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APOSTILA SCAPS FINALIZADA

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Global Burden os Disease (GBD) 
§ Carda da doença e análise da 
situação de saúde. “É o maior e 
mais abrangente esforço até o 
momento para medir níveis e 
tendências epidemiológicas em 
todo o mundo”. Para cada 
doença e cada país, o conjunto 
de dados contem estimativas do 
total de mortes, anos de vida 
perdidos e anos vividos com 
deficiências. 
§ DALY à Disability Adjusted Life 
Years: anos de vida perdido 
ajustados por incapacidade/ou 
eventos não fatais. 
- É indicador utilizado no estudo da 
carga que uma doença traz à 
Apenas a mortalidade não é 
suficiente para medir o impacto de 
uma doença na qualidade de vida 
das pessoas. Sendo assim, o DALY 
combina dois indicadores: 
morbidade e mortalidade, 
medindo seus efeitos 
simultaneamente (efeito da 
mortalidade e dos problemas de 
saúde que afetam a qualidade de 
vida dos indivíduos). 
 
 
 
DALY= YLL (anos de vida perdida 
por morte prematura) + YLD (anos 
vividos por incapacidade). 
 
Doencas emergentes e 
reemergentes 
§ Doenças emergentes: 
surgimento ou identificação de 
um novo problema de saúde ou 
um novo agente infeccioso. 
 
 
§ Doenças reemergentes: 
doenças já conhecidas e que 
estavam controladas, mas que 
voltaram a apresentar ameaça 
para a saúde humana, devido a 
um aumento em sua incidência 
em um dado local ou em uma 
população especifica. Ex: 
tuberculose pós-HIV, 
ressurgência da dengue. 
 
§ Por que acontecem? 
- Devido a fatores demográficos 
(urbanização), sociais 
(institucionalização e aglomeração 
de pessoas) e políticos, ambientais 
(desmatamento, inundações, 
mudanças climáticas), 
manipulação de microrganismos 
(aumento do intercambio 
internacionais de pessoas e bens), 
adaptação dos microrganismos, 
econômicos e falhas no controle 
(movimento anti-vacina). 
Epidemiologia das doenças infecciosas em idosos 
§ Destaques: 
1- Covid-19: SARS-CoV-2 
Características gerais da doença: 
 
 
 
à Diagnósticos: 
 
 
 
à Definição de casos suspeitos: 
 
 
à Definição de casos confirmados: 
 
 
à Notificação 
- O que notificar: Casos de SG, de 
SRAG hospitalizado e óbito por 
SRAG, independente da 
hospitalização, que atendam à 
definição de caso. Indivíduos 
assintomáticos com confirmação 
laboratorial por biologia molecular 
ou imunológico de infecção 
recente por COVID-19. 
 
- Quem deve notificar: Profissionais 
e instituições de saúde do setor 
público ou privado, em todo o 
território nacional, segundo 
legislação nacional vigente. Todos 
os laboratórios das redes pública, 
privada, universitários e quaisquer 
outros, em território nacional, 
devem notificar os resultados de 
testes diagnóstico para detecção 
da COVID-19 (Portaria GM/MS N° 
1.792 DE 21/07/2020). 
 
- Quando notificar: Devem ser 
notificados dentro do prazo de 24 
horas a partir da suspeita inicial do 
caso ou óbito. 
 
- Onde notificar: Unidades públicas 
e privadas. Casos de SG devem ser 
notificados por meio do sistema e-
SUS Notifica 
https://notifica.saude.gov.br/login 
• Unidades de Vigilância Sentinela 
de Síndrome Gripal: 
https://sivepgripe.saude.gov.br/siv
epgripe/ 
• Todos os hospitais públicos ou 
privados: 
https://sivepgripe.saude.gov.br/siv
epgripe/ 
 
2- Hepatites 
As hepatites virais são infeções 
sistêmicas ocasionadas por vírus, 
cuja fisiopatologia se baseia na 
resposta inflamatória hepática ao 
vírus: inflamação hepática. 
 
 
 
 
 
 
 
à AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA SEMANAL 
 
 
 
3- Sífilis 
à Características principais: 
- IST: bacteriana sistêmica, curável, 
de evolução crônica (treponema 
pallidum) gram-negativa, 
espiroquetas. 
- Se não tratada, progride ao longo 
dos anos. 
- Modo de transmissão: transmissão 
direta via sexual (predominante) ou 
vertical (durante a gestação). 
Transmissão indireta via sangue 
(rara). 
- Tratamento: penicilina 
benzetacina. 
 
 
à História natural: 
 
 
 
 
 
 
 
à AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA SEMANAL 
 
 
4- HIV-Aids 
à Caracteristicas gerais 
- HIV (vírus da imunodeficiência 
humana) 
- Causador da AIDS (SIDA), ataca o 
sistema imunológico, sendo as 
células mais atingidas os linfócitos T 
CD4+. 
- Depois de se multiplicas, rompem 
os linfócitos em busca de outros 
para a infecção. 
- Modo de transmissão: via sexual 
(esperma e secreção vaginal), 
pelo sangue (gestação/parto 
para criança e via parenteral) e 
pelo leite materno. Transmissão 
vertical para criança pode ocorrer 
durante a gestação, o parto e a 
amamentação. 
 
 
à Manifestações clínicas: 
 
 
à Diagnóstico: 
 
 
 
à Prevenção: 
 
 
 
 
 
 
 
à AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA SEMANAL 
 
 
Referências 
à GBD: 
https://www.scielo.br/j/rbepid/a/c
wDkPDjSkDcC3hB73kp7yfC/?lang=
pt 
https://www.scielo.br/j/rcefac/a/6k
zLn7N6wKQPMJFzwGPNWmq/?lang
=pt 
à COVID-19: 
https://coronavirus.saude.mg.gov.b
r/blog/166-envelhecimento-e-
covid-19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DCNT 
à As doenças crônicas não 
transmissíveis constituem o maior 
problema global de saúde e estão 
relacionadas com número elevado 
de mortes prematuras e perda da 
qualidade de vida com alto grau 
de limitação e incapacidade, 
além de impactos econômicos 
para famílias, as comunidades e a 
sociedade em geral. 
 
à Histórico das DCNT: 
§ Transição demográfica 
§ Transição Nutricional 
§ Transição epidemiológica 
 
§ A OMS inclui como DCNT: 
- Doenças do aparelho 
circulatórios (cerebrovasculares e 
cardiovasculares) 
- Agravos oncológicos 
- Doenças respiratórias crônicas 
- Diabetes mellitus 
TEM FATORES DE RISCO EM COMUM 
 
§ Outras DCNT: 
- Desordens mentais e neurológicas 
- Doenças ósseas e articulares 
- Osteoporose 
- Desordens genéticas 
- Doenças bucais 
- Doenças autoimunes 
- Patologias oculares e auditivas 
Não partilham dos mesmos fatores 
de risco 
 
§ Tem etiologia múltipla 
§ Muitos fatores de risco 
§ Longo período de latência 
§ Origem não infecciosa 
 
 
 
§ História natural prolongada 
§ Longo curso assintomático 
§ Associação com incapacidades 
funcionais e deficiência 
§ São muito influenciadas pelas 
condições de vida e escolhas 
individuais; 
§ Necessitam de abordagem 
sistemática para o tratamento, 
exigindo novas estratégias dos 
serviços de saúde; 
§ Aumento de mortes prematuras; 
§ Impacto econômico. 
 
 
 
à Fatores de risco modificáveis: 
§ Tabagismo 
§ Consumo de bebida alcoólica 
§ Inatividade física 
§ Alimentação inadequada 
 
à DCNT e desigualdades sociais: 
§ DCNT atinge fortemente 
camadas pobres da população 
e grupos mais vulneráveis, como 
a população de baixa 
escolaridade e renda; 
§ Como determinantes sociais das 
DCNT, são apontadas as 
desigualdades sociais, as 
diferenças no acesso aos bens e 
aos serviços, a baixa 
escolaridade, as desigualdades 
Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) 
no acesso a informação, além 
dos fatores de risco modificáveis. 
 
àPanorama mundial 
§ 2008: 36 milhões de mortes 
ocorridas no mundo 
§ 80% das mortes ocorrem em 
países de baixa ou média renda, 
sendo 29% pessoas menores de 
60 anos, sendo 13% em países 
desenvolvidos. 
§ 2011: reunião de alto nível na 
ONU para discutir doenças 
crônicas não transmissíveis. 
 
à Panorama brasileiro 
§ DCNT correspondem a 72% das 
causas de mortes sendo: 
- 31% de doenças do aparelho 
circulatório 
- 16,3% neoplasias 
- 5,2% diabetes 
- 5,8% doenças respiratórias 
crônicas 
§ Grupos vulneráveis: idosos, os de 
baixa renda e baixa 
escolaridade. 
 
 
 
 
 
 
Plano de ac0es para o 
enfrentamento das DCNT no 
Brasil 
à O objetivo do plano de 
enfrentamento de DCNT é o de 
promover o desenvolvimento e a 
implementação de políticas 
públicas efetivas, integradas, 
sustentáveis e baseadas em 
evidencias para a prevenção e o 
controle das DCNT e seus fatores 
de risco e fortalecer os serviços de 
saúde voltados às doenças 
crônicas. 
à Diretrizes e ações em: 
a) Vigilância, informação, 
avaliação e monitoramento; 
b) Promoção de saúde;c) Cuidado integral 
 
à Organização da vigilância de 
DCNT 
à PNPS 
à Programa academia da saúde 
à Adesão à convenção-quadro 
para controle do tabaco 
à Guia alimentar para a 
população brasileira – aleitamento 
materno 
à Expansão e fortalecimento da 
atenção básica – 60% 
à Programa farmácia popular 
 
 
 
à Algumas metas nacionais 
propostas: 
§ Reduzir a taxa de mortalidade 
prematura; 
§ Reduzir a prevalência de 
obesidade em crianças; 
§ Reduzir a prevalência de 
tabagismo; 
§ Aumentar a cobertura de 
mamografia em mulheres entre 
50 e 69 anos; 
§ Aumentar a cobertura de 
exame preventivo de câncer de 
colo uterino em mulheres de 25 
a 64 anos. 
 
 
 Estudos e inqueritos 
populacionais: 
à VIGITEL (Vigilância de fatores de 
risco e proteção para doenças 
crônicas por inquérito telefônico) 
§ É realizado desde 2006, com 
publicação anual. 
§ Realizado nos 26 estados mais 
DF. 
§ Monitorar por inquérito 
telefônico a frequência e a 
distribuição dos principais 
determinantes das doenças 
crônicas não transmissíveis 
(DCNT) 
§ Descrever a evolução anual dos 
indicadores, monitorar e apoiar 
políticas públicas de saúde. 
 
 
à ELSA – Brasil (Estudo longitudinal 
de saúde do adulto) 
§ Ministério da saúde e ministério 
da ciência e tecnologia (2008) 
§ Investigação multicênica de 
coorte composta por 15 mil 
funcionários de seis instituições 
de ensino superior das regiões 
nordeste, sudeste e sul do brasil. 
§ Investigar a incidência e os 
fatores de risco de doenças 
crônicas em particular as 
cardiovasculares e diabetes. 
§ Idade entre 35 e 74 anos – fazem 
exames e entrevistas nas quais 
são avaliados aspectos como 
condições de vida, diferenças 
sociais, relação com o trabalho, 
gênero e especificidade da 
dieta da população brasileira. 
 
 
à ESTUDO SABE (Saúde, bem-estar 
e envelhecimento) 
§ O inquérito sobre saúde, bem-
estar e envelhecimento – SABE – 
foi coordenado pela 
Organização Pan-Americana de 
Saúde (OPAS/OMS) como um 
inquérito multicêntrico sobre 
saúde e bem-estar de pessoas 
idosas em sete centros urbanos 
na América latina e Caribe. 
§ Brasil: São Paulo 
§ Universidade de Wisconsin-
Madison financiou a realização 
do SABE provendo ideias para o 
desenho do estudo, o plano de 
amostra, questionários. 
§ O objetivo primário foi avaliar as 
condições de vida e saúde das 
pessoas idosas residentes das 
referidas cidades de forma a 
projetar as necessidades sociais 
e de saúde que, provavelmente, 
resultarão do rápido 
crescimento da população 
idosa. 
§ O objetivo secundário foi 
promover um maior diálogo 
entre a investigação em saúde 
pública e o estudo do 
envelhecimento, a fim de 
fortalecer um trabalho 
interdisciplinar. 
 
 
 
 
à DCNT e agravos de causas 
externas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à O que é pesquisa? É toda 
atividade realizada para se 
descobrir a resposta a alguma 
indagação. 
- Para Minayo (2013) é o processo 
de descoberta da realidade. 
 
à Classificação da pesquisa 
quanto à forma de abordagem: 
§ Pesquisa quantitativa: 
informações numéricas. 
§ Pesquisa qualitativa (qualidade 
das informações): entender os 
significados individuais ou 
coletivos para a vida das 
pessoas. 
§ Apenas se diferenciam pela 
forma como obtêm a base 
empírica (tipos de dados que 
coletam). 
 
Pesquisa qualitativa 
§ Considera a existência de uma 
relação dinâmica entre o 
mundo real e o mundo subjetivo. 
É descritiva e utiliza o método 
indutivo. O processo é o foco 
principal. 
§ Quando a decisão do 
pesquisador é pra coletar dados 
experienciais e não medidas. 
 
à Método indutivo: processo de 
construir generalizações universais 
a partir da observação de casos 
particulares. 
 
à Características: 
- Explora os fenômenos em 
profundidade. 
 
 
 
 
- É basicamente conduzido em 
ambientes naturais. 
- Os significados são extraídos dos 
dados. 
- Não se fundamenta nas 
estatísticas. 
 
à Processo: 
- Indutivo (explorar e descrever, 
depois gerar perspectivas teóricas) 
- Recorrente 
- Analisa múltiplas realidades 
subjetivas 
- Não tem sequência linear. 
 
à Benefícios: 
- Profundidade de significados 
- Extensão 
- Riqueza interpretativa 
- Contextualizar o fenômeno 
 
§ O Objeto de estudo acontece 
ou se manifesta; e não aquele 
que almeja o produto, isto é, os 
resultados finais 
matematicamente trabalhados. 
 
à “O método qualitativo de 
pesquisa é aqui entendido como 
aquele que se ocupa do nível 
subjetivo e relacional da realidade 
social e é tratado por meio da 
história, do universo, dos 
significados, dos motivos, das 
crenças, dos valores e das atitudes 
dos atores sociais.” 
Minayo, 2013 
 
 
 
 
Pesquisas qualitativas em saúde 
à Papel do pesquisador: 
- Preocupação do pesquisador 
com as vivências de cada 
participante tal como foram ou são 
sentidas pelos participantes. 
- É introduzido nas experiências dos 
participantes e constrói o 
reconhecimento sabendo que é 
parte do fenômeno estudado. 
- A reflexão é a ponte que une o 
pesquisador e os participantes. 
- Ocorre interação entre 
pesquisador e participante. 
 
à Coleta de dados: 
- O objetivo da coleta de dados é 
proporcionar um entendimento 
maior sobre os significados e as 
experiências das pessoas. 
- Pesquisador é o instrumento de 
coleta de dados. 
- Finalidade da coleta de dados: 
compreender as pessoas e seus 
contextos. 
 
à Instrumentos de coletas de 
dados: 
- Observação 
- Entrevista 
- Questionários 
- Pesquisa documental e 
bibliográfica. 
 
à Observação 
à Conseguir informações e utiliza 
os sentidos na obtenção de 
determinador aspectos da 
realidade. 
à Não consiste em apenas ver e 
ouvir, e também em examinar fator 
ou ferramentas que se deseja 
estudar. 
 
 
à Entrevista: 
- Encontro de duas pessoas, onde o 
entrevistador coleta informações 
sobre um determinado assunto. 
- Tipos: estruturada, não-
estruturada, painel. 
- Exige preparação especifica. 
 
§ Construção de um diário de 
campo, enriquece a 
apresentação dos resultados. 
 
 
 
 
§ Descrições do ambiente ou do 
contexto. 
§ Mapas 
§ Diagramas, quadros e esquemas 
§ Listagem de objetos e artefatos 
§ Aspectos do desenvolvimento 
do estudo 
 
à Questionário: instrumento de 
coleta de dados com perguntas 
ordenadas que devem ser 
respondidas por escrito pelo 
entrevistador. 
- Tipo: questões abertas, fechadas 
e de múltipla escolha. 
- Realização de pré-teste do 
questionário. 
 
à Pesquisa documental/pesquisa 
bibliográfica: 
- Abrange toda bibliografia já 
publicada sobre o assunto que 
deseja pesquisar e que sejam 
confiáveis (artigos, livros, teses, 
dissertações). 
 
à Coleta de dados – 
diários/registro de campo: ao final 
de cada dia de jornada de 
trabalho é necessário que o 
pesquisador preencha seu diário 
de campo, no qual o pesquisador 
transcreve suas anotações, 
reflexões, pontos de vista, 
conclusões preliminares hipóteses 
iniciais, duvidas e preocupações. 
à Análise qualitativa. 
 
 
 
à Análise dos resultados coletos 
podem ser através: 
- Variedade de formatos: 
narrativas, fragmentos de textos, 
vídeos, fotografias e mapas, 
diagramas, matrizes e modelos 
conceituais. 
- O formato varia em cada estudo. 
- Os dados não serão reduzidos a 
valores numéricos. 
 
§ O que se busca em um estudo 
qualitativo é obter dados (que 
são transformados em 
informação). 
 
à Análise qualitativa: 
- Pesquisador que estrutura os 
dados coletados 
- Organizar as unidades, as 
categorias, os temas e os padrões. 
- Interpreta, explica 
- Relaciona os resultados 
- Mais utilizada: análise do 
discurso/análise do conteúdo 
(Bardin). 
 
 
à Importância das pesquisas 
qualitativas para a saúde: 
- Levantamento de dados é rico 
- Interpretação dos resultados com 
grande autoridade 
§ Settings de saúde (significado do 
processo saúde-doença). 
- Melhorar a qualidade da 
relação médico-paciente-
instituição. 
- Promover maior adesão de 
pacientes e da população 
frente à tratamentos. 
- Adesão a medidas coletivas. 
- Entender maisprofundamente 
certos sentimentos, ideias e 
comportamentos dos doentes, 
familiares e profissionais de 
saúde. 
 
à No processo interpretativo, as 
linhas de produção de 
subjetividade são circulares. 
à Cada observação revela de si, 
do outro e da conjuntura dispara 
novas abordagens critico-teóricas 
numa (re)construção do 
conhecimento. 
à O horizonte investigativo é o 
próprio processo é o “estar com”. 
à Na saúde coletiva a 
participação dos sujeitos nos 
serviços de atenção à saúde 
implica num modo crítico-reflexivo. 
à Pesquisa qualitativa considera a 
subjetividade do pesquisador parte 
explicita da produção do 
conhecimento, em vez de 
simplesmente toma-la como 
variável a interferir no processo. 
à O dinâmico campo da saúde 
coletiva exige um delineamento 
investigativo que absorva as 
linguagens de seus principais eixos: 
epidemiologia, gestão e 
planejamento e clínica. 
à Cada expressividade acarreta 
um diálogo singular. 
à A simetria de algumas 
abordagens impossibilita o 
estabelecimento de 
convergências múltiplas em 
algumas dimensões. 
à A unilateralidade no modo de 
investigas (pesquisador-método-
objeto) pode diminuir o espectro 
interpretativo. 
 
à Conclui-se que a pesquisa 
qualitativa é complexa e busca 
sentidos, significados, experiências 
e subjetividades. Para adentrar 
esse mundo subjetivo, 
necessitamos compreender e 
explicar o fenômeno em suas 
diversas dimensões, com eixos 
teóricos, técnicas qualitativas e 
métodos que abarquem o sujeito 
numa relação sujeito-sujeito e em 
teorias multirreferenciais. 
Rouquayrol, 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que e educacao popular? 
§ “É instrumento para uma 
abordagem mais integral na 
assistência à saúde, pois agrega 
dimensões políticas, 
econômicas e culturais nas 
soluções construídas e fortalece 
o protagonismo social das 
pessoas envolvidas. Ela coloca o 
trabalho cotidiano em saúde à 
serviço do fortalecimento da 
democracia, da justiça e da 
solidariedade social.” 
§ Concepção teórica de 
educação que surgiu na 
américa latina, há quase 60 
anos e espalhou-se pelas 
práticas sociais de países de 
todos os continentes. 
§ Tornou-se importante na saúde 
por inspirar e orientar as 
primeiras iniciativas de saúde 
comunitária no Brasil, que se 
tornaram referência para 
organizar o SUS, PSF e ESF. 
§ Todas as pessoas, mesmo as 
mais oprimidas e 
marginalizadas, tem uma busca 
criativa de melhoria de suas 
vidas, acumulando saberes e 
experiências, os quais 
necessitam ser valorizados e 
considerados no fazer 
educativo. 
§ A educação em saúde é o 
campo de prática e 
conhecimento que tem como 
objetivo a criação de vínculos 
entre a ação dos profissionais da 
saúde, o pensar e o fazer 
cotidiano da população. 
 
 
 
§ A educação popular: não é o 
mesmo que “educação 
informal”. 
- Há muitas propostas educacionais 
que se dão fora da escola, mas 
utilizam métodos verticais que 
reproduzem a passividade dos 
processos pedagógicos 
tradicionais. 
- Busca trabalhar 
pedagogicamente o homem e os 
grupos envolvidos no processo de 
participação popular, traçando 
formas coletivas de 
questionamentos, aprendizado e 
investigação, de modo a promover 
o crescimento da capacidade de 
análise crítica sobre a realidade e 
o aperfeiçoamento das estratégias 
de luta e enfrentamento. 
 
Educacao em saude e a sua 
relacao com a promocao 
 
 
 
Educação popular 
 
 
 
 
 
Diferenca entre saber tecnico e 
popular 
à Saber popular: não pode ser 
destituído de validez e 
importância. 
à Saber técnico: não deve impor-
se ao saber popular. Relação de 
diálogo, horizontal. 
à Processo educativo: ponto de 
partida. 
 
à Um educador deve ser um 
comunicador dialogal e não 
transmissor unilateral de 
informações. 
 
à Ação educativa em saúde: 
tornar as pessoas cada vez mais 
capazes de pensar e de encontrar 
formas alternativas de resolver seus 
problemas, entre eles o de saúde-
doença, e não apenas de “seguir 
normas recomendadas de como 
ter mais saúde ou evitar doenças” 
– CAPACITAÇÃO. 
à Como fazer educacao 
popular? 
 
§ Significa desenvolver “empatia”, 
colocar-se no lugar do outro e, 
com ele, problematizar o viver, a 
saúde e a doença para que, ao 
mesmo tempo em que aprende 
novos conteúdos, desenvolva 
ao máximo sua habilidade de 
pensar, decidir e agir. 
§ Problematização e valorização 
de saberes e lógicas 
habitualmente desconsideradas. 
 
Letramento em saude 
§ É a capacidade cognitiva de 
entender, interpretar e aplicar 
informações escritas ou faladas 
sobre saúde; de forma que, em 
termos práticos, uma pessoa 
com nível de letramento 
satisfatório teria melhor 
condição de saúde do que um 
indivíduo com nível de 
letramento limitado, que teria 
menos noção da importância 
de medidas preventivas, por 
exemplo, ou maior dificuldade 
de entender instruções sobre 
medicação. 
 
 
A EDUCAÇÃO POPULAR OFERECE 
ÀS PESSOAS LETRAMENTO EM 
SAÚDE. 
 
 
 
 
 
 
 
“O médico do futuro não vai dar 
remédios, mas vai interessar as 
pessoas no cuidado do corpo, na 
dieta, e na causa da prevenção 
da doença.” Thomas A. Edison. 
 
à O MCCP é “um método clínico 
que, por meio de uma escuta 
atenta e qualificada, objetiva um 
entendimento integral da vivência 
individual daquele padecimento, a 
fim de construir conjuntamente um 
plano terapêutico, estimulando a 
autonomia da pessoa como 
protagonista em seu processo de 
saúde.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à O método dá ênfase a 
importância de abordar na 
consulta três aspectos: a 
perspectiva do médico, 
relacionada aos sintomas e a 
doença; a perspectiva do 
paciente, que inclui suas 
preocupações, medos e 
experiência de adoecer; e a 
integração entre as duas 
perspectivas. 
 
à 4 atualizacoes do MCCP 
(atualizacao 2015) 
 
1- Explorando a saúde, a 
doença e a experiência da 
doença. 
§ História, exame clínico e 
investigação 
§ O impacto de seus problemas 
nas tarefas da vida diária 
§ Expectativas 
§ Suas experiências com a 
atuação médica 
§ Escuta qualificada 
§ Contato visual 
§ Linguagem corporal 
 
Método clínico centrado no paciente 
“A coisa mais importante em 
comunicação é ouvir o que não 
está sendo dito” 
 
2- Entendendo a pessoa como 
um todo. (Competência 
cultural como elemento 
importante. Incorpora 
promoção e prevenção - 
conhecendo 
comportamentos, influencias 
ambientais e 
socioeconômicas no modo 
de pensar e produzir saúde 
de cada sujeito). 
§ Quem é essa pessoa/meu 
paciente? 
§ Família/comunidade 
§ Trabalho 
§ Crenças/cultura 
§ Várias etapas e as crises do ciclo 
de vida 
§ Instrumentos de coletas de 
dados familiares (genograma e 
ecomapa) 
 
3- Encontrando um terreno 
comum (elaborando projetos 
comum de manejo de 
problemas). 
§ Médico e o paciente/pessoa 
buscam uma concordância em: 
- Natureza dos problemas e 
prioridades; 
- Os objetivos do tratamento; 
- Os papéis do médico (equipe de 
saúde e da pessoa 
 
 
4- Intensificando o 
relacionamento entre pessoa 
e médico. (Um processo que 
deve ser construído durante 
toda a consulta e ser 
aprimorado em todos os 
encontros em uma assistência 
longitudinal, incorporando o 
ser realista). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à A rede de atenção à saúde da 
pessoa idosa inicia-se na Unidade 
Básica de saúde – UBS, a porta de 
entrada no sistema de saúde. Os 
idosos devem estar sempre 
vinculados e cadastrados a este 
local, onde a maioria dos 
problemas da população idosa, 
como por exemplo: HAS, diabetes, 
doenças cardiovasculares, e 
doenças osteoarticulares e 
depressão, devem ser atendidos e 
resolvidos.” 
 
 
 
à Atenção primária à Saúde 
§ Nível de atenção primária: UBS 
§ Equipes de ESF e NASF ou 
equipes multiprofissionais 
§ Fazem parte da atenção 
primária: PAI – programa 
 
 
 
acompanhante de Idoso 
(projeto piloto da prefeitura 
Municipal de São Paulo em 
parceria com a UNIFESP, desde 
2006). 
 
Programa acompanhantede 
idoso (PAI) 
§ É um tipo de cuidado domiciliar 
biopsicossocial para pessoas 
idosas em situação de 
fragilidade e vulnerabilidade 
social, que disponibiliza a 
prestação dos serviços de 
profissionais e acompanhantes 
de idosos, para apoio e suporte 
nas atividades de vida diárias 
(AVD’s) e para suprir outras 
necessidades de saúde e sociais 
quando insuficiência de suporte 
familiar ou social. 
 
§ Equipe: 1 coordenador (com 
formação em serviço social), 1 
médico (clínico ou 
preferencialmente geriatra), 1 
enfermeiro, 2 auxiliares de 
enfermagem, 1 agente 
administrativo, 10 
acompanhantes de idosos e 1 
motorista. 
 
§ Objetivos: 
o Promover assistência integral 
à saúde da população idosa 
descrita, objetivando 
desenvolver autocuidado, 
autonomia, independência e 
melhoria do estado de saúde; 
o Evitar, ou adiar a 
institucionalização e oferecer 
Saúde do idoso 
condições a essa população 
de uma vida mais autônoma 
e de melhor qualidade; 
o Promover a quebra do 
isolamento e exclusão social; 
o Formar, acompanhar e dar 
suporte técnico a 
acompanhantes de idosos 
(AI’s), para atender a 
população idosa adscrita, em 
seu domicílio e/ou na cidade; 
o Integrar as redes formais e 
informais de atenção à 
pessoa idosa para 
fortalecimento de parcerias e 
obtenção de alternativas de 
atendimento das demandas. 
 
Redes Estaduais de Assistencia a 
Saude do Idoso 
§ Hospitais gerais 
§ Centros de referência de 
atenção à Saúde do Idoso – 
CRASPI (principalmente na 
assistência ao idoso com mal de 
Alzheimer) – atendimento 
especializado à saúde do idoso 
com equipe multidisciplinar com 
serviços de geriatria, 
enfermagem, assistência 
farmacêutica, algumas 
especialidades médicas como 
dermato, ortopedia, cardio e 
profissionais de reabilitação). 
§ Centro de referência ao Idoso – 
CRI: Atendimento de 
especialidades médicas, 
assistência odontológica, 
atendimentos assistenciais, 
reabilitação e espaço de 
convivência social: atividades 
educativas, atividades físicas e 
cursos. 
§ Unidade de referência de Saúde 
ao Idoso (URSI): Atendimento 
voltado ao idoso fragilizado que 
apresenta perda funcional e 
agravos à saúde (patologias 
mais complexas). 
- Necessário encaminhamento do 
SCORE da AMPI – AB. Somente as 
UBS podem encaminhar os 
pacientes para a URSI. 
- Equipe: geriatra, enfermagem e 
assistência social (equipe mínima), 
além dos profissionais de 
reabilitação. 
- Objetivo da URSI: Oferecer 
atenção integral e promover a 
saúde e o autocuidado da pessoa 
idosa fragilizada e quantificar a 
atuação dos profissionais da rede 
básica, responsáveis pela 
continuidade dos cuidados do 
idoso durante o acompanhamento 
na URSI e após alta desse serviço. 
 
 
 
à Equipamentos da Assistencia 
social 
§ Núcleos de convivência do 
Idoso (NCI) 
§ Centro de referência da 
Cidadania do Idoso (CRECI) 
§ Centro dia para idosos: serviço 
diurno voltado para pessoas 
idosas em situação de 
vulnerabilidade social, com grau 
de dependência física e/ou 
cognitiva. Realiza ações 
integradas com a saúde. Nesses 
locais, os idosos podem passar o 
dia recebendo cuidados 
especiais como alimentação, 
terapia ocupacional, 
atendimento multidisciplinar, 
além de participar de oficinas, 
enquanto o familiar estiver 
trabalhando. 
§ Centro de acolhida especial 
para idosos: são espaços para 
idosos independentes em 
situação de rua. 
 
à ILPIS (Instituição de longa 
permanência para idosos) 
§ Entre as alternativas não 
familiares para o cuidado do 
idoso, a mais antiga é a 
instituição asilar, cuja origem 
remonta à Grécia Antiga. 
§ Nos dias atuais, contudo, são 
comumente associadas a 
imagens negativas e 
preconceitos, vistas muitas vezes 
como depósitos de idosos à 
espera do tempo de morrer. 
§ Segundo Born no Brasil os asilos 
estão associados a pobreza, 
negligencia e abandono do 
idoso pelas famílias. 
§ Demanda por esta modalidade 
de cuidados tende a crescer 
devido ao envelhecimento da 
população. 
 
à O envelhecimento populacional 
e o aumento da sobrevivência de 
pessoas com redução da 
capacidade física, cognitiva e 
mental estão requerendo que os 
“asilos” deixem de fazer parte 
apenas da rede de assistência 
social e integrem a rede de 
assistência à saúde.” 
§ A sociedade brasileira de 
geriatria e gerontologia (SBGG) 
sugeriu a adoção de uma 
denominação “Instituição de 
longa permanência para 
idosos”. Trata-se de uma 
adaptação do termo utilizado 
pela OMS, Long-Term Care 
Institution. 
 
 
à Funcionamento das ILPIs: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O estatuto do idoso 
 
O estatuto do Idoso, formalmente 
conhecido como Lei 10/741/2003, 
é o documento da maior proteção 
à pessoa idosa no Brasil. Seu 
principal objetivo é regular os 
direitos assegurados aos idosos, os 
quais devem ser direitos 
fundamentais e inerentes à pessoa 
humana. 
 
à Idoso: pessoas com idade igual 
ou superior a 60 anos. 
à Prioridade especial: dentre os 
idosos, é assegurado prioridade 
especial aos maiores de 80 anos, 
atendendo-se suas necessidades 
sempre preferencialmente em 
relação aos demais idosos. 
à Quem deve assegurar estes 
direitos? Segundo o estatuto do 
idoso, a garantia dos direitos é 
obrigação da família, da 
comunidade, da sociedade e do 
poder publico. 
 
à O estatuto do idoso apresenta e 
desenvolve os direitos 
fundamentais da pessoa idosa: 
 
 
à No âmbito do direito à saúde, a 
atenção integral à saúde do idoso 
deve ser assegurada por 
intermédio do SUS e sua prevenção 
deve ser efetivada por meio de: 
cadastramento da população 
idosa em base territorial; 
atendimento geriátrico e 
gerontológico em ambulatórios, 
unidades geriátricas de referencia 
com pessoal especializado nas 
áreas de geriatria e gerontologia 
social; atendimento domiciliar, 
incluindo internação, para a 
população que dele necessitar e 
esteja impossibilitada de se 
locomover; e reabilitação 
orientada pela geriatria e 
gerontologia, para redução das 
sequelas decorrentes do agravo 
de saúde. 
 
à Além disso, é obrigação do 
poder público fornecer aos idosos, 
gratuitamente, medicamentos, 
especialmente os de uso 
continuado, assim como próteses, 
órteses e outros recursos relativos 
ao tratamento, habilitação ou 
reabilitação. 
 
à Violência contra a pessoa idosa: 
o estatuto do idoso considera 
violência contra o idoso qualquer 
ação ou omissão praticada em 
local público ou privado que lhe 
cause morte, dano ou sofrimento 
físico ou psicológico. 
O que fazer? Notificação 
compulsótira. 
 
à No estatuto também coloca a 
importância de políticas públicas, 
as quais devem se dar por meio da 
articulação de ações 
governamentais e não 
governamentais da união, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos 
municípios. Dentre estas politicas, 
destaca-se uma em especial: 
politica nacional de saúde da 
pessoa idosa, instituída em 2006. 
§ FINALIDADE: recuperar, manter e 
promover a autonomia e a 
independência dos indivíduos 
idosos, direcionando medidas 
coletivas e individuais de saúde 
para esse fim, em consonância 
com os princípios e diretrizesdo 
sistema único de saúde. É alvo 
dessa politica todo cidadão e 
cidadã brasileiros com 60 anos 
ou mais de idade. 
 
à o Brasil envelhece de forma 
rápida e intensa. A cada ano, 650 
mil novos idosos são incorporados 
à população brasileira. Essa 
transição demográfica repercute 
na área da saúde, em relação a 
necessidade de reorganizar os 
modelos assistências. A maior 
causa de mortalidade entre idosos 
brasileiros é o AVC. Na transição 
epidemiológica brasileira ocorrem 
incapacidades resultantes do não-
controle de fatores de risco 
preveníveis. 
à O sistema de saúde brasileiro 
tradicionalmente está organizado 
para atender á saúde materno-
infantil e não tem considerado o 
envelhecimento como uma das 
suas prioridades. Uma importante 
consequência do aumento do 
numero de pessoas idosas em uma 
população é que esses indivíduos 
provavelmente apresentarão um 
maior numero de doenças e/ou 
condições crônicasque requerem 
mais serviços sociais e médicos e 
por mais tempo. Isso já é notório, 
uma vez que a população idosa, 
que hoje cerca de 9% da 
população, consome mais de 26% 
dos recursos de internação 
hospitalar no SUS. Além disso, é 
notório também a carência de 
profissionais qualificados para o 
cuidado ao idoso, em todos os 
níveis de atenção. 
àA saúde para a população 
idosa não se restringe ao controle e 
à prevenção de agravos de 
doenças crônicas não-
transmissíveis. Saúde da pessoa 
idosa é a interação entre a 
saúde física, a saúde mental, a 
independência financeira, a 
capacidade funcional e o suporte 
social. 
 
A Politica Nacional de Saúde da 
Pessoa Idosa estabelece dois 
grandes eixos norteadores para a 
integralidade das ações: 
1- Enfrentamento de fragilidade, 
da pessoa idosa, da família e 
do sistema de saúde; 
2- Promoção da saúde e da 
integração social, em todos 
os níveis de atenção. 
 
Além disso, ela estimula ações 
intersetoriais, visando a 
integralidade da atenção à saúde 
da pessoa idosa, e que devem ser 
promovidas e implementadas, 
considerando as características e 
as necessidades locais. Ações 
intersetoriais com foco na saúde 
do idoso faz com que sejam 
evitadas duplicidade de ações, 
corrige distorções e potencializa a 
rede de solidariedade. 
 
 
 
à Geriatria: pratica medica que 
foca em analisar e estudas as 
medidas de prevenção e 
tratamento de doenças em idades 
avançadas. 
à Gerontologia: ciência que 
estuda o processo de 
envelhecimento em suas 
dimensões biológicas, psicológicas 
e social. 
à Senescência: é o processo 
natural do envelhecimento á nível 
celular ou ao conjunto de 
fenômenos associados a este 
processo. 
à Senilidade: é definida como as 
condições que acometem o 
individuo no decorrer da vida 
devido a mecanismos 
fisiopatológicos. São alterações 
decorrentes de doenças crônicas 
(hipertensão, diabetes, ins. Renal e 
cardíaca, doença pulmonar 
crônica e outras), de interferências 
ambientais e de medicamentos e 
que podem comprometer a 
funcionalidade e a qualidade de 
vida das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os níveis de atenção à saúde 
estruturam-se por arranjos 
produtivos conformados segundo 
as densidades tecnológicas 
singulares, variando do nível de 
menor densidade, a APS, ao de 
densidade tecnológica 
intermediária, a atenção 
secundária à saúde, até o de 
menor densidade tecnológica, a 
atenção terciária à saúde. 
 
à Os níveis de atenção à saúde 
são fundamentais para o uso 
racional dos recursos e para 
estabelecer o foco gerencial dos 
entes de governança das Redes 
de Atenção a Saúde (RASs). Na 
prática, ao se construírem as RASs, 
há que se combinarem os territórios 
sanitários com os níveis de atenção 
à saúde. 
 
 
 
 
Primario 
§ Neste estágio, encaixam-se os 
casos mais simples, ou seja, o 
grau de complexidade é 
considerado baixo. 
§ Na etapa primária, o foco está 
no agendamento de consultas e 
exames básicos, como curativos, 
radiografias e 
eletrocardiogramas. 
 
 
 Aqui encontra-se o trabalho 
envolvidos pelas Unidades Básicas 
de Saúde (UBS). 
 
Secundario 
§ Neste estágio, surgem os 
especialistas, como 
cardiologistas, oftalmologistas, 
endocrinologistas. 
§ Com um fluxo bem definido, 
após a fase inicial – nível 
primário- os pacientes são 
encaminhados para a segunda 
parte do processo, recebendo 
aqui a atenção primária devida 
para a especificidade do seu 
caso. 
 
Terciario 
§ Os grandes hospitais 
correspondem ao nível terciário 
§ O objetivo deste estágio é 
garantir que procedimentos 
para a manutenção dos sinais 
vitais do paciente sejam 
priorizados. 
§ Aqui, a tecnologia se torna a 
principal aliada dos médicos e 
dos outros profissionais que são 
responsáveis pelo socorro aos 
usuários. Apesar da divisão em 
três níveis de atenção à saúde, 
os recursos tecnológicos podem 
ser aplicados para beneficiar 
todos os estágios. 
 
Atendimento ao idoso nos três níveis de atenção 
à Referência: se caracteriza pelo 
encaminhamento das UBSs para os 
níveis de maior grau de 
complexidade (média e alta) 
 
à Contrarreferência: retorno do 
usuário da média ou alta 
complexidade para a APS 
(atenção primária de saúde), ou 
seja, quando a continuidade do 
tratamento requeira menos 
recursos tecnológicos e 
terapêuticos, como os disponíveis 
nas UBS. 
 
 
 
à O trabalho em rede está 
fundamentado para promover e 
assegurar: a UNIVERSALIDADE e 
INTEGRALIDADE da atenção; A 
EQUIDADE do acesso, além da 
transparência na alocação de 
recursos. 
 
à As RAS estão organizadas em 
redes prioritárias onde a atenção a 
saúde se da por redes temáticas 
ou seja: deve-se organizar as ações 
a partir da necessidade de 
enfrentamentos de 
vulnerabilidades, agravos ou 
doenças que acometam as 
pessoas ou as populações. 
§ Redes temáticas: 
- Rede cegonha (atenção à 
gestante e atenção à criança 
até 24 meses). 
- Rede de atenção as urgências 
e emergências; 
- Rede de Atenção psicossocial 
(com prioridade para o 
enfrentamento do álcool, crack 
e outras drogas); 
- Rede de atenção às doenças 
e condições crônicas: iniciando-
se pelo câncer (a partir da 
intensificação da prevenção e 
controle do câncer de mama e 
colo do útero); 
- Rede de cuidado à pessoa 
com deficiência; 
- Rede de atenção a saúde do 
idoso. 
 
Acoes da atencao basica dentro 
do contexto das RAS: 
 
à Conhecer o diagnóstico X 
necessidades do usuário 
à Elaborar e participar da 
execução de projetos terapêuticos 
singulares 
à conhecer os 
serviços/equipamentos existentes 
no território. 
 
Possibilidades de suporte para a 
atencao basica de acordo com a 
RAS 
 
 
 
 
 
 
CER – Centro especializado em 
reabilitacao 
 
 
 
 
 
Equipe APD – ACOMPANHANTE DE 
SAUDE DA PESSOA COM DEFICIENCIA 
 
 
 
NIR – Nucleo integrado de 
reabilitacao 
 
 
 
NISA – Nucleo integrado em saude 
auditiva 
 
 
 
PAI – Programa de 
acompanhante de idosos 
 
 
URSI – Unidade referencia a saude 
do idoso 
 
 
 
 
ILPI – Papel das instituicoes de 
longa permanencia 
(GOVERNAMENTAIS E NAO 
GOVERNAMENTAIS) 
 
 
Atencao domiciliar 
 
 
 
 
 
Praticas integrativas e 
complementares 
à O Ministério da Saúde apresenta 
a Política Nacional de Práticas 
Integrativas e Complementares 
(PNPIC) no SUS, cuja 
implementação envolve 
justificativas de natureza política, 
técnica, econômica, social e 
cultural. Esta política atende, 
sobretudo, à necessidade de se 
conhecer, apoiar, incorporar e 
implementar experiências que já 
vêm sendo desenvolvidas na rede 
pública de muitos municípios e 
estados, entre as quais se 
destacam aquelas no âmbito da 
medicina tradicional 
chinesa/acupuntura, da 
homeopatia, da fitoterapia, da 
medicina antroposófica e do 
termalismo/crenoterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O pacto pela vida (2006) considera 
população idosa como uma das 
seis prioridades do SUS, visando à 
promoção do envelhecimento 
ativo e saudável e a atenção 
integral e integrada à saúde da 
pessoa idosa. 
 
à Considerando que o 
envelhecimento da população 
paulistana tem ocorrido de forma 
acelerada nas ultimas décadas em 
todas as regiões do município e, 
que suas especificidades exigem 
abordagens e ações qualificadas 
para que o cuidado em saúde seja 
efeito nos diferentes pontos da 
rede de atenção, a Área técnica 
da saúde da pessoa Idosa – 
Coordenação da atenção básica 
– Secretaria Municipal da Saúde de 
São Paulo, propôs a implantação 
do instrumento denominado 
“Avaliação multidimensional da 
pessoa Idosa na Atenção Básica – 
AMPI – AB” 
 
 
 
 
 
AMPI - AB 
à AMPI – AB: visa instrumentar as 
unidades básicas de saúde para 
qualificação da demanda, 
planejamento e gestão do 
cuidado em saúde das pessoas 
idosas na Rede de Atenção à 
Saúde da Pessoa Idosa – RASPI. 
 
à Ela permiteque se conheçam as 
necessidades de saúde da 
população idosa, classificando-a 
segundo o grau de fragilidade e 
categorizando os idosos em 
“saudáveis”, “pré frágeis” e 
“frágeis”, permitindo a 
organização do atendimento na 
rede e elaboração de planos e 
cuidados. A pontuação para as 
questões foi dividida em três 
categorias: 
- 0 a 5 pontos: idoso saudável 
- 6 a 10 pontos: idoso pré frágil 
- = ou > que 11 pontos: idoso frágil 
 
à Os testes de rastreamento da 
capacidade funcional indicados 
na AMPI - AB são: Teste de Snelle, 
teste do sussurro, teste de Katz, 
teste de lawton, timed up and go 
test, teste de velocidade de 
marcha, escala de depressão 
geriátrica (GDS) e mini exame do 
estado mental (minimental). 
 
àA avaliação multidimensional e 
seus desdobramentos (planos de 
cuidados, encaminhamentos e 
fluxos) deverão ser aplicados por 
profissionais da atenção básica 
AMPI – Avaliação multidimensional da Pessoa idosa 
devidamente capacitados para 
esse fim. 
 
à AVALIACAO MULTIDIMENSIONAL 
DA PESSOA IDOSA: 
§ Está organizada em um 
questionário inicial com 17 
perguntas com respostas auto 
referidas, que abrangem as 
principais dimensões para a 
avaliação das condições de 
saúde dos idosos: sociais, físicas, 
cognitivas e funcionais. 
§ Sua aplicação indica, também, 
a utilização do formulário de 
dados sociais e dos testes de 
rastreamento da capacidade 
funcional, a depender da 
necessidade detectada em 
cada uma as questões. 
 
 
INICIO DA FICHA DE AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
à TESTE DE SNELLEN – acuidade 
visual 
 
 
à TESTE DO SUSSURRO – acuidade 
auditiva 
 
 
à TESTE DE KATZ – Avaliação das 
atividades básicas de vida diária 
 
 
à TESTE DE LAWTON – Avaliação 
das atividades instrumentais de 
vida 
 
 
à TIMED UP AND GO TEST – 
Avaliação de risco de queda 
 
 
à TESTE DE VELOCIDADE HABITUAL 
DE MARCHA 
 
à ESCALA DE DEPRESSÃO 
GERIÁTRICA – GDS 
 
 
à MINIMENTAL – Exame do estado 
mental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à O que e a caderneta? 
§ Foi criada no ano de 2006 pelo 
ministério da saúde 
§ Lançada oficialmente no 
congresso nacional de 
secretários municipais de saúde 
em 2014 após consultas 
publicadas por 30 dais. 
§ Conjunto de iniciativas que tem 
por objetivo qualificar a 
atenção ofertada às pessoas 
idosas no SUS. 
§ É um instrumento proposto para 
auxiliar no bom manejo da 
saúde da pessoa idosa, sendo 
usada tanto pelas equipes de 
saúde, quanto pelos idosos por 
seus familiares e cuidadores. 
§ É muito importante que seu 
preenchimento se dê por meio 
de informações cedidas pela 
pessoa idosa, por seus familiares 
e/o cuidadores, para compor o 
plano de cuidado, a ser 
construído em conjunto com os 
profissionais de saúde. 
§ A caderneta permitira o registro 
e acompanhamento, pelo 
período de 5 anos, de 
informações sobre dados 
pessoais, sociais e familiares, 
sobre suas condições de saúde 
e seus hábitos de vida, 
identificando suas 
vulnerabilidades, além de ofertar 
orientações para seu 
autocuidado. 
à Leve a sua caderneta a todo 
atendimento realizado em serviço 
de saúde e em todas as 
campanhas de vacinação. 
 
 
à Apresente a caderneta ao 
profissional de saúde quando for 
visitado em sua residência. 
à Converse com o profissional de 
saúde, tire suas dúvidas e peça 
que a caderneta seja preenchida 
sempre que necessário! 
 
à O que consta na caderneta de 
saude da pessoa idosa? 
§ Dados pessoais 
§ Avaliação da pessoa idosa 
(medicamentos, diagnósticos, 
intervenções prévias, cirurgias 
realizadas, quedas, hábitos de 
vida, identificação de dor 
crônica, dados antropométricos, 
informações complementares, 
alergias ou reações adversas, 
avaliação ambiental e 
protocolo de identificação do 
idoso vulnerável) 
§ Controle de pressão arterial 
§ Controle de glicemia 
§ Calendário de vacinação 
§ Avaliação de saúde bucal 
§ Agenda de consultas/exames 
§ Atualizações da caderneta 
 
Quais sao as orientacoes da 
caderneta de saude da pessoa 
idosa? 
 
à Atividade física, sexualidade, 
serviços e telefones uteis; 
Prevenção de quedas. 
Caderneta do Idoso 
 
 
 
 
 
Niveis de prevencao 
à Prevenção primária: 
§ Promoção da saúde 
(medidas de ordem geral): 
- Moradia adequada 
- Construção de escolas e 
elevação de escolaridades 
- Educação em saúde 
- Atividade física regular 
- Saneamento básico 
 
§ Proteção especifica: 
- Imunização 
- Saúde do trabalhador 
- Higiene pessoal 
- Proteção contra acidentes 
- Aconselhamento genético 
- Controle de vetores e 
reservatórios 
- Uso de preservativos e seringas 
descartáveis. 
 
à Prevenção secundária: 
§ Diagnóstico precoce e 
tratamento imediato: 
- Inquérito para descoberta de 
casos da doença 
- Exames de detecção precoce 
- Isolamento (evita propagação 
da doença) 
- Tratamento (evita progressão 
da doença) 
 
§ Limitação da incapacidade: 
- Evitar futuras complicações 
- Evitar sequelas 
- Diminuir o risco de transmissão 
da doença. 
 
 
 
 
 
 
à Prevenção terciária: 
§ Reabilitação 
§ Fisioterapia 
§ Emprego para o reabilitado 
§ Redução de dependência 
familiar e social 
§ Melhora na qualidade de 
vida 
 
à Prevenção quaternária 
- NOVO CONCEITO: 1995 – Marc 
Jamoulle (médico de família) 
§ Conjunto de medidas para 
evitar intervenções 
desnecessárias: 
- Avaliação do risco do excesso 
de intervenção, medicalização 
ou cirurgias desnecessárias; 
- Diminuição dos efeitos 
adversos dos tratamentos; 
- Construção de autonomia do 
individuo. 
 
 
à Conceito sobre medicalização: 
§ Converter situações normais 
em quadros patológicos e 
querer resolver a partir de 
conhecimentos da medicina, 
situações que não são de 
saúde: condições sociais, 
profissionais e relações 
interpessoais. 
§ Medicamento como “a pílula 
que resolve tudo” 
§ A figura do médico como 
detentor dos conhecimentos 
da saúde e aquele que é o 
Níveis de prevenção em saúde – foco na prevenção 
quaternária 
 
responsável-ativo pela cura 
ou resolução dos problemas. 
§ História da medicalização: 
industrialização – 
aparecimento das 
medicações, equipamentos e 
vacinas. 
§ Evolução da medicina e 
cuidados. 
 
à Overscreening – sobretriagem 
§ Situações em que se usa um 
método de rastreio de modo 
excessivo, abusivo ou 
desnecessário – danos 
superaram os benefícios. 
- Gastos de energias de 
profissionais em atividades que não 
melhoras a saúde ou qualidade de 
vida; 
- Muitos falsos positivos e 
consequente Overdiagnosis; 
- “Mais é melhor” - pessoa 
saudável. 
- Produto da medicina 
mercantilizada 
- Rastreio sem indicação e rastreio 
induzido 
 
à Overdiagnosis – 
sobrediagnóstico 
§ Diagnóstico de uma doença 
em um individuo, que não 
apresenta sintomas ou que 
não possuam um potencial 
de morbimortalidade. 
§ Perigo do diagnóstico, 
mudança de limiares e 
alarmismo da doença – todos 
os processos que ajudam a 
reclassificar pessoas saudáveis 
com problemas pequenos ou 
em baixo risco como doentes. 
§ “Captura muito mais 
inocentes do que deveria” 
 
à Problemas do 
sobrediagnostico 
 
 
à Overtreatment – 
sobretratamento 
§ O ato de realizar muito 
tratamento médico, 
tratamento desnecessário. 
§ Uso de medicações ou 
procedimentos não 
necessários 
§ Uso de medicações ou 
tratamentos não eficazes 
§ Polifarmácia 
 
Prevencao Quaternaria 
§ “Ação tomada para identificar 
um paciente sob o risco de 
medicalização excessiva, para 
protege-lo de novas invasões 
médicas, e para sugerir 
intervenções eticamente 
aceitáveis” 
§ Um termo para um velho 
conceito: em primeiro lugar, não 
causar danos. 
§ Como não causar danos? 
- Medicina baseada em 
evidencias, qualidade do 
cuidado, humanização 
EVITANDO diagnostico abusivo, 
sobremedicalização e medicina 
defensiva. 
 
à O que é a Medicina Baseada 
em Evidência (MBE)? 
§ A MBE se traduz pela pratica da 
medicina em um contexto em 
que a experiência clínica é 
integrada com a capacidade 
de analisar criticamente e 
aplicar de forma racional a 
informação cientificade forma 
a melhorar a qualidade da 
assistência médica. 
§ Na MBE, as duvidas que surgem 
ao resolver problemas de 
pacientes são os principais 
estímulos para que se procure 
utilizar os conhecimentos. 
Aprendizado baseado em 
problemas. 
 
à O que é a qualidade do 
cuidado? 
§ Quando os serviços de saúde 
para indivíduos e populações 
aumentam a probabilidade de 
atingir resultados de saúde 
desejados e são consistentes 
com o conhecimento 
profissional atual. 
 
 
à Qual o panorama hoje? 
§ Transição epidemiológica; 
§ Iniquidades econômicas e 
sociais; 
§ Grande evolução tecnológica e 
pressão da indústria 
farmacêutica, com diversos 
excessos. 
- Resultado: aparelhos 
(tecnologia dura) se interpõe 
entre terapeuta e doente; 
dificuldades relacionais; desvio 
de confiança; desproporção 
entre o custo exponencial do 
cuidado biomédico e pequena 
melhora adicional na 
mobimortalidade e qualidade 
de vida do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metodo clinico centrado na 
pessoa

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