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Cw1 - Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal

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Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal - Unidade 1 - Seção 2
Nesta webaula, compreenderemos a importância funcional das vias urinárias.
A bexiga e as vias urinárias armazenam a urina formada pelos rins por certo período de tempo, conduzindo-a para o exterior do organismo.
 A urina produzida pelos rins entra primeiro nos ureteres
 
 Depois é armazenado na bexiga
 
 Por fim, é eliminado pela uretra
· Nos homens, abaixo da bexiga urinária está a próstata, um órgão que produz e armazena um fluido que faz parte do fluido seminal, que, com os espermatozoides, constitui o sêmen (função reprodutora masculina).
Fisiologia da micção
O funcionamento da bexiga é coordenado pelo sistema nervoso central (SNC), localizado na medula, na região da ponte e centros superiores por meio de ramificações neurológicas tanto excitatórias quanto inibitórias, que se dirigem aos órgãos do trato urinário inferior (TUI). Perifericamente, o TUI é inervado por três tipos de fibras:
 Parassimpáticas – Simpáticas – Somáticas
A inervação parassimpática origina-se de neurônios localizados na coluna vertebral (segmentos S2 a S4 da medula), sendo conduzida através de fibras pré-ganglionares pelo nervo pélvico até os gânglios no plexo pélvico.
Remoção da urina
- A urina entra nos ureteres pela pelve renal, enquanto os ureteres levam a urina até a bexiga por movimentos de peristalse.
- A urina entra na bexiga pelos músculos trígonos que serve de esfíncter funcional, impedindo que a urina retorne da bexiga para o ureter.
- A bexiga é inervada pelos nervos pélvicos, e é um órgão composto pelo músculo detrusor (músculo esquelético).
- O enchimento da bexiga ativa receptores sensoriais de estiramento, gerando um potencial de ação, que é transmitindo para a região sacral da medula espinal.
Controle esfincteriano
Os esfíncteres recebem inervação do sistema nervoso simpático e parassimpático. Para conter o fluxo de urina, a adrenalina via sistema nervoso simpático é a mais importante, pois neste órgão predomina os receptores α, em especial, α1.
· Sua estimulação promove a contração da bexiga aumentando a resistência, isto também na uretra prostática.
· Seu bloqueio tende a relaxar tais componentes, resultando em diminuição de resistência ao fluxo urinário.
O esfíncter uretral apresenta músculos que atuam na função de continência urinária e é composto por musculatura abaixo do colo vesical, envolvendo a uretra. Existem o:
Esfíncter externo composto de músculo estriado, que controla a micção.
Esfíncter interno de composição com musculatura lisa, que controla o ato de urinar.
A deficiência dessa musculatura leva a incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina. Assim, os músculos estriados são voluntários (dependem de nossa vontade para funcionar), sendo importantes para iniciar e interromper a micção. Já os músculos lisos (involuntários) mantêm o tônus muscular, impedindo a perda urinária sem o nosso controle consciente.
Bexiga caída ou incontinência urinária
É a incapacidade voluntária de prevenção da saída de urina, considerada não só um sintoma, mas também uma manifestação comum às condições que alteram a estrutura e função do trato urinário. 
· A evacuação de urina é prejudicada, envolvendo contração muscular, transmissão neuronal, estímulo hormonal e fatores mecânicos.
Por fim, para terminar, vale acrescentar que a incontinência masculina, em particular, pode ser causada por obstrução mecânica na próstata da uretra peniana, podendo a idade avançada e a perda de mobilidade e destreza contribuírem para a incontinência funcional.
Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal - Unidade 1 - Seção 3
Nesta webaula, estudaremos sobre a filtração renal e concentração da urina, a reabsorção de íons e secreção de resíduos, compreendendo o funcionamos dos rins.
Nefro
O rim possui uma unidade funcional chamada nefro. Nos nefros, são realizados os processos essenciais de filtração, eliminação e reabsorção de substâncias vitais para o organismo. Resumidamente, o papel desta unidade funcional envolve a filtração de substâncias que têm afinidade com água (hidrossolúveis), ocorrendo a partir do sangue a reabsorção de nutrientes já filtrados, como a água, os eletrólitos e a secreção de diversos resíduos.
Assim, os nefros são capazes de formar urina e eliminar substâncias tóxicas do organismo.
Corpúsculo renal
O glomérulo de Malpighi é formado por capilares sanguíneos localizados dentro da cápsula de Bowman. Esta cápsula circunda e envolve o espaço capsular no qual se encontra o glomérulo, responsável pela filtração de sangue e urina; com consequente secreção de metabólitos dispensáveis ao organismo.
1. O sangue, vindo da circulação geral ou sistêmica, chega pela arteríola aferente ao glomérulo, no qual ocorre a filtração para o espaço capsular.
2. O filtrado glomerular (urina) é conduzido através do túbulo contorcido proximal pela arteríola eferente, no qual substâncias como glicose, potássio, aminoácidos bicarbonato, fosfato, ureia e água são reabsorvidas.
3. Por fim, o sangue percorre as vênulas e veias interlobulares, retornando à circulação venosa pela veia renal.
Atenção!
Agora que você já sabe a importância e a funcionalidade dos nefros, é interessante que se faça uma correlação clínica com o estudo da fisiologia renal, o qual envolve filtração sanguínea adequada e formação de urina, quando esse sistema está funcionando adequadamente.
Assim, após detectar a presença de cálculos renais no paciente, realizada a extração cirúrgica devido às intensas dores e inflamação no local e retirada da próstata por causa da existência de um tumor, os exames de funcionalidade renal demonstraram que este paciente tinha os rins com taxa de filtração glomerular ineficiente. 
O que esse paciente pode estar sofrendo?
No caso dele, a patologia que afeta a funcionalidade dos rins é a insuficiência renal avançada. Assim, será necessário verificar a necessidade da realização de sessões de hemodiálise, para que o sangue seja filtrado artificialmente. Assim, é necessário que você tenha conhecimento:
- Da anatomia do sistema urinário.
- Do fluxo de condução e filtração do sangue.
- Dos fatores que podem favorecer ou alterar a homeostase da excreção do organismo.
Com exames que detectam uma baixa taxa de filtração glomerular, ele pode estar com uma insuficiência renal avançada, já que boa parte dos nefros não estão ativos, ou seja, este paciente deverá passar por exames, além de realizar sessões de hemodiálise.
Qual será a minha função nesse tratamento?
A sua função é verificar a funcionalidade do parênquima renal (região dos nefros) e a necessidade de algum tipo de tratamento se o paciente não conseguir expelir os resíduos tóxicos do organismo sozinho. O funcionamento inadequado dos rins pode acumular resíduos em órgãos e na própria circulação, causando uma infecção sistêmica e levando o paciente à óbito.
· Por isso, conhecer a fisiologia, os órgãos e a vascularização renal desse paciente é muito importante.
Insuficiência Renal Aguda (IRA)
A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda ou diminuição rápida da funcionalidade renal devido aos diferentes danos nas estruturas renais, resultando, assim, em retenção de produtos tóxicos ao organismo (ureia e creatinina, por exemplo) e outros normalmente excretados pelo rim.
· Dependendo da quantidade de metabólitos acumulados no organismo (elevados níveis de íons no sangue), devem acontecer mudanças no balanço hídrico corpóreo e efeitos em outros órgãos e sistemas.
Para terminar, vale salientar que uma maneira de medir a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é analisando o quanto uma determinada substância não é reabsorvida e filtrada por minuto. Sabendo das concentrações plasmática e urinária da substância, assim como sua volemia, pode-se calcular a depuração ou clearance renal.
Ciências Morfofuncionais dosSistemas Digestório, Endócrino e Renal - Unidade 1 - Seção 4
Nesta webaula, teremos como foco de estudo os diuréticos, as drogas mais utilizadas na medicina, que atuam essencialmente nos rins. 
Diuréticos
· Objetivo: Os diuréticos têm como principal objetivo aumentar o volume e o fluxo de urina produzida, além de ajudar a eliminar minerais eletrólitos, como o cloro e o sódio.
· Ação: A ação dos diuréticos ocorre nos rins, no entanto, eles podem agir em diversas regiões do órgão, como alça de Henle, tubo contorcido distal, proximal, convergindo para um efeito em comum, normalizando a pressão arterial do paciente.
· É normal que os médicos prescrevam mais do que um tipo de diurético para a mesma doença, uma vez que a combinação em sinergismo tornará a sua atuação ainda mais eficaz. 
· Função: São muitos os medicamentos utilizados para hipertensão arterial, no entanto, os diuréticos têm várias funções no organismo, dentre elas: insuficiência renal, insuficiência cardíaca, cirrose hepática, diabetes, edema cerebral, glaucoma e hipertensão arterial. 
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial é uma doença crônica com a qual a pressão sanguínea nas artérias fica alta, fazendo que o coração exerça um esforço maior do que o normal para que o sangue circule através dos vasos sanguíneos. 
· A pressão sanguínea descreve duas medidas: uma sistólica e outra diastólica, ambas relativas ao período em que o músculo cardíaco está contraído (sístole) ou relaxado (diástole).
Em síntese, as crises hipertensivas são aquelas caracterizadas por elevações agudas da pressão arterial devido a uma lesão vascular aguda ou a lesões do órgão-alvo. Clinicamente, a lesão pode se manifestar como hemorragias da retina, encefalopatia e insuficiência renal, que está ligada ao sistema cardiovascular. 
Tratamento
O tratamento de pacientes com considerada emergência hipertensiva exige rápida redução da pressão arterial, a fim de se evitar a lesão em algum órgão-alvo. 
· Medicamentos
A classe de medicamentos utilizados em emergência inclui, geralmente, vasodilatadores parenterais como nitroprussiato, diuréticos (como a furosemida) ou antagonistas beta bloqueador (como labetalol).
· Geralmente, em crise hipertensiva, os pacientes são hospitalizados para receber o tratamento. Se conseguir manter o controle dos valores da crise aguda, pede-se cautela nas próximas 12-24 horas na intenção de diminuir o risco de hipoperfusão dos órgãos, bem como a extensão da lesão vascular.
Por fim, só se considera a hipertensão como maligna, quando os órgãos-alvo já foram atingidos a algum tempo. Para se atender ou tratar uma crise hipertensiva, com elevação aguda da pressão arterial, deve-se ter cuidado para que não ocorra o acidente vascular cerebral, o infarto agudo do miocárdio ou a insuficiência cardíaca aguda. 
 
Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal - Unidade 1 - Seção 1
Nesta webaula, teremos como foco o sistema urinário e suas funções.
Sistema urinário
O desenvolvimento do sistema urinário inicia-se na terceira semana de gestação. Os rins e ureteres desenvolvem-se na mesoderme por meio de três estágios:
- Pronefros
- Mesonefrons
- Metanefros
Em síntese, os rins são formados a partir dos metanefros e a produção da urina se inicia por volta da sexta semana de gestação.
Rins
Os rins são dois órgãos avermelhados (em formato de “grãos de feijão”) que se localizam acima da pelve, entre o peritônio e a parede posterior do abdome, estando localizada, na sua porção superior, a glândula supra renal. Além disso, os rins estão situados “nas costas”, entre as últimas vértebras torácicas e a terceira vértebra lombar, protegidos por costelas (11a e 12a costelas).
Internamente, são divididos em três regiões:
Córtex renal
Na região mais externa, denominada córtex renal, encontram-se os nefros, as estruturas que efetivamente realizam a filtragem do sangue e a produção da urina.
Medula renal
A região intermediária é a medula renal. Nela estão localizadas as pirâmides, estruturas que recebem o filtrado glomerular direcionando-o para a excreção do órgão e as colunas que servem para delimitar as pirâmides.
Seio renal
A porção mais interna é denominada de seio renal. Nela estão localizados os cálices menores, que recebem o filtrado das pirâmides, drenando nos cálices maiores, que formarão a pelve renal, local no qual terá origem o ureter.
Ureter
O ureter é uma estrutura formada por musculatura lisa visceral, que tem origem na pelve renal e termina na bexiga urinária, além de ser dividido em porção abdominal e porção pélvica.
Bexiga urinária
A bexiga urinária está localizada na cavidade pélvica. No interior, existe uma região chamada de trígono vesical, na qual se localizam os óstios dos ureteres que trazem a urina produzida no rim. Por fim, a partir do óstio interno da uretra, a urina sairá da bexiga.
Uretra
A uretra é constituída por membranas e forma um conduto urinário, que é responsável por expelir a urina da bexiga urinária para o meio externo. Sabe-se que existe uma grande diferença entre a uretra feminina e a uretra masculina.
Uretra feminina
A uretra feminina pode medir 4 cm, partindo da bexiga chegando até o clitóris e a vagina. Na mulher a uretra carrega somente a urina na função de excreção.
Uretra masculina
A uretra masculina mede por volta de 16 cm, estendendo-se desde a bexiga até o final do pênis. Além disso, pode ser dividida em três partes: prostática, membranosa e esponjosa. No homem, a uretra é parte do sistema urinário e reprodutor, levando tanto a urina quanto o esperma.
Composição do sistema urinário
O sistema urinário é composto pelos rins e pelas vias condutoras de urina (pelve renal, os ureteres, a bexiga urinária e a uretra). Este sistema, assim como os rins, está associado à excreção e, por isso, é muito comum associar a fisiologia ou o funcionamento renal ao sistema excretor.
· De fato, a excreção é uma função importante dos rins, mas há outras tão importantes quanto. Por exemplo, as funções regulatórias exercidas pelos néfrons (unidades funcionais dos rins). Dessa forma, a função renal é vista em dimensões diferentes com funções excretoras, não excretoras e funções reguladoras.
Por fim, para terminar, vale acrescentar que, no corpo humano, os rins ocupam 0,4% do peso corporal, recebendo um débito cardíaco de 20%, ou seja, em uma pessoa de 70 Kg, circulam 1,2 litros de sangue por minuto.

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