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Material de estudo para a apresentação de anatomia sobre sistema nervoso (cerebelo, meninges e liquor)

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Material de estudo para a apresentação de anatomia 
Obs: Apenas separei o conteúdo que usei para fazer os slides aqui, assim a gente estuda exatamente o que tem 
lá. Recomendo estudar junto com os slides, sabendo relacionar as imagens com o assunto da apresentação. 
Slide 1: Capa 
Slide 2: Cabeçalho 
Slide 3: Cerebelo (definição) 
Cerebelo vem do latim “cerebellum” e quer dizer “pequeno cérebro”. É localizado na fossa posterior do 
crânio, inferior ao cérebro e posterior à ponte e bulbo. Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital e está 
separado do lobo occipital por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo. O cerebelo, 
juntamente ao cérebro e ao tronco encefálico, forma o encéfalo, um dos componentes do sistema nervoso 
central. Liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e à ponte e mesencéfalo pelos 
pedúnculos cerebelares médio e superior, respectivamente. 
Slide 4: Características externas e relações 
O cerebelo consiste de dois hemisférios grandes, localizados lateralmente, que são unidos pelo verme ou 
vérmis na linha mediana e pelo lobo flóculonodular. 
 
 Observe nessa imagem os hemisférios cerebelares. Em azul, o hemisfério cerebelar esquerdo. E em roxo, o 
hemisfério cerebelar direito. E em destaque branco, o vérmis 
Anatomicamente, o cerebelo é dividido em três lobos: lobo anterior, posterior e flóculonodular. Existem 
duas fissuras que realizam essa divisão, a fissura primária, que divide o lobo anterior e posterior, e a fissura 
póstero-lateral que separa o lobo flóculonodular do lobo posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão Anatômica do Cerebelo em lobo 
anterior, lobo posterior e lobo 
flóculonodular. Na imagem acima, em 
vermelho, o lobo anterior. Em verde o 
lobo posterior. E, em azul, o lobo 
flóculonodular. Observe também a 
tonsila cerebelar. 
Importantes estruturas do cerebelo são as tonsilas ou amígdalas cerebelares, localizadas na porção 
inferomedial do cerebelo, e que se projetam sobre a face dorsal do bulbo. E por que essa importância? Em 
situações de hipertensão intracraniana, pode ocorrer a herniação dessas tonsilas em direção ao forame magno, 
e consequentemente ocorre a compressão do bulbo. Essa compressão pode levar a morte, pois no bulbo temos 
importantes centros, como por exemplo, o centro respiratório. 
Slide 5: Cerebelo (Superfície) 
A superfície apresenta sulcos de direção predominantemente transversal, que delimitam laminas finas 
denominadas folhas do cerebelo. Existem também sulcos mais pronunciados, as fissuras do cerebelo, que 
delimitam lóbulos, cada um deles podendo conter várias folhas. Devido ao córtex cerebelar ter uma forma 
aproximadamente esférica, a real relação entre suas partes é um tanto obscura, então utilizam elas como forma 
de topografia. Assim, o lóbulo mais anterior do verme cerebelar, a língula do cerebelo, localiza-se muito perto 
do lóbulo mais posterior, o nódulo. Os lóbulos da região superior do verme que pertencem ao lobo anterior 
são a língula, o lóbulo central e o cúlmen. A língula é uma única lâmina de quatro ou cinco folhas rasas. Seu 
centro branco é contínuo com o véu medular superior, e é separado do lóbulo central pela fissura pré-central. 
O lóbulo central e o cúlmen são contínuos bilateralmente com uma extensão lateral adjacente, ou asa, em cada 
hemisfério. O lóbulo central é separado do cúlmen pela fissura pré culminar. O cúlmen (com os lóbulos 
quadrangulares anteriores anexados) localiza-se entre as fissuras pré-culminar e primária. O lóbulo simples 
(com os lóbulos quandrangulares posteriores anexados) e a folha (com os lóbulos semilunares superiores 
anexados) localizam-se entre a fissura primária e a fissura horizontal: os dois lóbulos são separados pela fissura 
pós-clival. A partir da anterior para a posterior, a região inferior do verme é dividida no túber, pirâmide, úvula 
e nódulo, nesta ordem. O túber é contínuo lateralmente com os lóbulos semilunares inferiores e separado da 
pirâmide pela fissura lunográcil. A pirâmide e os lóbulos biventres anexados (contendo uma fissura 
intrabiventre) são separados da úvula e fixos à tonsila do cerebelo pela fissura secundária. Atrás da úvula e 
separado dela pela parte mediana da fissura posterolateral está o nódulo. As tonsilas são aproximadamente 
esféricas e pendem sobre o forame magno de cada lado do bulbo. O nódulo e o flóculo anexo a ele constituem 
um lóbulo flóculo-nodular à parte, que está separado da úvula e das tonsilas pela profunda fissura 
posterolateral. O lóbulo flóculo-nodular está amplamente interconectado com o núcleo vestibular, que se 
localiza na margem lateral do quarto ventrículo. 
 
Slide 6: Cerebelo (Separações) 
O cerebelo é separado do cérebro por um folheto da dura máter, o tentório do cerebelo, que faz uma divisão 
em região supratentorial e infratentorial. Outro folheto da dura máter é a foice do cerebelo, que divide 
parcialmente os hemisférios cerebelares. 
 
Slide 7: Cerebelo (Vascularização) 
A vascularização do cerebelo se dá por três artérias: a artéria cerebelar superior, que é ramo da artéria 
basilar; a artéria cerebelar posteroinferior, ramo da artéria vertebral; e a artéria cerebelar anteroinferior, 
que também é ramo da artéria vertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 8: Cerebelo (Características internas) 
O cerebelo, assim como o cérebro, possui externamente a substância cinzenta, que forma o córtex do 
cerebelo, e internamente a substância branca. Nessa substância branca, existem núcleos cerebelares, que 
são formados por substância cinzenta, como o núcleo denteado, o principal deles, o núcleo emboliforme, 
núcleo globoso e núcleo fastigial. O núcleo denteado, que está localizado mais lateralmente, é claramente o 
maior, sendo o único núcleo visível facilmente a “olho nu” . Ele possui a forma de uma irregular folha dobrada 
de corpos celulares neuronais, com um hilo direcionado medialmente através do qual passa uma massa de 
fibras derivadas principalmente dos neurônios do núcleo denteado e que formam o tronco do pedúnculo 
cerebelar superior. Os núcleos emboliforme e globoso localizam-se medialmente ao denteado e são 
equiparados ao núcleo interpósito nas espécies inferiores; os núcleos emboliforme e globoso podem às vezes 
ser referidos como núcleos interpósitos anterior e posterior, respectivamente. Suas fibras nervosas eferentes 
se juntam ao pedúnculo cerebelar superior. O núcleo do fastígio localiza-se próximo à linha mediana, 
margeando o teto do quarto ventrículo. Uma grande proporção de fibra nervosas eferentes que deixam esse 
núcleo decussam no interior da substância branca do cerebelo e, subsequentemente, constituem o fascículo 
unciforme, que passa posterior ao pedúnculo cerebelar superior para entrar no núcleo vestibular contralateral. 
Fibras não cruzadas fastigiobulbares entram no núcleo vestibular passando ao longo do ângulo lateral do 
quarto ventrículo, e algumas fibras do núcleo do fastígio ascendem no pedúnculo cerebelar superior. 
O cerebelo, assim como o cérebro, possui externamente a substância cinzenta, que forma o córtex do 
cerebelo, e internamente a substância branca. 
Microscopicamente, o córtex cerebelar pode ser dividido em algumas camadas formadas por diferentes tipos 
celulares. São três camadas: camada externa (nuclear ou molecular), camada de células de Purkinje, e a 
camada interna (ou granular). A camada mais externa, conhecida como molecular ou nuclear, é formada por 
dois tipos de neurônios: as células estreladas (mais externas) e as células em cesto (mais internas). A camada 
ganglionar, ou camada das células de Purkinje, é formada pelas células de Purkinje, e possui os axônios das 
células em cesto. E a camada granulosa, composta pelas células granulosas e por células de Golgi. 
Ele também pode ser dividido de acordo com o tempo de origem de suas partes, que é a divisão filogenética. 
De acordo com tal divisão, o córtex cerebelar podeser dividido em arquicerebelo, paleocerebelo e 
neocerebelo. O arquicerebelo é o mais antigo e é representado pelo lobo flóculonodular. Ele faz conexões 
com os núcleos vestibulares do tronco encefálico, por meio do núcleo fastigial, que também faz parte do 
arquicerebelo. O paleocerebelo, é composto pelo vérmis, inferior e superior, e pelos núcleos emboliforme e 
globoso. Por fim, a porção mais recente do cerebelo: o neocerebelo é formado pela maior parte do córtex 
cerebelar e pelo núcleo denteado, estando envolvido em conexões com o córtex cerebral, pré-motor e motor.
 
Slide 9: Cerebelo (Funções) 
O cerebelo sempre foi visto relacionado às funções motoras, e sim, ele está relacionado à estas. Porém, estudos 
recentes vêm mostrando que vai muito além disso, pois o cerebelo está relacionado também à funções 
cognitivas, emocionais, comportamentais, afetivas, sociais e linguísticas. 
O arquicerebelo (lobo flóculonodular) atua modulando inconscientemente o controle motor do equilíbrio, e 
isso ocorre de forma instantânea. Se relaciona com movimentos oculares e orientação macroscópica no 
espaço. O núcleo fastigial possui um importante papel, pois auxilia na conexão com os núcleos vestibulares. 
O paleocerebelo (vérmis cerebelar), por sua vez, está relacionado à modulação do movimento pela 
propriocepção inconsciente (lembrando que propriocepção é a noção de posição segmentar e do grau de 
estiramento e tensão muscular). O vérmis possui grandes relações com as vias medulares espinais, recebendo 
assim sinais da propriocepção inconsciente por meio dos feixes espinocerebelares, que ao fazerem sinapse no 
paleocerebelo, são enviadas fibras aos núcleos emboliforme e globoso. Nessa via, o núcleo rubro, que está 
localizado no mesencéfalo, também atua. O paleocerebelo está envolvido nas funções de postura, tônus 
muscular, controle dos músculos axiais e locomoção. 
Por fim, o neocerebelo (parte do córtex cerebelar) atua ajustando os movimentos voluntários por meio de 
integração com o córtex cerebral pré motor (área 6) e motor (área 4). O núcleo denteado também atua no 
processo. Há nessa integração a formação de um grande circuito que é o circuito córtico – ponto – cerebelo – 
tálamo – cortical. O neocerebelo também atua por meio de um circuito conhecido como Triângulo de Mollaret, 
circuito esse que envolve cerebelo – núcleo rubro – núcleo olivar – cerebelo. 
A função mais conhecida do cerebelo é o ajuste fino dos movimentos, por meio da harmonia entre os 
músculos agonistas (ativos em determinado movimento) e músculos antagonistas (que estão inativos em 
determinado movimento). Essas funções motoras estão relacionadas, por exemplo, à manutenção do corpo 
numa linha média, ao equilíbrio, à marcha, à coordenação motora, entre outras. 
E como dito, o cerebelo atua em outras áreas além da área motora. Estudos mostram que o cerebelo tenta 
manter uma homeostase, amortecendo as oscilações, tanto em processos motores quanto em processos 
cognitivos. E esse papel em processos cognitivos relaciona-se até mesmo com condições como o autismo, 
esquizofrenia, depressão e dislexia. 
 
Slide 10: Cerebelo (Síndrome cerebelar) 
Como vimos, o cerebelo realiza o ajuste fino dos movimentos, e está envolvido na manutenção da postura, 
movimentos oculares, marcha e etc. Assim, quando ocorre uma lesão cerebelar, e estando essas funções 
comprometidas, desenvolve-se a síndrome cerebelar. 
Uma das manifestações, e muito importante, é a dissinergia ou decomposição dos movimentos. Com o déficit 
da função cerebelar na harmonia do movimento, controlando os músculos agonistas e antagonistas do 
movimento, ocorre a dissinergia que é a perda da harmonia do movimento. Assim, o movimento se decompõe 
em diversas partes e sua execução também é desarmoniosa podendo ocorrer de forma espasmódica, errática, 
desorganizada e desajeitada. 
Outra manifestação é a dismetria que é a dificuldade de parar o movimento em determinado ponto, assim 
pode ultrapassar o alvo (hipermetria) ou não alcança-lo (hipometria). O indivíduo tem dificuldade em calcular 
a distância entre dois pontos, além da dificuldade de realizar um movimento em linha reta. 
 
Ocorre também a disartria, que é a alteração da fala. Essa alteração pode ser lenta, atáxica, pastosa, arrastada, 
espasmódica ou explosiva. Uma alteração bem característica é a disatria escandida ou fala escandida, que é 
uma fala arrastada. 
 
O tremor também é comum. O do tipo intencional aparece na execução de um movimento, ou seja, não há 
tremor durante o repouso. Nota-se esse tremor quando o paciente estende a mão a um alvo, e assim surgem 
movimentos espasmódicos para frente e para trás. Também pode ser notado quando se estende os membros, 
mesmo sem direcioná-los a um alvo. 
 
Fontes: https://blog.jaleko.com.br/cerebelo-anatomia-funcao-semiologia-e-as-sindromes-cerebelares/ 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/cerebelo/ 
...e os livros. 
 
Slide 11: Meninges e líquor (Introdução) 
O tecido do SNC é muito delicado. Por esse motivo, apresenta um elaborado sistema de proteção que consiste 
de quatro estruturas: crânio, meninges, líquido cerebrospinal (liquor) e barreira hematoencefálica. Nesta 
página, abordaremos as meninges e o líquido cerebrespinhal, estruturas que envolvem o SNC e são de extrema 
importância para a defesa do nosso corpo. 
 
https://blog.jaleko.com.br/cerebelo-anatomia-funcao-semiologia-e-as-sindromes-cerebelares/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/cerebelo/
Slide 12: Meninges (Introdução) 
O sistema nervoso é envolto por membranas conjuntivas denominadas meninges que são classificadas como 
três: dura-máter, aracnoide e pia-máter. A aracnoide e a pia-máter, que no embrião constituem um só 
folheto, são às vezes consideradas como uma só formação conhecida como a leptomeninge; e a dura-máter 
que é mais espessa é conhecida como paquimeninge. 
Slide 13: Meninges (Dura-máter) 
É a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras 
colágenas, contendo nervos e vasos. É formada por dois folhetos: um externo e um interno. O folheto externo 
adere intimamente aos ossos do crânio e se comporta como um periósteo destes ossos, mas sem capacidade 
osteogênica (nas fraturas cranianas dificulta a formação de um calo ósseo). Em virtude da aderência da dura-
máter aos ossos do crânio, não existe, no crânio, um espaço epidural como na medula. No encéfalo, a principal 
artéria que irriga a dura-máter é a artéria meníngea média, ramo da artéria maxilar. A dura-máter, ao contrário 
das outras meninges, é ricamente inervada. Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, toda 
ou qualquer sensibilidade intracraniana se localiza na dura-máter, que é responsável pela maioria das dores de 
cabeça. 
Pregas da Dura-máter: em algumas áreas o folheto interno da dura-máter destaca-se do externo para formar 
pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que se comunicam amplamente. 
 
Slide 14: Meninges (Pregas da Dura-máter) 
Foice do Cérebro: é um septo vertical mediano em forma de foice que ocupa a fissura longitudinal do cérebro, 
separando os dois hemisférios. 
Tenda do Cerebelo: projeta-se para diante como um septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo. 
A tenda do cerebelo separa a fossa posterior da fossa média do crânio, dividindo a cavidade craniana em um 
compartimento superior, ou supratentorial, e outro inferior, ou infratentorial. A borda anterior livre da tenda 
do cerebelo, denominada incisura da tenda, ajusta-se ao mesencéfalo. 
Foice do Cerebelo: pequeno septo vertical mediano, situado abaixo da tenda do cerebelo entre os dois 
hemisférios cerebelares. 
Diafragma da Sela: pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a sela túrcica, deixando apenas um 
orifício de passagem para a haste hipofisára. 
 
 
 
 
 
Slide 15: Meninges (Aracnóide)É uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço 
subdural, contendo uma pequena quantidade de líquido necessário á lubrificação das superfícies de contato 
das membranas. A aracnoide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnoideo que contem liquor, havendo 
grande comunicação entre os espaços subaracnoideos do encéfalo e da medula. Considera-se também como 
pertencendo à aracnoide, as delicadas trabéculas que atravessam o espaço para ligar à pia-máter, e que são 
denominados de trabéculas aracnoides. Estas trabéculas lembram, um aspecto de teias de aranha donde vem 
o nome aracnoide. A aracnóide é uma membrana sem vascularização que se divide em duas partes: uma em 
contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e a outra formada por traves que conecta a aracnóide 
com a pia-máter. Os espaços entre as traves dão origem ao espaço subaracnóide, onde está presente o líquido 
cefalorraquidiano, protegendo o sistema nervoso central contra traumatismos. Nesta membrana, existem 
saliências formadas devido à expansão da aracnóide que perfuram a dura-máter, recebendo o nome de 
vilosidades. Estas estruturas possuem a função de transferir o líquido cefalorraquidiano para o sangue. Este 
líquido atravessa a parede da vilosidade e a do seio venoso, até chegar à corrente sanguínea. 
 
Slide 16: Meninges (Pia-Máter) 
 
É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e 
depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais. Sua porção mais profunda recebe numerosos 
prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso, constituindo assim a membrana pio-glial. A pia-máter dá 
resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole. A pia-máter acompanha 
os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnoideo, formando a parede externa dos 
espaços perivasculares. 
Neste espaço existem prolongamentos do espaço subaracnoideo, contendo liquor, que forma um manguito 
protetor em torno dos vasos, muito importante para amortecer o efeito da pulsação das artérias sobre o tecido 
circunvizinho. Verificou-se que os espaços perivasculares acompanham os vasos mais calibrosos até uma 
pequena distância e terminam por fusão da pia com a adventícia do vaso. As pequenas arteríolas são envolvidas 
até o nível capilar por pré-vasculares dos astrócitos do tecido nervoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Slide 17: Meninges (Meningite) 
Meningite é uma infecção que se instala principalmente quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, 
consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o 
encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. Mais raramente, as meningites 
podem ser provocadas por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose. 
 Meningites virais: nas meningites virais, o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos 
das gripes e resfriados. A doença acomete principalmente as crianças, que têm febre, dor de cabeça, 
um pouco de rigidez da nuca, inapetência e ficam irritadas. Uma vez que os exames tenham 
comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como 
acontece com as outras viroses. 
 Meningites bacterianas: as meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas 
imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, 
pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos 
de ouvido, por exemplo. Em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor 
forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas 
vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente 
pelo sangue e o risco de sepse aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada. 
Slide 18: Líquor 
É um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnoideo e as cavidades ventriculares. A são função 
primordial é proteção mecânica do sistema nervoso central. Sabe-se hoje em dia que o liquor é produzido nos 
plexos corioides dos ventrículos e também que uma pequena porção é produzida a partir do epêndima das 
paredes ventriculares e dos vasos da leptomeninge. Existem plexos corioides nos ventrículos, como já vimos 
anteriormente, e os ventrículos laterais contribuem com maior contingente liquórico, que passa ao III 
ventrículo através dos forames interventriculares e daí para o IV ventrículo através do aqueduto cerebral. 
Através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o liquor passa para o espaço subaracnoideo, sendo 
reabsorvido principalmente pelas granulações aracnoideas que se projetam para o interior da dura-máter. 
Como essas granulações predominam no eixo sagital superior, a circulação do liquor se faz de baixo para 
cima, devendo atravessar o espaço entre a incisura da tenda e o mesencéfalo. No espaço subaracnoideo da 
medula, o liquor desce em direção caudal, mas apenas uma parte volta, pois reabsorção liquórica ocorre nas 
pequenas granulações aracnoideas existentes nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes 
dos nervos espinhais. A circulação do liquor é extremamente lenta e são ainda discutidos os fatores que a 
determinam. Sem dúvida, a produção do liquor em uma extremidade e a sua absorção em outra já são o 
suficiente para causar sua movimentação. Um outro fator é a pulsação das artérias intracranianas, que, cada 
sístole, aumenta a pressão liquórica, possivelmente contribuindo para empurrar o liquor através das 
granulações aracnoideas. 
OBS: Explicar circulação do líquor. 
 
 
Fontes: 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/meninges-e-
liquor/#:~:text=O%20tecido%20do%20SNC%20%C3%A9,(liquor)%20e%20barreira%20hematoencef%C3
%A1lica. 
https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/meninges/ 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-
sintomas/meningite/#:~:text=Meningite%20%C3%A9%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o%20que%20s
e%20instala%20principalmente%20quando%20uma,partes%20do%20sistema%20nervoso%20central. 
https://senneliquor.com.br/para-que-serve-o-exame-de-liquor/ 
...e livro. 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/meninges-e-liquor/#:~:text=O%20tecido%20do%20SNC%20%C3%A9,(liquor)%20e%20barreira%20hematoencef%C3%A1lica
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/meninges-e-liquor/#:~:text=O%20tecido%20do%20SNC%20%C3%A9,(liquor)%20e%20barreira%20hematoencef%C3%A1lica
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/meninges-e-liquor/#:~:text=O%20tecido%20do%20SNC%20%C3%A9,(liquor)%20e%20barreira%20hematoencef%C3%A1lica
https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/meninges/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/meningite/#:~:text=Meningite%20%C3%A9%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o%20que%20se%20instala%20principalmente%20quando%20uma,partes%20do%20sistema%20nervoso%20central
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/meningite/#:~:text=Meningite%20%C3%A9%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o%20que%20se%20instala%20principalmente%20quando%20uma,partes%20do%20sistema%20nervoso%20central
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/meningite/#:~:text=Meningite%20%C3%A9%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o%20que%20se%20instala%20principalmente%20quando%20uma,partes%20do%20sistema%20nervoso%20central
https://senneliquor.com.br/para-que-serve-o-exame-de-liquor/

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