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Sistemática Vegetal e Nomenclatura Botânica

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Farmacobotânica
Aula 3: Noções de Sistemática Vegetal, Coleta e Herborização
de Plantas
Apresentação
O homem sempre sentiu necessidade de organizar a si mesmo, o espaço que ocupa e as coisas ao seu redor. A
organização foi um dos grandes passos além do instinto de sobrevivência.
Por que classi�car as plantas? Como são formados os nomes das plantas? Então, existe uma biblioteca de plantas
coletadas?
Nesta aula, aprenderemos um pouco sobre o ato de classi�car e de identi�car, bem como sobre a Taxonomia e a
Sistemática Vegetal. Já com foco no nosso tema, estudaremos a nomenclatura botânica e sua relevância no trabalho do
farmacêutico.
Objetivos
Reconhecer os princípios básicos de sistemática vegetal;
Identi�car os principais grupos vegetais atuais e as regras de nomenclatura botânica;
Distinguir as técnicas para coleta e herborização de material botânico.
Por que classi�car as plantas?
Classi�car signi�ca, em linhas gerais, dividir em classes ou grupos. Nós estamos sempre agrupando tudo, desde algo simples,
como talheres numa gaveta, até coleções mais complexas, como medicamentos num almoxarifado.
Quando agrupamos, selecionamos características que são comuns e aquelas que diferenciam cada objeto. Assim, �ca mais
fácil estudar um grupo determinado e mesmo inserir um novo objeto em um grupo.
 Figura 1: Exemplo de classificação de objetos.
Exemplo
Podemos classi�car de diversas maneiras. No nosso armário, podemos organizar as roupas em grupo pelas cores (vermelha,
verde, preta) ou, ainda, pelos tipos (camisetas, shorts, blusas) ou mesmo pela ocasião de uso (traje esporte ou social).
Com as plantas, não é diferente. Existe uma variedade imensa de plantas, que são divididas em grupos de acordo com suas
características. Esses grupos são chamados de categorias taxonômicas.
Cada categoria possui indivíduos com características em comum e com diferenças. As características em comum os colocam
em uma determinada categoria e as diferenças fazem com que sejam divididos em subcategorias. Esse agrupamento é o
trabalho da Sistemática, que organiza e cataloga os indivíduos.
A Sistemática trabalha com a Taxonomia, que busca descrever e
identi�car os indivíduos. Uma espécie nova, por exemplo, deve ser
identi�cada de acordo com as regras da Taxonomia, catalogada
segundo critérios da Sistemática e guardada em um herbário, que é
uma coleção de plantas secas para estudo.
Sistemática e Taxonomia Vegetal
A diversidade de organismos vegetais gerou a necessidade de classi�cação, que inicialmente se baseou em critérios práticos,
como o que pode ou não ser comido, o que serve ou não para construção. É o chamado critério da utilidade das plantas.
Num momento posterior, passaram a ser considerados
apenas aspectos morfológicos. Nessa época, o
criacionismo era uma forte linha de pensamento sobre a
classi�cação dos organismos. Seja sob o aspecto da
utilidade ou da morfologia, ambos são sistemas de
classi�cação arti�ciais, que mostravam falhas, exclusão e
descontinuidade entre os grupos vegetais propostos.
 Fonte: unsplash.
Atenção
A partir de Darwin, com a sua teoria da evolução, levou-se em conta outros aspectos estruturais: As relações de parentesco e a
ancestralidade comum entre os representantes dos grupos vegetais. De lá para cá, as pesquisas evoluíram muito, e muitos
critérios são hoje considerados para a classi�cação, inclusive aspectos genéticos.
 Conceitos importantes dentro do estudo da Sistemática
 Clique no botão acima.
A Sistemática Vegetal é a parte da botânica que tem por objetivo agrupar as plantas dentro de um sistema. Para isso,
leva em conta conhecimentos da Morfologia, Fisiologia, Química, Genética, Ecologia, Evolução e outros ramos do
saber.
A Taxonomia Vegetal é um ramo da sistemática cuja preocupação é a identi�cação, descrição e atribuição de nomes
às plantas. A palavra táxon corresponde à unidade taxonômica reconhecida internacionalmente. Assim, espécie,
gênero, família ou ordem são categorias taxonômicas que contêm um ou vários táxons, cada um designado por um
nome diferente.
Nomenclatura relaciona-se com o emprego correto do nome cientí�co das plantas regido pelo Código Internacional de
Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas, o qual corresponde a um conjunto de regras e princípios aprovado e
atualizado a cada 6 anos durante os congressos internacionais de Botânica. A última atualização ocorreu em 2017.
Classi�cação é a ordenação das plantas em níveis hierárquicos, de acordo com o conjunto de características
apresentadas, de modo que cada nível reúna as características do nível superior e características próprias que os
distingam dos demais de mesmo nível. Por exemplo: As espécies de um determinado gênero devem apresentar as
características desse gênero, mas cada espécie possui características próprias que não são encontradas nas demais
espécies do mesmo gênero. Os gêneros de uma determinada família devem apresentar as características dessa
família, mas cada um possui características próprias distintas dos demais gêneros da mesma família, e assim por
diante.
Os principais níveis de táxons em ordem descendente são: Reino (regnum), divisão ou �lo (divisio ou phylum), classe (classis),
ordem (ordo), família (familia), gênero (genus) e espécie (species). Assim sendo, cada espécie pertence a um gênero, cada
gênero a uma família etc.
 Figura 2: Níveis taxonômicos. Fonte: https://biologia.top/. Acesso em: 22 jan. 2020.
Na hierarquização atual, os grupos vegetais estão organizados segundo o processo evolutivo que levou à sua formação,
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considerando características morfológicas, anatômicas e químicas.
De uma forma didática, os principais grupos vegetais hoje
reconhecidos são: Brió�tas, pteridó�tas, gimnospermas e
angiospermas, cada um com suas características diagnósticas
próprias.
 Figura 3: Classificação geral do reino vegetal. Fonte: https://biovegetalinterativa.wordpress.com. Acesso em: 22 jan. 2020.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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As angiospermas serão o nosso foco, pois é neste grupo que são
encontrados muitos recursos terapêuticos vegetais. Portanto, a maior parte
de estudos e do próprio controle de qualidade é feito entre representantes
deste grupo.
A principal característica deste grupo é a presença exclusiva da �or e do fruto envolvendo a semente, diferentes das
gimnospermas, que não possuem �ores, mas, sim, estruturas denominadas estróbilos, que são folhas modi�cadas, nas quais
as sementes estão abrigadas.
 Figura 4: Estróbilo de gimnosperma (à esquerda) e flor de angiosperma (à direita). Fonte: pixabay.
A sistemática atual das angiospermas é estudada desde 1998 por um grande grupo de botânicos do mundo todo, denominado
Angiosperm Phylogeny Group (APG). O APG trabalha com o intuito de gerar a organização dos representantes deste grupo,
mostrando o processo evolutivo que levou à formação de cada um e as relações de ancestralidade e parentesco entre eles.
Na atualização mais recente do Angiosperm Phylogeny Group (APG), em sua 4a edição, de 2016, são reconhecidos dois grupos
de angiospermas: As basais e as centrais. Deter-nos-emos nas angiospermas centrais, que estão divididas em dois grupos:
Monocotyledoneae e Eudicotyledoneae, cujas principais características podem ser observadas abaixo:
Monocotiledôneas Eudicotiledôneas
Raiz Fasciculada (“cabeleira”) Pivotante ou axial (principal)
Caule Em geral, sem crescimento em espessura
(colmo, rizoma, bulbo)
Em geral, com crescimento em espessura
(tronco)
Distribuição de
vasos no caule
Feixes líbero-lenhosos “espalhados”
(distribuição atactostélica = irregular)
Feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo
(distribuição eustélica = regular)
Folha Invaginante: Bainha desenvolvida;
peninérvia ou paralelinérvia.
Peciolada: Bainha reduzida; pecíolo; nervuras
reticuladas ou peninérvias.
Flor Trímera (3 elementos ou múltiplos) Dímera, tetrâmera ou pentâmera
Embrião Um cotilédone 2 cotilédones
Exemplos Bambu; cana-de-açúcar;grama; milho;
arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
Eucalipto; abacate; morango; maça; pera;
feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.
 Figura 5: Principais diferenças entre monocotiledôneas e eudicotiledôneas. Fonte: Adaptado de Fonte: https://www.sobiologia.com.br. Acesso em: 22
jan. 2020.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Nomenclatura botânica
Como são formados os nomes das plantas?
 Fonte: unsplash.
Pensemos juntos: Se eu pedisse para duas pessoas diferentes, uma de Pernambuco e outra do Rio de Janeiro me trazerem
uma muda de quebra-pedra, provavelmente me seriam entregues duas mudas de plantas diferentes. Isso acontece porque
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quebra-pedra é o que chamamos de nome vulgar, ou seja, o nome pelo qual a planta é conhecida em uma localidade, e que
pode variar bastante. A partir daí eu posso ter duas situações:
Uma só planta com dois ou mais nomes diferentes.
Mais de uma planta com o mesmo nome.
Por isso, precisamos classi�car a planta e identi�cá-la através de um nome que é universal e que chamamos de nome
cientí�co.
Atenção
Este é formado por duas partes: A primeira corresponde ao nome do gênero, que identi�ca o grupo ao qual aquela planta
pertence. A segunda parte, chamada epíteto especí�co, caracteriza a espécie a qual ela pertence, ou seja, caracteriza o indivíduo.
A gra�a do nome cientí�co é sempre em itálico ou sublinhada e a primeira letra do nome do gênero deve ser maiúscula. Ao �nal
do nome da espécie, escrevemos o nome do autor da mesma, ou seja, o primeiro cientista que a classi�cou, identi�cou,
descreveu e nomeou.
Ex.: Cleome spinosa Jacq.
Curcuma longa L.
Foeniculum vulgare Mill.
Maytenus ilicifolia Martius
Mikania glomerata Sprengel
Quando falamos em nome cientí�co da espécie, estamos nos referindo ao
nome composto e não apenas ao epíteto especí�co.
Como vimos na classi�cação de plantas, existem grupos hierarquizados que também recebem nomes cientí�cos designativos,
pelos quais são reconhecidos. Assim como os nomes das espécies, os nomes de gênero, famílias e ordens são designados de
acordo com as regras rígidas estabelecidas no Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas (Código de
Shenzhen), cuja última atualização foi em 2018.
De acordo com o Código de Shenzhen, o nome de uma família é formado do genitivo singular de um nome de um gênero nela
incluído substituindo-se a terminação genitiva singular pela terminação aceae.
Para nomes genéricos de origem não clássica, quando a analogia com os nomes clássicos for insu�ciente para determinar a
forma genitiva singular, aceae deve ser adicionado à palavra inteira. Ex.: Myrtaceae, Cleomaceae, Oxalidaceae.
Para o gênero, não há regra de�nida para a escolha do nome, apenas que este seja grafado em destaque (itálico, sublinhado ou
mesmo com uma letra diferente, e com a inicial maiúscula. O nome do gênero deve ser seguido pelo nome do autor que o
designou. Ex.: Myrtus L., Cleome L. e Oxalis L.).
Segundo este código, a descrição de um táxon deve ser feita em latim. Há regra para a nomenclatura de cada categoria
taxonômica:
Táxon Terminação
Ordem ALES— Ex.: BrassicALES, EricALES
Família ACEAE— Ex.: BrassicACEAE, EricACEAE
Gênero Nome simples que não tem terminação definida, mas deve ser destacado em itálico ou sublinhado—
Ex.: Brassica, Erica
Espécie Binômio formado pelo nome do gênero a que a espécie pertence, mais o epíteto específico que,
normalmente, está relacionado a uma característica marcante da espécie, ao lugar de onde ela é
proveniente, a algum botânico importante etc. Deve ser também escrito em itálico ou sublinhado. Ex.:
Brassica oleracea, Erica sativa
Atividade
1. Selecione as características típicas das eudicotiledôneas:
a) Dois cotilédones e flores trímeras
b) Um cotilédone e flores trímeras
c) Raiz axial e flores pentâmeras
d) Raiz fasciculada e nervuras paralelas
e) Um cotilédone e flores pentâmeras
Coleta e herborização de material botânico
 Fonte: unsplash.
A coleta é o processo de retirada de uma ou mais plantas ou partes delas da natureza.
Cuidados devem ser tomados para se evitar o comprometimento da população daquela espécie em função de extrativismo
exagerado. Deve-se coletar apenas a quantidade mínima necessária, especialmente se o foco são as raízes, cascas ou �ores,
podendo ocorrer o comprometimento da sobrevivência da espécie. A coleta de Pilocarpus para extração de pilocarpina levou à
extinção de várias populações desta planta no Nordeste do Brasil.
As coletas podem servir aos seguintes propósitos:
1
Para levantamento �orístico ou �ora de uma
localidade;
2
Para estudos anatômicos;
3
Para estudos �toquímicos ou farmacológicos;
4
Para estudos �siológicos ou ecológicos.
Cada propósito deverá ter uma técnica própria de coleta para manter o material adequadamente para os procedimentos de
estudo. Entretanto, em qualquer um dos casos, deverá ser feita uma coleta de material testemunho para a identi�cação da
espécie por um especialista.
Os estudos só são válidos se houver a correta identi�cação cientí�ca da espécie e se a amostra estiver devidamente guardada,
seguindo normas e padrões de conservação do material.
Clique nos botões para ver as informações.
O material coletado deve ser o mais completo possível, com �ores, frutos e sementes, o que facilitará a correta
identi�cação do exemplar.
Coleta do material testemunho 
Será a parte do vegetal a ser estudada, pode ser casca, folhas, caule, raiz, fruto e vai seguir os procedimentos de acordo
com o propósito do estudo.
Coleta de material para estudo 
 Coleta
 Clique no botão acima.
Quando vamos coletar, é imprescindível levar a campo uma caderneta na qual devem ser anotadas informações
importantes como:
Local da coleta: País, estado, município e localidade, se possível, latitude, longitude e altitude.
Caracterização de habitat (terra �rme, campina, capoeira, mata de beira de rio).
Data de coleta e hora.
Condições climáticas.
Coletor(es) e número da coleta.
Nome cientí�co e nome vulgar.
Cor das �ores ou odor característico.
Hábito e forma de vida (herbáceo, árvore, liana, hemiepí�ta, epí�ta, trepadeira).
Altura da árvore (estimada em metros).
Filotaxia (alterna, decussada, opostas, verticilada).
Presença de glândulas ou cerosidade branca na face abaxial da folha.
Ocorrência de exsudato (látex, resina ou seiva): Presença ou ausência, quantidade (pouco, médio ou muito) e cor.
Características da casca do tronco etc.
Após a coleta, as amostras de material testemunho precisam passar por um processo para que este seja preservado
por tempo indeterminado.
A herborização é a preparação do material coletado para preservá-lo em uma coleção de plantas denominada herbário.
Mesmo que o objetivo seja a obtenção de um extrato ou substâncias ativas, é obrigatória a preparação de um
exemplar que servirá como testemunho de que aquela espécie foi utilizada para este ou aquele procedimento. A planta
herborizada e acondicionada é chamada exsicata.
A preparação da exsicata requer a prensagem em jornal e secagem do material em estufa a mais ou menos 37ºC.
Atividade
2. Acerca das funções de um herbário, julgue o item a seguir como falso ou verdadeiro e justi�que sua resposta:
Entre as principais funções de um herbário, incluem-se a identi�cação e o controle de plantas tóxicas, e o auxílio na indicação de
medicamentos para casos de intoxicação com essas plantas.
3. Assinale a alternativa que não corresponde a uma das funções do herbário:
a) Pesquisa
b) Ensino
c) Identificação
d) Aprimoramento profissional
e) Fornecimento de matéria-prima para fitoterápicos
Então, existe uma biblioteca de plantas coletadas?
Pois é, essa biblioteca se chama herbário. Quando as plantas são coletadas para estudo, várias características são anotadas e
o material é prensado (apertado) entre treliças de madeira e jornais para secagem em estufa.
Após a secagem, o exemplar, chamado de exsicata, é preso em um tipo de pasta e etiquetado. E assim, devidamenteidenti�cado e rotulado, ele é armazenado no herbário e colocado à disposição dos pesquisadores.
 Figura 6: Prensagem. A. Inclusão do material coletado na folha de jornal. B. Material coletado entre a prensa de madeira. C. Material pronto para ser levado à estufa. Fonte:
//www.ciencianamedida.com.br. Acesso em: 22 jan. 2020.
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 Figura 7: Armário de depósito de exsicatas. Fonte: https://www.researchgate.net. Acesso em: 22 jan. 2020.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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Atividade
4. Assinale a opção que corresponde à gra�a correta do nome cientí�co:
a) Cleome spinosa Jacq.
b) Cleome Spinosa
c) Cleome spinosa Jacq.
d) Cleome spinosa Jacq.
e) Cleome Spinosa Jacq.
5. Por que não devemos basear o estudo das drogas vegetais no nome popular ou vulgar?
6. O exemplar seco e prensado armazenado no herbário para estudo é chamado:
a) Droga vegetal
b) Planta in natura
c) Epíteto específico
d) Fitoterápico
e) Exsicata
Notas
Referências
APG IV. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classi�cation for the orders and families of �owering plants: APG IV. In:
Botanical Journal of the Linnean Society, v. 181, p. 1-20, 2016.
INTERNATIONAL PLANT NAME INDEX. In: INPI. Disponível em: inpi.org. Acesso em: 16 jan. 2020.
JUDD, W. S.; CAMPBELL, C. S.; KELLOGG, E. A.; STEVENS, P. E.; DONOGHUE, M. J. Plant systematics: A phylogenetic approach.
2. ed. Massachusetts: SInauer Associates, Inc. Publishers, 2002.
OLIVEIRA, F. de; AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica e de Morfologia Vegetal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009.
TURLAND, N. J.; WIERSEMA, J. H.; BARRIE, F. R.; GREUTER, W.; HAWKSWORTH, D. L.; HERENDEEN, P. S.; KNAPP, S.; KUSBER, W.
H.; LI, D. Z.; MARHOLD, K.; MAY, T. W.; McNEILL, J.; MONRO, A. M.; Prado, J.; Price, M. J.; SMITH, G. F. (eds.) 2018: International
Code of Nomenclature for algae, fungi, and plants (Shenzhen Code). In: Regnum Vegetabile, n. 159. Glashütten: Koeltz
Botanical Books. DOI https://doi.org/10.12705/Code.2018.
Próxima aula
Microtécnica vegetal;
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Inclusões citoplasmáticas;
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Protocolo para coleta, herborização e identi�cação de espécimes vegetais;
Como fazer exsicatas para um herbário.
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