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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO DE BOLOS: Aplicação do método de custeio por absorção 
e formação do preço de venda 
 
 
 
 
 
 
GABRIELA ALOISE BELCHIOR COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12/2020
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
PRODUÇÃO DE BOLOS: Aplicação do método de custeio por absorção 
e formação do preço de venda 
 
 
GABRIELA ALOISE BELCHIOR COSTA 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de 
Ciências Contábeis da Universidade Veiga de 
Almeida - UVA, campus Tijuca, como requisito 
à aprovação da disciplina Trabalho de Conclusão 
de Curso II. 
 
 
Professor-Orientador: 
Fernando Mattos 
 
 
Professor da disciplina TCC I 
Robson Ramos Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12/2020
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O custo exato é uma utopia 
(George S. Guerra Leone) 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 5 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 6 
 2.1 Custos 
 2.2 Classificação de Custos 
 2.2.1 Custos diretos e indiretos 
 2.2.2 Custos fixos e variáveis 
 2.3 Classificação de Despesas 
 2.4 Métodos de custeio 
 2.4.1 Método de custo direto ou variável 
 2.4.2 Método de custo por absorção 
 2.5 Formação do preço de venda 
3 METODOLOGIA 
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
6 REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
6 
7 
7 
7 
8 
8 
8 
10 
11 
12 
17 
19 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
PRODUÇÃO DE BOLOS: Aplicação do método de custeio ABC e 
formação do preço de venda. 
 
Gabriela Aloise Belchior Costa, graduanda em Ciências Contábeis 
gabialoise@gmail.com 
 
Orientador: Fernando Mattos 
professorfernandomattos@gmail.com 
 
RESUMO 
A história da confeitaria no Brasil se iniciou no século XIX, agregando inúmeras 
influências culturais e econômicas e formando, hoje, um variado acervo, presente em diversas 
comemorações do povo brasileiro. O segmento da confeitaria vem crescendo, tornando-se cada 
dia mais competitivo e seus profissionais, muitas vezes devido a informalidade, tendem a 
apresentar dificuldade para elaborar a correta precificação de seus produtos. Este trabalho 
busca, através da aplicação do método de custeio por absorção, chegar a correta precificação 
dos produtos em uma confeitaria localizada na cidade do Rio de Janeiro/RJ, através da análise 
dos dois produtos responsáveis por 80% do faturamento mensal da empresa. Para isso, foi 
elaborada uma pesquisa descritiva, documental e bibliográfica, com um estudo de caso, em que 
foram levantados todos os custos para produção dos itens selecionados, feita a sua correta 
classificação quanto a fixos, variáveis, diretos e indiretos e, em seguida, calculado o custo total 
e valor de venda ideal. Por fim, verificou-se que a confeitaria estava precificando erroneamente 
seus produtos, vendendo-os praticamente a preço de custo. Através deste estudo, é evidenciada 
a importância da análise de custo e da correta precificação dos produtos para a continuidade do 
negócio. O profissional que agregar ao seu trabalho o conhecimento de seus custos, será capaz 
de gerar informações de controle, planejamento e de gestão, capazes de diminuir os custos e 
avaliar produtos que apresentem uma margem de lucro satisfatória ou não. 
 
Palavras-chave: Custo; Confeitaria; Absorção. 
 
ABSTRACT 
Xxxxxxxxxxxxx 
Keywords: 
 
mailto:professorfernandomattos@gmail.com
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
No Brasil, a Confeitaria se iniciou no século XIX e é factível perceber que esta passou 
por diversas influências culturais e econômicas, que formam atualmente um rico e variado 
acervo (FERREIRA, 2013). Devido ao modo de construção social e cultural da nossa sociedade, 
caracterizado por uma mescla de conhecimentos entre os índios e diferentes imigrantes que se 
instalaram no país, o Brasil possui uma confeitaria heterogênea. A princípio, os doces 
conventuais portugueses se difundiram, mas logo foram sendo enriquecidos por ingredientes 
nativos, como frutas em geral, mandioca e o açúcar. Conforme Menegale (2004), “as frutas são 
a base de sobremesas há séculos - dos rincões da Babilônia às cortes francesa e italiana”. 
Atualmente, a Confeitaria vem ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento no mercado, 
principalmente os bolos. O Doceiro Brasileiro Lody resume a importância dos bolos da seguinte 
forma, em seu dicionário: 
 
“Tipo de pastelaria de variadas formas, proveniente do termo bola, sendo 
assim tradicionalmente arredondado, ou seguindo temas que fazem deste tipo 
de doce uma experiência arquitetônica que até hoje é valorizada nos bolos de 
casamento, unindo-se confeitaria e outras técnicas culinárias. O bolo sempre 
teve relevante sentido social, marcando e acompanhando todos os momentos 
da trajetória de uma sociedade. Bolos podem ser autorais de criações coletivas 
ou individuais. Por isto são famosas as boleiras especialistas em suas receitas 
e também nas estéticas. ” (DE MENEZES et al. 2020, p. 75) 
 
E como o povo brasileiro é alegre e criativo, os bolos estão ganhando cada vez mais 
espaço, pois são inúmeras comemorações, do clássico casamento ao inusitados “mêsverários”. 
Além dos bolos confeitados personalizados, há uma nova vertente que são as lojas de bolos 
simples, que apelidamos de “bolos de vovó” por ser um bolo característico da história familiar 
e conter laço afetivo que hoje são sucesso de vendas por trabalharem com livre demanda e 
possuírem um preço acessível à toda sociedade. 
 As microempreendedoras que trabalham geralmente sob encomenda têm encontrado 
grande dificuldade em definir seus custos e estruturar um planejamento de estoque, produção e 
entregas. Os custos são segregados em fixos e variáveis, sendo o último dividido em direito e 
indireto. 
 Hoje, existem múltiplos métodos de custeio, o mais tradicional que é o custeio por 
absorção, e métodos alternativos, como o custeio variável e o custeio ABC. 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
7 
 
Nesse estudo o objetivo é revelar como o método de custo direto pode facilitar os 
autônomos a aferir o custo e precificar seus produtos. 
O objetivo deste estudo é demonstrar como chegar à precificação correta dos produtos, 
de forma simples, clara e direta. Para isso, analisaremos dois produtos da confeitaria, o naked 
cake e o bolo chantininho. Para realização destas análises foi utilizado o método de custeio por 
absorção. 
 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Custos 
 
Segundo Crepaldi (2009) a contabilidade de custos é "uma técnica utilizada para 
identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços" que fazem parte da 
contabilidade gerencial, não estando presa a requisitos legais ou fiscais. 
Atualmente, a contabilidade de custos contribui para o alcance de "uma operação racional, 
eficiente e lucrativa" conforme Bruni e Famá (2009). Porém “o custo exato é uma utopia” como 
definiu George S. Guerra. 
A contabilidade de custos possui vocabulário próprio e termos que constantemente são 
empregados com outros significados. Seguem alguns conceitos básicos em custos, tal qual 
Crepaldi (2009, p. 6-7): 
 
Gasto: é o sacrifício financeiro que a entidade arca para obter um produto ou 
serviço qualquer. [...] Pode representar tanto um custo como uma despesa. 
Desembolso: é o pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. 
[...] É a saída financeira da empresa, entrega de ativos. 
Investimentos: são todos os gastos ativados em função da utilidade futura de 
bens ou serviços obtidos. [...] Todo custo é um investimento, mas nem todo o 
investimento é um custo. 
Custos: são os gastos relativos a bensou serviços utilizados na produção de 
outros bens ou serviços. 
Despesas: são gastos com bens e serviços não utilizados nas atividades 
produtivas e consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas, 
que provocam redução do patrimônio. 
Perda: são bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. [...] 
decorrentes de fatores externos, fortuitos ou da atividade produtiva normal da 
empresa. (CREPALDI, 2009, p 6-7) 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
8 
 
2.2 Classificação de Custos 
 
 Pinto et al. (2008), explicam que os custos diretos e indiretos podem ser denominados 
de custos variáveis e fixos, levando em conta a relação entre o valor do custo e o nível de 
atividades, ou número de unidades produzidas e vendidas. 
 
2.2.1 Custo direto e indireto 
 
Os custos diretos utilizam-se de matéria prima direta (MD), que segundo Crepaldi 
(2009) são aqueles "que se identificam diretamente aos produtos", e a mão de obra direta 
(MOD), que "representa custos relacionados com pessoal" desde que sendo possível medi-la 
em termos de quantidade". 
Custos indiretos Segundo Crepaldi (2010) “são custos que não estão ligados diretamente 
com o processo produtivo e para fazer sua alocação no produto necessitam de um método de 
rateio; tem se como exemplo de custos indiretos de fabricação aluguel, depreciação, energia 
elétrica, materiais indiretos e demais custos fabris; quando a empresa fabrica somente um 
produto, todos os custos são considerados como diretos. 
 
2.2.3 Custos Fixos e Custos Variáveis 
 
 Segundo Bornia (2002), custos fixos são custos que não sofrem alteração conforme o 
volume que a empresa produz, não está ligado com a atividade da empresa. 
Bomfim e Passarelli (2006, p.55) afirmam que “custos fixos variam conforme o tempo 
e não de acordo com o nível de atividade” o valor do aluguel sofre ajuste independentemente 
da produção. 
Em relação aos custos variáveis, Bornia (2002) diz que estão ligados diretamente com 
a quantidade produzida, ou seja, quanto mais produzir mais alto será o valor do custo variável. 
 Esses custos têm uma variação conforme a produção da empresa tendo como exemplo 
gasto com embalagens e matéria prima; quanto mais produtos forem produzidos mais ela vai 
gastar com embalagens e com matéria prima; se não houver produção em um determinado 
período não haverá custos variável (BRUNI; FAMA, 2011) 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
9 
 
2.3 Classificação de Despesas 
 
Assim como os custos, as despesas também são classificadas quanto à forma de 
distribuição e apropriação aos produtos, em despesas diretas e indiretas ou, quanto às variações 
nos volumes de produção e de vendas, em despesas fixas e variáveis, segundo Perez Júnior et 
al. (2005): 
 
“Despesas diretas: são as que podem ser facilmente quantificadas e 
apropriadas em relação às receitas de vendas e de prestação de serviços. 
Despesas indiretas: são os gastos que não podem ser identificados com 
precisão com as receitas geradas. 
Despesas fixas: são as despesas que permanecem constantes dentro de 
determinada faixa de atividades geradoras de receitas, independente do 
volume de vendas ou de prestação de serviços. 
Despesas variáveis: são as que se alteram proporcionalmente às variações no 
volume de receitas. [...] Podem ser identificadas com as receitas geradas e ser 
facilmente quantificadas. ” 
 
2.4 Métodos de custeio 
 
Para Martins (2008), "custeio significa forma de apropriação de custos” e, segundo 
Santos et al. (2006), existem três tipos de sistemas de custeio, por absorção, direto e por 
atividade ABC, não excludentes entre si. Porém, este artigo limita-se à revisão apenas ao 
método de custeio direto e por absorção. 
 
2.4.1 Método de Custo Direto ou Variável 
 
 No custeio Direto os custos indiretos e fixos vão diretamente ao DRE, junto com as 
despesas e assim são assimiladas totalmente ao período em que ocorreu. Martins (2009, p. 198) 
afirma que os custos fixos “são separados e considerados como despesas do período, indo 
diretamente para o resultado”. 
 Os autores Horngren, Foster e Datar (2000, p. 211) apontam o custeio variável como 
“o método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação variáveis são 
considerados custos inventariáveis e todos os custos de fabricação fixos são excluídos dos 
custos inventariáveis: eles são custos do período em que ocorreram”. 
 Com o propósito da contabilidade gerenciais esse método se mostra muito eficaz, pela 
capacidade de identificar em cada produto o seu custo variável, mas também possui algumas 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
10 
 
desvantagens. Conforme Padoveze (1997, p. 247-248) 
 
“As vantagens são a objetividade na mensuração dos custos fixos, a rapidez 
na captura de informações contábeis, a sua colaboração nos processos de 
avaliação de desempenho, clareza no planejamento do lucro e na tomada de 
decisões. As desvantagens são a subavaliação dos estoques, o problema dos 
custos sem variáveis e o seu resultado somente a curto prazo, justamente por 
desprezar os custos fixos, ligados a capacidade de produção e de planejamento 
a longo prazo. ” 
 
Concluiu-se que no custeio variável somente são apropriados como custos de fabricação 
os custos variáveis, sejam eles diretos ou indiretos. 
 
2.4.2 Método de Custo por Absorção 
 
 É o método derivado da aplicação dos Princípios da Contabilidade. Crepaldi (2004, p. 
223) afirma “não é um princípio contábil em si, mas uma metodologia decorrente da aplicação 
desses princípios. No Brasil, foi adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal, 
validando apresentações de demonstrações financeiras para o pagamento do imposto de renda”. 
 Segundo Megliorini (2007, p. 20) esclarece como os gastos vão ser alocados. “O 
primeiro passo para apuração dos custos é separar os gastos do período em despesas, custos e 
investimentos. As despesas não são apropriadas aos produtos, e sim lançadas na demonstração 
de resultado do exercício, por estarem relacionadas à geração de receita e à administração da 
empresa; os custos são apropriados aos produtos; e os investimentos são ativados. O passo 
seguinte consiste em separar os custos em diretos e indiretos. Os custos diretos são apropriados 
aos produtos conforme as medições de consumo neles efetuadas; os custos indiretos são 
apropriados por meio de rateios”. 
 Conclui-se que o custeio por absorção atua apropriando os custos de fabricação, 
podendo ser diretos ou indiretos, fixos ou variáveis. 
 
2.5 Formação do Preço de Venda 
 
Segundo Horngren, Datar e Foster (2004) o preço de um produto ou serviço depende da 
oferta e da procura. As três influências que incidem sobre oferta e procura são os clientes, os 
concorrentes e os custos. 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
11 
 
Por outro lado, Leone (2000) afirma que “correta precificação de produtos no varejo e 
bastante complexa. Digo isto, porque a grande maioria dos comerciantes entendem a 
precificação como um cálculo matemático e não como uma parte integrante da estratégia geral 
da empresa. ” 
Preço de venda é um fator imprescindível no planejamento e competitividade de uma 
empresa (CANEVER et al., 2012). Isto é, deve ser suficiente para cobrir os custos e despesas, 
além de proporcionar lucro ao negócio (BRUNI; FAMÁ, 2011). 
 
3 METODOLOGIA 
 
O objeto desta pesquisa é a confeitaria ConfeiPALria, que iniciou suas atividades em 07 
de janeiro de 2014, na cidade de Rio de Janeiro, RJ. A empresa não possui CPNJ, se 
enquadrando como trabalhadora informal, também não possui colaboradores, apenas a 
proprietária, que desempenha múltiplas funções. 
Os dados foram coletados entre os dias 1º e 30 de agosto de 2020. Como a empresa não 
possui nenhum sistema de custo, foi utilizado para o levantamento dos custos as anotaçõesda 
proprietária. Foi feito uma média dos valores da matéria prima, visto que o mercado está 
inflacionado, assim traz mais veracidade das informações nesse estudo de caso. 
Em decorrência da crise causada pela pandemia COVID-19, houve um crescimento da 
concorrência pois, com o aumento do desemprego no país, surge um maior número de 
empreendedores por necessidade. Quem acaba sendo contemplado são os consumidores com a 
maior diversidade e concorrência no mercado; por outro lado, as confeiteiras que não se 
adequarem ao novo normal, se reinventando com novos produtos e com novas abordagens de 
venda (marketing digital), irão acabar sucumbindo neste ramo. 
Depois das anotações, foram montadas planilhas eletrônicas no Excel, onde foi 
registrado todos os custos e foram realizados os cálculos e as análises para obter a precificação 
correta dos produtos selecionados. 
A confeitaria possui uma grande variedade de produtos, sendo elas bolos, trufas, 
cupcakes, brownies e pão de mel, porém a pesquisa se baseou nos dois produtos que são 
responsáveis por 80% do faturamento, os bolos de chantininho e naked cake, que representam 
20% da quantidade total de produtos da confeitaria. 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
12 
 
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 
Este estudo de caso analisou uma pequena confeitaria localizada na Zona Norte do Rio 
de Janeiro. A venda dos produtos é feita por encomenda. Para esta análise, foi utilizado o 
Método de Custeio por Absorção, onde são apropriados todos os custos incorridos, sejam fixos, 
variáveis, diretos ou indiretos. 
No Brasil, o custeio por Absorção está contemplado no Pronunciamento Técnico CPC 
16, que trata da valoração de estoques, nos itens 12 e 14. 
 
12. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente 
relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como 
pode ser o caso da mão de obra direta. Também incluem a alocação sistemática 
de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para 
transformar os materiais em produtos acabados. (...) 
 
14. (...) quando os custos de transformação de cada produto não são 
separadamente identificáveis, eles devem ser atribuídos aos produtos em base 
racional e consistente. (...) 
 
O primeiro passo para a realização deste tipo de custeio é a separação dos custos e 
despesas. As despesas deverão ser lançadas na DRE. 
Toda a produção é feita no imóvel de moradia da proprietária da confeitaria. Sendo 
assim, torna-se impossível mensurar com exatidão os valores para rateio assim como os valores 
exatos de alguns custos, optou-se então por fazer uma estimativa, calculando uma média 
estimada de cada um. 
Conforme exposto, a pequena confeitaria não possui outros colaboradores, assim como 
também não possui um prédio ou espaço voltado par as atividades administrativas. Sendo assim, 
ela não arca com despesas com aluguéis, salários, vendas, publicidade, comunicação, entre 
outros. 
Sendo assim, partiu-se para o levantamento dos custos com gás, água e energia elétrica. 
Estes custos podem ser classificados como Fixos e Indiretos. 
 
Tabela 1: custos com gás, água e energia 
CUSTOS FIXOS E INDIRETOS 
GÁS ÁGUA ENERGIA 
JANEIRO R$ 106,84 JANEIRO R$ 121,36 JANEIRO R$ 226,49 
FEVEREIRO R$ 84,15 FEVEREIRO R$ 121,36 FEVEREIRO R$ 200,62 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
13 
 
MARÇO R$ 90,00 MARÇO R$ 144,58 MARÇO R$ 231,75 
ABRIL R$ 91,50 ABRIL R$ 129,44 ABRIL R$ 201,85 
MAIO R$ 90,47 MAIO R$ 117,31 MAIO R$ 197,23 
JUNHO R$ 96,91 JUNHO R$ 117,31 JUNHO R$ 171,33 
JULHO R$ 96,91 JULHO R$ 121,36 JULHO R$ 164,01 
AGOSTO R$ 90,00 AGOSTO R$ 112,83 AGOSTO R$ 187,00 
TOTAL R$ 746,78 TOTAL R$ 985,55 TOTAL R$ 1.580,28 
Média mensal R$ 93,35 Média mensal R$ 123,19 Média mensal R$ 197,54 
Proporção 60% Proporção 40% Proporção 30% 
Média mensal 
de custo 
 R$ 56,01 
 
Média mensal 
de custo 
 R$ 49,28 
 
Média mensal 
de custo 
 R$ 59,26 
Fonte: elaboração própria. 
 
Conforme a tabela 1, para cálculo destes custos, foi feita uma coleta de dados com os 
valores mensais pagos nas contas de gás, água e energia, entre os meses de janeiro e agosto. 
Estima-se que 60% do valor pago nas contas de gás seja destinado a produção dos bolos. Para 
as contas de água, foi considerada a estimativa de 40%. Estima-se que a energia elétrica, por 
sua vez, tenha 30% de seu valor total direcionado a produção de bolos. 
 
Tabela 2: depreciação 
DEPRECIAÇÃO – CUSTO FIXO E INDIRETO 
FOGÃO BATEDEIRA GELADEIRA 
Valor compra R$ 1.300,00 Valor compra R$ 1.550,00 Valor compra R$ 2.350,00 
Vida útil 10 anos Vida útil 10 anos Vida útil 10 anos 
Taxa anual 10% Taxa anual 10% Taxa anual 10% 
Valor anual R$ 130,00 Valor anual R$ 155,00 Valor anual R$ 235,00 
Valor mensal R$ 10,83 
 
Valor mensal R$ 12,92 
 
Valor mensal R$ 19,58 
Fonte: elaboração própria. 
 
Com a finalidade de calcular a depreciação, foram selecionados os principais itens 
utilizados na produção. Fogão, batedeira e geladeira em perfeito funcionamento são essenciais 
para o bom andamento das operações. Estes custos podem ser classificados como Fixos e 
Indiretos. 
De acordo com a Lei 12.973/201, bens tangíveis de valor inferior a R$1.200,00 ou prazo 
de vida útil inferior a um ano não tem obrigatoriedade em relação a sua imobilização, sendo 
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14 
 
critério da empresa imobilizar, ou não, o bem. Neste estudo, optou-se por não depreciar itens 
como panelas, fuoet, espátulas e outros utensílios 
 Para o preparo dos dois bolos, chantininho e naked cake, é utilizada a mesma massa, de 
baunilha, denominada Massa Show. 
 
Tabela 3: matéria prima da Massa Show 
MASSA SHOW – Matéria prima direta 
Ingredientes 
Quantidade na 
embalagem do produto 
Valor Pago no 
Produto Unit. 
Quantidade 
utilizada na 
Receita 
Custo na 
Receita 
Açúcar Cristal (g) 1000 3,15 300 0,95 
Farinha com Fermento (g) 1000 4,2 400 1,68 
Margarina (g) 500 5,85 200 2,34 
Ovos (un) 30 9,5 4 1,27 
Leite (ml) 1000 3,99 200 0,80 
Essência de Baunilha (ml) 1000 10,99 10 0,11 
 7,14 
Fonte: elaboração própria. 
 
 Outra coisa em comum é o recheio, ambos os bolos são, na maioria das vezes, recheados 
com brigadeiro 32% ao leite. Existem também outros tipos de recheio, que recebem uma menor 
demanda, não tendo sido por este motivo levados em consideração neste estudo. 
 
Tabela 4: matéria prima do recheio de brigadeiro 32% 
Brigadeiro 32% ao leite 
Ingredientes 
Quantidade na 
embalagem do produto 
Valor Pago no 
Produto Unit. 
Quantidade 
utilizada na 
Receita 
Custo na 
Receita 
Leite Condensado (g) 395 5 395 5 
Creme de leite (ml) 200 3,2 200 3,2 
Cacau 32% (g) 1000 24 60 1,44 
Margarina (g) 500 6 25 0,3 
Glucose (g) 1000 10 15 0,15 
 10,09 
Fonte: elaboração própria. 
 
 Para elaboração do bolo de chantininho, é necessário calcular os valores da matéria 
prima da cobertura do bolo, vide tabela 5, abaixo: 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
15 
 
Tabela 5: matéria prima a cobertura de chantininho 
CHANTININHO 
Ingredientes 
Quantidade na 
embalagem do produto 
Valor Pago no 
Produto Unit. 
Quantidade 
utilizada na 
Receita 
Custo na 
Receita 
Chantilly (ml) 1000 13,7 500 6,85 
Leite Ninho (g) 800 12,98 250 4,06 
Pó de Merengue (g) 150 8,8 40 2,35 
 13,25 
Fonte: elaboração própria. 
 
 Os custos com Matéria prima diretas são classificados como Variáveis e Diretos. 
 Conhecendo os custos com matéria prima, com depreciação, água, luz e gás, somos 
capazes de calcular os custos totais dos dois produtos, conforme as tabelas 6 e 7. 
Para calcular a depreciação por unidade, calculamos a média dos bolos mensais e 
dividimos o valor da depreciaçãoentre elas. Foram considerados 20 unidades de bolo, no total. 
Para cálculo dos custos semifixos, foi considerada essa mesma quantidade para alocação dos 
mesmos. 
A mão de obra direta, custo fixo e direto, não estará expressa na tabela a seguir pois, a 
proprietária da confeitaria não apropria de acordo com nenhum critério. A mão de obra é 
calculada em cima do custo, sendo calculada uma comissão de aproximadamente 30% que será 
direcionada à proprietária como recompensa pelo trabalho na produção. 
 
 
Tabela 5: custos totais - chantininho 
CUSTOS TOTAIS – CHANTININHO 
Informações Base Receita de Valor utilizado na receita 
Material Valor 
Gramas/ 
Unidade 
Chantinho 15cm % 
Valor 
Utilizado 
 Massa de Baunilha R$ 7,14 1 1 100% R$ 7,14 
 Recheio de Brigadeiro R$ 10,09 1 1 100% R$ 10,09 
 Chantininho R$ 13,25 1 1 50% R$ 6,63 
 Pó decorativo R$ 10,90 1 1 50% R$ 5,45 
 Flores R$ 5,00 1 1 100% R$ 5,00 
 Cakeboard R$ 3,80 1 1 100% R$ 3,80 
 Caixa R$ 4,50 1 1 100% R$ 4,50 
TOTAL DOS CUSTOS DE MATÉRIA-PRIMA R$ 42,61 
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CUSTOS COM ÁGUA, LUZ E GÁS R$ 7,15 
DEPRECIAÇÃO R$ 2,15 
CUSTOS TOTAIS – CHANTININHO R$ 51,91 
 Fonte: elaboração própria. 
 
 Os custos totais para a produção do bolo chantininho totalizam R$ 51,91. 
 
Tabela 5: custos totais naked cake 
CUSTOS TOTAIS – NAKED CAKE 
Informações Base Receita de Valor utilizado na receita 
Material Valor 
Gramas/ 
Unidade 
Naked Cake 
15cm 
% 
Valor 
Utilizado 
 Massa de Baunilha R$ 7,14 1 1 100% R$ 7,14 
 Recheio de Brigadeiro R$ 10,09 1 1 100% R$ 10,09 
 Recheio Leite Ninho R$ 10,70 1 1 100% R$ 10,70 
 Frutas R$ 24,00 1 1 100% R$ 24,00 
 Cakeboard R$ 3,80 1 1 100% R$ 3,80 
 Caixa R$ 4,50 1 1 100% R$ 4,50 
TOTAL DOS CUSTOS DE MATÉRIA-PRIMA R$ 60,23 
CUSTOS COM ÁGUA, LUZ E GÁS R$ 5,36 
DEPRECIAÇÃO R$ 2,15 
CUSTOS TOTAIS – NAKED CAKE R$ 67,74 
Fonte: elaboração própria. 
 
 Como podemos observar, para produção do bolo chantininho, o custo incorrido é de R$ 
51,91 por unidade. Para a produção do naked cake, o custo é de R$ 67,74. 
 Para a correta precificação dos bolos, o ideal é acrescentar todos os custos incorridos 
para tornar possível a produção do produto em questão. Além dos custos, é importante estipular 
uma margem de lucro. Com essa margem de lucro, o produtor poderá reinvestir em seu negócio, 
investir em sua educação e qualificação profissional, montar uma reserva de emergência para 
então dispor de capital de giro e, também, usar em benefício próprio, como um salário, uma 
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bonificação pelo produto vendido. Afinal, a atividade de produção de bolos é sua fonte de renda, 
sendo, em muitos casos, a principal. 
 
Tabela 5: comparativo 
Comparativo 
Modelo (15cm de diâmetro) Valor de Venda 2019 Valor de Venda 2020 
Naked Cake R$ 75,00 R$ 115,00 
Chantininho R$ 65,00 R$ 100,00 
Fonte: elaboração própria. 
 
 Para fins comparativos, foi elaborada uma tabela apresentando o valor que era cobrado 
pela proprietária da confeitaria em questão antes da mesma conhecer a importância da correta 
precificação e a adotar, e o valor que passou a ser cobrado em um segundo momento. 
 De acordo com os custos totais para produção de cada um dos bolos, percebemos que 
antes o negócio não era sustentável. Basicamente o valor cobrado pela venda do bolo era o valor 
de custo, não havia lucro. A tendência de negócios como esse é a sua descontinuidade. 
 
5 CONSIDERACÕES FINAIS 
 
 O presente trabalho feito em uma pequena confeitaria situada na Zona Norte da cidade 
do Rio de Janeiro, foi composto por uma fundamentação teórica, que proporcionou maior 
conhecimento sobre o assunto e, em seguida, analisou os dois principais produtos vendidos pela 
mesma, o bolo de chantininho e o bolo naked cake. 
 Depois do levantamento de todos os custos, foi feito um comparativo entre os valores 
cobrados no ano de 2019, quando a proprietária da confeitaria não precificava seus produtos de 
maneira efetiva, e 2020, quando a mesma tomou conhecimento do processo correto de 
precificação e aplicou em seus produtos. 
 Antes, o valor ganho com a venda de cada bolo cobria apenas seus custos, não havia 
lucro suficiente para a continuidade do negócio e investimento para seu crescimento. Hoje, a 
confeitaria funciona de forma mais sustentável. 
 Por fim, este estudo buscou demonstrar como precificar corretamente os produtos da 
confeitaria, assim como reforçar a importância desta correta precificação. Precificar 
erroneamente os produtos, em qualquer segmento, pode levar o negócio a falência. 
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calculadora HP12C e Excel. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
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INSTRUMENTO DE GESTÃO. 
 
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GERENCIAIS: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE PANIFICAÇÃO NA 
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Brasil”. (SENAC, 2019).

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