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Resumo - Mundo Grego

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Grécia Antiga ou “Grécias” Antigas?
Grécia Antiga ou “Grécias” Antigas???
Grécia Continental – Ática.
Grécia Peninsular – Peloponeso.
Grécia Insular.
Expansão territorial grega
Período Minoico
Vestígios arqueológicos descobertos por Sir Arthur Evans na região de Creta. Ocupação da região ocorrera entre os séculos XVII-XV a.C.
Vida econômica baseada no comércio – modelo de talassocracia. Dependente de metais importados do Chipre e Egito. Exportavam excedentes agrícolas.
Formavam uma realeza Palaciana (líder Minos ou Anak). Não possuíam a mesma origem dos habitantes da Hélade. Provavelmente eram oriundos da Anatólia e sofreram profunda influência do mundo egípcio.
Linear A não foi decifrado.
Lista de vocabulário relacionado. 
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Período Minoico
A Arqueologia que a população cretense teria perecido em virtude de um acidente sísmico.
Parte da população teria migrado para o continente europeu originando uma nova realeza palaciana.
Mito relacionado: Rei Minos e Psíafe. Dédalo e Ícaro. Teseu, Ariadne, Androgeu e o Minotauro. 
Creta
Uma lista de procedimentos e etapas, ou um slide da palestra com mídia.
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Guerra de Troia-período micênico
Ilíada (Ílion:Troia) – Poema épico que narra os últimos momentos da Guerra de Troia, ou seja, o último ano do cerco que durou 10 anos. 
Um dos argumentos mais trabalhados neste poema é a ira de Aquiles. Disputa entre Aquiles e Agamêmnon, a morte de Pátroclo e a morte de Heitor.
Guerra de Troia-período micênico
Odisseia – Nome originado das aventuras de Odisseus para retornar a Ítaca após o término da Guerra de Troia.
Narra as desventuras junto ao Ciclope Polifemo, a feiticeira Circe e a deusa Calipso. Mostra a vingança de Poseidon após Odisseus cegar seu filho Polifemo. 
A Odisseia apresenta muitas distorções, se comparada à Ilíada. 
Guerra de Troia-período micênico (TROIA VI – Descoberta por Schileman
Período Homérico (XI – VIII a.C.) 
Período em que o continente, a península e as ilhas teriam passado por um retrocesso nas construções, declínio populacional – probabilidade de outro acidente sismológico.
 Neste contexto teriam sido concebidas ao epopeias homéricas. Eram obras concebidas oralmente pelos aedos.
O Aedo concebe seus poemas e os canta acompanhado de um instrumento musical – a lira.
O Rapsodo é um artista popular que recita as histórias dos aedos. Não é acompanhado de qualquer instrumento.
A escrita dos poemas homéricos só ocorreu por volta do século VIII a.C.
Período Arcaico (VIII - VI a.C.) 
A Grécia não conhecia unidade geopolítica. Neste período surgem as comunidades demoninadas poleis (Pólis no singular).
A fragmentação política é, em parte, provocada pela geografia - Região montanhosa com pequenas planícies e pântanos. 
Modelo de desenvolvimento políade – aglomeração de aldeias ao redor de uma cidadela (palácio – templo) = espaço denominado Ágora.
Ao longo do período arcaico o modelo político mais comum - a monarquia – é substituído pela aristocracia. 
Aristoi – belo e bem nascido. Aristocracia – governo dos belos e bem nascidos. 
Período Arcaico (VIII - VI a.C.) 
A aristocracia governava com auxílio de conselhos e conexões matrimoniais. Para dominar o poder, forjaram genealogias divinas.
A tensão entre a aristocracia (detentora da maioria das terras) e a população em geral leva a um processo expansionista – a criação das Apoikias (colônias). Foram duas levas expansionistas:
1 – Meados do século VIII a.C – Ocidente: ilhas e centro do Mar Jônio, Sicília, sul da península itálica (Magna Grécia), sul da França e Líbano.
2 – Meados do século VII a.C – Trácia e Mar Negro.
 
Apoikias gregas
Período Arcaico (VIII - VI a.C.) 
Apoikia significa casa distante. Mantinham relações harmônicas com sua pólis fundadora. 
As apoikias eram uma solução paliativa. Desta forma, surgem personagens prometendo melhorias de todo tipo. Emergem tiranias – governo de alguém que não detém o poder de forma legítima. 
Período Arcaico (VIII - VI a.C.) 
Organização política – fase de transição da Monarquia para a Aristocracia. 
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Basileu - rei
Arcontes (magistrados – 9 indivíduos)
Arconte Epônimo – magistrado supremo. administrador
Arconte rei – responsável pelo culto religioso 
Arconte polemarco – chefe supremo militar 
Arcontes tesmótetas – preparação e execução das leis 
Areópago – espécie de assembleia, julgava os crimes de sangue
Período Arcaico (VIII - VI a.C.) - legisladores
Vários legisladores estabeleceram as mudanças que abriram caminho para a formação do modelo democrático.
1. Drácon (621-620 a.C): Estabelecimento de um código de leis escritas em Atenas. Antes prevalecia a oralidade. 
Versava essencialmente sobre o Direito Penal e estabelecia diferenças entre homicídio voluntário, involuntário e legítima defesa. Tanto homicídio quanto roubo recebiam a pena de morte.
Substituiu a vingança privada (vendeta) pela punição políade.
Período Arcaico (VIII - VI a.C.) - legisladores
2. Sólon (594-563 a.C) : Estabeleceu a seisachetia, ou seja, a abolição da escravidão por dívidas. 
Estabeleceu uma reforma censitária – os critérios de divisão social deixam de considerar o nascimento. São formadas 4 classes:
1. Pentacossiomedinos. 
2. Zeugitas.
3. Hippeis.
4. Tetes. 
Criação da Boulé (conselho dos 400) – 100 membros de cada classe. 
Criação do Tribunal da Helieia (6000 membros – cuidava da justiça)
Período Arcaico (VIII - VI a.C.) - legisladores
As mudanças legislativas foram interrompidas por um golpe. Pisístrato assume como tirano (546 – 527 a.C)
Concedeu isenção de impostos e doou terras para as camadas mais baixas.
Incentivo as Grandes Panateneias, procissão e festividade em homenagem à protetora da pólis, a deusa Atenas.
3. Clístenes (508-507 a.C): assume após a derrubada dos filhos do ditador – Hípias e Hiparco.
Aumentou o número de membros da Boulé para 500.
Dividiu a sociedade m 10 tribos (philias) 
Período Arcaico (VIII - VI a.C.) - legisladores
Aperfeiçoou a Ecclesia ( Assembleia popular) 
Concebeu o conceito de isonomia.
Ecclesia: Critérios de cidadania para participação na Assembleia – filho de pai e mãe ateniense, livre, maior de 25 anos, pertencente a qualquer camada social. 
Localização geográfica e organização política
Esparta ou Lacedemônia: Localizada na região da península do Peloponeso, também chamada de Lacônia.
Conquistou, ao contrário de outras poleis que migraram para regiões distantes, a vizinha Messênia. Explorava seus recursos e sua população.
Inicialmente constituía-se em uma Monarquia, mas substituiu este modelo político pela Oligarquia (governo dos poucos).
A base da oligarquia era o domínio de dois reis – diarquia – cada um pertencente a uma família tradicional de Esparta.
Cada rei era responsável por um assunto específico: um cuidava dos assuntos administrativos e outro, dos aspectos militares.
Localização geográfica e organização política
Organização política - Oligarquia
Diarquia (dinastia Ágida e Euripôntidas
Gerúsia – Conselho dos Anciãos (maiores de 60 anos
Organizava o que seria votado na Ápela, supervisionava os reis.
Ápela – Assembleia – órgão consultivo (composta por todos os homens, maiores de 30 anos, elegia a Gerúsia e o Conselho dos Éforos)
Eforato ou Conselho dos Éforos – 5 membros. Ordenavam as guerras, possuíam prerrogativas judiciais, controlava a educação e questões religiosas 
Sociedade espartana
A sociedade espartana era composta por apenas uma classe, os esparciatas. Todos os filhos de pai e mãe espartanos eram chamados de homoioi – iguais. 
Permaneciam à disposição do exército e dos assuntos públicos. Cada esparciata recebia um lote de terra. Alguns observadores da Antiguidade induziram pesquisadores ao erro de acreditar que esta era uma sociedade igualitária. Os esparciatas só existiam porque exploravam os povos no seu entorno. O historiador Moses I. Finley chamou isto de miragem espartana.
Sociedade espartana
Demais camadas da sociedade espartana:Periecos: Descendentes dos povos conquistados pelos espartanos. Eram tecnicamente livres, contudo, eram obrigados a pagar tributos e lutar ao lado dos espartanos em caso de combate. Não possuíam direitos políticos 
Hilotas: Eram escravos (doulos). Trabalhavam nas terras de forma compulsória, não possuíam direitos políticos e o fruto de ser trabalho era revertido para Esparta. Anualmente, como forma de treinar seus cidadãos, eram promovidas expedições de ataque aos hilotas. Esta era uma forma de intimidação constante.
Educação espartana
Mais um elemento que deu origem à miragem espartana visto que meninos e meninas praticavam exercícios juntos. Este fato levou à crença de que as mulheres espartanas eram mais livres do que àquelas das demais poleis.
Meninos eram educados desde os sete anos. Viviam separados da família, em regime de caserna. Faziam suas refeições com os demais homens até a idade de 30 anos. Eram submetidos a exercícios extenuantes, privação alimentar e submissão a frio e calor extremos.
Meninas praticavam exercícios físicos, mas não eram apartadas de suas famílias. O objetivo das atividades era torná-las fisicamente preparadas para conceber bons guerreiros para a pólis.
Crianças com problemas físicos eram descartadas após avaliação dos éforos. Eram arremessadas do monte sagrado Taigeto como forma de ritual. Meninas, ainda que sem problemas, poderiam ser eliminadas em tempos de escassez.. 
 Esta prática deu origem ao conceito de Eugenia (bons genes, boa origem)

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