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Ciências Humanas - Filosofia Ensino Médio - 2ª. Série Filosofia na Idade Média Prof.ª Elisa Padres Apologistas • No século II e seguintes foi fundamental para a expansão do Cristianismo o trabalho dos grandes Padres que escreveram as Apologias em defesa da fé católica e dos cristãos perseguidos. Eles escreveram inclusive aos imperadores romanos. Sua missão foi a de explicar a fé cristã de modo compreensível pelas quais os mártires entregavam a vida. Foi na Grécia que teve início a apologética cristã com o ateniense Kodratos no tempo do imperador Adriano (117- 138), a quem escreveu uma carta explicando a doutrina cristã. • Entre os pensadores do periodo encontramos Santo Inácio de Antioquia. Também a Carta já citada do autor desconhecido, escrita a Diogneto, que educou o imperador Marco Aurélio, é uma bela apologia cristã, e diz: “O Cristianismo não é uma invenção terrena, nem tampouco um amálgama de mistérios humanos. É a verdade, a palavra santa, inabarcável, enviada aos homens pelo próprio Deus, o Todo-poderoso, o invisível criador do Universo”. Aristides de Atenas • Aristides, filósofo cristão de Atenas, escreveu também ao imperador Adriano (117-138) defendendo a fé cristã. • Aristides mostra a grandeza do Cristianismo em relação às religiões antigas. Sua obra tem 17 capítulos e mostra a corrupção, os erros e desvios da religião pagã e a verdade da fé cristã. O estilo é simples, direto e franco e mostra a coragem do autor em atacar os gregos, latinos, judeus e egípcios abertamente. • A Apologia ataca severamente o politeísmo dos caldeus, gregos e egípcios, e, mesmo admitindo que os judeus adoram o Deus verdadeiro, acusa-os de terem desprezado a salvação da humanidade trazida por Jesus, por não reconhecer que ele é o Messias. Afirma que os cristãos possuem o verdadeiro conhecimento de Deus e são diferentes de todos pela pureza de seus costumes. São Justino • São Justino, mártir, foi o maior apologista no tempo do imperador Antonino Pio (138-161); escreveu ao imperador e filósofo estoico Marco Aurélio (161-180), defendendo os cristãos. • Nasceu em Naplusa, Palestina, e desde jovem passou pelas principais escolas de filosofia de sua época (estoicismo, aristotelismo, pitagorismo, platonismo); finalmente conheceu os profetas do Antigo Testamento e assim chegou a Cristo. Dizia que “o Cristianismo é a verdadeira filosofia”. Para ele a filosofia não era para vãs especulações, mas para a busca da verdade, “um bem muito precioso que conduz a Deus”. • Justino continuou leigo e dizia-se “um simples membro do rebanho cristão”, mas era tão respeitado que em Roma era tido como um dos chefes da Igreja. • Convertido por volta do ano 130, ele não abandonou a filosofia, ao contrário, a usou para expor e defender o Cristianismo também à luz da razão. Dizia que: “Se uma vez iluminados, não derdes testemunho da justiça, tereis de prestar contas a Deus”. • Deixou duas Apologias e o Diálogo com Trifão, judeu. • Para Justino, o Cristianismo é a filosofia completa e revelação total, concepção perfeita do mundo e regra de vida e caminho da salvação. Foi o próprio Cristo quem iluminou progressivamente a inteligência humana. • Assim Justino fez o platonismo e o filonismo desembocarem no Cristianismo, e terá seguidores em Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino. Ele fez da teologia do Logos, um método universal de pensamento. • Superando Fílon e a Epístola a Barnabé, São Justino soube entender que “todas as prescrições de Moisés são tipos, símbolos, anúncios do que devia acontecer a Cristo”. • No ano 163 São Justino foi acusado e preso na forma da lei por seu inimigo, o filósofo Crescêncio, a quem derrotara num debate público, no governo de Marco Aurélio (161-180). Por isso, foi condenado à morte com seis de seus discípulos, por ter-se recusado a sacrificar aos deuses. Foi interrogado pelo prefeito de Roma e confirmou firmemente a sua fé. Cortaram-lhe a cabeça. • Tácito, nascido na Assíria, o autor do Evangelho compilado, o Diatessaron, foi seu aluno, mas infelizmente, por orgulho, enveredou na heresia gnóstica que proibia o casamento. Depois que a Igreja romana o expulsou em 172, ele fundou na Síria a sua seita. • São Justino defendia a teoria do Verbo seminal. Onde há verdade, esta foi comunicada pelo Verbo de Deus. A filosofia grega contém gérmens de verdade, que o Verbo lhe transmitiu através do Antigo Testamento. • O Catecismo diz que: “A Igreja reconhece nas outras religiões a busca, ‘ainda nas sombras e sob imagens’, do Deus desconhecido, mas próximo, pois é Ele quem dá a todos vida, e porque quer que todos os homens sejam salvos. Aquele que ilumina todo homem para que, finalmente, tenha a vida” • O paralelo Eva-Maria foi formulado por São Justino pela primeira vez. Eva virgem [antes de se relacionar com Adão], pela desobediência, trouxe a morte ao mundo; Maria virgem pela sua fé trouxe a Vida-Cristo à humanidade. Atenágoras de Atenas Atenágoras de Atenas, era filósofo; pouco se sabe sobre ele; nem Eusébio e nem São Jerônimo falam dele. Metódio de Olimpo faz uma menção sobre ele em sua obra Sobre a Ressurreição. Suas obras revelam uma pessoa culta, com boa retórica, simpático à filosofia grega e hábil ao escrever; uma alma cristã, pacífica e pura. Pelo que se sabe escreveu uma Petição em favor dos cristãos (37 capítulos) e um Tratado sobre a ressurreição dos mortos (25 capítulos). A primeira para refutar as acusações contra os cristãos. Se dirige aos imperadores Marco Aurélio e Lúcio Aurélio Cômodo, seu filho, expondo as razões de sua petição, defendendo os cristãos da acusação de ateísmo, incesto e antropofagia, acusações falsas, mas levadas a sério pelas autoridades, difamando os cristãos e levando-os à morte. Vejamos alguns trecho da Petição pelos cristãos: • “Quanto a nós, que somos chamados cristãos […] comportamo-nos de modo mais piedoso e justo do que ninguém, não só diante da divindade, mas também em relação ao vosso império, permitis que sejamos acusados, maltratados e perseguidos, sem outro motivo para que o vulgo nos combata, a não ser apenas o nosso nome […] vos suplicamos que também a nós deis alguma atenção, para que cesse, finalmente, a degolação a que nos submetem os caluniadores” Santo Hipólito de Roma • Discípulo de Santo Irineu, foi célebre na Igreja de Roma, onde Orígenes o ouviu pregar. Escreveu contra os hereges, compôs textos litúrgicos, escreveu a Tradição Apostólica, na qual retrata os costumes da Igreja no século II e III: ordenações, catecumenato, batismo e confirmação, jejuns, ágapes, eucaristia, ofícios e horas de oração, sepultamento, etc. • Escreveu sobre diversas ordens da época como os sacerdotes e diáconos, os confessores, as viúvas, as virgens, os subdiáconos e os que tinham o carisma das curas, o que mostra o caráter carismático da época. • Santo Hipólito foi o primeiro antipapa eleito por um grupo influente no tempo dos Papas Calisto, Urbano e Ponciano, por considerar os Papas muito indulgentes com os pecadores. • Finalmente foi exilado pelo imperador Maximino, o Trácio (235-238), na Sardenha, junto com o Papa São Ponciano; os dois renunciaram a Sede romana e morreram mártires em 235. Foram ambos canonizados pela Igreja. Infelizmente muitas obras de Santo Hipólito foram destruídas por ter a fama de herege e cismático. Teófilo de Antioquia • Talvez foi o último Padre Apologista do século II, também foi bispo de sua cidade em 170, conforme informa-nos Eusébio de Cesareia: • “É sabido que, na igreja de Antioquia, Teófilo é conhecido como o sexto bispo depois dos Apóstolos, pois Cornélio foi instalado como o quarto depois de Herão, nesta cidade, e após, em quinto lugar Eros recebeu o episcopado” • Em sua obra A Autólico podemos ter algumas, poucas informações sobre ele. Nasceu na Mesopotâmia, na região dos rios Tigre e Eufrates. Sua família era pagã e converteu-se ao Cristianismo já adulto. Escrevendo A Autólico diz: “Eu também não acreditava que isso existisse, mas agora,depois de refletir muito, eu creio; ao mesmo tempo li as Sagradas Escrituras dos santos profetas, os quais inspirados pelo Espírito de Deus, predisseram o passado como aconteceu, o presente tal como acontece e o futuro tal como se cumprirá. Por isso, tendo a prova das coisas acontecidas depois de terem sido preditas, não sou incrédulo, mas creio e obedeço a Deus” Os três livros A Autólico, é uma apologia do Cristianismo, escrito a um amigo pagão, onde se esforça para responder às objeções e às acusações pagãs e mostrar a superioridade do Cristianismo em relação às demais filosofias. Teófilo escreveu uma obra Contra a heresia de Hermógenes; foi grande combatente contra o gnosticismo, para isso escreveu a obra Contra Marcião conforme nos informa Eusébio (HE, IV, 24) e São Jerônimo (De vírus illustribus, 25). Clemente de Alexandria • Nasceu em Atenas por volta de 150. Viajou pela Itália, Síria, Palestina e fixou-se em Alexandria, como discípulo de Panteno no ano 200, a quem sucedeu como chefe da famosa escola de catecúmenos desta cidade. Panteno nasceu na Sicília, foi filósofo estoico antes de se converter ao Cristianismo, foi missionário até na Índia. H. I. Marrou atribui-lhe a redação da Epístola a Diogneto; que outros especialistas dizem ser de Quadrato ou de Santo Hipólito de Roma • Esta escola de Alexandria foi o centro mais antigo de teologia; desejava apresentar a fé de maneira sistemática e global. Foi bastante impregnada pela filosofia de Platão e a adoção do método alegórico de interpretação das Escrituras. Nesta famosa escola estiveram também Amônio, Santo Atanásio, São Cirilo, Dionísio, Orígenes, Panteno, Piério e Pedro de Alexandria. Durante a perseguição de Septímio Severo (203) fugiu para o Egito, indo para a Capadócia na Ásia Menor, onde morreu exilado em 215. Seu grande trabalho foi tentar a aliança do pensamento grego com a fé cristã. Dizia: “Como a lei formou os hebreus, a filosofia formou os gregos para Cristo”. Deixou muitas obras: Exortação aos helenos, Os Stromata ou Tapices, mas muitas se perderam. É considerado o fundador da teologia especulativa e combateu o gnosticismo. Optou por construir uma gnose cristã onde harmonizava a fé e o conhecimento. Em sua obra O Pedagogo, Clemente apresenta Cristo como o educador dos crentes e mostra como o cristão deve viver. FILOSOFIA PATRÍSTICA • A Filosofia Patrística foi um período que se iniciou com a transição entre a Antiguidade e o Medievo. Marilena Chaui destaca que a Filosofia Patrística "inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e termina no século VIIIi". • É importante ressaltar que o período patrístico foi um período de mudança e transição de pensamento. Ele situava-se, cronologicamente, entre a Antiguidade e a Idade Média e, filosoficamente, pode ter distintas classificações. Chaui classifica a Patrística como um período distinto da Filosofia, que não se encontra nem na Filosofia Antiga, como também não se encontra na Filosofia Medieval. • Porém, há um consenso de classificar a Filosofia Patrística como parte da Filosofia Medieval, junto à Filosofia Escolástica, pois os temas e o modo de operar dos pensadores patrísticos aproximavam-se totalmente da teologia cristã e do conhecimento religioso. • A Patrística recebeu esse nome por abrigar os primeiros padres, "pais", da Igreja Católica e, em seu início, essa Filosofia serviu ao pensamento cristão por meio das apologias do cristianismo, pois o pensamento cristão, ainda no século III d.C., não era bem difundido na Europa. https://brasilescola.uol.com.br/historiag/civilizacoes.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-media.htm https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/patristica.htm#sdendnote1sym https://brasilescola.uol.com.br/historiag/influencia-igreja-historia.htm CARACTERÍSTICAS E SIGNIFICADO DA PATRÍSTICA • A Filosofia Patrística surgiu em uma época difícil para o cristianismo. Em virtude da promulgação do cristianismo como religião oficialmente aceita pelo Império Romano, os cristãos ainda sofriam perseguições e retaliações, além de não terem muitos adeptos em várias localidades europeias. • O primeiro movimento da patrística era composto pelos primeiros professadores da fé cristã e pelos padres apologistas, que tinham a missão de fazer uma defesa do pensamento cristão. Entre os apologistas, alguns escolheram o caminho de união da Filosofia grega pagã com o cristianismo, como Justino, e outros defenderam a total exclusão e repressão da Filosofia pagã grega, como Tertuliano. • Durante muito tempo, a visão apologista defendida por Justino prevaleceu, inclusive no período filosófico posterior, a Escolástica. A Filosofia serviu, nesse caso, de alicerce para a formulação de uma teologia cristã. Porém, em outros momentos da Filosofia, o conflito entre razão e fé acirrou-se de maneira a gerar uma visão binária, em que somente era possível crer ou pensar racionalmente. Em outros períodos, os domínios da fé e da razão foram drasticamente separados, sendo cada um cultivado por sua distinta importância. https://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-organizacao-social-imperio-romano.htm https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-relacao-entre-filosofia-cristianismo-para-justino-martir.htm https://brasilescola.uol.com.br/biografia/quinto-septimio-florente-tertuliano.htm • Outra característica do período patrístico é a influência de Platão, pensador grego amplamente estudado, traduzido e difundido entre aqueles que recorriam à Filosofia grega. O pensamento platônico difundido para os patrísticos adveio do chamado neoplatonismo, corrente filosófica que estudou, classificou e formulou teorias filosóficas próprias a partir dos escritos deixados por Platão. • Os principais expoentes do neoplatonismo são Plotino (século III d.C.) e Porfírio. O neoplatonismo tomou certo destaque em relação ao aristotelismo durante a Patrística, principalmente por conta da maior proximidade das obras de Platão com o pensamento cristão. • Apesar dos esforços de Boécio pela tradução de Aristóteles não a partir do original em grego, mas a partir de traduções árabes, o aristotelismo somente ganhou força dentro da Filosofia Medieval com início no pensamento de Tomás de Aquino, já no período Escolástico. https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/platao.htm https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/aristoteles.htm https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/tomas-aquino.htm Posteriormente, passado o período das apologias, alguns nomes sobressaem-se, como Boécio (século V a VI d.C.), reconhecido tradutor e comentador de Aristóteles e da obra Isagoge, de Porfírio e Agostinho de Hipona (século IV a V d.C.), um pagão convertido aos 32 anos de idade, que despontou-se como o principal teólogo patrístico, sendo posteriormente canonizado pela Igreja Católica, tornando-se o Santo Agostinho. https://brasilescola.uol.com.br/biografia/santo-agostinho.htm IMPORTÂNCIA DA PATRÍSTICA • A importância do período patrístico da Filosofia reside, principalmente, no fato de que ela produziu grande parte do pensamento que daria origem a todo um sistema teológico cristão. Ao tecer uma análise criteriosa das bases do pensamento cristão, dos dogmas cristãos e de uma certa concepção teológica, podemos encontrar traços platônicos e elementos da Filosofia Grega. • Foi no período patrístico que surgiu a maior parte doutrinária do pensamento cristão, pois os padres que foram "pais" da Igreja católica tiveram a missão de formular o princípio de todo o pensamento cristão que daria origem ao que conhecemos hoje como Igreja Católica Apostólica Romana. SANTO AGOSTINHO • Agostinho que se tornou Bispo de Hipona e foi, mais tarde, canonizado pela Igreja Católica, foi um padre patrístico, considerado como o maior difusor do pensamento patrístico e o maior polemista da Filosofia Patrística. • A história de Agostinho é complexa, pois até os 32 anos de idade, o filósofo era resistente ao pensamento cristão. • Agostinho buscoudiversas correntes teóricas e escolas filosóficas na tentativa de encontrar um sentido para a sua vida. • Teve contato com o pitagorismo, com o maniqueísmo e com parte da Filosofia Helênica. • Sua mãe esforçou-se para a criação cristã do filho, que na juventude não se interessou pelo Evangelho, pois “as escrituras sagradas pareciam-lhe vulgares e indignas de um homem cultoii”. https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/patristica.htm#sdendnote2sym Dada a sua conversão, aliada à erudita educação fornecida graças aos esforços do pai, Agostinho converteu-se, ordenou-se e passou a estudar a Teologia baseada na Filosofia e a combater as heresias. Filosofia Escolástica A Filosofia Escolástica ou simplesmente Escolástica, é uma das vertentes da filosofia medieval. Surgiu na Europa no século IX e permaneceu até o início da Renascimento, no século XVI. O maior representante da Escolástica foi o teólogo e filósofo italiano São Tomás de Aquino conhecido como “Príncipe da Escolástica”. Além de ser uma corrente filosófica, a Escolástica pode ser considerada um método de pensamento crítico que influenciou as áreas do conhecimento das Universidades Medievais. Nesse método de aprendizagem diversas disciplinas estavam inseridas no currículo, as quais estavam divididas em: •Trivium: gramática, retórica e dialética •Quadrivium: aritmética, geometria, astronomia e música Características da Filosofia Escolástica • A Escolástica foi uma filosofia que esteve inspirada nos ideais dos filósofos gregos Platão e sobretudo, seu discípulo Aristóteles, além de ter uma fundamentação cristã baseada na revelações contidas na Bíblia Sagrada. • Lembre-se que na Idade Média (V-XV), a Igreja possuía grande poder e comandava diversos aspectos sociais, políticos e econômicos. • São Tomás de Aquino foi o principal filósofo dessa corrente. Segundo ele, o segredo era racionalizar o pensamento cristão, ou seja, refletir sobre a aproximação entre a fé e a razão. https://www.todamateria.com.br/aristoteles/ https://www.todamateria.com.br/idade-media/ São Tomás de Aquino Nascido na cidade italiana de Nápoles, Tomás de Aquino (1225-1274) foi um dos maiores representantes da Escolástica. Sistematizou aspectos do cristianismo apoiado sobretudo na filosofia Aristotélica. https://www.todamateria.com.br/sao-tomas-de-aquino/ A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria. Sua filosofia ficou conhecida como Tomismo. Os principais temas explorados por Tomás de Aquino foram: • Realidade sensorial: tudo o que sentimos na realidade. • Princípio da não-contradição: estudo sobre as dicotomias entre ser e não ser. • Princípio da Substância: relacionado com a essência do ser e de seus aspectos não essenciais. • Princípio da Causa Eficiente: a necessidade de existência em relação ao outro (ser necessário) • Princípio da Finalidade: trata-se do objetivo, ou seja, da razão de ser de todas as pessoas. • Princípio do Ato e da Potência: O ato demostra o que está sendo realizado, enquanto a potência refere-se ao que se pode realizar. Esse processo resulta no processo de mudança. NA PRÓXIMA AULA TEREMOS EXERCÍCIO, REVISEM O CONTEÚDO. Bons estudos, prof Elisa.
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