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FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO ANIMAL (UAM)

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INICIANDO O PLANO DE AVALIAÇÃO 
É necessário que o animal encaminhado já venha 
com o diagnóstico fechado, senão, realizar 
exames de imagem (RX, TC e RM). 
Na consulta, realizar uma anamnese detalhada e 
relacionar a raça e a idade do animal com a possível 
patologia. Realizar o exame neurológico e 
ortopédico, além da medição do angulação de 
movimentos das articulações e da medição da 
massa muscular. 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
1 - ESTADO MENTAL 
ALERTA 
É o estado normal, o animal encontra-se consciente. 
As doenças que afetam o estado mental estão 
relacionadas ao tronco encefálico, 
especificadamente ao SARA (sistema ativador 
reticular ascendente). 
OBNUBILADO OU DEPRIMIDO 
O animal encontra-se semi-consciente, havendo 
momentos em alerta e momentos inconsciente. 
ESTUPOR OU SEMI-COMATOSO 
O animal encontra-se inconsciente, mas responsivo 
à estímulos de dor. 
COMA 
O animal encontra-se inconsciente e não-responsivo 
à estímulos de dor. 
 DEMÊNCIA POR SENILIDADE 
O animal encontra-se em alerta, porém não 
responde de forma adequado aos estímulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - ESTADO COMPORTAMENTAL 
As alterações de comportamento estão 
relacionadas a vocalização excessiva, 
agressividade, andar compulsivo, head pressing, 
incapacidade de transpor obstáculos, hiperatividade 
noturna e andar em círculos. 
As doenças que afetam o comportamento do animal 
estão relacionadas ao córtex cerebral. 
 
3 - ATITUDE 
A atitude é a posição da cabeça em relação ao 
corpo. As alterações na atitude estão relacionadas 
ao head tilt, opistótono, ventroflexão cervical e head 
turn. 
HEAD TILT 
O head tilt é encontrando quando o animal 
apresenta a cabeça torta para algum lado, seja para 
a direita ou esquerda. É uma alteração vestibular. 
OPISTÓTONO 
Opistótono é conhecido como “olhar para as 
estrelas”, o animal encontra-se com a cabeça inclina 
para cima. É uma alteração ou em cerebelo, ou 
em tronco encefálico ou na medula. 
VENTROFLEXÃO CERVICAL 
Quando o animal apresenta atitude de ventroflexão 
cervical ele se encontra com a cabeça para baixo. É 
uma alteração na medula cervical. 
HEAD TURN 
O head turn é quando o animal se encontra com a 
cabeça inclina para trás/flanco, conhecido como 
“olhando para a própria cauda”. É uma alteração de 
córtex. 
 
 
 
FISIOTERAPIA E 
REABILITAÇÃO ANIMAL 
4 - POSTURA 
A postura é a relação do corpo do animal com a 
gravidade. As alterações de postura podem ser de 
origem degenerativa, metabólicas, neurológicas ou 
traumática. 
DEGENERATIVAS: 
LORDOSE 
A lordose é uma condição em que há uma 
curvatura interna (ventral) aumentada da espinha. 
CIFOSE 
Curvatura dorsal da espinha. 
ESCOLIOSE 
Curvatura lateral da espinha. 
METABÓLICAS E NEUROLÓGICAS: 
PALMIGRADO 
O animal caminha se apoiando pelos coxins, no 
andar palmigrado, ele acaba caminhando apoiado 
pelos ossos do carpo. Comum em cães com oto e 
neuropatias. 
PLANTIGRADO 
O animal caminha apoiando os ossos do tarso. 
Comum em gatos com DM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAUMÁTICAS: 
RIGIDEZ POR DESCEREBRAÇÃO 
A descerebração, dá-se por acometimento do 
cérebro rostral e mesencéfalo, sendo característica 
se houver opistótono com alteração mental (semi-
coma ou coma) e espasticidade nos quatro 
membros. É uma lesão em tronco encefálico. 
RIGIDEZ POR DESCEREBELAÇÃO 
Ocorre por uma lesão cerebelar, apresentando 
opistótono e espaticidade dos quatro membros, 
porém sem alterações mentais. O animal 
apresenta-se em decúbito lateral e/ou falta de 
equilíbrio com pouca resposta ou nenhuma resposta 
motora. 
SCHIFF SCHERRINGTON 
É um posicionamento caracterizado pelos membros 
torácicos espásticos e membros pélvicos 
flexionados. O animal se encontra em decúbito 
lateral havendo ou não opistótono e sem 
alteração mental. Além disso, o animal apresenta 
respostas motoras voluntárias. Esse fenômeno 
ocorre em animais que apresentam uma lesão grave 
no segmento toracolombar da medula espinhal, 
podendo ocorrer tanto em cães como em 
gatos. Diferente da rigidez por descerebelação, o 
animal consegue caminhar por movimentação 
voluntária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 - MARCHA 
CLAUDICAÇÃO: 
CLAUDICAÇÃO ORTOPÉDICA 
Lesão ou fratura em região óssea que acaba 
prejudicando o caminhar. 
CLAUDICAÇÃO NEUROLÓGICA 
A claudicação espinhal ou neurogênica não se deve 
à falta de suprimento sanguíneo, mas sim à 
compressão ou inflamação da raiz nervosa. 
Comum nas radiculopatias. 
 
PARESIA: 
AMBULATÓRIA 
Paresia é a perda parcial dos movimentos por 
fraqueza de origem muscular. A paresia ambulatória 
é quando o animal, mesmo com fraqueza muscular, 
é capaz de se movimentar sem auxílio externo. 
NÃO-AMBULATÓRIA 
O animal com fraqueza muscular, mesmo com 
auxílio externo, encontra-se incapacitado de 
movimentação. 
 
PARALISIA OU PLEGIA: 
TETRAPLEGIA 
Paralisia ou plegia é a perda total da movimentação 
de alguma parte do corpo. Tetraplegia é a perda dos 
movimentação dos membros torácicos e pélvicos. 
PARAPLEGIA 
É a perda da movimentação ou dos membros 
torácicos ou dos membros pélvicos. 
HEMIPLEGIA 
É a perda da movimentação de um lado do corpo, 
direito ou esquedo. 
MONOPLEGIA 
É a perda da movimentação de apenas um órgão 
(braço ou perna) do membro torácico ou pélvico. 
 
 
 
ATAXIA: 
PROPRIOCEPTIVA 
Ataxia é a perda de coordenação dos 
movimentos musculares voluntários, 
caracterizando-se por movimentos descoordenados. 
A ataxia de origem propioceptica está relacionada à 
lesão medular. O animal apresenta sintomas, 
como: arrastar de dígitos e base ampla. 
CEREBELAR 
Ocorre por lesão no cerebelo. O animal tem como 
sintomas: hipermetria, base ampla e tremor de 
intenção. 
VESTIBULAR 
Ocorre por alterações ou lesões no aparelho 
vestibular, podendo ser de origem central ou 
periférico. O animal tem como sintomas: head tilt, 
andar em círculos e nistagmo. 
O nistagmo é classificado de acordo com a direção 
da sua movimentação, podendo ser: horizontal, 
vertical ou rotatório. Os nistagmos verticais são 
origem central e são causados por MEG, cinomose 
e neoplasias. Os nistagmos horizontais são de 
origem central ou periférico e são causados por 
otites médias e internas, trauma, neoplasias, 
hipotireoidismo e idiopáticos). 
Para diferenciar os nistagmos horizontais de origem 
central ou periférico realiza-se o teste de 
propriocepção. Quando o teste estiver normal é de 
origem periférica, mas se caso o teste se mostrar 
diminuído ou ausente é de origem de central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 - REAÇÃO POSTURAL 
TESTE DE PROPRIOCEPÇÃO 
A propriocepção é uma função dos nervos sensitivos 
periféricos e tratos sensitivos da medula, através do 
tálamo, para o córtex cerebral do lobo frontal 
(propriocepção consciente). A postura com os 
membros em abdução ou em ângulos anormais 
pode sugerir um defeito proprioceptivo. 
As reações de atitude e de postura testam a 
integridade das vias proprioceptivas, seus 
componentes cerebrais e cerebelares e também, as 
vias motoras responsáveis pela correção das 
mesmas. Estes testes são bons instrumentos de 
triagem para a detecção da lesão no SN, mas não 
são muito úteis na localização específica do 
problema. 
Para avaliação da propriocepção, deve-se 
posicionar o animal em postura quadrupedal em 
superfície não deslizante e suportar, com uma das 
mãos, parte do seu peso pelo tórax (para avaliação 
dos membros torácicos) ou abdômen (para 
avaliação dos membros pélvicos). Com a outra mão 
posiciona-se uma das patas, de modo que a 
superfície dorsal fique em contato com o chão. 
Espera-se que o animal retorne a pata ao 
posicionamento anatômico imediatamente O teste 
pode estar aumentando, normal, diminuído ou 
ausente. O teste encontra-se normal se o animal o 
realizar num período de até 3s. 
As lesões no cérebro, tronco cerebral, cerebelo e 
nervosperiféricos impossibilitam ou diminuem a 
capacidade de correção das posturas anômalas. 
 
SALTITAMENTO 
Segura-se três membros em suspensão do animal, 
deixando um desses membros flexionado. Empurrar 
o animal para o lado do membro flexionado. O 
animal deverá “saltear” para o lado do membro que 
está sendo empurrado. O teste pode estar 
aumentando, normal, diminuído ou ausente. O teste 
encontra-se normal quando o animal salta na 
mesma hora. 
RESPOSTA DE POSICIONAMENTO: 
NÃO VISUAL (TÁTIL) 
O teste de posicionamento é mais realizado em 
gatos, mas também deve ser feito nos cães. O teste 
de posicionamento não visual deve ser feito antes 
do visual. 
Fechar o olho do animal e aproximá-lo de uma 
superfície (pode ser uma mesa). Quando o animal 
começar a tocar na superfície ele deverá se apoiar 
com as mãos. 
VISUAL 
Quando o animal estiver se aproximando da 
superfície, extintivamente, ele irá posicionar os 
braços para se apoiar antes de chegar na superfície. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 - REFLEXO 
MEMBRO TORÁCICO: 
REFLEXO FLEXOR DO MEMBRO 
TORÁCICO 
Também conhecido como “reflexo de retirada”. Nos 
membros torácicos, o reflexo de retirada avalia a 
integridade do segmento espinhal C6-T2 e raízes 
nervosas associadas, além dos nervos que 
compõem o plexo braquial (axilar, musculocutâneo, 
mediano, ulnar e radial). 
Com o animal em decúbito lateral, o clínico deve 
pinçar o interdígito com o dedo ou uma pinça 
hemostática, realizando pressão suficiente para 
provocar o reflexo. O estímulo gera uma flexão 
completa dos músculos flexores e retirada do 
membro. Em caso de ausência de resposta, todos 
os interdígitos devem ser testados. A retirada do 
membro demonstra apenas um reflexo e não a 
presença ou não de nocicepção. 
MEMBRO PÉLVICO: 
REFLEXO FLEXOR DE MEMBRO PÉLVICO 
O reflexo de retirada avalia a integridade do 
segmento espinhal L4-S3 e raízes nervosas 
associadas, além dos nervos ciático e femoral. Do 
mesmo modo que, para o membro torácico deve-se 
pressionar o interdígito, gerando flexão de quadril e 
jarrete. 
REFLEXO PATELAR 
O reflexo patelar avalia a integridade dos 
segmentos espinhais L4-L6 e do nervo femoral. 
Este teste é bastante confiável por ser 
monossináptico (envolvimento apenas de um 
neurônio aferente que faz sinapse direta com um 
neurônio eferente. 
Para avaliá-lo, o membro testado deve ser mantido 
relaxado em flexão parcial, de forma que se possa 
desferir um golpe suave no tendão patelar com um 
martelo de Taylor. 
A resposta esperada consiste na extensão do 
membro devido à contração reflexa do músculo 
quadríceps femoral. Respostas diminuídas ou 
ausentes, geralmente, indicam lesão no segmento 
espinhal L4-L6 ou no nervo femoral. No entanto, 
animais idosos, com hipotrofia e contratura grave do 
quadríceps femoral, podem apresentar esse reflexo 
diminuído, mesmo que não haja lesão nesse 
segmento espinhal. Reflexos aumentados podem 
ser observados em lesão cranial a L4, e em alguns 
casos específicos em que se tem lesão restrita no 
segmento L6-S1 e diminuição do tônus da 
musculatura, que contrapõe a extensão do joelho, 
ocasionando a chamada pseudohiperreflexia 
MEMBRO TORÁCICO OU PÉLVICO: 
REFLEXO DO EXTENSOR CRUZADO 
A flexão de um membro acompanhada da reação 
contralateral do membro oposto é denominada 
reflexo extensor cruzado. No entanto, para que este 
reflexo seja observado o estímulo tem que ser 
suficientemente forte para atingir os interneurônios, 
com limiar de ativação mais alto, que fazem parte do 
circuito neuronal do reflexo extensor cruzado. A 
necessidade do envolvimento dos músculos 
contralaterais neste tipo de reflexo tem a função de 
dar suporte postural durante a retirada do membro 
afetado frente ao estímulo da dor. 
 
REFLEXO DE PANÍCULO: 
REFLEXO CUTÂNEO DO TRONCO 
O reflexo cutâneo do tronco pode ser útil para 
determinar o nível da lesão medular espinhal. A 
lesão estará presente dois níveis acima do 
pinçamento com resposta cutânea. É um reflexo 
presente da asa do íleo até a escápula. 
 
PERÍNEO: 
REFLEXO PERINEAL 
A estimulação do períneo com uma pinça 
hemostática resulta em contração do esfíncter anal e 
flexão da cauda. Esse reflexo testa a integridade do 
nervo pudendo e segmentos espinhais S1- S3 e 
cauda equina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO: 
LESÃO EM NERVO MOTOR SOMÁTICO 
(NMS) 
Ocorre o aumento do estímulo, aumentando o grau 
de contração dos esfíncteres (bexiga e uretra). A 
bexiga encontra-se espástica e com 
hiperexcitabilidade reflexa do esfíncter uretral. A 
bexiga vai estar cheia de urina, o esvaziamento da 
bexiga pode ser realizado por massagem na 
vesícula urinária ou por sondagem. 
LESÃO EM NERVO MOTOR INFERIOR (NMI) 
Pela diminuição ou ausência do estímulo a bexiga 
encontra-se fláscida, a micção é facilmente induzida 
ou estimulada, causando incontinência urinária. O 
reflexo perineal estará diminuído ou ausente. O 
tônus anal estará reduzido. 
 
 
8 - AVALIAÇÃO SENSORIAL 
É a avaliação da dor superficial e profunda. Esse 
teste é apenas realizado em animais que não 
andam. Se o animal for positivo a dor superficial não 
é necessário fazer a dor profunda. O teste é positivo 
quando o animal se mostra incomodado (não 
confundir o incomodo do animal com o reflexo). É 
um bom teste para prognóstico. 
A propriocepção consciente se perde em primeiro 
lugar, já que sua fibra nervosa é mais calibrosa, 
seguindo-se a atividade motora voluntária, sensação 
da dor superficial (primária) e sensação da dor 
profunda (secundária). A sequência da deterioração 
neurológica pode refletir sensibilidade maior à 
pressão de grandes fibras, intensamente 
mielinizadas, que transportam as fibras do senso de 
posição (propriocepção) e da função motora, em 
comparação com as vias não mielinizadas ou 
levemente mielinizadas responsáveis pela 
nocicepção. A recuperação clínica é em ordem 
inversa, a primeira função a voltar é a percepção de 
dor profunda, seguida do retorno parcial da função 
motora, recuperação motora com ataxia, e por último 
o retorno à normalidade. 
DOR SUPERFICIAL 
É o pinçamento da pele para teste da dor superficial. 
DOR PROFUNDA 
É o pinçamento do digito para teste da dor profunda. 
 
 
 
 
9 - AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS 
• Olfatório (I) - Cheiro 
• Óptico (II) - Visão 
• Oculomotor (III) – Reflexo pupilar 
• Troclear (IV) – Movimentação do globo 
ocular 
• Trigêmio (V) – Sensorial (facial, corneal, 
palpebral e cabeça); Motor (músculos da 
mastigação) 
• Abducente (VI) – Movimentação do olho 
• Facial (VII) – Movimento da pálpebra, orelha 
e lábio 
• Vestibulococlear (VIII) - Equilíbrio e Audição 
• Glossofaríngeo (IX) – Movimentos da língua 
e deglutição 
• Vago (X) – Responsável pela deglutição 
• Acessório (XI) – Inerva a musculatura do 
pescoço 
• Hipoglosso (XII) – Inerva a língua 
 
 
AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA 
PALPAÇÃO 
Faz-se a palpação na seguinte ordem: membros 
torácicos, membros pélvicos e suas respectivas 
articulação e a coluna. A palpação deve ser feita no 
sentido distal para o proximal. 
Nas articulação, dependendo da mesma, deve-se 
avaliar a função de flexão e extensão, abdução e 
adução e de rotação. 
É importante a verificação de dor na palpação. Os 
animais demonstram dor de formas diferentes: 
latidos, miados, mudança de humor e 
comportamento, agressividade etc. Um sinal de dor 
usado na coluna é o reflexo de Panículo, esse 
reflexo avalia a integridade do nervo tóraco-lateral, 
que inerva a musculatura tóraco-cutânea, e a 
integridade do segmento espinhal C8-T1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTES 
QUADRIL 
DISPLASIA COXOFEMORAL 
TESTE DE ORTOLANI 
É um teste indicador para displasia coxofemoral. O 
método da técnica varia de acordo com o tamanho 
do animal, mas ela pode serfeita com o paciente em 
decúbito lateral ou dorsal. O animal deve estar 
sedado. O diagnóstico definitivo para displasia 
coxofemoral é pelo RX. 
Em decúbito lateral: 
Para testar a articulação esquerda o animal deve ser 
colocado em decúbito lateral lateral-direito e, a mão 
esquerda do examinador, segura o joelho esquerdo 
do paciente. A mão direita do examinador é 
colocada dorsalmente sobre a pelve. O fêmur é 
posicionado paralelamente à mesa e 
perpendicularmente à pelve. A pressão é aplicada a 
partir do joelho na direção do acetábulo. A abdução 
do fêmur leva a articulação ao ponto em que a 
redução ocorre, sendo ouvido ou palpado o “cleck” 
articular. A articulação coxofemoral direita deve ser 
examinada com o paciente em decúbito lateral-
esquerdo. 
 
 
 
Em decúbito dorsal: 
Cada joelho é segurado firmemente, com os 
polegares sobre os côndilos mediais. O fêmur é 
posicionado perpendicularmente à superfície da 
mesa e com o membro aduzido, inicia-se o teste 
realizando-se compressão em direção ao acetábulo 
e abduzindo o membro cuidadosamente, sem 
estendê-lo ou flexioná-lo. O resultado é positivo se 
ouvir ou palpar um “cleck” na articulação que 
corresponde à entrada da cabeça femoral no 
acetábulo, indicando que a articulação foi reduzida e 
que a cápsula articular está flácida. 
 
JOELHO 
RUPTURA DO LIGAMENTO CRANIAL 
CRUZADO (RLCCR) 
O diagnóstico para RLCCr é feito pelo exame físico 
(teste de gaveta e o teste de compressão tibial. O 
RX é utilizado como diagnóstico secundário e auxílio 
para plano cirúrgico. 
TESTE DA GAVETA 
O teste movimento de gaveta é a translação cranial 
da tíbia em relação ao fêmur, que possibilita o 
diagnóstico clínico para RLCCr. O movimento de 
gaveta deve ser realizado com o membro pélvico 
flexionado e em extensão. 
Para que o teste seja considerado positivo, o 
deslocamento crânio-caudal da tíbia em relação ao 
fêmur deve ser superior a 2mm. A sensibilidade do 
teste aumenta consideravelmente quando realizado 
sob sedação, reduzindo o risco de resultados falso-
negativos. 
O teste se consiste em: o indicador da mão direita 
do examinador deve estar na crista da tíbia e o 
polegar direito na cabeça da fíbula. O dedo indicador 
da mão esquerda vai estar segurando a patela e e o 
polegar da mesma mão na fabela. Deslocar a tíbia 
em relação ao fêmur. O teste é positivo quando 
ocorre o descolamento do fêmur. 
 
TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL 
Com uma das mãos, abraçar a 
parte distal do fêmur com o dedo 
indicador posto na crista tíbia. 
Com a outra mão, flexionar o 
tarso. O teste imitar a marcha do 
animal. O teste é positivo 
quando ocorre o deslocamento 
cranial da tíbia em relação ao 
fêmur. 
 
 
 
LUXAÇÃO PATELAR 
TESTE PARA LUXAÇÃO PATELAR 
A manobra de luxação da patela normalmente não é 
processo doloroso. Quando examinar o membro 
para luxação patelar, a melhor posição é do animal 
em decúbito lateral. Para iniciar o exame, o 
tubérculo tibial é localizado e sua posição é 
observada, e manuseia-se proximalmente ao longo 
do ligamento patelar. A localização medial do 
tubérculo tibial auxilia em evitar a má-interpretação 
da luxação medial (ectópica). Ela pode ou não se 
mover com a flexão, extensão ou pressão digital, e 
ser, ou não, redutível. 
Para luxar-se uma patela medialmente, o joelho é 
estendido, os dedos são rotacionados internamente, 
e a pressão digital é aplicada à patela em direção 
medial. De maneira contrária, para luxar-se a patela 
lateralmente, o joelho é ligeiramente flexionado, 
dedos são rotacionados externamente e pressão á 
aplicada em direção lateral. Algumas vezes uma 
patela instável pode ser luxada apenas pelo 
rotacionamento interno ou externo das extremidades 
dos membros. A patela que foi luxada durante o 
exame deve ser reduzida. 
• Grau I - Luxação patelar intermitente com 
deslocamento manual de toda a extensão e 
redução espontânea na liberação. 
• Grau II - Luxação patelar frequente à flexão 
da articulação ou pressão digital, em que a 
redução espontânea não é sempre imediata. 
• Grau III - Luxação patelar permanente, em 
que a redução manual é possível, mas 
ocorre luxação recorrente espontânea 
quando liberada. 
• Grau IV - Luxação patelar permanente em 
que a redução manual não é possível. 
 
 
 
 
 
 
OMBRO 
TENOSSINOVITE BICIPITAL 
TESTE DO TENDÃO BICIPITAL 
Para inspeção do tendão bicipital, este é alongado 
estendendo-se o cotovelo e avançando caudalmente 
todo o membro paralelo ao tórax enquanto se aplica 
pressão sobre a região umeral medial proximal. 
Esse é um teste que não causa dor, porém, se a 
região estiver inflamada o animal irá sentir dor. 
INSTABILIDADE MEDIAL DO OMBRO (IMO) 
TESTE DA ABDUÇÃO DO OMBRO 
Durante a minuciosa palpação, verifica-se se existe 
dor, principalmente no movimento de abdução, e 
atrofia da musculatura. A circunferência do ombro 
afetado pode estar diminuída em relação ao membro 
contralateral e com diminuição da amplitude do 
movimento na extensão. 
Teste de abdução do ombro deve ser realizado com 
a escápula mantida pressionada na posição medial 
ao acrômio, enquanto que o membro torácico é 
estendido ao seu limite máximo. A palpação sob 
sedação é útil para determinar a amplitude de 
movimento em flexão, extensão e rotação e, 
principalmente, abdução. Em condições fisiológicas, 
o ângulo de máximo de abdução é de 
aproximadamente 30°. Quando a IMO está 
presente, graus mais elevados podem ser 
verificados. 
TESTE DO BICEPS 
Outro teste aplicado é a prova válida é o teste do 
bíceps, que ao estender o cotovelo enquanto puxa o 
membro caudalmente, este é hiperestendido. 
 
 
MODALIDADES TERAPÊUTICAS 
CINESIOTERAPIA 
A cinesioterapia tem como objetivo incluir na 
fisioterapia exercícios terapêuticos que visam 
prevenir ou melhorar disfunções, restaurar ou fazer 
a manutenção da normalidade da força, mobilidade, 
flexibilidade e coordenação do animal. Esses 
exercícios terapêuticos vão sendo desenvolvidos 
conforme a evolução do quadro clínico e a resposta 
do animal a eles. 
Todos os pacientes com algum tipo de 
acometimento ortopédico, que passaram pela 
abordagem cirúrgica ou tratamento conservativo e 
estão em reabilitação, em algum momento irão fazer 
uso da cinesioterapia. Já no pós-operatório podem 
ser utilizados movimentos de mobilização articular, 
alongamentos e exercícios de descarga de peso. 
A cinesioterapia pode ser aplicada a patologias 
musculoesqueléticas como insuficiência do 
ligamento cruzado cranial, luxação patelar, 
osteoartrose, tendinites, displasia coxofemoral e 
cotovelo, osteossinteses e não-uniões, contraturas e 
distensões musculares. Assim, pode também ser 
indicada na prevenção de lesões em casos por 
exemplo de animais atletas e ainda em pacientes 
que se apresentam em decúbito prolongado ou com 
alguma restrição de movimento. A cinesioterapia 
também é indicada em casos de reabilitação 
neurológica, tanto para doenças agudas como as 
hérnias de disco, quanto para doenças crônicas 
degenerativas, como por exemplo a mielopatia 
degenerativa. Ela também pode ser usada como 
uma fora de perda de peso em animais obesos. 
Os exercícios terapêuticos aplicados na 
cinesioterapia, devem levar em consideração o 
conceito AFIRME, o qual significa alongar, 
fortalecer, informar, reprogramar, mobilizar e 
estabelecer. 
Os exercícios podem ser passivos incluindo os 
alongamentos ou ativos como treino proprioceptivo e 
de ganho de força. O passo a passo da 
cinesioterapia começa pela avaliação do paciente, 
diagnóstico e tempo da lesão, objetivo do tratamento 
e qual é o condicionamento do paciente. 
A cinesioterapia é contraindicado em fraturas não-
consolidadas ou recentes, lesões ou inflamações 
agudas e dor, instabilidade articular, cardiopatas 
severos e lesões musculares recentes. 
EXERCÍCIOS: 
EXERCÍCIOS PASSIVOS 
É o movimento realizadodentro da amplitude 
máxima de um movimento livre para um segmento. 
O aplicador utilizada de uma força externa, pois o 
paciente não consegue realizar contrações 
musculares. 
A amplitude passiva do movimento (APM) auxilia 
na manutenção da amplitude da articulação, 
mobilização do líquidos sinovial para nutrição da 
articulação e para evitar na formação de fibrose e 
aderência. O alongamento, ao contrário da APM, 
ultrapassa o limite da APM, pois ele trabalha a 
flexibilidade. 
É indicado em contraturas, paralisia e/ou plegia, 
impotência funcional dos membros e animais 
internados que estão em decúbito prolongado. 
ATIVO ASSISTIDO 
É um tipo de amplitude de movimento ativa, do qual, 
a assistência é feita por uma força externa manual 
ou mecânica. É necessário a assistência do 
paciente, pois os músculos que iniciaram o 
movimento precisam de assistência para completar 
o movimento. O paciente é capaz de iniciar o 
movimento, mas é necessário de ajuda para finalizá-
lo. Os exercícios baseiam-se na sustentação, 
equilíbrio, caminhada na água e em carrinhos. 
Os exercícios de sustentação são feitos em lesões 
pélvicas uni ou bilaterais. O animal deve estar em 
estação e sustentado por panos ou elásticos. 
Os exercícios de equilíbrio são feitos utilizando 
aparelhos como: prancha, disco ou bola. É 
recomendado para lesões ortopédicas uni ou 
bilaterais, no encorajamento e transferência de 
peso, lesões neurológicas, estímulo de contrações 
musculares e melhora na propriocepção e equilíbrio. 
ATIVO NÃO-ASSISTIDO 
O paciente realiza o próprio movimento e completo 
sem ajuda do aplicador. Os exercícios podem ser 
feitos pelo o aumento da força muscular, aumento 
da resistência e aumento da fadiga. 
Um dos exercícios de mais fácil realização é a 
caminhada. Deve ser uma caminhada com 
velocidade e sincronia adequada. 
A utilização da escada é indicada quando o paciente 
há pouca claudicação durante a caminhada, na 
atenção de transferência de peso e no 
fortalecimento muscular. 
A esteira é indicada para que haja a extensão do 
quadril e joelhos (displasias e RLCCr), extensão dos 
ombros de forma passiva, diminuição das forças de 
reação do solo em ralação a propulsão e frenagem. 
A ladeira/rampa é um dos melhores exercícios para 
a reabilitação do joelho. Fortalece-se a musculatura 
do quadríceps femoral, semitendinoso, 
semimembranoso e glúteos. 
Os exercícios em grama auxiliam no equilíbrio e 
propriocepção. A ação proprioceptiva é obtida 
através de ações em superfícies instáveis: pranchas, 
discos e almofadas. 
O carrinho de mão é feito para estimular a 
propriocepção e fortalecimento dos membros 
anteriores, para isso, ergue-se os membros pélvicos 
movendo o animal para frente. A dança é o contrário 
do carrinho de mão, é usado para o fortalecimento 
do quadril, joelhos e extensores do tarso e melhora 
na amplitude dos membros pélvicos, para isso, 
ergue-se os membros torácicos e movimenta o 
animal para trás ou para frente. O senta e levanta é 
muito utilizado para displasia coxofemoral, pois ele 
atua no fortalecimento da musculatura do quadril e 
dos extensores do joelho, para isso, utiliza-se 
brinquedos e petiscos. A pista de obstáculos é 
feita com travas ou cones e atuam para aumentar as 
passadas dos membros e melhorar a flexão e 
extensão das articulações. 
 
 
MASSOTERAPIA 
A massagem é uma terapia complementar que visa 
minimizar ou tratar os problemas no sistema 
musculoesquelético e linfático, principalmente em 
cães, sendo um procedimento que prioriza a 
recuperação da capacidade física e mental dos 
mesmos. 
A massoterapia pode ser utilizada como uma 
alternativa terapêutica ou comportamental. A 
massoterapia terapêutica ela é utilizada como 
tratamento junto à fisioterapia e reabilitação. A 
massoterapia comportamental é utilizada como 
meio de relaxamento em animais ansiosos. 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
EFEITOS REFLEXOS 
Ocorrem pela estimulação dos receptores periféricos 
que se encontram na pele, dos quais, irão transmitir 
para a medula e depois para o cérebro, tendo como 
resultado a sensação de prazer e relaxamento pela 
queda na concentração de cortisol. 
EFEITOS MECÂNICOS 
Atuam como retorno no fluxo sanguíneo e linfático. 
Os efeitos mecânicos produzem opioides endógenos 
que auxiliam na analgesia, além de diminuição de 
edemas ou hematomas, aumento do fluxo arterial, 
venoso e linfático, diminui áreas de tensão e trigger 
points, alívio das contraturas, espasmos 
musculares e aumento da amplitude de movimentos 
articulares, mobilização de fibras musculares, 
massas musculares e tendões e na redução da 
inflamação local. 
 
APLICAÇÕES 
MASSAGEM SUECA 
Kneading 
Compressão circular exercida em tecidos moles ou 
em ossos superficiais. É indicado para lesões 
cervicais. 
Petrissage 
É feita a aplicação da pressão na pele e tecidos SCs 
com os dígitos ou com as mãos. 
• Pregueamento da pele 
• Amassamento 
Eufflerage 
É o alisamento ou deslizamento rítmico pela pele 
que pode ser aplicado de forma superficial ou 
profunda. Não tem cunho terapêutico, apenas para 
relaxamento. 
Sueca 
É um modo de massagem de alta intensidade por 
• Fricção - É feita no ponto de lesão para 
liberação de moléculas H 
• Taponamento - A mão é usada de forma 
côncava para bater contra a musculatura. É 
usada para pré e pós atividades físicas 
Tuiná 
É indicada para doenças musculoesqueléticas de 
efeito crônico e artrites. 
T-Toucha 
É feita a movimentação muscular com os dedos no 
sentido horário para relaxamento. 
Drenagem linfática 
Técnica de massagem especializada de feita com 
pressões suaves, lentas, intermitentes e relaxantes 
que seguem o trajeto da rede linfática. É 
contraindicada em casos de neoplasia. 
 
INDICAÇÕES 
Dor e desconforto muscular geral, dor muscular por 
doenças primárias, atrofia muscular, sedentarismo, 
inflamação local, limitação ou restrições de 
movimento, hipertrofia muscular, claudicação 
intermitente, compensação de membros, alívio de 
contraturas, alívio de espasmos musculares, perda 
da força e flexibilidade, aderência muscular, 
problemas circulatórios e respiratórios, pós-
operatórios de cirurgias ortopédicas, edema de 
membros, aumento da eficiência muscular e melhora 
na qualidade de vida. 
CONTRAINDICAÇÕES 
Feridas abertas, queimaduras, tumores malignos, 
áreas com tromboflebite, pós-operatórios cirúrgicos 
de enxerto, cardiopatias graves, trombose, infecções 
sistêmicas, sensibilidade aumentada, linfagite e 
fraturas instáveis. 
 
CRIOTERAPIA 
É o uso do frio como tratamento, podendo ser por 
meio de sprays congelantes, bolsas frias, imersão 
em água fria com gelo, gelo de forma direta, 
massagem com gelo etc. 
O tratamento tem como objetivo a diminuição da 
resposta inflamatória aguda do organismo, 
principalmente após o exercício por meio de 
vasoconstrição e diminuição da dor local, além de 
diminuir os espasmos musculares, a formação de 
edema e na indução do estado de hipotermia dos 
tecidos, diminuindo assim, o seu metabolismo e 
favorecendo a sua preservação. 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
Analgesia, diminuição dos espasmos musculares, 
aumento do relaxamento, permite a mobilização 
precoce, aumenta a amplitude dos movimentos, 
previne e controla o edema, produz vasoconstrição, 
aumenta a rigidez tecidual e articular, diminui os 
reflexos cutâneos e articulares e quebra o ciclo dor-
espasmo-dor. 
A diminuição da atividade metabólica resulta em 
menor consumo de O2, garantindo maior 
sobrevivência em situações de isquemia ou baixa 
circulação. Gera menos lesão na área de aplicação 
e menor produção de radicais livres e edema. 
O gelo ao longo da aplicação aumenta o limiar de 
excitação das células nervosas, melhorando a 
analgesia. 
Em traumas, degeneração ou inflamação de tecidos 
moles o gelo faz com que tenha um menor 
extravasamento de sangue, diminuindoa quantidade 
de fibrina e tecido fibroso. 
 
INDICAÇÕES 
Traumas agudos e pós-operatório recente. 
CONTRAINDICAÇÕES 
Pode causar queimaduras se aplicado por muito 
tempo, em animais com perda de sensibilidade, 
peles sinas ou sensibilizadas e feridas abertas. 
Tomar cuidado na aplicação em feridas crônicas 
pelo excesso de vasoconstrição. Urticária induzida 
pelo frio, tumores com bordas e não-delimitadas, 
fibrinogênio anormal encontrado raramente no 
plasma, , intolerância ao frio, doença autoimune. 
FORMAS DE APLICAÇÃO 
• Massagem com gelo. Usar um recipiente 
para auxílio (copo com gelo) e relizar 
massagens com movimentos circulares por 
10min 
• Bolsa com gelo. Deve ser colocada uma 
toalha entre a pele e a bolsa. 
• Imersão em água fria com gelo 
• Aplicação direta do gelo com o uso de cintos 
de neopreno 
• Nitrogênio líquido 
Aplicar em média por 20min e, sempre que possível, 
colocar zonas de barreiras (toalhas finas) entre a 
pele do animal e o material utilizado a fim de evitar 
queimaduras. 
Observar a pele para que ela não fique muito 
branca, pálida ou apresentando sinais de isquemia. 
O tempo não deve exceder 20min. 
 
 
TERMOTERAPIA 
É a aplicação de calor sobre o organismo com fins 
terapêuticos, promovendo ação anti-inflamatória, 
antiespasmódica, analgésico, sedativa, relaxamento 
e descontraturante. 
O objetivo do tratamento é no alívio da dor, na 
alternação do processo de cicatrização dos tecidos e 
na alternação das propriedades elásticas dos 
tecidos conectivos. 
INDICAÇÕES 
• Inflamações, dores e feridas crônicas 
• Tensões musculares 
• Casos de espasticidade 
• Hipertonia 
• Displasia coxofemoral e do cotovelo 
• Osteoartrose em ombro 
CONTRAINDICAÇÕES 
• Neoplasias 
• Feridas e traumas agudos 
• Prenhez (apenas pode ser feito nas costas) 
• Cardiopatas descompensados 
• Animais anestesiados 
• Perda de dor superficial e profunda 
• Febre 
• Circulação sanguínea diminuída 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
MUSCULATURA 
• Aumento da excitabilidade do colágeno 
• Aumento da extensibilidade dos tecidos 
• Diminuição da atividade do fuso muscular 
NÍVEL CELULAR 
• Aumento do metabolismo celular 
• Aumento da atividade enzimática e fagocitose 
• Modificação da permeabilidade da membrana 
• Aumento do consumo de O2 
TERMINAÇÕES NERVOSAS 
• Aumento do limiar de excitabilidade das 
terminações nervosas, diminuição dos 
estímulos nocioceptivos da dor e sedação 
NÍVEL CIRCULATÓRIO 
• Dilatação das arteríolas e capilares 
• Aumento do fluxo sanguíneo 
• Aumento da permeabilidade capilar 
OUTROS 
• Diminuição da viscosidade dos fluídos 
• Diminuição da viscosidade intra-articular 
 
EFEITOS TERAPÊUTICOS 
• Aumento da amplitude de movimentos 
• Redução dos espasmos musculares 
• Analgesia 
 
FORMAS DE APLICAÇÃO 
CALOR SUPERFICIAL 
• Método simples e seguro 
• Penetração mais baixa devido à penetração 
cutânea 
• Aplicação com duração de 20min 
• O procedimento pode ser repetido ao longo do 
dia 
• Temperatura máxima sugerida de 41°C 
• Infra-vermelho, compressão com água 
quente, cobertores com água quente 
circulante, colchões aquecidos e forno de Bier 
CALOR PROFUNDO 
• Pode ser realizado diariamente em pacientes 
com dores intensas e espasmos 
• Aplicação com duração de 4min 
• Uso de US 
• Temperatura sugerida de 40-45°C 
• US 
 
 
ULTRASSOM TERAPÊUTICO 
O UST produz ondas acústicas inaudíveis de alta 
frequência que podem gerar efeitos fisiológicos 
térmicos ou atérmicos nos tecidos biológicos. As 
ondas mecânicas são direcionadas a partir do 
transdutor. 
• Frequência (MHz) 
• Intensidade (0,01-3 W/cm³) 
• Potência (Watts) 
A frequência do UST é determinada de acordo com 
o local da lesão: 
• Tecidos profundos - 1MHz (2-5cm). 
• Tecidos superficiais - 3MHz (0,5-3cm). Essa 
é a frequência de maior absorção e de 
aquecimento mais rápido. 
• Dermatofuncionais - 5MHz. 
EFEITOS NOS TECIDOS 
Induz a ativação dos fibroblastos, colágeno, 
diminuição das células inflamatórias por aceleração 
do metabolismo e na analgesia 
ONDAS LONGITUDINAIS 
Se propaga em meios sólidos e líquidos. Atua no 
deslocamento molecular na direção da propagação 
da onda. 
Efeitos térmicos 
Atua no aumento do metabolismo celular, no 
aumento do fluxo sanguíneo, no aumento do 
suprimento de O2 e na temperatura local. 
Para atingir esses efeitos os tecidos devem ser 
elevados para o nível de 37,5-40,5°C. Temperaturas 
acima de 40,5°C podem ser lesivas ao tecido. 
• Aumento na excitabilidade das fibras de 
colágeno 
• Diminuição na rigidez articular 
• Redução do espasmo muscular 
• Modulação da dor 
Efeitos não-térmicos 
• Cavitação - Formação de bolhas gasosas 
que expandem-se e comprimem-se em razão 
da mudança de pressão. Essas bolhas podem 
ser estáveis ou instáveis. 
• Micromassagem - As ondas de compressão 
e rarefação induzem a troca de volumes e a 
permeabilidade celular 
ONDAS TRANSVERSAIS 
Se propaga apenas em meios sólidos. Atua no 
deslocamento das moléculas apenas no sentido 
perpendicular. 
 
INDICAÇÕES 
• Artrites, sinovites, tendinites, bursites e 
afecções musculares 
• Contratura articular, cicatrização de feridas, 
consolidação óssea, dor, espasmos 
musculares e dor crônica 
• Traumatismo ósseo 
• Traumatismo de articulação e músculo 
• Distensão, luxação, fraturas, contraturas e 
espasmos musculares 
• Neuromas, pontos de gatilhos e distúrbios do 
SNP 
• Transtornos circulatórios 
• Processos inflamatórios agudos e crônicos 
• Reparo de lesão e cicatrização de feridas 
CONTRAINDICAÇÕES 
• Áreas isquêmicas 
• Alterações circulatórias 
• Endopróteses e implantes metálicos 
• Útero gravídico, neoplasias, processos 
infecciosos, áreas cardíaca ou com 
marcapasso 
• Cérebro e ouvido 
• Gânglios cervicais e gônadas 
• Placas epifisárias ou fises de crescimento 
• Estados febris 
 
FORMAS DE APLICAÇÃO 
Usar no modo contínuo (lesões crônicas) ou pulsátil 
(lesões agudas). 
Aplicar no animal em decúbito lateral ou sentados, 
com tricotomia e acoplados em gel, vaselina ou óleo. 
Movimentar o transdutor em formas circulares ou em 
“8”. 
• Direta 
• Subáquatica 
• Meios intermediários 
 
 
 
 
 
FOTOBIOESTIMULAÇÃO 
LED 
Diodo emissor de luz (LED) é utilizado como uma 
alternativa à laserterapia como uma fonte de luz 
corrente unidirecional que é tão eficaz quanto o 
laser. 
É uma luz espontânea, policromática, não-coerente, 
não-colimado, mais divergente e sem emissão de 
calor. 
Formas de aplicação 
• Deve ser aplicada de forma direta na pele 
• Led vermelho e infravermelho - é utilizado 
em camadas superficiais e atua na ação 
analgésica, anti-inflamatória e cicatrizante e 
no tratamento de feridas abertas de difícil 
cicatrização, artroses, fraturas, displasia 
coxofemoral, displasia de cotovelo, ruptura de 
ligamento cruzado, luxação patelar, 
miopatias, artrites, hérnia de disco, lesão em 
nervo radial ou ciático e úlceras de decúbito 
• Led azul - ação bactericida e fúngico, 
infecções de pele e efeito clareador e 
despigmentaste 
É contraindicado em animais gestantes, região dos 
olhos, placas epifisárias, gânglios simpáticos, áreas 
hemorrágicas e gônadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LASER 
É a emissão de luz a partir de uma substância 
radioativa, monocromática, coerente, colimado, 
menos divergente e com emissão de calor. 
• Classe 1M 
• Classe 2M 
• Classe 3R 
• Classe 3B - laser terapêutico 
• Classe 4 - laser cirúrgico e terapêutico 
• Asa laser classe 4 
 
Mecanismos de ação 
A absorção da luz acontece pelos cromóforos, eles 
transformam a luz em energia química resultando no 
aumento do metabolismo, alterações fisiológicas que 
aceleram a cicatrização dos tecidos à nível celular e 
no controle da inflamação e da dor. 
Formas de aplicação 
Pode ser usado o diodo de arsenato de gálio (GA-
AS) de forma contínua ou pulsada ouo gálio-
alumínio-arsênico (GA-AI-As) de forma contínua. 
• Luz vermelha - atua no processo 
inflamatório, regeneração dos tecidos, 
melhora na vascilarização e angiogênese, 
produção de ATP e gordura. Usado na 
terapia ILIB (irradiação de luz laser sobre o 
sangue). 
• Luz infravermelha - promoção de analgesia, 
drenagem linfática, edemas, ação anti-
inflamatória, aumento no 40% de fármacos e 
produtos e serve como acupuntura 
 
 
ELETROTERAPIA 
É toda a forma de corrente elétrica empregada de 
forma terapêutica sobre o tecido com o objetivo 
analgésico ou de efeito excito motor para 
recrutamento muscular. 
A efetividade da eletroterapia é baseada na 
impedância cutânea. Quanto maior a impedância 
cutânea, mais resistência é gerada pela pele para a 
passagem da corrente elétrica. Quanto mais água 
tiver o tecido, melhor é a sua propriedade de 
conduzir corrente elétrica. 
Os eletrodos devem ser colocados em volta do local 
correspondente à dor (junção neuromuscular ou na 
origem da inserção do nervo). 
 
Baixa frequência (1-150 Hz) 
A frequência máxima da pele é de 1-150 Hz. 
• Estimulação nervosa elétrica transcutânea 
(TENS) - analgesia. A analgesia é feita pela 
teoria das comportas; 
• Estimulação elétrica funcional (FES) - alcance 
biológico, para contração muscular. Deve ser 
utilizado em músculos inervados ou com 
alterações neurológicas. Não causa 
hipertrofia. 
Média frequência (1.000-10.000 Hz) 
A média frequência encontra-se fora do alcance 
biológico, mas o aparelho acaba regulando para que 
a frequência final seja de 1-150 Hz 
(frequência/corrente portadora). 
• Interferencial - analgesia 
• Russa - contração muscular 
 
Parâmetros da eletroterapia 
Quando a frequência for alta a onda deve ser baixa 
e vice-versa (inversamente proporcionais). O tempo 
máximo de terapia é de 30min. 
• Frequência (Hz) - é o número de estímulos 
elétricos no tempo de 1s 
• Comprimento de onda (us) - espaço entre 
uma onda e outra 
• Intensidade (mA) - força 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIDROTERAPIA 
A hidroterapia, também conhecida como 
fisioterapia aquática ou aquaterapia, é uma atividade 
terapêutica que consiste na realização de exercícios 
dentro de uma piscina com água aquecida, em torno 
dos 34ºC, para acelerar a recuperação de atletas 
lesionados ou pacientes com artrite. 
A hidroterapia é a modalidade mais indicada para a 
redução do impacto e aumento da resistência 
(faz hipertrofia sem causar muito esforço). 
 
Densidade relativa da água 
É o peso de um objeto comparado com o 
equivalente ao volume de água. Animais 
musculosos tendem a fundar, enquanto que, animais 
obesos tendem a boiar. 
A densidade da água equivale a 1, tudo o que for 
menor à densidade da água irá boiar. 
• Gordura = 0,8 
• Músculo = 1,1 
• Ossos = 1,5-2,0 
Empuxo 
É a força vertical contrária à gravidade exercida pelo 
deslocamento de água causada pelo em direção à 
superfície. Impede com que o corpo afunde e 
aparenta a diminuição do peso equivalente ao 
volume do líquido deslocado. 
• Nível 1 (trocanter maior - 38%), animais com 
DCF. Não é recomendado para animais 
cardiopatas e braquiocefálicos 
• Nível 2 (côndilo lateral do fêmur - 85%), usado 
em cardiopatas. 
• Nível 3 (maléolo lateral da tíbia - 91%), usado 
para pacientes com déficit de propriocepção. 
Quanto maior o nível de água, menor será o peso na 
articulação. 
Pressão hidrostática 
É a força horizontal da água, é uma força constante 
que a água faz num objeto submerso proporcional à 
profundidade e densidade do fluído. É usado para 
melhorar a circulação sanguínea e linfática, efusões 
articulares, edema tecidual alívio da dor pela 
pressão nociceptores e sensação de sustentação. 
Viscosidade 
É a resistência causada pelas forças de atração 
entre as moléculas de um fluído; há maior 
dificuldade de movimentação, exige maior demanda 
muscular como resistência cardiovascular. A 
resistência é proporcional à velocidade do 
movimento. 
• Colocar o animal por inteiro na água diminui a 
ansiosidade, fortalece e condiciona o sistema 
cardiovascular e articular 
Tensão superficial 
A coesão das moléculas de água intensifica na 
superfície da água, tornando-se mais resistente. 
É irrelevante para exercícios submersos e 
importante para exercícios que rompam a superfície 
para trabalhar a força muscular e propriocepção. 
Temperatura 
Água aquecida ou fria faz com que ocorra o 
acréscimo dos efeitos relativos de cada uma. 
• Água aquecida (vasodilatação, relaxamento 
e aumento de FC/FR) 
• Água gelada (diminuição do metabolismo 
celular e da permeabilidade capilar, controle 
do processo inflamatório e alívio da dor) 
 
 
Quando iniciar as modalidades? 
Em caso de cirurgias ortopédicas, iniciar o 
tratamento após a remoção dos pontos da pele. Em 
casos de HD, apenas após 30 dias de cirurgias + 
analgesia. 
Em osteotomias, após 4-6 semanas de 
consolidação. 
MODALIDADES: 
DUCHAS E TURBILHÃO 
Mais utilizada em equinos. Ocorre a pressão nos 
tecidos para massagem dos mesmos, melhorando a 
drenagem linfática, pode ser utilizada na limpeza de 
feridas; a água pode ser quente ou gelada. 
ESTEIRA AQUÁTICA (IMERSÃO PARCIAL) 
Quanto mais submerso, mais leve ele ficará e maior 
a resistência ao movimento. Menos 
condicionamento cardiorrespiratório quando 
comparado à natação. 
NATAÇÃO 
Melhora no condicionamento físico, na imunidade, 
na circulação e na redução do estresse. É 
recomendada em casos de obesidade, 
fortalecimento muscular, recuperação de traumas, 
doenças articulares, doenças motoras e doenças 
cardiovasculares. 
 
Dificultando os exercícios 
• Bóias (desloca o empuxo do animal forçando 
a utilização dos outros membros) 
• Bandas elásticas (resistências do 
movimento com o aumento da força e 
hipertrofia muscular) 
• Exercícios ativos/passivos/assistidos 
 
 
 
Contraindicações 
• Feridas abertas ou incisões de pele 
• Dermatopatias 
• Infecções 
• Disfunções cardiorrespiratórias graves ou 
não-tratáveis 
• Diarréia 
 
 
Equipamentos e Considerações práticas 
• Esteira manual x computadorizada 
• Aquecimento (25-35°C) 
• Escadas e rampas 
• Superfície do piso 
• Coles salva-vidas 
• Brinquedos 
• Coleira 
• Duração da sessão (depende do paciente, 
mas no máximo de 20min) 
• Algodão hidrofóbico 
 
 
ACUPUNTURA 
 
Diagnóstico 
• Madeira (fígado e vesícula biliar). A madeira 
está ligada ao estresse. 
• Fogo (pericárdio, coração, ID e triplo 
aquecedor) 
• Terra (baço, pâncreas e estômago) 
• Metal (IG e pulmão) 
• Água (rim e bexiga) 
 
 
 
 
 
Ponto de acupuntura 
São feitos em regiões inervadas e de maior 
condutividade elétrica (plexos nervosos, elementos 
vasculares e fusos musculares). O ponto estimulado 
tem uma ou várias funções. 
No Brasil o ponto de acupuntura é nomeado pela 
letra do meridiano e o número do acupontos. A 
localização dos acupontos é através de mapas de 
acupuntura. 
• Eletroacupuntura 
• Acuinjeção 
• Laserterapia 
• Moxabustão 
• Ventosa 
• Implante de ouro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODALIDADES: 
ACUPRESSÃO 
Fazer pressão nos locais de acupuntos. 
AGULHA SECA 
 
ELETROACUPUNTURA 
• Alta frequência (100Hz) para dor aguda 
• Baixa frequência (2-10Hz) para dor crônica 
• Alternada (2-10Hz) para DCF e paralisia 
• Alternada (2-20Hz) para dor leve ou (100Hz) 
para dor intensa 
IMPLANTE DE OURO 
Utilizado para convulsões, DDIV e DCF. Faz com 
que o controle da dor seja mais prolongada e retarde 
a degeneração. Animais mais velhos respondem de 
forma menos adequada. 
 
FARMACOPUNTURA 
Usado em animais que não toleram a agulha por 
muito tempo ou complemento ao agulhamento. 
Pode-se usar solução fisiológica, vitamina B12, 
fármacos tranquilizantes e sangue autólogo. Usar a 
sub-dose dos fármacos para causar menos efeitos 
colaterais.Uma boa alternativa na aplicação de insulin0 (E36) a 
para pacientes diabéticos. 
MOXABUSTÃO 
Uso da erva (Astemisia vulgaris), possui função de 
de aquecimento do ponto.

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