verbos 
transitivo direto passam a reger a preposição. Exemplo: 
O PROERD é um programa eficiente para combater as drogas. 
(Combater algo) 
O PROERD é um programa eficiente no combate às drogas. 
(Combate a algo) 
Enfim, a memorização das regências só será feita efetivamente através do 
contato com a leitura e o uso repetitivo destes nomes. Treine! 
7 - Crase 
Conhecer a regência é fundamental para identificar a ocorrência da crase 
(com o sinal grave). Se o termo anterior rege a preposição “a” e o seguinte 
for uma palavra feminina que não faz parte das exceções, ocorre a crase. 
Uma dica comum é transformar o termo seguinte para o masculino, caso se 
forme a junção “ao”, provavelmente haverá crase no feminino, pois a + o 
ou a + a = preposição + artigo, assim a + a = crase. 
Exemplo: A poluição cresce devido ao acúmulo de desrespeitos. 
 A poluição cresce devido à junção de vários fatores. 
Vimos nos tópicos de regência verbal inúmeras preposições regidas tanto 
por verbos quanto por nomes. Dentre elas, a preposição “a” é a que 
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demanda mais atenção, pois o erro de crase é o responsável por muitos 
descontos nos nossos textos do ENEM. “Mas eu nunca aprendo crase, 
professor”. É comum ouvirmos essas palavras dos alunos, mas decerto a 
principal dificuldade é de conhecer as regências. Vejamos alguns exemplos: 
Prefiro pizza à pipoca. 
Quem prefere, prefere isso a isso, o “a” em negrito é preposição. Se o 
segundo “isso” for uma palavra feminina que não está nas exceções, ocorre 
a crase. As exceções são palavras que não aceitam o artigo. Por exemplo: 
Barreiras, essa, ela, dentre outras que detalharemos a seguir. Veja que nas 
orações simples: Barreiras é linda, essa menina é linda e ela é linda, o artigo 
a não aparece. Já na palavra pipoca: a pipoca é linda, o artigo está presente. 
Então, junta-se a preposição de prefiro “a” com o artigo “a” da pipoca, assim 
ocorre o fenômeno da crase. 
EXCEÇÕES DA CRASE 
Algumas palavras não aceitam o artigo a(s), tais como: 
• Palavras masculinas; 
• Verbos, quando o a vem antes deles; 
• Pronomes (mesmo se fizerem referência a palavras femininas), 
com exceção dos demonstrativos (aquele(s), aquela(s), aquilo) e 
dos possessivos (minha(s), tua(s), sua(s), dela(s), nossa(s), vossa(s)); 
• Palavras repetidas; 
• A preposição a antes de uma palavra plural; 
• A palavra casa sem especificativo; 
• A palavra terra sem especificativo. 
Exemplo: Estudo Gramática visando ao máximo de pontos na competência 
01 e também à aprovação. 
Quem não conhece a regência do verbo visar no sentido de objetivar 
dificilmente acertará essa regência da preposição “a”, que se juntou ao 
artigo “o” = ao, e formou a crase a+a = à. 
O assunto refere-se à possível temática da redação do Enem. 
29 
 
Aplicação das dicas: transformar para o masculino: refere-se ao possível 
tema. Identificar preposição + artigo: refere-se a algo ou a alguém (prep.) + 
a possível temática é linda a+a = à. 
 A crase deve ser usada também nas locuções adverbiais iniciadas com a 
preposição “a” seguida de palavra feminina: à toa, à vontade, às pressas, às 
claras, à medida que, à mercê, às vezes, inclusive quando o termo está 
elíptico corte à Neymar = à (moda de) Neymar. “A princípio e a priori”, 
então, não levam a crase pois não são palavras femininas. 
O pronome “o qual” quando é regido junto com a preposição “a” forma-
se “ao” ou “à”. 
Exemplo: 
Estas são as normas às quais nossos alunos serão submetidos. 
Este é o regulamento ao qual nossos alunos são submetidos. 
Aplicação: quem é submetido é submetido a algo (prep.), o pronome 
substitui “as normas” (art.) a + as = às. No segundo, o pronome substitui o 
regulamento = ao. 
Dica nota 1000: estude as funções sintáticas do pronome “o qual”! 
Os pronomes aquele (s), aquela (s) e aquilo também aceitam a crase, 
desta vez no próprio pronome. 
Exemplo: O processo faz referência àquele assunto abordado ontem. 
Perceba que, mesmo sendo masculino, o pronome leva crase. 
7 - Colocação pronominal 
(P) - Próclise: antes do verbo; 
(M) - Mesóclise: no meio do verbo; 
(E) - Ênclise: após o verbo. 
São termos que obrigam a próclise: 
P1. Palavras negativas (não, nunca, ninguém, jamais, …). 
P2. Conjunções subordinativas (embora, se, conforme, logo, ...). 
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P3. Pronomes relativos (que, qual, onde, …). 
P4. Pronomes indefinidos (alguém, todos, poucos, …). 
P5. Pronomes demonstrativos (isto, isso, aquilo, …). 
P6. Frases interrogativas, exclamativas ou optativas (quem, qual, que, 
quando). 
P7. Preposição em mais verbo no gerúndio 
P8. Advérbios, sem que haja uma pausa marcada. 
Mesóclise 
M1. Em verbos no futuro do presente e do pretérito. 
Ênclise 
E1. Após a pausa, 
E2. Verbos no início de orações; 
E3. Orações reduzidas em infinitivo ou gerúndio. 
Não ocorreu nenhum desses casos? Então o uso é facultativo. 
LISTA DE EXEMPLOS: 
Refere-se a um tipo de árvore. (E2) 
Viram-me na rua e não disseram nada. (E2) 
Sente-se imediatamente! (E2) 
Lembre-me para fazer isso no fim do expediente. (E2) 
Espero dizer-te a verdade rapidamente. (E3) 
Convém dar-lhe autorização ainda hoje. (E3) 
Não te quero ver nunca mais! (P1) 
Nunca a esquecerei. (P1) 
Alguém me fará mudar de opinião? (P4) 
Poucos nos emocionaram com seus relatos. (P4) 
Isso me deixou muito abalada. (P5) 
Aquilo nos mostrou a verdade. (P5) 
Aqui se come muito bem! (P8) 
Talvez te espere no fim das aulas. 
O jovem reclamou muito, comportando-se como uma criança. (E1) 
LISTA DE REGÊNCIA VERBAL 
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1 – Abdicar – Regência: Abdicar algo ou de algo. 
2 – Acarretar – Regência: Acarretar algo a alguém. (Acarretar em algo não 
existe) 
3 – Agradecer – Regência: Agradecer algo a alguém. 
4 – Aspirar (almejar) – Regência: Aspirar a algo. Aspirar (cheirar) – 
Regência: Aspirar algo. 
5 – Assistir (ver) – Regência: Assistir a algo. Assistir (ajudar) – Regência: 
Assistir alguém. 
6 – Avisar – Regência: Avisar algo a alguém. 
Avisar – Regência: Avisar alguém de algo. Seguem a mesma Regência de 
avisar os seguintes verbos: aconselhar, certificar, cientificar, encarregar, 
impedir, incumbir, informar, notificar, prevenir, proibir. 
7 – Chamar (apelidar) – Regência: Chamar alguém ou a alguém. 
8 – Chegar – Regência: Chegar a algum lugar. 
9 – Constar – Regência: Constar de algo ou em algo. 
10 – Custar (ser difícil) – Regência: Custar a alguém. 
11 – Dar – Regência – Dar algo a alguém. Dar (gerar, parir) – Regência – 
Dar alguém à luz. 
12 – Entregar – Regência: Entregar algo em algum lugar. 
13 – Esquecer – Regência: Esquecer algo. Esquecer-se – Regência: 
Esquecer-se de algo. 
14 – Implicar (envolver-se) – Regência: Implicar-se em algo. 
Implicar (aborrecer) – Regência: Implicar com algo. 
Implicar (acarretar) – Regência: Implicar algo. 
15 – Ir – Regência: Ir a algum lugar. 
16 – Lembrar – Regência: Lembrar algo. Lembrar – Regência: Lembrar-se 
de algo. 
17 – Morar – Regência: Morar em algum lugar. 
18 – Namorar – Regência: Namorar alguém. 
19 – Obedecer – Regência: Obedecer a algo. 
20 – Pagar – Regência: Pagar algo a alguém. 
21 – Perdoar – Regência: Perdoar algo a alguém. 
22 – Preferir – Regência: Preferir algo a outra coisa. 
23 – Proceder (realizar) – Regência: Proceder a algo. Proceder (vir) – 
Regência: Proceder de algo. Proceder (tercabimento) – Regência: Proceder. 
24 – Querer (desejar) – Regência: Querer algo. 
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Querer (amar) – Regência: Querer a alguém. 
25 – Satisfazer – Regência: Satisfazer algo ou satisfazer a algo. 
26 – Ser – Regência: Ser quanto. 
27 – Simpatizar – Regência: Simpatizar com algo. 
28 – Usufruir – Regência: Usufruir algo ou de algo. 
29 – Visar (mirar) – Regência: Visar algo. Visar (assinar) – Regência: Visar 
algo. Visar (desejar, objetivar) – Regência: Visar a algo. 
30 – Voltar – Regência: Voltar a algo. 
Dica nota 1000: faça sua própria lista! 
 
www.henriquevianaredacao.com 
Foco na prática! 
Professor Henrique Viana 
Monitor Alan Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.henriquevianaredacao.com/
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8. ESPELHOS 980 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Professor Henrique Viana 
Graduado em Letras Vernáculas pela UNEB 
Especialista em Estudos Linguísticos: Leitura e Produção Textual pela UNEB 
Professor e Coordenador de Redação no Colégio e Curso Gauss 
Professor de Redação no Colégio da Polícia Militar de Barreiras – CPM BARREIRAS 
Aux. Da Coordenação de Desenvolvimento Educacional do CPM/Barreiras 
Instrutor PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas 
Idealizador do Grupo IFEN de Redação 
 www.henriquevianaredacao.com 
(77) 99821 – 0593 
@henriquevianaredacao

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