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P3 DIREITO CIVIL VIII DIREITO DAS SUCESSÕES

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P3 DIREITO CIVIL VIII – DIREITO DAS SUCESSÕES 
 
 
TODAS AS RESPOSTAS DEVERÃO SER JUSTIFICADAS, INCLUSIVE COM O DISPOSITIVO LEGAL, MAS NÃO APENAS O ARTIGO. 
 
 
1-    Arnaldo faleceu e deixou os filhos Roberto e Álvaro. No inventário judicial de Arnaldo, Roberto, devedor contumaz na praça, renunciou à herança, em 05/11/2019, conforme declaração nos autos. Considerando que o falecido não deixou testamento e nem dívidas a serem pagas, o valor líquido do monte a ser partilhado era de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Bruno é primo de Roberto e também seu credor no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). No dia 09/11/2019, Bruno tomou conhecimento da manifestação de renúncia supracitada e, no dia 29/11/2019, procurou você, na condição de advogado para tomar as medidas cabíveis. Quais serão??? Resposta fundamentada. 
 R: Uma vez que Roberto tem ciência que Bruno é credor, renunciando a herança vindo a prejudicá-lo, poderá Bruno com a autorização do Juiz aceitá-la em nome de Roberto, sabendo que não decorreu o prazo de 30 dias conforme o art. 1.813, parágrafo 1º do CC. Sendo pagas as dívidas do renunciante, a renúncia irá ser somente sobre o remanescente, que será devolvido a Álvaro, também herdeiro, conforme art. 1.813, parágrafo 2º do CC.
 
2-    Em 2010, Juliana, sem herdeiros necessários, lavrou testamento público deixando todos os seus bens para sua prima, Roberta. Em 2016, Juliana realizou inseminação artificial heteróloga e, nove meses depois, nasceu Carolina. Em razão de complicações no parto, Juliana faleceu poucas horas após o procedimento. Sobre a sucessão de Juliana, assinale a afirmativa correta.
· A- Carolina herdará todos os bens de Juliana.
· B - Roberta herdará a parte disponível e Carolina, a legítima.
· C - Roberta herdará todos os bens de Juliana.
· D - A herança de Juliana será declarada jacente.
1.  R: B, uma vez que quando houver herdeiros necessários, neste caso Carolina, o testamento somente poderá dispor de metade da herança, ficando a parte legítima para sua única herdeira necessária, Carolina, conforme disposto no art 1.789 do CC. Vale ressaltar que Juliana faleceu horas após o nascimento de Carolina, sendo assim sua filha é legitima para herdar seus bens, conforme disposto no art. 1.798 do CC.
3-    DPE/SP 2012 - FCC - Defensor Público -Fernando, casado com Laura pelo regime da comunhão parcial de bens, falece sem ter tido filhos, deixando um único imóvel adquirido na constância do casamento. Sabendo-se que os pais de Fernando ainda são vivos, e que Fernando não deixou dívidas, após a partilha do único bem, a fração total do imóvel que caberá à Laura será de: 
  A-   2/3.          
     B- 5/6.           
     C- 3/4.          
     D- 3/5.      
     E- 1/2.
R: A uma vez que Laura faz jus à meação que equivale a 1/2 (legítima). A herança corresponde a outra metade (1/2). Laura, de acordo com o art. 1.837, faz jus a 1/3 dessa metade, ou seja 1/3 x 1/2 = 1/6. Agora resta somar a meação com esse 1/6 e teremos: 1/2 + 1/6 = 3/6 + 1/6 = 4/6 → simplificando → 2/3.
 
      4-PGM - Pref. João Pessoa/PB 2012 - FCC - Procurador do Município: Ricardo faleceu em um acidente de carro na Rodovia X. Considerando que Ricardo era casado em regime de comunhão parcial de bens com Francisca, bem como que o casal não possuía filhos e que a avó materna de Ricardo, Dolores, está viva, assim como Jacila, bisavó materna de Ricardo, na sucessão legítima de seus bens serão herdeiros APENAS: 
 
A-   Francisca e Dolores.
 
B-   Francisca.
 
C-   Dolores.
 
D-   Dolores e Jacila.
 
E-   Francisca e Jacila.
 R: A, uma vez que na sucessão legítima ocorre concorrência entre os ascendentes e o cônjuge, conforme o artigo 1.829 II do CC. Já que somente um dos ascendentes mais próximos estão vivos, sendo está Dolores, a partilha deve ocorrer entre Francisca e ela, devendo Jacila ficar de fora, uma vez que o ascendente mais próximo excluí os mais distantes.
5-PGE/SP 2012 - FCC - Procurador do Estado - Nível I;“A” era casada sob o regime da comunhão parcial de bens com “B”. “B” faleceu em 2011 e deixou um imóvel por ele adquirido antes do casamento, usado como moradia do casal. Não há descendentes, mas dois ascendentes em primeiro grau vivos. Neste caso;
 
A-   Além de receber fração ideal de 1/3 do imóvel como herdeira necessária, “A” tem direito real de habitação, que se constitui a partir do registro do formal de partilha no Cartório de Imóveis.
      B-“A” tem direito real de habitação, participa da herança na qualidade de herdeira necessária e recebe a metade ideal do imóvel, cabendo a cada ascendente fração ideal de 1/4 do bem.
C“A” tem direito real de habitação, cabendo a cada herdeiro fração ideal de 1/3 do imóvel.
      D- por se tratar de bem incomunicável, “A” não participa da sucessão, mas tem direito real de habitação, cabendo a cada ascendente metade ideal do imóvel.
       E-  razão do regime de bens que regeu o casamento, “A” tem direito ao usufruto da metade do imóvel, cabendo, a cada herdeiro, fração ideal de 1/3 do bem.
 R: C, “A” tem direito real de habitação, uma vez que é o único imóvel familiar destinado à residência da família, conforme disposto no art. 1.831 do CC. Quanto à distribuição da herança, cada herdeiro deverá ficar com 1/3 do imóvel, uma vez que os dois ascendentes são de primeiro grau e ainda estão vivos, conforme disposto no art 1.837 do CC.

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