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Discente: Jefferson C. Nunes; Turma: 1º Sem. Eng. Agro. Informativo CVT- Produção de Soja Orgânica O evento realizado pelo Centro Vocacional de Agroecologia Mandioca e Agricultura Sustentável do Oeste do Paraná, consistiu na apresentação de manejo (orgânico) e resultados do cultivo de oito cultivares de soja com o plantio dividido em dois diferentes talhões, safra 2020/2021. Os participantes dessa apresentação foram: Prof. Emerson Fey, Prof, Edleusa P. Seidel, Prof. Odair José Kuhn, Dr. Diandro Barili, Dr Leidiane Coelho Carvalho. No Evento foi exposto que, as oito cultivares citadas anteriormente foram: BRS 525, DF 2353, BRS 539, GE-02, BR 166013, BRS 284, BRS 511 e BRS 391. O manejo consiste na aplicação de 900 Kg/ha de fosfato natural reativo; e biofertilizantes em 2018 e 2,5 t/ha de rocha de basalto em 2019. Para o controle de plantas espontâneas utilizou-se plantas de cobertura, mix de adubos, controle mecânico e capinas manuais. Quando analisou-se os dados climáticos, apontando a temperatura, umidade relativa, o plantio, o florescimento e suas respectivas datas, conclui-se que através dos grandes volumes de água apontados, as cultivares foram favoráveis às doenças, porém essa vulnerabilidade não foi efetivada por conta das altas temperaturas, sendo a cultivar DF 2353 a única relevantemente afetada pela Antracnose. Quando observado a ocorrência de pragas, encontram-se tipos como lagarta-da-soja, lagarta-preta, lagarta-falsa-medideira, metálico (vaquinha) e percevejo-marrom. Apesar do ambiente do manejo orgânico proporcionar a ajuda de inimigos naturais, como foi apontado neste informativo, a presença de parasitas nos ovos das lagartas e dos percevejos; parasitadas nas lagartas e percevejos adultos; e a “doença-branca”, foi necessário um controle de pragas além do biológico, sendo esse a aplicação de Bacillus thuringiensis e Tracer direcionados à lagarta para diminuir a pressão de pragas desfolhadoras, já para o percevejo foi aplicado uma isca atrativa desenvolvida pela Embrapa com urina bovina, água e sal. O informativo contou com uma apresentação “não ao vivo” de um vídeo gravado no campo onde o Prof. Emerson Fey apresentou de maneira prática e visual as características de cada cultivar, como características das vagens e dos grãos, as tolerâncias de cada cultivar e o acampamento de cada uma. Em seguida nos resultados destacou-se as população de plantas por ha, sendo as maiores populações da DF 2353 e BRS 539; o índice de acamamento, sendo a BRS 539 e BRS 511 as que mais acamaram; e a produtividade, sendo as maiores da BRS 525, BRS 539, BR 166013 e BRS 391. Por fim, concluiu-se apontando as adversidades climáticas durante a safra e que quanto mais precoce for o ciclo, menores serão os danos por pragas. Live: Preparação de Terra para Cultivo O evento organizado pela TV Sítio contou com a colaboração e participação de Aldino C. Betaglia, George W. Bastos e Afonso P. Filho. 3 profissionais renomados e empenhados na produção agrária. Como introdução do evento os participantes discutiram e discorreram um pouco sobre se realmente é “possível produzir em quase todo tipo de solo do país". Posteriormente a isso, foi respondida uma pergunta do “chat” da live sobre qual seria a primeira etapa da preparação do solo, onde os participantes chegaram à conclusão de que o primeiro passo a ser dado é corrigir o solo, tendo em vista que o solo brasileiro de modo geral tende a ser muito ácido. A live foi composta basicamente pela interação dos participantes com o público e apresentação de visitas a produtores locais para apresentar os cuidados e atentos de algumas diferentes produções, o aproveitamento do cultivo de pequenas plantas de leguminosas para cobrir o solo da produção principal por exemplo. Para abrir a discussão sobre “adubação verde” foi apresentada uma reportagem da TV Sítio num pomar de pitaya onde os produtores aplicam a cobertura vegetal, mais especificamente a cobertura com amendoim forrageiro para suprir as necessidades de nitrogênio das plantas. Além disso, a importância da adubação verde/cobertura de solo se dá por ajudar as raízes do cultivo principal na fixação de oxigênio e por estabelecer equilíbrio térmico na terra. Os participantes também discutiram sobre formulações de manejo/adubação prontas, afirmando que são muitas vezes eficazes por terem determinado fundamento e controle de qualidade, mas que o médio e grande produtor não pode abrir mão de tomar os devidos cuidados com as especificidades do seu solo. Nessa discussão entrou o ponto da adubação orgânica, e os agrônomos participantes apontaram ser de extrema importância aplicar a adubação orgânica sem se abster da suplementação química. Por fim os participantes encerram o evento concluindo que os produtores devem se atentar ao planejamento de manejo, sendo portanto, o desenvolvimento de qualquer produção em cima de um mau planejamento leva o produtor a maus resultados e a remediações caras e pouco eficazes. I Workshop de Análises de Dados Entomológicos O workshop foi apresentado por Jéssica K. S. Pachu, doutoranda em entomologia; e José B. Malaquias, pós-doutorando em bioestatística. A apresentação foi dividida em duas partes, a primeira composta por definições e explicações básicas sobre a abordagem multivariada com o objetivo de nivelar o conhecimento do público e a segunda composta por uma apresentação mais prática e direcionada às atividades realizadas através do uso da estatística multivariada. Então como já foi dito, a primeira parte do workshop foi mais com o intuito de introduzir o real objeto de estudo. Nesse momento foram apresentados o conceito e fundamentos dos métodos estatísticos multivariados, assim como a diferenciação de técnicas de independência e dependência. Foi abordado também a justificativa de esses métodos serem pouco usuais no meio profissional, sendo ela o fato de que para que essas análises sejam realizadas é necessário a aplicação de conhecimentos em geometria e cálculo, o que deixa os métodos analíticos poucos palatáveis, apesar de muito eficientes. Já na segunda parte, foram abordados os métodos e resultados de um ensaio realizado pelos apresentadores e outros colaboradores na Embrapa Algodão (Campina Grande, PB). Essa parte foi basicamente uma apresentação do artigo “Multivariate approach to quantitative analysis of Aphis gossypii Glover (Hemiptera: Aphididae) and their natural enemy populations at different cotton spacings”. Nesse momento foi discutido os benefícios do cultivo “adensado” que altera a distribuição espacial dos insetos; os métodos analíticos usados e como cada um deles foi executado; e por fim as considerações finais, onde concluíram que através dos testes estatísticos multivariados foi possível fazer a caracterização quantitativa temporal de pulgões e seus inimigos naturai, analisar o grau de correlação entre os insetos e seus respectivos grupos, identificar os principais inimigos naturais do pulgão, e investigar os padrões de ocorrência de artrópodes em diferente espaçamentos de lavoura de algodão.
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