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CLAUDEMIR DE SOUSA BUZATO FREDERICO ASSIS ZANINI INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO A expansão do Ensino Técnico no Brasil, fator importante para melhoria de nossos recursos humanos, é um dos pilares do desenvolvimento do País. Esse objetivo, dos governos estaduais e federal, visa à melhoria da competitividade de nossos produtos e serviços, vis-à-vis com os dos países com os quais mantemos relações comerciais. Em São Paulo, nos últimos anos, o governo estadual tem investido de forma contínua na ampliação e melhoria da sua rede de escolas técnicas - Etecs e Classes Descentralizadas (fruto de parcerias com a Secretaria Estadual de Educação e com Prefeituras). Esse esforço fez com que, de agosto de 2008 a 2011, as matrículas do Ensino Técnico (concomitante, subsequente e integrado, presencial e a distância) evoluíssem de 92.578 para 162.105. Em 2016, no primeiro semestre, somam 186.619. A garantia da boa qualidade da educação profissional desses milhares de jovens e de trabalhadores requer investimentos em reformas, instalações, laboratórios, material didático e, principalmente, atualização técnica e pedagógica de professores e gestores escolares. A parceria do Governo Federal com o Estado de São Paulo, firmada por intermédio do Programa Brasil Profissionalizado, é um apoio significativo para que a oferta pública de Ensino Técnico em São Paulo cresça com a qualidade atual e possa contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Estado e, consequentemente, do País. Almério Melquíades de Araújo Coordenador do Ensino Médio e Técnico Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Diretora Superintendente Laura Laganá Vice-Diretor Superintendente César Silva Chefe de Gabinete da Superintendência Luiz Carlos Quadrelli REALIZAÇÃO Unidade do Ensino Médio e Técnico Coordenador Almério Melquíades de Araújo Centro de Capacitação Técnica, Pedagógica e de Gestão - Cetec Capacitações Responsável Lucília dos Anjos Felgueiras Guerra Responsável Brasil Profissionalizado Silvana Maria Brenha Ribeiro Professores Coordenadores de Projetos Carlos Eduardo Ribeiro Fabricio Braoios Azevedo Tiago Jesus de Souza Autores Claudemir de Souza Buzato Frederico Assis Zanini Projeto de formação continuada de professores da educação profissional do Programa Brasil Profissionalizado - Centro Paula Souza - Setec/MEC ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações Sumário 1 ARDUINO - HARDWARE .................................................................................................... 10 1.1 FAMÍLIA ARDUINO .................................................................................................... 10 1.2 MICROCONTROLADOR ............................................................................................ 12 1.3 DESCRIÇÃO DA PINAGEM ....................................................................................... 14 1.4 PLACA ARDUINO UNO ............................................................................................. 15 1.5 INSTALAÇÃO DO SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO - ARDUINO ......................... 19 1.6 CONFIGURAÇÃO DO ARDUINO NO PC .................................................................. 21 2 TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA .................................................................................. 25 2.1 TENSÃO ELÉTRICA .................................................................................................. 25 2.2 CORRENTE ELÉTRICA ............................................................................................. 26 2.3 POTÊNCIA ELÉTRICA ............................................................................................... 27 3 RESISTORES E MATRIZ DE CONTATOS ........................................................................ 28 3.1 RESISTORES ............................................................................................................ 30 3.2 IDENTIFICAÇÃO (TABELA DE CÓDIGO DE CORES) ............................................. 30 3.3 LEI DE OHM ............................................................................................................... 32 3.4 ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES ........................................................................... 32 3.4.1 ASSOCIAÇÃO SÉRIE ............................................................................................ 33 3.4.2 ASSOCIAÇÃO EM PARALELO ............................................................................. 33 3.4.3 ASSOCIAÇÃO MISTA ............................................................................................ 35 3.5 POTENCIÔMETRO .................................................................................................... 35 3.6 PROTOBOARD .......................................................................................................... 36 4 TRANSFORMADOR (TRAFO), FONTE, RELÊ E SEMICONDUTORES ........................... 38 4.1 TRANSFORMADOR (TRAFO) ................................................................................... 38 4.2 FONTES ..................................................................................................................... 38 4.3 RELE .......................................................................................................................... 39 4.4 SEMICONDUTORES ................................................................................................. 40 4.4.1 DIODOS .................................................................................................................. 40 4.4.2 LED ......................................................................................................................... 41 5 CRITÉRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE RESISTORES ....................................... 42 5.1 POTÊNCIA DE RESISTORES: .................................................................................. 42 5.2 POTÊNCIA DE LED: .................................................................................................. 42 5.3 CÁLCULO DO RESISTOR: ........................................................................................ 43 6 TRANSISTORES, CIRCUITOS INTEGRADOS E PORTA LÓGICAS ................................ 45 6.1 TRANSISTORES ........................................................................................................ 45 6.1.1 CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSISTORES DE ACORDO COM A POTÊNCIA MÁXIMA .............................................................................................................................. 45 6.2 CIRCUITO INTEGRADO (C.l.) ................................................................................... 46 ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 6.2.1 CONTAGEM DOS PINOS DE UM CI ..................................................................... 46 6.3 PORTAS LÓGICAS .................................................................................................... 47 6.3.1 SIMBOLOGIA E TABELA DE FUNCIONAMENTO ................................................ 47 6.3.2 EXEMPLO DE LÓGICA: ......................................................................................... 48 6.3.3 ESQUEMA INTERNO DE PORTAS LÓGICAS: ..................................................... 48 7 MICRO-BOTÕES E MICROCONTROLADORES ............................................................... 49 7.1 MICROBOTÔES ......................................................................................................... 49 7.1.1 ASPECTOS FÍSICOS: ............................................................................................ 49 7.2 CIRCUITO PULL UP E PULL DOWN ........................................................................ 50 7.3 CALCULO DO RESISTOR DE PULL-UP/DOW: ........................................................51 7.4 MICROCONTROLADORES ....................................................................................... 52 8 MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA ........................................................................... 53 8.1 CARACTERISTICAS DOS MOTORES DC ................................................................ 53 8.2 CÁLCULO DE TRANSISTOR COMO CHAVE: .......................................................... 54 9 DISPLAY DE SETE SEGMENTOS ..................................................................................... 57 9.1 TIPOS DE DISPLAYS REFERENCIANDO PELO ACIONAMENTO: ......................... 57 9.2 PROTEÇÃO ............................................................................................................... 58 10 FERRAMENTA FRITZING ............................................................................................. 60 10.1 INSTALAÇÃO ............................................................................................................. 60 10.2 AMBIENTE WINDOWS .............................................................................................. 61 10.3 INICIANDO OS TRABALHOS .................................................................................... 62 10.4 SELEÇÃO DOS COMPONENTES ............................................................................. 64 10.5 LIGAÇÃO DO CIRCUITO ........................................................................................... 67 10.6 CONSIDERAÇÕES .................................................................................................... 71 11 PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM C PARA ARDUINO .............................................. 72 AULA 1 - OPERADOR TERNÁRIO, MAPA DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO ARDUINO, FUNÇÃO DIGITAL, FUNÇÃO ANALÓGICA E FUNÇÃO SERIAL ............................................. 72 OPERADOR TERNÁRIO ........................................................................................................ 72 MAPA DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO ARDUINO: .............................................................. 72 FUNÇÃO DIGITAL: ................................................................................................................. 74 FUNÇÃO ANALÓGICA: .......................................................................................................... 74 FUNÇÃO SERIAL: .................................................................................................................. 75 AULA 2 - ACIONAMENTO DE ENTRADAS DIGITAIS E SAÍDAS ANALÓGICAS .................... 76 ACIONAMENTO DE SAÍDAS ANALÓGICAS......................................................................... 77 AULA 3 - ACIONAMENTO DE ENTRADAS ANALÓGICAS ...................................................... 80 AULA 4 - ACIONAMENTO DE BUZZER .................................................................................... 82 Buzzer como sensor – (Sensor TOC-TOC): ........................................................................... 82 AULA 5 - Acionamento de Display de 7 Segmentos .................................................................. 83 AULA 6 - UTILIZANDO O MONITOR SERIAL ........................................................................... 85 AULA 7 - Teste da saída serial do Arduíno ................................................................................ 88 ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 7 INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA Bom estudos!! Tudo começou por volta do século XVIII, quando foram feitas as primeiras experiências com eletricidade. Naquela época, o homem ainda não tinha conhecimento sobre a constituição da matéria. Em 1750, o cientista e estadista americano Benjamim Franklin, deu uma contribuição relevante a eletricidade. Ele imaginava a eletricidade como um fluído invisível. Se um corpo tivesse mais do que sua cota normal deste fluído, ele dizia que o corpo tinha uma carga positiva; se o corpo tivesse menos que sua cota normal, sua carga era considerada negativa. Com base nesta teoria, Franklin concluiu que, se um corpo com carga positiva fosse colocado em contato com um corpo com carga negativa, o fluído escoava do corpo positivo(excesso) para o corpo negativo(deficiência). Este fluído hoje é chamado corrente elétrica. Com o descobrimento do elétron em 1897, pelo físico inglês Josep Thonson, verificou-se que o fluído na verdade era o movimento ordenado de elétrons, daí o nome corrente elétrica. Algumas descobertas foram cruciais para o avanço da eletricidade, como a do físico italiano Alessandro Giusepe Volta, que em 1880 conseguiu estocar eletricidade em uma pilha de cobre e zinco. Em 1831, o físico inglês Michael Faraday mostra que um imã pode gerar eletricidade numa bobina de fios de cobre. Em 1880, Thomas Édson descobre o princípio da lâmpada elétrica. Em 1882 é implantado o primeiro sistema de iluminação pública em Nova York. Em 1888, George Westinghouse faz o primeiro motor elétrico, utilizando as descobertas de Faraday. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 8 A eletrônica inicia-se praticamente com a descoberta do diodo de emissão termoiônica, estudado e desenvolvido por J. A Fleming, em 1902. Este componente também muito conhecido como válvula de Fleming ou simplesmente válvula, é o marco inicial de toda a história da indústria eletrônica. Antes da primeira guerra mundial, o rádio passou a fazer parte do cotidiano. A válvula era uma invenção fantástica, mas tinha alguns grandes inconvenientes: era grande e pesada demais, o que tornava os aparelhos de rádio uns enormes trambolhos, exigiam um certo tempo para começar a funcionar e consumiam muita energia. Em busca de uma alternativa aconteceu o inesperado. Em 1947, comandando um grupo de físicos, Willian Shockley inventa o transistor. Foi um desses grandes acontecimentos que mudam todas as regras. Todos estavam ansiosos na época e previam que grandes coisas estavam para acontecer. Em 1946, nasce na universidade da Pensilvânia o primeiro computador eletrônico, o ENIAC. O ENIAC tinha 100.000 válvulas e ocupava 400m2. O ENIAC deu início a primeira geração de computadores. Em 1960, teve início a segunda geração de computadores, baseada nos transistores, que diminuíram o tamanho e o custo destas máquinas, contribuindo decisivamente para expandir seu uso em órgãos governamentais e grandes empresas. A terceira geração de computadores teve início no final da década de sessenta, tendo como base o circuito integrado (CI), que é um único componente eletrônico, que tem aproximadamente o tamanho de uma unha. Um CI apenas pode conter milhares ou até milhões de transistores. A grande estrela deste período foi o microcomputador, cujo baixo custo ampliou bastante as aplicações da informática. O progresso da tecnologia ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 9 utilizada na fabricação do CI, levou ao desenvolvimento do microprocessador; um CI programável, que se torna específico quando colocamos nele uma programação, podendo ser alterada sua aplicação, alterando sua programação. O microprocessador foi a base para a quarta geração de computadores, que tem como marca registrada os computadores de uso pessoal. Na década de oitenta começaram a surgir os supercomputadores, máquinas capazes de realizar milhões de operações por segundo. A quinta geração de computadores ainda é um conceito impreciso, em geral associado ao ambicioso projeto japonês de construção de um novo tipo de computador, no que diz respeito aos componentes, arquitetura e principalmente a forma de processamento de informações,conhecida como inteligência artificial. Trata-se de uma tecnologia que busca conceder a máquina, capacidade para realizar inferências, manipular representações de conhecimento, planejar e tomar decisões, ou seja, querem dar um cérebro ao computador. A operação fundamental desta nova geração é a lógica e não a aritmética. O homem conseguirá dar um cérebro ao computador? Esta é uma pergunta que ainda não tem resposta muitos especialistas se mostram cautelosos quanto a isso. Marvin Minsky, um "papa" na inteligência artificial, costuma dizer que nós não conhecemos o cérebro humano suficiente para poder imita-lo. Apesar disto, ele e outros estudiosos reconhecem que se o êxito for alcançado, haverá uma grande revolução dentro do campo da eletrônica e da informática. A cada dia que passa, a eletrônica se faz mais presente no nosso dia a dia. Aqui fica o meu sincero desejo que todos nós juntos, como Shockley, venhamos a contribuir para que a eletricidade e a eletrônica continuem marchando em direção ao futuro. FONTE: http://sabereletrico.blogspot.com.br/2010/07/historia-da-eletronica.html ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 10 1 ARDUINO - HARDWARE Arduino é o nome dado a uma plataforma de desenvolvimento feita para pessoas que tenham pouco conhecimento de eletrônica e/ou de programação. Com a finalidade de ser uma opção barata para realizar as respectivas montagens com microcontroladores, com a sua utilização simplifica o projeto eletrônico, prototipagem, experimentação, etc, tornado um excelente recurso educacional. Arduino contêm um microcontrolador Atmega - que é um “computador” completo com CPU, RAM, memória Flash, e pinos de I/O (Input/Output) em um único chip projetado para que possam ser conectados diretamente aos pinos de I/O, diversos tipos de sensores, LEDs, pequenos motores, relés, etc e, através desses mesmos pinos, é possível obter tensões (digital ou analógico) entre 0 e 5 volts. Foi desde o início desenvolvido para ser uma plataforma (um conjunto de soluções) open-source, composto por uma placa, cujo os esquemas estão disponíveis no site oficial, um ambiente de desenvolvimento (IDE) disponível gratuitamente e por uma linguagem de programação simples e fácil de utilizar (bem parecida com a linguagem C / C + +), além de ser multiplataforma, podendo rodar em ambientes Windows, Linux e MAC, conecta ao seu computador via USB. 1.1 FAMÍLIA ARDUINO A equipe Arduino mantém na página oficial – www.arduino.cc, toda a documentação atualizada com referências e exemplos de códigos de aplicação. O projeto UNO é a placa de referência adotada para nossas atividades. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 11 Existem outras placas disponíveis como a DUE que possui por exemplo, um número maior de pontos de conexão para I/O. Outro exemplo de placa seria o NANO que possui dimensão menor. A sua grande vantagem é que pode ser acoplada ao protoboard, uma placa de montagem de circuitos elétricos que veremos oportunamente nesta capacitação. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 12 Também existem algumas placas que podem ser adicionadas a placa do Arduino e acrescentam funcionalidades à plataforma, conhecidas como shields. Um exemplo disso é o shield ethernet que permitirá que o Arduino se conecte à internet a partir de qualquer tomada RJ45. Esses e outros produtos disponíveis podem ser vistos no site: http://www.arduino.cc/en/main/products 1.2 MICROCONTROLADOR O microcontrolador utilizado é o ATmega328P, um μC AVR integrante da série ATmegaXX8 da Atmel, possui 32KBytes de memória FLASH com barramento de 8 bits. A letra P significa que este micro trabalha menor consumo de energia do que outros processadores. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 13 CARACTERÍSTICAS: - Arquitetura RISC. - 130 instruções otimizadas para trabalhar com compiladores de alto nível em especial o C, a maioria executada em apenas 1 ciclo de relógio. - Possui 32 registradores de propósito geral de 8 bits (R0 a R31) - Operação de até16MIPS (milhões de instruções por segundo) a 16MHz ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 14 - 8 KBytes me memória de programa FLASH de auto programação In- System. - 512 Bytes de memória EEPROM. - 1KByte de memória SRAM. - Ciclos de escrita e apagamento: memória FLASH 10.000 vezes, EEPROM 100.000 vezes. PERIFÉRICOS: - 23 I/O programáveis; - 2 temporizadores/contadores de 8 bits com Prescaler separado, 1 modo de comparação. - 1 temporizadores/contadores de 16 bits com Prescaler separado, modo de comparação e captura. - contador de tempo real (com cristal externo de 32.768 Hz) conta precisamente 1s. - 3 canais PWM. - 6 canais A/D com precisão de 10 bits - interface serial para dois fios orientada a Byte (TWI), compatível com o protocolo I2C. - Interface serial USART. - Interface serial SPI Master/Slave - Watchdog Timer com oscilador interno separado - Oscilador RC interno (não há necessidade de cristal externo ou outra fonte de clock). - 5 modos de Sleep: Idle; Redução de ruído do A/D; Power-Down; Power Safe e Standby. 1.3 DESCRIÇÃO DA PINAGEM ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 15 Esta imagem e outras informações podem ser acessadas no site: http://www.pighixxx.com/test/ 1.4 PLACA ARDUINO UNO A comunicação da placa Arduino ao computador é através da entrada USB. Por essa conexão, a placa será alimentada com 5V e também se comunicará com o computador. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 16 Após a gravação do programa na memória do Arduino, a placa pode ser desligada do computador e conectada à uma fonte de alimentação externa com tensão entre 7,5V e 12V através de um pino tipo P2. A conexão entre o microcontrolador e os diversos dispositivos de entradas e saídas é feita através de blocos de terminais disponíveis nas laterais da placa. Nesta placa, existem 14 pinos digitais numerados de 0 até 13. Nestes pinos, recomendamos dimensionar valores de correntes de até 20mA (I/O). Estes pinos têm também um resistor pull-up interno que vem desligado de fábrica e é ativado por software. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 17 Além de serem pinos de I/O, alguns tem funcionalidades específicas que estão descritas a seguir: O Arduino tem 6 pinos analógicos – A0 até A5 - todos pinos de entrada com resolução de 10 bits (0 a 1023). Por padrão, estas entradas recebem tensões de 0 até 5V. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 18 Os pinos de alimentação fornecem tensões para placas externas como os Shields. Estão disponíveis 2 tensões diferentes de 5V e 3,3V, sendo limitadas à corrente de 50mA. Além deles são fornecidos também dois pinos GND. A placa do Arduino Uno disponibiliza 4 Leds indicativos. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 19 1.5 INSTALAÇÃO DO SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO - ARDUINO Através do endereço www.arduino.cc , acesse o link download e click na opção referente ao seu sistema operacional conforme figura abaixo. Após selecionado, na tela abaixo, click em Just Donwload, caso não queira contribuir no desenvolvimento do equipamento. Após feito o download, execute o arquivo de instalação. Abaixo, segue a tela inicial da instalaçãodo software: ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 20 Tela de inicialização do software instalado: Após iniciado o software, abrirá a área onde será realizada a programação. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 21 1.6 CONFIGURAÇÃO DO ARDUINO NO PC Conecte o Arduino na saída USB e aguarde a instalação dos drives. A figura abaixo apresenta os tipos de Arduino para a programação e compilação. Neste caso, está sendo utilizado o Arduino Uno. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 22 Após ter selecionado o tipo do Arduino é configurada a porta de comunicação conforme figura abaixo. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 23 Para fazer a verificação do software é necessário descarregar um programa, este procedimento é feito para identificar erros no código do programa. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 24 Para gravar o código de programação realizada na memória do Arduino basta selecionar o segundo ícone, conforme indicado na figura abaixo. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 25 2 TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA Nos condutores, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres, que estão em constante movimento de forma desordenada. Fonte: disponível em: http://br.prysmiangroup.com/br/files/manual_instalacao.pdf Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada, nos condutores, é necessário ter uma força que os empurre. A esta forca e dado o nome de tensão elétrica (V). Fonte: disponível em: http://br.prysmiangroup.com/br/files/manual_instalacao.pdf Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos condutores, provocado pela ação da tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons livres é chamada de corrente elétrica (I). 2.1 TENSÃO ELÉTRICA É uma força que existe entre duas cargas com diferentes potenciais (d.d.p.).Ela impulsiona os elétrons livres nos condutores. Unidade V=Volts [V] No interior de uma bateria, reações químicas fazem com que cargas negativas (elétrons) se acumulem em um dos terminais, enquanto as cargas positivas (íons) se acumulam no outro, ficando estabelecida desta maneira uma diferença de potencial elétrico entre os terminais. Fórmula: Primeira Lei de Ohm V= R . I V – Tensão R – Resistência I – Intensidade de corrente elétrica ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 26 2.2 CORRENTE ELÉTRICA É o caminho ordenado dos elétrons em um circuito fechado. Unidade I=Amperes [A] O desenho abaixo ilustra a passagem do elétron que estão na ultima camada se deslocando através de uma força que chamamos de tensão, este deslocamento em um único sentido que é a definição de corrente elétrica. Fonte: disponível em http://www.geocities.ws/saladefisica8/eletrodinamica/corrente.html Ao criar uma diferença de potencial com uma bateria ou fonte, os elétrons são deslocados do pólo negativo para o pólo positivo. Sentido Eletrônico da Corrente Elétrica: O sentido eletrônico é o sentido real que ocorre o deslocamento dos elétrons, saem do pólo negativo e vão para o pólo positivo. Fonte: Disponível em http://fisicaprofronaldoramos.blogspot.com.br/2012/08/corrente-eletrica.html No entanto na teoria de circuitos a corrente é geralmente imaginada como o movimento de cargas positivas. Esta convenção foi estabelecida por Benjamin Franklin que imaginou que a corrente trafegava do positivo para o negativo. Sabe-se atualmente que a corrente num condutor metálico representa o movimento de elétrons que se desprendem das órbitas dos átomos do metal. Desta forma deve-se distinguir a corrente convencional usada na teoria de redes elétricas, dada pelo movimento de cargas positivas, da corrente eletrônica dada pelo movimento de elétrons. Sentido Convencional da Corrente Elétrica: Sabemos que no interior dos fios, que conduzem corrente elétrica, fluem elétrons ordenadamente. No entanto, os cientistas convencionaram que a ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 27 corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas positivas que se deslocam em sentido contrário ao da corrente real. A corrente elétrica formada por cargas positivas é denominada corrente convencional, que é a que será adotada a partir daqui. 2.3 POTÊNCIA ELÉTRICA É a capacidade de realizar trabalho em um período de tempo. Como trabalho é a quantidade de força necessária para deslocar um objeto em uma determinada direção, aplicando este conceito na eletricidade, conclui-se que tensão é a força que desloca um objeto que é o elétron livre. Unidade: P=Watts [W] Fórmula: 𝑃 = # ∆% ou 𝑃 = 𝑉 ∙ 𝐼 P – Potência V – Tensão I – Intensidade de corrente elétrica ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 28 3 RESISTORES E MATRIZ DE CONTATOS Neste módulo, vamos abordar um conceito sobre resistores e matriz de contatos. A utilização dos resistores é de fundamental importância na ligação dos componentes eletrônicos, evitando, assim, possíveis perdas de componentes eletrônicos durante a montagem; e a matriz de contatos é uma ferramenta de fácil manuseio e fixação destes componentes eletrônicos. CONDUTOR: São materiais cujas cargas elétricas conseguem se mover livremente. Exemplos: Cobre, alumínio, prata, ouro. Fonte: disponível em http://www.ensinandoeaprendendo.com.br/quimica/condutor-eletricidade- supercondutor/ ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 29 Átomo de Cobre Fonte: disponível em http://www.wikiwand.com/gl/Cobre Como no átomo de cobre existe somente um elétron na última camada, elétron livre, ele está fracamente ligado ao núcleo, assim, qualquer força consegue desloca-lo e transformando em elétron livre. ISOLANTE: São materiais cujas cargas elétricas não conseguem se mover livremente. Exemplos: Vidro, madeira, cera, borracha, plástico. Fonte: PAREDE, Apostila de Sistema de Energia I, 2009 Átomo de Fósforo ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 30 No caso do átomo de fósforo, ele possui vários elétrons na última camada, isso demonstra que o núcleo exerce grande força sobre eles, dificultando a saída através de uma força externa. 3.1 RESISTORES São componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à passagem de corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome de resistência elétrica ou impedância, que possui como unidade o ohm UNIDADE: [Ω] Ohm SIMBOLOGIA: ASPECTO FÍSICO: A resistência de qualquer material é determinada pelo tipo de material, comprimento, área da seção e temperatura. FÓMULA: Segunda Lei de Ohm ρ – Resistividade l – Comprimento A - Área da seção transversal 3.2 IDENTIFICAÇÃO (TABELA DE CÓDIGO DE CORES) O sistema de identificação da resistência para resistores de grafite e metal filme é realizado através de anéis coloridos no corpo do componente. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 31 Fonte: disponível em http://www.mundodaeletrica.com.br/codigo-de-cores-de-resistores/ Abaixo, exemplo de código de cores de resistores comercialmente utilizados: Fonte: disponível em http://www.sengpielaudio.com/Farbcodewiderstaende06.htm____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 32 3.3 LEI DE OHM Conforme já explicado anteriormente, ao se tentar movimentar cargas em um condutor elétrico irá aparecer uma força de oposição denominada resistência. A força que irá fazer com que as cargas se movimentem mesmo com a presença desta força de oposição é a diferença de potencial, ou tensão. A relação existente entre estes três componentes, tensão, corrente e resistência. O circuito da figura abaixo apresenta estes três componentes sendo que a direita se apresenta as três formas, com as respectivas unidades, nas quais se pode representar as relações entre essas três grandezas Fonte: PAREDE, Apostila de Sistema de Energia I, 2009 3.4 ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES Geralmente uma fonte de tensão está ligada a várias resistências. O comportamento de uma associação de resistências será análogo ao de uma única resistência, que se designa por resistência equivalente. Associações de resistores são circuitos compostos de resistores interligados entre si. Há três tipos de associações de resistores: série, paralela e mista. Ao valor de resistência resultante de uma associação chamamos de Resistência Equivalente, pois um resistor com esse valor pode substituir todos os resistores da associação, produzindo o mesmo efeito para o circuito elétrico. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 33 3.4.1 ASSOCIAÇÃO SÉRIE Como já sabemos que a resistência elétrica aumenta com o comprimento (L) pela Segunda Lei de Ohm então podemos verificar que quando ligamos um conjunto de resistores em série, estamos somando os comprimentos das resistências. Deduzimos, então, que a resistência equivalente (Req) do conjunto será a soma das resistências dos resistores. Fonte: PAREDE, Apostila de Sistema de Energia I, 2009 Neste tipo de ligação a corrente que circula tem o mesmo valor em todos os resistores da associação, mas a tensão aplicada se divide proporcionalmente em cada resistor. Fonte: PAREDE, Apostila de Sistema de Energia I, 2009 Portanto: - A Req de uma associação em série de resistência é igual à soma das resistências dos resistores; - A corrente que circula na associação é sempre a mesma; - A tensão se divide pelos resistores do circuito proporcionalmente ao seu valor. 3.4.2 ASSOCIAÇÃO EM PARALELO E também sabemos que a resistência elétrica diminui com a área do condutor (A) pela Segunda Lei de Ohm então podemos ver que quando ligamos um conjunto em paralelo, estaremos somando as áreas das resistências. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 34 Deduzimos, então, que a resistência equivalente (Req) diminuirá quanto mais resistores colocarmos em paralelo. Fonte: PAREDE, Apostila de Sistema de Energia I, 2009 Neste tipo de ligação, a corrente do circuito tem mais de um caminho para circular, já a tensão aplicada é a mesma a todos os resistores envolvidos na ligação paralela. Fonte: PAREDE, Apostila de Sistema de Energia I, 2009 Portanto: - A Req de uma associação em paralelo de resistência é igual ao inverso da soma das resistências dos resistores; - A corrente total se divide pelos resistores proporcionalmente aos valores de resistência; - A tensão é sempre a mesma em todos os resistores envolvidos no circuito. Casos especiais: Para dois resistores em paralelo é possível calcular a Req através de uma outra fórmula: Para resistores, em paralelo, com o mesmo valor de resistência teremos: ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 35 Exemplo: Supondo 4 resistores de 100Ω ligados em paralelo, portanto valor de R=100Ω e n=4. Então teremos Req= 100 / 4 Req = 25Ω. Fonte: PAREDE, Apostila de Sistema de Energia I, 2009 3.4.3 ASSOCIAÇÃO MISTA É o caso mais comum em circuitos eletrônicos. Neste caso há resistores ligados em série e interligados a outros em paralelo. Para se chegar a ReqTotal, faz-se o cálculo das associações série e paralelo separadamente, sem nunca “misturar” o cálculo, ou seja, associar um resistor em série a outro que esteja numa ligação paralela. Fonte: PAREDE, Apostila de Sistema de Energia I, 2009 Neste caso teremos: 3.5 POTENCIÔMETRO É um componente eletrônico que possui resistência elétrica ajustável, é um resistor de três terminais onde a conexão central é manipulável. SIMBOLOGIA ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 36 Fonte: PAREDE, Apostila de Sistema de Energia I, 2009 ASPECTO FÍSICO: 3.6 PROTOBOARD É um dos equipamentos de didática composta de uma matriz de contatos que permite a construção de circuitos experimentais sem efetuar a solda dos componentes. Fonte: disponível em http://nerduino.blogspot.com.br/2013/04/como-usar-protoboard-eletronica- basica.html A não utilização da solda permite a reutilização dos componentes para a execução de vários experimentos de forma rápida e segura. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 37 Fonte: disponível em http://estudiolivre.org/tiki-index.php?page=Protoboard ESQUEMA INTERNO: Fonte: PAREDE, Tera Miho Shiozaki, SISTEMA DE ENERGIA I. 2009. Apostila não registrada ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 38 4 TRANSFORMADOR (TRAFO), FONTE, RELÊ E SEMICONDUTORES 4.1 TRANSFORMADOR (TRAFO) Um Transformador é formado por duas bobinas próximas, porém isoladas. Aplicando tensão alternada no primário, a bobina cria um campo magnético alternado induzindo uma tensão alternada no secundário que pode ser maior, igual ou menor que a do primário. SIMBOLOGIA: ASPECTO FÍSICO: Fonte: Disponível em http://www.arpen.com.br/index_files/vlb_images1/14.jpg Em um transformador ideal, a Potência do Secundário é igual a do Primário, com isso podemos concluir que: Como: P1=P2 P1=V1 x I1 P2=V2 x I2 V1 x I1= V2 x I2 então: V1: tensão no primário V1: tensão no secundário I1: corrente no primário I2: corrente no secundário 4.2 FONTES São dispositivos que fornecem energia a um sistema, em nosso caso um circuito elétrico. Denomina-se Fonte de Corrente Contínua (CC) quando o fluxo das cargas é unidirecional e constante. Já quando as cargas fluem ora num sentido, ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 39 ora noutro, repetindo este ciclo com uma frequência definida denomina-se Fonte de Corrente Alternada (CA). SIMBOLOGIA: ASPECTO FÍSICO: PILHA BATERIA FONTE REGULÁVEL Fonte: Disponível em http://www.minipa.com.br/6/97/Minipa- Fontes-de-Alimentacao 4.3 RELE É um componente eletromecânico que funciona como um interruptor elétrico onde a movimentação física deste interruptor ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina do relé, criando um campo magnético que por sua vez atrai a alavanca responsável pela mudança do estado dos contatos. Fonte: Disponível em http://www.pearltrees.com/s/pic/or/rele-partes-95274746 ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 40 É um componente muito utilizado por ter a capacidade de fechar e abrir um circuito através de sinais elétricos, outro fator importante é a capacidade de acionar cargas com potências elevadas. Podemos encontra-los em máquinas de lavar roupa, centrais de portões eletrônicos, acionamento de motores de todos os tipos, automação de equipamento e etc. ASPÉCTO FÍSICO: Fonte: Disponívelem http://athoselectronics.info/rele/ ESQUEMA INTERNO: Fonte: Disponível em http://athoselectronics.info/rele/ 4.4 SEMICONDUTORES São materiais utilizados na eletrônica que podem se comportar como condutores ou isolantes, dependendo da maneira que são fabricados, e ou empregados. 4.4.1 DIODOS É um componente formado por dois cristais semicondutores de silício. Porém na fabricação. O semicondutor é misturado a outras substâncias formando assim um cristal do tipo P (anodo) e outro do tipo N (catodo). O diodo só conduz corrente elétrica quando a tensão do anodo é maior que a do catodo. SIMBOLOGIA: BOBINA CONTATOS DE LIGAÇÃO ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 41 ASPECTO FÍSICO: 4.4.2 LED LED: (diodo emissor de luz): é um diodo especial feito de arsênio de gálio. Funciona da mesma forma que o diodo comum e acende quando é diretamente polarizado, porém possui tensão nominal de 1,6 V. Como o LED não suporta altas correntes, sempre há um resistor em série com ele. SIMBOLOGIA: ASPECTO FÍSICO: Fonte: Disponível em https://en.wikipedia.org/wiki/Light-emitting_diode ASPECTO CONSTRUTIVO: Fonte: Disponível em https://commons.wikimedia.org/wiki/File:%2B-_of_Led.png ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 42 5 CRITÉRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE RESISTORES Para que ocorra o correto dimensionamento é necessário que verifique a corrente elétrica total, ela nunca deverá ser maior que a corrente elétrica suportada por cada componente inserido no circuito. Normalmente os fabricantes fornecem a máxima potência elétrica suportada pelo componente, e cabe ao projetista fazer uso de cálculos definir o componente ideal para cada aplicação. 5.1 POTÊNCIA DE RESISTORES: A potência do resistor é determinada pela dimensão do componente. COMPRIMENTO POTÊNCIA (mm) (W) 3,5 1/8 6,4 1/4 10 1/2 13 1 16 2 Normalmente para eletrônica experimental e para desenvolver protótipos é utilizado o resistor de 6,4mm cuja potência é de 1/4(0,25W). 5.2 POTÊNCIA DE LED: O led possui várias formas, cores e tamanhos, para o nosso estudo estaremos comparando a tensão nominal e a potência suportada em componentes com diâmetro de 3mm COR DO LED TENSÃO (V) CORRENTE (mA) POTÊNCIA (W) Amarelo 2,2 20 0,044 Laranja 2,2 20 0,044 Vermelho 2,2 20 0,044 Verde 3,4 20 0,068 Azul 3,4 20 0,068 Violeta 3,8 20 0,076 ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 43 Branco 3,4 20 0,068 É possível observar que as cores definem a tensão nominal, mas a corrente não depende do nível de tensão. Para os nossos exemplos utilizaremos como referência o led vermelho que possui tensão nominal de 2,2V e corrente de 20mA. 5.3 CÁLCULO DO RESISTOR: Utilizaremos o esquema abaixo para realização dos cálculos: O led vermelho está conectado ao pino 13 e o resistor, que deveremos calcular, está conectado no pino negativo do led e no GND do Arduino. Dados: Fonte de Alimentação 5V Led Vermelho 2,2V Corrente do Led 0,02mA Potência do Resistor 0,5W 1) Cálculo do Resistor: 𝑉𝑓 = 5𝑉 𝑉𝑙𝑒𝑑 = 2,2𝑉 𝑉𝑓 = 𝑉𝑟1 + 𝑉𝑙𝑒𝑑 Isolando Vr1: 𝑉𝑟1 = 𝑉𝑓 − 𝑉𝑙𝑒𝑑 ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 44 Encontrando a queda de tensão do Resistor 1 (R1). 𝑉𝑟1 = 5 − 2,2 = 2,8𝑉 Sabendo que o Led consome 20mA(0,02A) e substituindo na fórmula abaixo: 𝑉𝑟1 = 𝑅1 − 𝐼𝑟1 Isolando R1: 𝑅1 = 𝑉𝑟1 𝐼𝑙𝑒𝑑 = 2,8 0,02 = 140Ω Resposta: Conforme calculado o resistor ideal para proteger o circuito é de 140Ω, mas como não é um valor de resistor comercial, adotou-se 150Ω Fórmula: 𝑅1 = 9:;9<=> ?<=> 2) Montagem do Circuito: 3) Programação de teste: void setup(){ // Configurações - Pinos de Entrada/Saída pinMode(13, OUTPUT); // Configura pino 13 como saída digital } // Fim das Configurações void loop(){ // Início do Programa digitalWrite(13,1); // Liga saída digital 13 – “Registrador 13 é carregado com 1” delay(1000); // Espera 2 segundos digitalWrite(13,0); // Desliga saída digital 13 – “Registrador 13 é carregado com 0” delay(1000); // Espera 2 segundos } // Fim do Programa ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 45 6 TRANSISTORES, CIRCUITOS INTEGRADOS E PORTA LÓGICAS 6.1 TRANSISTORES É um componente formado por três cristais de silício, sendo dois N e um P ou dois P e um N. SIMBOLOGIA: ASPECTO FÍSICO: Fonte disponível em http://www.tecnis.pt/compra/transistor-bc547-to-92-de-3-pinos-1272 6.1.1 CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSISTORES DE ACORDO COM A POTÊNCIA MÁXIMA 1. Baixa Potência - São os transistores pequenos que não suportam muito calor; 2. Média Potência - São maiores que os anteriores e muitos possuem um furo para serem parafusados num dissipador de calor: 3. Alta Potência - São aqueles que possuem o corpo grande, acoplados a dissipadores de calor, próprios para suportar altas temperaturas. FUNCÕES: Basicamente os transistores podem funcionar como chave, amplificador de sinais e regulador de tensão. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 46 6.2 CIRCUITO INTEGRADO (C.l.) São circuitos eletrônicos dentro de uma pastilha de silício, é o principal responsável pela miniaturização dos circuitos eletrônicos. Dentro de um C.l. tem normalmente transistores, diodos e resistores ou até outros componentes como filtros de cerâmica. Um C.l. pode conter desde poucos até milhões de componentes internos são encontrados em relógios, calculadoras, microcomputadores, balanças eletrônicas, ou seja, em todos os equipamentos que manipulam dados digitais chamados "bits". Os transistores internos funcionam como "chaves" liga/desliga. Alguns possuem transistores bipolares, sendo chamados de TTL, outros possuem transistores MOSFET, sendo chamados de CMOS. Estes últimos são sensíveis à eletricidade estática, durante o transporte ele deve estar numa embalagem ou espuma antiestática e nunca deve ser tocado diretamente nos seus terminais. Geralmente os TTL começam com 74 e os CMOS com 40. Estes Cls funcionam como portas lógicas, fiip-flops, multiplexadores e contadores, outros funcionam como microcontroladores memórias, etc. PRIMEIRO CI Fonte disponível em http://ophicina70.blogspot.com.br/2015/05/como- recuperar-ouro-de-chips-de.html ENCAPSULAMENTO USUAL DE UM CI Fonte disponível em http://www.eletronicacastro.com.br/6527- circuito-integrado-ka7500c.html 6.2.1 CONTAGEM DOS PINOS DE UM CI - Com uma fileira de pinos - Da esquerda para a direita, com o código para frente; - Com duas fileiras de pinos - No sentido anti-horário a partir da esquerda do chanfro ou do pino marcado com um ponto: ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 47 - Com quatro fileiras de pinos - No sentido anti-horário a partir do pino marcado com um ponto. Veja abaixo: 6.3 PORTAS LÓGICAS No início da era eletrônica, todos os problemas eram resolvidos por sistemas analógicos, onde uma quantidade é representada por um sinal elétrico proporcional ao valor da grandeza medida. As quantidades analógicas podem variar em uma faixa contínua de valores. Com o avanço da tecnologia, esses mesmos problemas começaram a ser solucionados através da eletrônica digital, onde uma quantidade é representada por um arranjo de símbolos chamados dígitos. Os computadores, calculadoras, sistemas de controle e automação, codificadores, decodificadores, entre outros, empregamapenas um pequeno grupo de circuitos lógicos básicos (que realizam funções lógicas), que são conhecidos como portas NÃO (NOT), E (AND), OU (OR) e flip-flops. 6.3.1 SIMBOLOGIA E TABELA DE FUNCIONAMENTO ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 48 6.3.2 EXEMPLO DE LÓGICA: Convenção: Ch A aberta = 0 Ch A fechada = 1 Ch B aberta = 0 Ch B fechada = 1 Lâmpada apagada = 0 Lâmpada acesa = 1 Lógica E (AND) Lógica OU (OR) 6.3.3 ESQUEMA INTERNO DE PORTAS LÓGICAS: ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 49 7 MICRO-BOTÕES E MICROCONTROLADORES 7.1 MICROBOTÔES São dispositivos utilizados para controlar uma máquinas ou processos através do simples toque de uma tecla que direciona, através dos condutores, o fluxo de elétrons (corrente elétrica), para o equipamento ou dispositivo que o operador deseja ligar SIMBOLOGIA: Podem ser: • NA (normalmente aberto): ao acionar o botão, fecha o circuito permitindo a passagem da corrente elétrica e a energização da carga. • NF (normalmente fechado): ao acionar o botão, o circuito que estava fechado é aberto e ocorre a desenergização da carga. 7.1.1 ASPECTOS FÍSICOS: Micro Switch: Fonte disponível em http://erusa.com/product-category/switches/switches-switches/page/3/ ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 50 Push Button: Fonte disponível em http://erusa.com/product-category/switches/switches-switches/page/3/ Fim de Curso: Fonte disponível em http://dongnan.diytrade.com/sdp/66319/4/cp-1068528/0.html 7.2 CIRCUITO PULL UP E PULL DOWN O circuito Pull-Up e Pull-Down garante o nível lógico 1 e 0, assegurando que o dispositivo eletrônico interprete de forma correta os acionamentos. Outro ponto importante é que na maioria das vezes não encontramos micro botões normalmente fechados e em alguns casos necessitamos de alterar a lógica para normalmente fechado sem ter um componente para este fim. Resistor Pull-Up Neste circuito quando a chave não está sendo acionada o pino do Arduino se encontra em NL 1, a corrente elétrica passa direto para o arduino, quando a chave é fechada como a resistência interna do Arduino é maior que a do GND, a corrente ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 51 escolhe o caminho mais curto deixando o Arduino em NL 0. Resistor Pull-Down Quando a chave não é acionada o pino do Arduino se encontra em NL 0, pois os contatos da chave está abertos não permitindo a passagem da corrente, quando a chave é fechada como a resistência interna do Arduino é menor que a que está conectada ao GND, a corrente escolhe o caminho mais curto deixando o Arduino em NL 1. 7.3 CALCULO DO RESISTOR DE PULL-UP/DOW: Em geral, o resistor deve ser um décimo menor que a resistência interna do pino de entrada, mas geralmente a resistência interna de entrada varia entre 100KΩ e 1MΩ. Considerando o dimensionamento para o pino de entrada do Arduino de 1mA (0,001A), tensão de 5V: V=R*I → R = A B 𝑅 = 5 0,001 = 5000Ω = 5kΩ Neste caso podemos adotar resistores comerciais de 5,1kΩ ou 4,7kΩ ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 52 7.4 MICROCONTROLADORES É um conjunto de circuitos eletrônicos, compostos por memórias, entradas, saídas e processador incorporados em um circuito integrado, são utilizados em produtos e dispositivos automatizados, como os sistemas de controle de automóvel, dispositivos médicos, controles remotos, máquinas de escritório, eletrodomésticos, ferramentas elétricas, brinquedos e outros sistemas embarcados. ASPECTO FÍSICO: Fonte disponível em http://www.dreaminc.com.br/sala_de_aula/circuito-integrado/ ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 53 8 MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA Os motores de corrente contínua comuns consistem na forma mais comum para se converter energia elétrica em energia mecânica, sendo por esse motivo são amplamente empregados como principal meio de propulsão das partes móveis de robôs, automatismos e diversos tipos de dispositivos de mecatrônica. Os motores cc têm seu funcionamento baseado no efeito magnético da corrente elétrica, ou seja, no campo magnético que aparece em torno de um condutor percorrido por uma corrente elétrica. Fonte disponível em https://en.wikipedia.org/wiki/DC_motor 8.1 CARACTERISTICAS DOS MOTORES DC Os motores cc que podemos usar em projetos são especificados para operar com tensões que vão de 1,5 a 48V e com correntes de 50mA a 3A. Quando utilizamos o Arduino para o acionamento desses componentes é preciso prestar muita atenção quanto a corrente e tensão nominal dos motores dc, pois ao utilizar um motor com tensão ou corrente acima do suportado pelo Arduino, isso pode levar a queima da saída ou até mesmo do Microcontrolador. Existem duas soluções para este problema a utilização de Relés ou Transistores, vamos considerar um motor de 9V e 1A. Este motor não pode ser ligado diretamente na saída do Arduino, para realizar este acionamento será necessário a utilização de um dispositivo que receba o sinal de 5V e faça o fechamento de um subsistema que acione o motor. Na utilização do relé devemos primeiramente saber qual a tensão nominal da Bobina do relé e depois qual a máxima tensão e corrente que ele suporta. Outro ponto importante é a necessidade, por ser um dispositivo eletromecânico, de um circuito com transistor ou acopladores óticos para isolar a bobina e evitar problemas com ruídos e força contra eletromotriz que podem retornar ao pino do Arduino. É por isso que os Shields de relés possuem circuitos eletrônicos acoplados a eles: Para o exemplo, utilizaremos o relé a seguir: ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 54 Fonte disponível em https://www.robocore.net/modules.php?name=GR_LojaVirtual&prod=258 Repare que a bobina é de 5Vdc(cc), caso aplique 125Vac(ca) ou 28Vdc(cc) os contatos suportam até 12A. 8.2 CÁLCULO DE TRANSISTOR COMO CHAVE: Suponhamos um transistor que possua um ganho mínimo de 100 vezes. Isso significa que é preciso uma corrente 𝐼D 100 vezes menor para produzir uma corrente de coletor 𝐼E determinada. Carga ligada diretamente: Cálculo da Corrente: ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 55 𝐼𝑐 = 𝑉𝑐𝑐 𝑅𝑐 𝛽 = 𝐼𝑐 𝐼𝑏 Considerando ganho ϐ=100, encontramos Ib: 𝐼𝑏 = 𝐼𝑐 𝛽 Determinamos Rb pelo valor de Ib e Vcc: 𝑅𝑏 = 𝑉𝑐𝑐 𝐼𝑏 Vamos supor também que desejamos controlar com este transistor um pequeno motor de corrente contínua que opere com corrente de 0,8A. Carga ligada diretamente: Considerando ganho ϐ=100, encontramos Ib: 𝐼𝑏 = 𝐼𝑐 𝛽 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐼𝑏 = 0,8𝐴 100 = 0,008𝐴 Determinamos Rb pelo valor de Ib e Vcc: 𝑅𝑏 = 𝑉𝑐𝑐 𝐼𝑏 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑅𝑏 = 5𝑉 0,008𝐴 = 625Ω Para o acionamento do led com transistor, devemos dimensionar o resistor Rb conforme os cálculos abaixo. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 56 Carga ligada diretamente: Cálculo da Corrente: 𝐼𝑐 = 𝑉𝑐𝑐 − 𝑉𝑙𝑒𝑑 𝑅𝐶 = 5𝑉 − 2,20𝑉 220Ω = 0,0127𝐴 Considerando ganho ϐ=100, encontramos Ib: 𝐼𝑏 = 𝐼𝑐 𝛽 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐼𝑏 = 0,0127𝐴 100 = 0,000127𝐴 Determinamos Rb pelo valor de Ib e Vcc: 𝑅𝑏 = 𝑉𝑐𝑐 𝐼𝑏 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑅𝑏 = 5𝑉 0,000127𝐴 = 39370Ω Rb≅ 39𝑘Ω(resistor comercial) MONTAGEM: Pinagem doTransistor BC547: Montagem do Circuito: Observação: No lugar da chave podemos colocar um pino de saída do Arduino. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 57 9 DISPLAY DE SETE SEGMENTOS É um componente destinado a exibir uma informação decimal. CONSTRUÇÃO: composto de sete leds, os quais podem ser ligados ou desligados individualmente. Os sete segmentos são dispostos num retângulo com dois segmentos verticais em cada lado e um segmento horizontal em cima e em baixo. Em acréscimo, o sétimo segmento bissecta o retângulo horizontalmente. Também existem displays de quatorze segmentos e de dezesseis segmentos (para exibição plena de caracteres alfanuméricos) todavia, estes têm sido substituídos em sua maioria por displays de matriz de pontos. Os segmentos de um display são definidos pelas letras “a”, “b”,”c”,”d”,”e”,”f”,”g” e opcionalmente o ponto DP que é usado para a exibição de números não inteiros. Fonte disponível em http://www.arduinoecia.com.br/2013/07/display-7-segmentos.html 9.1 TIPOS DE DISPLAYS REFERENCIANDO PELO ACIONAMENTO: Analisando a forma construtiva do display de 7 seguimentos, é possível chegar em dois tipos de display, o anodo comum (aciona em zero) e o catodo comum (aciona em 1). ANODO COMUM CATODO COMUM ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 58 Fonte disponível no manual (datasheet) do fabricante OPTOELETRONICS modelo FND310C Utilizaremos o display Catodo Comum, que é acionado em nível lógico 1(5V), para facilitar o entendimento e a elaboração da lógica de programação. 9.2 PROTEÇÃO O display é composto por leds, a proteção para este tipo de componente é feita através de resistores, conforme visto anteriormente. Para o exemplo abaixo foram utilizados resistores de 220Ω conectados aos pinos de 4 a 11 do arduino. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 59 Fonte disponível em http://www.electronica-pt.com/arduino/led-7-segmentos-arduino ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 60 10 FERRAMENTA FRITZING Fritzing é uma iniciativa de software open-source para auxiliar no desenvolvimento de protótipos de eletrônica em geral indicado aos que tem interesse em computação física e prototipagem. Com ele podemos desenvolver o protótipo em um protoboard virtual e depois alterar o modo de visualização para o diagrama esquemático e até mesmo o layout da placa de circuito impresso (PCB – printed circuit board). O projeto foi iniciado em 2007 pelo Interaction Design Lab (http://idl.fh- potsdam.de/) na universidade de ciências aplicadas de Postdan, Alemanha (http://www.fh-potsdam.de/). 10.1 INSTALAÇÃO Faça o download do software neste endereço http://fritzing.org/download/. Inicialmente o site solicita uma doação, no entanto, basta selecionar “No Donation” e em seguida clicar em Download. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 61 Selecione a versão do seu ambiente operacional (Windows, Linux ou Mac) de preferência. Observe a versão: version 0.9.2b was released on April 3, 2015. (verificado em 16/04/2016) 10.2 AMBIENTE WINDOWS Normalmente disponibiliza um arquivo compactado fritzing.0.9.2b.32.pc na pasta Download. Descompacte o arquivo em um lugar específico da sua preferência no seu disco rígido. Como exemplo, vamos instalar na pasta Documents, na subpasta Fritzing em uma outra pasta fritzing.0.9.2b.32.pc. Clicar em Fritzing para abrir o aplicativo. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 62 10.3 INICIANDO OS TRABALHOS Para ambientção com a nova ferramenta, vamos iniciar o reconhecimento básico dos recursos disponíveis, para isso, dividiremos a tela e 5 áreas: • Área 1: Menu de seleção das visões (imagens da área de trabalho) Protoboard: apresenta na área de trabalho a imagem do protoboard para desenvolver as ligações com o Arduino, os componentes e os fios. O que vamos utilizar na nossa capacitação pois esta ferramenta será muito útil para preparação de seus exercícios, notas de aula e apostilas. Esquemático: apresenta na área de trabalho a imagem do esquema elétrico das montagens desenvolvidos. A sua utilização está voltada para usuários da Área Elétrica. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 63 Na nossa capacitação pode ser que seja utilizada para carregar o esquema elétrico e em seguida converter para visão de protoboard para facilitar na realização das montagens. PCB: apresenta na área de trabalho a imagem do leiaute da placa de circuito impresso. A sua utilização será exclusiva para usuário que pretende construir uma placa de circuito impresso e realizar a montagem física com componentes elétricos. Não está previsto a utilização desta ferramenta nesta capacitação. • Área 2. Área de trabalho Esta é a área principal da tela, é aqui que desenvolveremos a maior parte de nossas interações com a ferramenta e onde o resultado final será apresentado. Na nossa capacitação, trabalharemos basicamente com a visão Protoboard e com seus conteúdos disponíveis. • Área 3. Área de mensagens e ferramentas Mensagens de roteamento e ferramentas para manipulação dos componentes. Por meio da seleção, podemos inserir textos, girar 90o ou inverter os componentes. • Área 4. Biblioteca de componentes Aqui são apresentadas as diferentes bibliotecas e seus componentes, sendo que as bibliotecas são agrupamentos de tipos ou categorias de componentes, podem ser criadas pelos fabricantes e fornecedores ou até mesmo pelo próprio usuário. Os componentes padrão estar na biblioteca CORE. • Área 5. Propriedades Todo componente do Fritzing pode conter propriedades que poderão ser alteradas para cada cópia do mesmo em um circuito, por exemplo, um circuito pode conter vários RESISTORES de diferentes valores, mas o componente usado será sempre o mesmo e nas propriedades de cada um deles podemos alterar o seu valor. 3. Criação de montagem Criando a primeira montagem que é conectar um LED ao pino 13 do Arduino com um resistor de 220 W ligado em série. A finalidade do resistor é de limitar a corrente elétrica do circuito para não danificar o LED. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 64 10.4 SELEÇÃO DOS COMPONENTES Para inserir o Arduino uno na área de trabalho, inicialmente buscamos a relação dos Arduinos disponíveis pelo ícone, clicando na aba esquerda no símbolo do Arduino ou digitando ARDUINO na parte superior em busca. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 65 Em seguida, selecione o Arduino Uno, clicando na sua figura e arraste para a área de trabalho. Para o resistor de 220W, selecione a aba esquerda em CORE, selecione o resistor clicando na sua figura e arraste para área de trabalho. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 66 Para selecionar o LED, selecione a aba esquerda no CORE, arraste a barra de rolagem do lado direito até encontrar o LED. Clique na figura do LED e arraste até a área de trabalho. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 67 Deverá estar com a imagem semelhante na área de trabalho conforme a figura abaixo. No momento, não deve se preocupar com o posicionamentodos componentes e as respectivas ligações. O importante é que estejam presentes neste momento na área de trabalho o protoboard, Arduino Uno, resistor de 220W (faixas: vermelho/vermelho/marrom) e LED (vermelho). 10.5 LIGAÇÃO DO CIRCUITO Vamos iniciar as montagens do resistor e LED no protoboard. Para isto, basca clicar nos respectivos componentes, arrastar e posicionar nos terminais do protoboard. Observe que para cada terminal do componente, estão sinalizados na mesma coluna em verde, os outros 4 furos que estão disponíveis para realizarem as ligações com os fios. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 68 A primeira ligação será do aterramento do LED, ligando o terminal catodo do LED ao pino GND do Arduino, no diagrama elétrico do lado esquerdo está sinalizado em amarelo. Para realizar esta ligação correspondente no Fritzing, basta clicar em um pino GND do Arduino e arrastar até um dos furos do terminal esquerdo do LED que corresponde ao catodo e liberar o click. A linha automaticamente estará conectada conforme a figura direita da visão da área de trabalho. De forma semelhante, a segunda ligação será do terminal anodo do LED, ligando ao um dos terminais do resistor de 220W, no diagrama elétrico do lado esquerdo está sinalizado em amarelo. Para realizar esta ligação correspondente no Fritzing, basta clicar em um dos furos disponíveis do terminal direito do LED que corresponde ao anodo e arrastar a linha até um dos furos disponíveis do terminal esquerdo do resistor de 220W ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 69 e liberar o click. A linha automaticamente estará conectada conforme a figura direita da visão da área de trabalho. Como resistor não possui polaridade, poderia ter ligado no terminal direito, no entanto, para evitar cruzamento de linhas, optamos por ligar no terminal esquerdo. Isto ficará mais claro quando realizarmos a última ligação. A última ligação será do outro terminal do resistor de 220W ligado ao pino 13 do Arduino, no diagrama elétrico do lado esquerdo está sinalizado em amarelo. Para realizar esta ligação, basta clicar em um dos furos disponíveis do terminal direito do resistor de 220W e arrastar a linha até o pino 13 do Arduno e liberar o click. A linha automaticamente estará conectada conforme a figura direita da visão da área de trabalho. 3.4 Ajustes finais Para melhorar a visualização das linhas, por questões estéticas de diagramação, podemos ajustar o posicionamento das linhas. Para realizar estas correções, devemos ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 70 clicar e selecionar a linha e em seguida arrastar o mouse, ajustando os ângulos conforme as figuras abaixo. Para finalizar, o Fritzing permite alterar os parâmetros dos componentes. Por exemplo, para o resistor, inicialmente clicamos no resistor e selecionar as propriedades, por meio da barra de rolagem e alterar de 220W para 330W. Após alteração, o Fritzing já atualiza no circuito com as cores das faixas para laranja, laranja, marrom. Da mesma forma, para alterar os parâmetros do LED, clicamos no LED e selecionar as propriedades, por meio da barra de rolagem e alterar de vermelho (Red) para verde (Green). Após alteração, o Fritzing já atualiza no circuito o LED com a cor verde selecionada. No exemplo foi escolhido a dimensão do LED de 570nm. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 71 10.6 CONSIDERAÇÕES Evidente que existe outros recursos disponíveis para este aplicativo, no entanto, nesta capacitação ficaremos por aqui. Embora a apresentação ter sido bem básico e resumido, esperamos que tenha sido satisfatório e ter compreendido como deverão ser utilizados para realizar montagem de circuitos. Para o nosso caso, acreditamos que a ferramenta Fritzing será útil para elaborarmos exercícios, notas de aula e apostilas, uma vez que os seus recursos são limitados e basicamente para a diagramação, pois não está disponível a simulação. Fica um convite para posteriormente, navegar mais, observar, verificar e analisar outros recursos disponíveis no Fritzing e realizar outras montagens. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 72 11 PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM C PARA ARDUINO AULA 1 - OPERADOR TERNÁRIO, MAPA DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO ARDUINO, FUNÇÃO DIGITAL, FUNÇÃO ANALÓGICA E FUNÇÃO SERIAL OPERADOR TERNÁRIO Esse operador avalia uma expressão e se esta for verdadeira uma instrução é executada, se a expressão for falsa a outra expressão é executada. (expressão) ? instrução1 : instrução2; Exemplo: int x = 8; y = (x > 10) ? 15 : 20; O valor de y vai depender se o valor x é maior ou menor que 10, como x recebe o valor 8 a afirmação é falsa, por isso y recebe o valor 20, se o valor atribuído a x fosse maior que 10, y seria 15. MAPA DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO ARDUINO: • PINOS DE ALIMENTAÇÃO: usados para alimentação de circuitos externos e reset do Arduino. § Pino Reset § Pino 3V3 § Pino 5V § Pino GND • PINOS DIGITAIS: são pinos usados para detecção ou transmissão de sinais digitais. § Pino 0 ao pino 13 o FUNÇÕES EM C: § pinMode( ) § digitalRead( ) § digitalWrite( ) § analogWrite( ) § attachInterrupt( ) § pulseIn( ) • PINOS ANALÓGICOS: usados para leitura de sinais de sensores § Pino A0 a A5 o FUNÇÃO EM C: § analogRead( ) ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 73 AS PORTAS DE E/S DO ARDUINO E SUAS FUNÇÕES PINOS DIGITAIS: o Arduino possui 14 pinos numerados de 0 a 13. Para determinar se o pino é entrada ou saída, utiliza-se a função pinMode( ) (OUTPUT / INPUT), para detectar ou transmitir níveis lógicos verdadeiro ou falso (1/0 ou HIGH/LOW). OS PINOS ANALÓGICOS são 6 pinos com o nome ANALOG IN, esses pinos são usados para leitura de sinais analógicos de sensores conectados ao Arduino, e podem ser entre zero a 5 volts. Os pinos de entradas analógicas não precisam ser previamente configurados com a função pinMode( ). A PORTA SERIAL DO ARDUINO E SUAS FUNÇÕES EM C: O conector USB: É por meio desse conector USB fêmea do tipo A que o Arduino se comunica atraves de um cabo a um computador ou a outros dispositivos que tenham também uma interface USB. É tambem por esse conector que o Arduino recebe 5 volts diretamente da fonte de alimentação do computador. OS PINOS DE ALIMENTAÇÃO: Ficam na barra com 6 pinos, marcada como POWER, localizada ao lado dos pinos analógicos. O primeiro pino dessa barra, RESET, quando forçado ao potencial de terra serve para resetar o Arduino. Do outro lado, Vin é um pino que também pode servir para alimentar o Arduino se nele for aplicada uma tensão entre 9 e 15 volts. Pinos 3V3, 5V e Gnd: dos 6 pinos dessa barra somente os quatro do meio servem para alimentar um circuito externo conectado ao Arduino: o pino de 5V e o terra (os dois pinos Gnd entre 5V e Vin); e o pino 3V3 que disponibiliza essa tensão com uma corrente máxima de 50mA. ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 74 FUNÇÃO DIGITAL: analogWrite(pino,valor): O Arduino pode gerar tensões analógicas em 6 de seus 14 pinos digitais com a função analogWrite( ). Dois parâmetros devem ser passados à função: o primeiro indica em qual pino será gerada a tensão; o segundo determina a amplitude dessa tensão, e deve ter valores entre 0 (para 0 volt) e 255 (para 5 volts). attachInterrupt(pino,função,modo): Essa função é uma rotina de interrupção, ISR (Interrupt Service Routine).Toda vez que ocorrer uma interrupção por hardware no pino digital 2 ou 3 uma outra função, criada pelo programador, vai ser executada. O terceiro parâmetro, modo, informa como a interrupção vai ser disparada, se na borda de subida do pulso detectado no pino do Arduino, se na borda de descida, se quando o pulso for baixo ou se na mudança de nível desse pulso. pulseIn(pino,valor,espera): Essa função mede a largura em microssegundos de um pulso em qualquer pino digital. O parâmetro ‘valor’ diz à função que tipo de pulso deve ser medido, se HIGH ou LOW. O parâmetro ‘espera’ (time out) é opcional e se passado à função faz com que a medida do pulso só comece após o tempo em microssegundos ali especificado. FUNÇÃO ANALÓGICA: analogRead(pino): Essa função lê o nível analógico presente no pino indicado pelo parâmetro entre parênteses e, após a conversão para o seu equivalente em bits, o guarda em uma variável determinada pelo programador. Pinos 3, 5, 6, 9, 10 e 11(PWM): Pinos digitais que podem ser usados para gerar sinais analógicos: Função: analogWrite( ) AREF é a entrada de tensão de referência para o conversor A/D do Arduino; GND é o terra, comum a todos os outros pinos. Pinos 0 e 1: os dois primeiros pinos digitais são conectados a USART do microcontrolador do Arduino para comunicação serial com um computador. Pinos 2 e 3: pinos de ISR (Interrupt Service Routine) para tratar uma interrupção com a função attachInterrupt( ). PINOS DIGITAIS PINOS ANALÓGICOS Pinos 0 a 5: aceitam tensões entre zero e 5 volts CC que vão ao conversor A/D de 10 bits no microcontrolador do Arduino. . ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 75 FUNÇÃO SERIAL: Serial.begin(taxa): Essa função habilita a porta serial e fixa a taxa de transmissão e recepção em bits por segundo entre o computador e o Arduino Serial.end( ): Desabilita a porta serial para permitir o uso dos pinos digitais 0 e 1 para entrada ou saída de dados. Serial.read( ): A função Serial.read( ) lê o primeiro byte que está no buffer da porta serial. Serial.print(valor,formato): Essa função envia para a porta serial um caracter ASCII, que pode ser capturado por um terminal de comunicação. O segundo parâmetro, ‘formato’, é opcional e especifica com quantas casas decimais ou com que base numérica vai ser o número transmitido. Serial.println(valor,formato): Como a anterior essa função envia para a porta serial um caracter ASCII com os mesmos parâmetros opcionais de ‘formato’, porem acrescenta ao final da transmissão o caracter Carriage Return (retorno ao início da linha) e o caracter New Line (mudança para a próxima linha). ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 76 AULA 2 - ACIONAMENTO DE ENTRADAS DIGITAIS E SAÍDAS ANALÓGICAS ESTRUTURA DO PROGRAMA: No exemplo abaixo faremos o acionamento da saída 13 utilizando a entrada 2. void setup(){ // Configurações - Pinos de Entrada/Saída pinMode(13, OUTPUT); // Configura pino 13 como saída digital pinMode(2, INPUT); // Configura pino 2 como entrada digital } // Fim da configuração void loop(){ // Início do Programa if (digitalRead(2) == 1){ // Se pino 2 for igual a 1: digitalWrite(13,HIGH); // Aciona pino 13, NL=1 ou 5V na saída 13 } else { // Senão: digitalWrite(led,LOW); // Desliga a saída digital 13 } // Fim do Senão } // Fim do Programa Em seguida é apresentado o programa anterior declarando variáveis para substituir os pinos, notem também que o HIGH foi substituído por 1 e LOW por 0. int led = 13; // Variável led recebe o valor 13 int botao = 2; // Variável botao recebe o valor 2 void setup(){ // Configurações - Pinos de Entrada/Saída pinMode(led, OUTPUT); // Configura led (pino 3) como saída digital pinMode(botao, INPUT); // Configura botao (pino 2) como entrada digital } // Fim da configuração void loop(){ // Início do Programa if (digitalRead(botao) == 1){ // Se pino 2 for igual a 1: digitalWrite(led,1); // Aciona pino 13, NL=1 ou 5V na saída 13 } else { // Senão: digitalWrite(led,0); // Desliga a saída digital 13 } // Fim do Senão } // Fim do Programa MONTAGEM DO CIRCUITO ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 77 ACIONAMENTO DE SAÍDAS ANALÓGICAS Neste tópico falaremos um pouco sobre a Modulação por Largura de Pulso ou (PWM – Pulse Width Modulation), no Arduino pinos que possuem esta função possuem um (~) e são utilizados como saída analógica. Comparação de sinal analógico e digital Analógico Digital O Arduino em sua concepção só possui saídas digitais, assim, foi desenvolvido um artifício para a saída digital trabalhar como uma saída analógica, para isto é necessário oscilar a saída em 0 e 5 volts através de ondas quadradas e ir alterando os tempos de alta e baixa, este recurso é chamado PWM Exemplo para 2,5V Exemplo para 0,5V ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 78 No exemplo abaixo utilizaremos a saída 3 que possui a função PWM que “simula” os valores analógicos. O programa aumenta a intensidade do led conforme a variável cont é incrementada. int led = 3; // variável led recebe o valor 3 void setup(){ // Configurações - Pinos de Entrada/Saída pinMode (led, OUTPUT); // Configura led (pino 3) como saída } // Fim da configuração void loop(){ // Início do Programa for (int cont=0; cont<=255; cont++){ // (Valor inicial da variável, condição, ação) analogWrite (led, cont); // Define a saída PWM delay(10); // Aguarda 10ms } // Fim da rotina “for” } // Fim do Programa Ao descarregar o programa, observe que mesmo a variável cont sendo incrementada de 0 a 255, o led demora um tempo maior para começar a ascender. Isso se dá devido a tensão do led varia, conforme vimos anteriormente, entre 2,2 a 3,8V. Como 255 é igual a 5V, fazendo uma regra de três simples, podemos concluir que 2,2V é igual a aproximadamente 113. Agora é só refazer o programa carregando inicialmente a variável cont com o valor 113. int cont=0; // declaração da variável cont iniciada com 0 void ledOn( ); // declaração da função ledOn tipo void ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 79 void setup( ) { // Configurações - Pinos de Entrada/Saída pinMode(3,OUTPUT); //Configura pino 3 como saída } void loop( ) { for (cont=0; cont<= 255; cont++) ledOn( ); // aumenta o brilho do led for (cont=255; cont>= 0; cont--) ledOn( ); // diminui o brilho do led } void ledOn( ) { // função que acende o led analogWrite (3, cont); delay (10); } MONTAGEM DO CIRCUITO ____________________________________________ Administração Central Cetec Capacitações 80 AULA 3 - ACIONAMENTO DE ENTRADAS ANALÓGICAS ESTRUTURA DO PROGRAMA: No exemplo abaixo faremos o acionamento da saída 3(PWM) utilizando a entrada analógica 0. Conforme o potenciômetro é variado, o nível de tensão na entrada é variado proporcionalmente, este valor é carregado na variável potenc que carrega um valor de 0 a 1024 será convertido de 0 a 255. Ao carregar a variável potenc na saída analógica, o valor da entrada é descarregado proporcionalmente na saída, variando assim a luminosidade do led. int led = 3; // Variável led assume o valor do pino 3 int potenc = 0; // variável potenc recebe o valor proveniente do sensor void setup(){ // Configurações - Pinos de Entrada/Saída pinMode(led, OUTPUT); // Configura led(pino 3) como saída } // Fim da configuração void loop(){ // Início do Programa potenc = map(analogRead(0),0,1023,0,255));
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