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Tópicos para AV2 - ied

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Tópicos para AV2:
	•	Como podemos definir a moral?
Moral pode ser definida como o conjunto de regras sociais - dentro de um determinado contexto de determinada sociedade – que definem e norteiam o comportamento e o julgamento dos indivíduos que a compõem acerca de comportamentos aceitos ou não. 
	•	De que forma o Direito é compreendido pela Teoria Tridimensional?
De acordo com a “Teoria Tridimensional do Direito”, não há norma legal sem a motivação axiológica dos fatos sobre os quais os valores incidem. Daí a compreensão da norma jurídica como elemento integrante da relação fático-valorativa, ou seja, o direito é tomado por fonte de lucro para as partes envolvidas.
	•	Como é compreendida a Teoria discursiva do Direito?
Uma teoria atinente à filosofia jurídica, que pode ser considerada em prol da integração social e, como conseqüência, da democracia e da cidadania. Teoria que possibilitaria a resolução dos conflitos vigentes na sociedade e, não com uma simples solução, mas a melhor solução, aquela que é resultado do consentimento de todos os interessados. Sua maior relevância está, indubitavelmente, em pretender o fim da arbitrariedade e da coerção nas questões que circundam toda a comunidade, propondo uma maneira de haver uma participação mais ativa e igualitária de todos os cidadão nos litígios que os envolvem e, concomitantemente, obter a tão almejada justiça. Essa forma defendida por Habermas é o agir comunicativo que se ramifica na ação comunicativa e no discurso. Ou seja, é a forma como os processos são decididos na justiça hoje em dia, o conflito instaurado abre-se um processo, e então há audiências conciliadoras, não resolvendo o processo segue seu curso com direito a resposta para os dois lados até o ultimo juiz na ultima instancia definir a solução para o caso. 
	•	Para Ronald Dworkin, qual a relevância da integridade em torno da Teoria do Direito?
Ronald Dworkin formulou a teoria da Integridade no Direito, apontando haver um valor moral no respeito à integridade e à coerência em um sistema jurídico. Aponta Dworkin a necessidade do Direito manter uma concepção coerente que reflita os valores da comunidade política, pressupondo que os juízes se encontrem em situação diversa dos legisladores, os quais podem utilizar de argumentos de política para definir determinada regra, ou seja, podem justificar a criação de uma norma em virtude do bem estar coletivo que gerará. 
	•	No que consiste a norma jurídica?
Normas de conduta, dotadas de coercibilidade, no sentido de torná-las de observância obrigatória, sob pena de sanção aos infratores, representadas em texto escrito por meio de leis, que compõe o corpo de nosso ordenamento jurídico, de nosso direito, entendido por representação do comportamento padrão coletivo a ser seguido pelo indivíduo, para se garantir a pacificação na persecução dos interesses da sociedade.
	•	LINDB: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del4657compilado.htm (artigos 1º ao 5º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro)
1º Salvo disposição contrária a lei passa a vigorar nacionalmente 45 dias após oficialmente divulgada - no estrangeiro 3 meses; se ratificada 45 dias a contar da data de ratificação; as correções passam a ser lei nova; 
2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que a modifique ou revogue – a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare; lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das existentes, não revoga nem altera a anterior; salvo disposição em contrario, lei revogada não se restaura.
3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando não conhece-la.
4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
5º Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
	•	Definição de Direito Subjetivo
Refere-se a uma faculdade incorporada à chamada esfera jurídica do sujeito em decorrência de previsão do direito objetivo. Cuida-se da faculdade de um sujeito realizar uma conduta comissiva (ação) ou omissiva (omissão) ou exigi-la de outro sujeito, ou seja o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais.
	•	Sensciência e animais como sujeitos de direito (https://www.migalhas.com.br/depeso/309993/animais-sao-seres-sencientes)
O Plenário do Senado Federal aprovou o PL 27/18, que teve origem na Câmara dos Deputados, visando criar o regime jurídico sui generis de sujeitos de direitos despersonalizados para os animais que, até então, pela legislação vigente nos crimes ambientais (lei 9.605/98), recebiam a consideração civil de bens móveis e eram considerados coisas. Doravante, com a aprovação legislativa, uma vez que o texto foi modificado, irá retornar à Câmara para análise dos deputados, os animais serão alçados à categoria de seres sencientes, dotados de emoção e sentimento. Nem todos os animais, no entanto, foram abrangidos pela proposta protetiva. São excluídos os destinados à produção agropecuária, os utilizados nas pesquisas científicas e os que participam das manifestações culturais integrantes do patrimônio cultural brasileiro, como a vaquejada, por exemplo. 
Levando-se em consideração a diferença em sencientes e sapientes, já que os animais continuam considerados ser não pensantes ou inteligentes.
	•	Direito Material e Direito Processual
Direito material é conceituado como O corpo de normas que disciplinam as relações jurídicas referentes a bens e utilidades da vida (direito civil, penal, administrativo, comercial, tributário, trabalhista etc.), ou seja, são os bens jurídicos que são titulados por uma pessoa. Enquanto o direito processual é o complexo de normas e princípios que regem tal método de trabalho, ou seja, o exercício conjugado da jurisdição pelo Estado-juiz, da ação pelo demandante e da defesa pelo demandado, em outras palavras, conjunto de normas e princípios que regulamentam a maneira da aplicação do direito material.
	•	Direito Natural e Direito Positivo
O direito natural, ou jusnaturalismo, é o direito inerente a todo ser humano, desde o nascimento. Ele não depende do Estado e de nenhuma lei, sendo de carácter universal, imutável e atemporal. Este direito se baseia nos princípios humanos e na moral.
Já o direito positivo, ou juspositivismo, é um conjunto concreto de normas jurídicas, construído de forma cultural. Estas normas são garantidas pelo Estado por meio das leis. Depende de uma manifestação de vontade, seja da sociedade ou de uma autoridade.
Como esse direito se baseia em um ordenamento jurídico, sua validade é temporal e com base territorial.
Hoje, o direito natural é visto como um conjunto de princípios que os legisladores levam em consideração na criação de novas leis. Ou seja, para a elaboração do direito positivo. Entre eles podemos destacar o direito à vida, à igualdade e à liberdade.
	
 
	Direito Natural Direito Positivo
	O que é
	É um direito pressuposto, sendo superior ao Estado.
	É definido e aplicado pelo Estado.
	Validade
	Universal, imutável e atemporal.
	É válido por determinado tempo e tem base territorial.
	Base
	Nos princípios fundamentais, de ordem abstrata.
	Se fundamenta na ordem e estabilidade da sociedade.
	Caráter
	Informal.
	Formal.
	Infrações
	O sujeito infrator não sofre sanção jurídica.
	Sofre sanção jurídica.
	Exemplo
	Direito à liberdade e à igualdade.
	A Constituição Federal.
	•	Patrística: pensamento filosófico dos Padres ou Pais de Igreja dos primeiros séculos
Período de mudança e transição de pensamento. Ele situava-se, cronologicamente, entre a Antiguidade e a Idade Média, onde os pensadores patrísticos tinham a missão de defender a teologia cristã e o conhecimento religioso em uma época em que a fé e a razão eram drasticamente separadas. A partir da influencia de Platão, adveio o neoplatonismo, corrente filosófica que estudou, classificou e formulou teorias filosóficas próprias a partir dos escritos deixados por Platão.A importância do período patrístico da Filosofia reside, principalmente, no fato de que ela produziu grande parte do pensamento que daria origem a todo um sistema teológico cristão.  Foi no período patrístico que surgiu a maior parte doutrinária do pensamento cristão, pois os padres que foram "pais" da Igreja católica tiveram a missão de formular o princípio de todo o pensamento cristão que daria origem ao que conhecemos hoje como Igreja Católica Apostólica Romana.

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