Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FECUNDAÇÃO, CLIVAGEM E MORULAÇÃO Profª. Cheryl Almada Histologia e Embriologia Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Etapas da fertilização: ✓ Penetração na corona radiata (camada de células foliculares); ✓ Penetração na zona pelúcida (camada de glicoproteínas); ✓ Fusão de membranas plasmáticas; ✓ Bloqueio da poliespermia (despolarização da membrana plasmática do ovócito II); ✓ Término da divisão meiótica II do ovócito; ✓ Formação do pronúcleo feminino; ✓ Formação do pronúcleo masculino; ✓ Fusão dos pronúcleos; ✓ Formação do zigoto. ❑ Maturação dos espermatozoides: ✓ Ocorre no trajeto até a tuba uterina; ✓ Duração média de 6 horas; ✓ Aumento da motilidade do flagelo; ✓ Capacidade para a reação acrossômica; ✓ Exposição de receptores de superfície para ligação à zona pelúcida; ✓ Alterações bioquímicas e funcionais. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Etapas da fertilização: - Reação acrossômica: Corona radiata: hialuronidase; Zona pelúcida: estearase, acrosina e neuraminidase. - Reação zonal: Ativação de grânulos corticais -> impermeabilidade da zona pelúcida. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Etapas da fertilização: - Funções da Zona Pelúcida: Bloqueio a polispermia; Permitir somente fecundação espécie-específica. - Reação zonal: Ativação de grânulos corticais -> impermeabilidade zona pelúcida. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Resultados da fertilização: ✓ Ocorrência da segunda divisão meiótica do ovócito; ✓ Formação do zigoto (diploide); ✓ Promoção da variabilidade genética; ✓ Determinação do sexo do embrião; ✓ Clivagem do zigoto (3 dias). Fecundação, Clivagem e Morulação Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=CcvN03H2_ic ❑ Clivagem: ✓ Divisões mitóticas do zigoto; ✓ Formação dos blastômeros. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Morulação: ✓ Divisões mitóticas do zigoto; ✓ Formação dos blastômeros; ✓ Formação da mórula: massa celular contendo de 12 a 16 blastômeros. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Clivagem: (blastômeros) (16 blastômeros) (12-24 horas) (30 horas) (72 horas) (96 horas) (120 horas) Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Gêmeos dizigóticos: Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Gêmeos monozigóticos: Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Projeto A child is born: ✓ Fotógrafo sueco Lennart Nilsson; ✓ Câmeras convencionais adaptadas com lentes específicas e um endoscópio; ✓ Imagens sobre o desenvolvimento embrionário desde a fecundação até o momento anterior ao parto. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Projeto A child is born: Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Projeto A child is born: Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Anomalias cromossômicas: ✓ São raras (0,7%); ✓ Mais comuns em gestantes acima de 35 anos (2%); ✓ Provocam cerca de 60 síndromes diferentes; ✓ Anomalias podem ser estruturais ou numéricas; ✓ Diagnóstico ultrassonográfico ou por cariótipo (14ª semana). Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Anomalias cromossômicas: ✓ Síndrome de Down: Trissomia do Cromossomo 21 ➢ Olhos amendoados, baixa estatura, mãos e os pés pequenos e achatados, pescoço de aparência larga e achatada, orelhas pequenas localizadas numa posição mais inferior da cabeça; ➢ Hipotonia muscular, predisposição ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, problemas respiratórios e lentidão no processo de aprendizagem; ➢ Incidência: 1/1000 nascimentos, porém aumenta para 1/100 em gestantes acima de 40 anos. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Anomalias cromossômicas: ✓ Síndrome de Edwards: Trissomia do Cromossomo 18 ➢ Baixo peso, cabeça pequena, má oxigenação do sangue arterial, tremores, convulsões, hérnia umbilical, fenda facial, problemas na formação do sistema digestivo, sola arredondada dos pés, defeitos congênitos graves em órgãos fundamentais como o coração, por exemplo; ➢ 1/5000 nascimentos, 95% dos bebês morrem antes de nascer e de 5 a 10% completam o primeiro ano de vida. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Anomalias cromossômicas: ✓ Síndrome de Patau: Trissomia do Cromossomo 13 ➢ Globo ocular pequeno, fenda do palato labial, maior número de dedos, malformações graves no sistema nervoso central e no sistema urinário- reprodutivo, retardo mental, problemas cardíacos e rins policísticos; ➢ 1/5000 mil nascimentos, a maioria tem morte fetal e os que nascem vivos geralmente morrem dentro de 2 a 5 dias. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Anomalias cromossômicas: ✓ Síndrome de Turner: Ausência do Cromossomo X ou Y em fêmeas ➢ Baixa estatura, puberdade deficiente, malformações das gônadas, infertilidade e problemas cardíacos; ➢ 1/2500 nascimentos. Fecundação, Clivagem e Morulação ❑ Anomalias cromossômicas: ✓ Síndrome de Kleinefelter: Cromossomo X extra em machos ➢ Baixos níveis de testosterona, desenvolvimento das mamas, deficiência na espermatogênese, retardo mental leve e dificuldades no aprendizado; ➢ 2/1000 nascimentos. Fecundação, Clivagem e Morulação Reprodução Assistida ❑ Conceito ✓ Conjunto de técnicas, tecnologias, equipamentos, procedimentos médicos e biomédicos para a fertilização do embrião in vitro. Reprodução Assistida ❑ Histórico ✓ 1970: início do uso sem evidências científicas; ✓ 1978: primeiro “bebê de proveta” nasceu na Inglaterra após nove anos de registros de tentativas sem sucesso; ✓ 1984: primeiro documento ético ✓ Inicialmente as técnicas se dirigiam para quadros medicamente delineados; ✓ Posteriormente as técnicas foram direcionadas para casos de ausência involuntária de filhos. Reprodução Assistida ❑ Classificação das Técnicas ✓ Intracorpórea: o gameta masculino é inserido no aparelho genital feminino sem manipulação externa do óvulo ou do embrião; ✓ Extracorpórea: o óvulo e o espermatozoide são recolhidos e a fecundação ocorre de forma externa ao corpo humano e o óvulo fecundado é então transferido para o útero materno; ❖ Homólogas: gametas do próprio casal; ❖ Heterólogas: gametas de doadores. ❑ Técnicas ✓ Inseminação artificial ou inseminação intrauterina; ✓ Fertilização in vitro; ✓ Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides; ✓ Congelamento de óvulos, sêmen e embriões; ✓ Doação de óvulos, sêmen e embriões; ✓ Útero de substituição; ✓ Diagnóstico genético pré-implantatório; ✓ Eclosão assistida; ✓ Pesquisas com embriões. Reprodução Assistida ❑ Inseminação intrauterina ✓ Depositar os espermatozoides capacitados em laboratório no útero, utilizando um cateter. Reprodução Assistida ❑ Fertilização in vitro ✓ O óvulo e o espermatozoide são previamente retirados de seus doadores e unidos em um meio de cultura artificial; ✓ Etapas: Reprodução Assistida ❑ Injeção intracitoplasmática de espermatozoides ✓ Igual à FIV, porém o espermatozoide é injetados diretamente no óvulo. Reprodução Assistida ❑ Expectativas Reprodução Assistida Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=mAdMB9cfwSM ❑Congelamento de óvulos, sêmen e embriões Reprodução Assistida ❑ Doação de óvulos, sêmen e embriões Reprodução Assistida ❑ Útero de substituição Reprodução Assistida ❑ Diagnóstico genético pré-implantatório Reprodução Assistida Vídeo: https://www.maloclinic-ginemed.com/reproducao-assistida/tecnicas- de-laboratorio/diagnostico-genetico-pre-implantacional-dgp ❑ Eclosão assistida ✓ Método mecânico: abertura na zona pelúcida utilizando uma microagulha; ✓ Método químico: abertura na zona pelúcida utilizando substância química; ✓ Método a laser: abertura na zona pelúcida utilizando laser. Reprodução Assistida ❑ Pesquisas com embriões ✓ Início na década de 60; ✓ Envolve embriões até o 14º dia do desenvolvimento, pois após o sistema nervoso central começa a se desenvolver; ✓ Avanços: células-tronco; ✓ Últimas pesquisas: clones (1996), vida laboratorial por duas semanas (2016), pseudoembriões (2016), modificação do DNA (2017), embriões híbridos (2017); ✓ Perspectivas: mitigação de defeitos congênitos, terapia de substituição mitocondrial (“bebês de três pais”), seleção de característicashumanas. Reprodução Assistida ❑ Desafios ✓ Alto custo; ✓ Longa fila de espera no setor público; ✓ Disponível quase que exclusivamente no setor privado; ✓ Complicações obstétricas e perinatais: aborto espontâneo (15,5%) e gravidez ectópica (2,2%); ✓ Questões éticas: status moral do embrião, descarte de embriões, abandono e doações de gametas e embriões, utilização do diagnóstico genético pré-implantacional, seleção de sexo embrionário, útero de substituição, reprodução póstuma e redução embrionária; ✓ Ausência de medidas legais que normatizem tais técnicas; ✓ Visão de descrédito e repúdio pela sociedade. Reprodução Assistida Dúvidas? ATENÇÃO: Todas as imagens são ilustrativas e disponíveis na rede mundial de computadores.
Compartilhar