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TCC - DEFICIÊNCIA AUDITIVA

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*FACULDADE*
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EAD
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
*NOME*
A INCLUSÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
*CIDADE
ANO*
A INCLUSÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Artigo apresentado por *NOME*
 Pós-graduanda no curso de Educação Especial e Inclusiva EAD, pela *FACULDADE*
*CIDADE
ANO*
RESUMO - Este estudo procurou desenvolver algumas categorias para a investigação da inclusão de crianças com deficiência auditiva na educação infantil. Buscando compreender as necessidades educacionais especiais que cada aluno com deficiência auditiva apresenta. A legitimidade da educação especial justifica-se na certeza da importância da educação para todos, dessa forma contribuir para a construção de uma sociedade mais humana e justa. Frente a esse trabalho deveremos contribuir para o seu desenvolvimento, atendendo as suas especificidades e a sua necessidade de aprender, mostrando a ele, não só suas capacidades e limitações, mas também, estimulando-os a uma melhor participação em sua vida cultural e social. 
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão, investigação, desenvolvimento, especificidades.
	INTRODUÇÃO
O presente estudo fundamenta-se na relevância que se tem o processo de inclusão dos alunos surdos na rede regular de ensino com ênfase na educação infantil, visando a construção de uma sociedade para todos, com ideais de igualdade e respeitando a todos sem distinção.
A inclusão social é um movimento mundial que luta contra a exclusão social de grupos minoritários, que sempre estiveram à margem da sociedade, lesados em seu exercício do direito a recursos e serviços. Esse movimento representa um novo paradigma e visa à construção de uma sociedade democrática, em que exista a equiparação de oportunidades e a conquista da cidadania para todos. Dentro deste contexto surge a proposta da educação inclusiva, que representa uma educação para todos, com respeito à diversidade e oportunizando a todos a apropriação do saber. Não se trata apenas do acesso a salas e escolas regulares – trata-se de oferecer vagas e promover a permanência com a interação participativa de todos e qualidade na gestão dessa educação. (ASSIS; SILVEIRA; GONÇALVES, 2008).
Inclusão é a capacidade que temos de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. (MANTOAN, 2002).
Políticas educacionais deveriam levar em total consideração as diferenças e as situações individuais. A importância de linguagem de signos como meio de comunicação entre os surdos, por exemplo, deveria ser reconhecida provisão acesso à educação em sua língua nacional de signos. Devido às necessidades particulares de comunicação dos surdos e das pessoas surdas/cegas, a educação deles pode ser mais adequadamente provida em escolas especiais ou classes especiais e unidades em escolas regulares. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, item 19).
O entendimento da proposta de educação inclusiva requer uma análise do modelo anterior com vistas a delimitar o papel da escola no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno com deficiência. A escola e a classe especial destinadas à educação do deficiente tinham como meta a normalização do sujeito de forma que pudesse se assemelhar o máximo possível com os sujeitos normais, para então, e só então, poderem ser integrados ao convívio comum, nesse caso a escola comum (CARNEIRO, 2012).
	Assim, ressalta-se que se configura como indiscutível o benefício que a inclusão traz para as crianças, independente da sua condição física, intelectual ou emocional. Um bom atendimento a criança na idade de 0 a 6 anos irá proporcionar condições para o desenvolvimento das possibilidades cognitivas, psicológicas, sociais e lúdicas, de forma a favorecer o desenvolvimento da autonomia e a inserção na cultura escolar, que simultaneamente a introduz no contexto da cultura em seus aspectos mais amplos (FERREIRA, 2010). 
Portanto, quando nos remetemos à Inclusão na Educação Infantil, o assunto fica mais complexo, já que muitas crianças que chegam na Educação Infantil e apresentam algumas necessidades especiais não possuem diagnóstico. Entretanto, cabe à escola promover essa inclusão, buscando estabelecer estratégias que facilitem o processo de aprendizagem (SANTOS; ALMEIDA, 2017).
DESENVOLVIMENTO
 Educação Infantil
A Educação Infantil no Brasil não era encarada com muita relevância, as instituições tinham caráter exclusivamente filantrópico e eram caracterizadas por seu difícil acesso proveniente do período colonial e imperialista da história do Brasil. "Na década de 1920, passava-se a defesa da democratização do ensino, educação significava possibilidade de ascensão social e era defendida como direito de todas as crianças, consideradas como iguais" (KRAMER, 1995, p. 55).
Assim, tem-se que a Educação Infantil no Brasil é algo recente, pois foi após a década de 80 que o atendimento à criança em creches e pré-escolas teve um crescimento significativo. Pesquisas identificam que isso é oriundo das mudanças ocorridas na sociedade, a questão da urbanização e industrialização, a organização familiar, a participação da mulher no mercado de trabalho, entre outros fatores (SANTANA; MATA, 2015). 
Com o desenvolvimento de pesquisas orientadas por referencial sociológico, os estudos sobre a educação infantil em nosso país têm focalizado inúmeros aspectos e os diferentes atores e pontos de vista sobre as experiências no ambiente de cuidado e educação das crianças de 0 a 5 anos. A consideração das crianças como atores se apresenta não apenas como resultado de processos sociais de transformação das formas de compreensão das crianças e da infância (ou das infâncias) – expressas na produção de conhecimentos sobre a sociedade e sobre a escola –, mas também como resultado de um empenho em superar as condições de invisibilidade das crianças como atores sociais (SARMENTO, 2008).
A Educação Infantil atualmente vem se caracterizando por um cenário de maior destaque e também de algumas mudanças em sua trajetória institucional de atendimento às crianças desde o assistencialismo até à função educacional. Diante disso, mesmo com os avanços obtidos a partir da Constituição de 1988 e as promulgações de novas leis, assim como a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), muitos são, ainda, os desafios pelo qual a educação infantil tem enfrentado (SILVA; TAVARES, 2016).
É nesta dimensão que a Educação Infantil vem ganhando espaço e assumindo um papel importante, pois é de caráter influenciador no desenvolvimento cognitivo da criança de zero a cinco anos, podendo ela ajudar em seu aprendizado, enquanto sujeito autônomo, e de uma especificidade cultural e social (SILVA, 2010).
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, é de suma importância, pois é nela, onde se inicia a os primeiros contados dos surdos com o ambiente escolar, a criança irá experimentar suas primeiras frustrações diante de conteúdos que para ela aparentemente tão difícil, mas de suma importância para o seu desenvolvimento.
Enfim, é fundamental nos dias de hoje, entendermos o quanto a educação é importante para todos nós, que através da educação é que podemos garantir que formemos cidadãos conscientes e efetivos na cidadania, desde pequenos.
 Inclusão Escolar
As pessoas com deficiência durante muito tempo foram deixadas à margem da sociedade, só a partir dos avanços nas discussões sobre o tema e do processo de legalização da inclusão esta realidade vem se modificando. A educação inclusiva resume-se na adaptação de escolas de ensinobásico para atender a todas as crianças, não apenas as deficientes, mas também as que possuem dificuldades de aprendizagem ou altas habilidades. O acesso deve ser garantido a todos, logo, o ambiente escolar precisa oferecer espaço adequado ao trabalho inclusivo, para que possa atender as necessidades de cada criança (ALMEIDA, 2014).
O princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a ideia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo (KUNC, 1992).
Neste contexto, a inclusão educacional é um direito do aluno e requer mudanças na concepção e nas práticas de gestão, sala de aula e de formação de professores, para que se efetive o direito de todos à escolarização. Está fundamentado na Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva (PAPA et al., 2015).
Na atualidade, quando se busca falar sobre a inclusão, abre-se a discussão sobre a acessibilidade e como consequência logo pensam na ideia de construção de rampas ou vagas de estacionamento reservadas para a pessoa com deficiência como se o deficiente precisasse apenas de acesso a lugares e nada mais, essa forma simplória de pensar e enxergar a situação se dá também por parte do governo, que se preocupam apenas em adequar as estrutura física da escola, adaptaram banheiros, criaram rampas como se todo o deficiente ingresso na escola fosse cadeirante, e mesmo se tendo conhecimento sobre o assusto ainda existe resistência frente à inclusão. Esquecem que a deficiência vai muito além desse pensamento pequeno e é preciso abrir os horizontes, pensar além, para entender que existe um número gigantesco de deficiências, como a visual, auditiva, autismo, hiperatividade e assim por diante. Hallahan e Kauffman (1994) apontam que a proposta de “inclusão total” ainda hoje sofre considerável resistência, com base nos seguintes argumentos: a) há muitos pais, professores (tanto do ensino regular quanto do especial), especialistas e os próprios educandos, que estão satisfeitos com os serviços baseados no continuum; b) para alguns tipos de dificuldade (como as deficiências graves, os graves problemas comportamentais ou as desordens sérias na comunicação) pode ser mais restritiva e segregadora a sala de aula comum do que um tipo de colocação mais protegida e estruturada; c) nem todos os professores e educadores do ensino regular estão dispostos a, ou mesmo são capazes de lidar com todos os tipos de alunos com dificuldades especiais, principalmente com os casos de menor incidência – mas de maior gravidade – que exigem recursos técnicos e serviços diferenciados de apoio; d) a afirmação de que as pessoas deficientes compõem um grupo minoritário em luta pelos seus direitos civis, como qualquer outra minoria oprimida e segregada, é um argumento falacioso para sustentar a defesa da “inclusão total”, porque, além de grupo minoritário, eles têm dificuldades centradas nos seus mecanismos de aprendizagem e precisam de respostas educacionais diferenciadas, nem sempre disponíveis na classe comum; e) um dos principais direitos de qualquer minoria é o seu direito de escolha, sendo que os pais ou tutores desses alunos devem ter liberdade para escolher o que acham melhor para os seus filhos; f) desconsiderar a evidência empírica de que há eficácia em alguns tipos de resposta mais protegida, para alguns tipos de alunos com dificuldades especiais na escola, seria uma atitude profissionalmente irresponsável e antiética; g) na ausência de dados que suportem a vantagem do modelo, os educadores e políticos deveriam preservar o contínuo de serviços, para que, em qualquer momento, seja salvaguardada a escolha daquele que se mostrar menos restritivo para as circunstâncias. É preciso entender que cada tipo de deficiência requer um tipo de estratégia individualizada para lidar com a situação. Neste contexto também inclui o aperfeiçoamento do professor, pois se sentem inseguros ao receber o aluno deficiente, pelo fato de ainda não estarem preparados para essa realidade.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), atesta a relevância de professores capacitados para trabalhar neste âmbito da inclusão. Em seu artigo 59: Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: [...] III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
Atualmente, o número de crianças com deficiências matriculadas nas escolas, incluindo crianças com deficiência auditiva vem aumentando, no entanto são poucos os profissionais qualificados para atender as crianças com tais deficiências, é preciso investir em qualificação profissional e dar ao professor meios para que ele consiga desenvolver métodos de aprendizagem específicos para cada aluno ajudando o mesmo a vencer suas limitações e alcançar seu pleno desenvolvimento. 
 Surdez
Os tipos de surdez são determinados considerando o período em que se dá a perda auditiva, ou seja, antes ou depois da aquisição da fala. 
Existem dois tipos de surdez; a pré-linguistica ou pré-lingual e a pós-lingual ou pós-linguística. A primeira é congênita ou surgida em tenrra idade, antes da aquisição da fala. Já a segunda é característica das pessoas ensurdecidas depois de adquirir linguagem (QUADROS, 2006). Sacks (2000, apud QUADROS, 2006) afirma que os surdos pré-linguisticos não têm imagens auditivas e experiências mentais a que possam recorrer. Por nunca terem ouvido, não têm lembranças, imagens ou associações auditivas possíveis, “nunca terão a ilusão do som”. São incapazes de ouvir seus pais e, como inconsequência dessa impossibilidade, podem vir a ter acentuados atrasos linguísticos. Contudo, conseguem ouvir vários tipos de ruídos e ser sensíveis a vibrações de toda espécie. (QUADROS, 2006, p.189). 
O ser humano depende da linguagem para se comunicar e viver em sociedade, mas quando há a impossibilidade de desenvolver essa habilidade a falta de comunicação torna-se uma barreira nas relações humanas.
Segundo Finau (apud QUADROS, 2007, p.218 e 219), a linguagem é um dos principais meios pelos quais o homem adquire conhecimento de mundo, fator que tem participação definitivo na organização da própria linguagem. Por isso, hoje, os estudos de aquisição de linguagem por pessoas surdas realçam a ideia de que toda criança surda deveria crescer em um ambiente bilíngue. Tal concepção sugere o uso tanto da língua de sinais quanto da oral (em sua modalidade escrita e quando possível em sua modalidade falada), pois os estudos indicam que, deste modo, as crianças conseguiriam desenvolver melhor suas capacidades cognitivas, linguísticas e sociais.
 (LIBRAS) Língua Brasileira de Sinais
Quem inventou a Linguagem de sinais?
Foi o abade francês Charles-Michel. na metade do século 18. Ele desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas. O abade fundou, em 1755, a primeira escola para surdos, ensinando o alfabeto a seus alunos com gestos manuais descrevendo letra por letra
Portanto, segundo Carvalho,
“[...] a sigla LIBRAS significa, sendo definida como a forma de comunicação e expressão gestual que transmite ideias e desenvolve uma conversa. É uma língua de modalidade gestual-visual, que inclui movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão (CARVALHO; SILVA, 2014, p. 10). ”
E no Brasil?
No Brasil a Língua de Sinais ganhou espaço a partir de 1857 quando Eduard Huet, um francês que ficou surdo aos doze anos veio ao país a convite de D. Pedro II para fundar a primeira escola para meninos surdos primeiramente chamada Imperial Instituto de Surdos Mudos, atual INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos).
A partir da fundação da escola, os surdos brasileiros criaram a Língua Brasileirade Sinais, que se originou da Língua de Sinais Francesa e das formas de comunicação já utilizadas pelos surdos de vários locais do país.
Portanto, é imprescindível entender que ao se ter uma criança com deficiência é um desafio que traz consigo quesitos novos e autênticos que necessitarão serem encarados e entendidos por todas as pessoas que fazem e farão parte de sua vida, desde sua família até a escola e a vida em sociedade.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
O presente estudo teve o intuito de analisar as contribuições da inclusão escolar na educação infantil para crianças diagnosticadas com deficiência auditiva.
Objetivos Específicos
· Identificar produções acadêmicas desde a década de 1980, onde iniciou-se um movimento que buscou soluções para esta realidade, buscando a incorporação das línguas de sinais das comunidades surdas dentro do ambiente educacional.
· A partir destas produções, propõe estudar as principais contribuições relacionadas ao desenvolvimento das crianças com deficiência auditiva frente às práticas docentes.
 DELINEAMENTO METODOLÓGICO
O caminho da pesquisa foi traçado com o cunho investigativo, de revisão bibliográfica. Trata-se de uma investigação sobre as principais produções realizadas no período de 1994 a 2019 na área de linguagem, voltado para a educação infantil.
Para tal, foram estabelecidos os seguintes parâmetros para a seleção dos artigos. Tais como:
1. Artigos de base científica;
2. Artigos datados de 1994 a 2019;
3. Artigos que falem especificamente da inclusão escolar na educação infantil de crianças diagnosticadas com deficiência auditiva;
4. Palavras-chave: inclusão escolar; desenvolvimento infantil; deficiência auditiva.
 Local
A coleta de dados ocorreu nas bases de dados como Scielo, Google Acadêmico e no Projeto de Educação Especial Caxiense do Professor Sandoval Amorin.
 Coleta de dados
A coleta de dados foi realizada nas três bases de dados: Scielo, Google Acadêmico e no Projeto de Educação Especial Caxiense do Professor Sandoval Amorin. Foram redigidos os seguintes descritores:
· Inclusão Escolar;
· Deficiência Auditiva e Inclusão Escolar;
· Desenvolvimento de crianças com deficiência auditiva;
Baseados nestes itens foram escolhidos os artigos, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de curso e projetos que fossem ligados à temática, tendo estas palavras-chave em suas análises.
Sendo assim, foram encontrados alguns artigos na base de dados Scielo, Google Acadêmico e no Projeto de Educação Especial Caxiense do Professor Sandoval Amorin.
 Análise de dados
A análise se deu de maneira descritiva. Lendo e examinando cada documento escolhido, com o objetivo de analisar o que estes poderiam oferecer para o desenvolvimento de crianças com deficiência auditiva a partir da inclusão na educação infantil.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	De acordo com as palavras descritas acima, foi realizado uma busca nas principais bases de dados e seus resultados encontram-se na tabela abaixo.
Tabela 1. Documentos selecionados
	NOME DO(S) AUTOR (ES)
	TÍTULO
	ANO
	TIPO DE PUBLICAÇÃO
	QUADROS
	Estudos Surdos I
	
2006
	
Livro
	SANTOS, C.S.; ALMEIDA, Y.S.
	Inclusão Na Educação Infantil: Desafios E Possibilidades Através Das Práticas Pedagógicas
	
2017
	
Artigo
	AMORIM, S.
	Projeto Caxiense Educação Especial
	 2019
	Projeto
	PAPA, F.; VIEGAS, S.A.G.; ZAMOR, A.V.
	Inclusão: uma mudança no olhar da comunidade escolar para a construção de uma escola melhor inclusiva.
	
 2015
	
Artigo
	HALLAHAN, Dan.; KAUFFMAN, James.
	Exceptional children. Introdution to special education
	
1994
	
Livro
	Art. 59 da Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96, inciso III (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
	
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
	
1996
	
Lei
	DOMINGOS, M. C. S.
	A inclusão do aluno surdo da educação infantil no ensino regular
	
2014
	
Artigo
Perante o exposto acima, considera-se alguns elementos a serem discutidos, são estes:
· Muitos estudos voltados para deficiência auditiva; 
· Há estudos que retratam a inclusão da criança surda e ou deficiente auditivo na educação infantil;
· Ainda são necessárias mudanças na concepção e nas práticas de gestão.
· Atualmente ainda existe resistência frente à inclusão;
· Nota-se o quanto é necessário se ter profissionais da educação que sejam capacitados para atuarem frente ao cenário da inclusão;
Assim, Barbosa (2014, p.18),
“[...] a inclusão do aluno surdo deve ocorrer desde a educação infantil até a educação superior, garantindo-lhe desse cedo utilizar os recursos de que necessita para superar as barreiras no processo educacional e usufruir de seus direitos escolares, exercendo sua cidadania, de acordo com os princípios constitucionais do nosso país. ”
Dessa forma, percebe-se que quando a criança surda é estimulada desde a infância, dentro do ambiente escolar, em contato com outras crianças e com o mundo ao seu redor, obtendo assim diversos conhecimentos, poderá trilhar sua caminhada escolar de forma plena. Mesmo sabendo que a escola é a base para o desenvolvimento da criança, também se faz necessário o auxílio e o apoio da família, para que esse aconteça de forma satisfatória. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, através do estudo acima, buscou-se analisar e compreender as principais produções acadêmicas recortadas de 1994 a 2019, voltadas para a inclusão escolar de crianças com deficiência auditiva na educação infantil. 
Diante dos resultados obtidos afirma-se que a inclusão escolar ainda se encontra em crescente processo, houve muitos avanços, mas, ainda há um caminho longo a percorrer para que as necessidades de cada indivíduo possam ser supridas.
Somado a isto, sabe-se que o processo de inclusão ainda enfrenta barreiras de diferentes ordens, barreiras estas que acabam por dificultar a processo de aprendizagem, diante disso e preciso pensar em metodologias eficazes que se enquadrem a realidade e a necessidade de pessoa com deficiência.
REFERÊNCIAS
UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994.
________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9394/96. 1996.
ALMEIDA, E.P. A educação inclusiva: possibilidades para a sua construção na escola. 2014. 52f. Trabalho de Conclusão de Curso [Licenciatura em Pedagogia] Universidade Federal da Paraíba, 2014.
AMORIM, Sandoval. (AUTOR). Projeto Caxiense Educação Especial. Caxias do Sul. 2019.
ASSIS, R.M.; SILVEIRA, S.V.S.; GONÇALVES, V.O. Inclusão escolar e educação infantil a realidade Jataiense. Inter-Ação: Rev. Fac. Educ. UFG, n.33, v.2, p. 487-507, jul./dez. 2008.
BARBOSA, N. G. L. C. A inclusão que ainda exclui. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) - Universidade estadual do Paraíba, Guarabira, 2014.
CARNEIRO, R.U.C. Educação inclusiva na educação infantil. Práxis Educacional Vitória da Conquista, v. 8, n. 12 p. 81-95 jan./jun. 2012.
DOMINGOS, M. C. S. A inclusão do aluno surdo da educação infantil no ensino regular. Petrópolis, 2014.
FERREIRA, M.R.P. A inclusão na educação infantil e a prática dos professores. 2010. 33f. Artigo [Especialização em Educação Especial Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria, 2010.
HALLAHAN, Dan.; KAUFFMAN, James. Exceptional children. Introdution to special education. 6. ed. Boston: Allyn Bacon, 1994.
KRAMER. S. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achime, 1995.
KUNC, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Editora Perspectiva, 1992.
MANTOAN, M.T.E.; Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças. Obtida via internet.
PAPA, F.; VIEGAS, S.A.G.; ZAMOR, A.V. Inclusão: uma mudança no olhar da comunidade escolar para a construção de uma escola melhor inclusiva. Boas Práticas na perspectiva da Educação Especial Inclusiva, v.1, 2015.
PENHA, L. D. S.; SILVA, L. D. S.; CARVALHO, C. M. N. A inclusão do aluno com surdez na instituição escolar. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 13, n. 5, p. 36, 2014. INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO A PARTIR DALEGISLAÇÃO E DA ESCOLA/ Universidade de Passo Fundo-Mg/PPGEdu /2015
QUADROS, R.M.; O tradutor e o intérprete de língua de sinais e língua portuguesa. Brasília, MEC, SEE, 2004, p. 94. 
QUADROS, R. M.; SCHMILD, M.L.P.; Idéias para ensinar português para alunos surdos. Brasília, p. 120, 2006. 
QUADROS; R. M.; IV Congresso Internacional e X Seminário nacional do INES. Rio de Janeiro, 2005. 
QUADROS; R. M.; Estudos Surdos I. Petrópolis – R.J, Editora Arara Azul, 2006. SANTANA, K.C.; MATA, A.A.R. A importância da educação infantil para o desenvolvimento do indivíduo. In: Anais... III CONEDU – Congresso Nacional de Educação – 2015.
SANTOS, C.S.; ALMEIDA, Y.S. Inclusão na educação infantil: desafios e possibilidades através das práticas pedagógicas. RPGE– Revista online de Política e Gestão Educacional, v.21, n.3, p. 1423-1432, set./dez. 2017.
SARMENTO, Manuel Jacinto. Sociologia da infância: correntes e confluências. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; GOUVÊA, Maria Cristina Soares (Org.). Estudos da infância: educação e práticas sociais. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 17-39.
STARKEY. Hearing Technologies. Dourado, Brasil. Disponível em: <https://starkeybrasilblog.wordpress.com>, Acesso em: 14 fev. 2020, 22:02:00.
SILVA, D.R.; TAVARES, D.M. Educação Infantil: avanços e desafios, onde o discurso e a prática se encontram. Estação Científica - Juiz de Fora, nº 15, janeiro – junho / 2016.
SILVA, M.E. A importância da educação infantil para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. 2010. 52f. Trabalho de Conclusão de Curso [Licenciatura em Pedagogia] Universidade Estadual de Londrina – UEL, 2010.

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