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ESTUDOS DISCIPLINARES VII QUESTIONARIO II

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ESTUDOS DISCIPLINARES VII 
QUESTIONÁRIO UNIDADE II 
 
 
 
• Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
“Quando lembramos a temática referente aos direitos das mulheres e 
equidade de gênero, não podemos esquecer as questões históricas 
referentes à socialização das mesmas. Na história houve mulheres que 
questionaram a desigualdade de direitos entre mulheres e homens. Na 
Revolução Francesa, Olimpia de Gouges foi guilhotinada por seus 
companheiros de luta por ter sido redatora da Declaração dos Direitos 
da Mulher e da Cidadã, na qual reivindicava a igualdade de direitos das 
mulheres frente aos homens. Já faz mais de 100 anos que 
aconteceram em diferentes partes do mundo as lutas das mulheres 
pelo direto ao voto, à cidadania e a melhores condições de vida e de 
trabalho.” 
(“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, cidadania e 
saúde” / Promundo; Salud e Gênero; ECOS; Instituto PAPAI; World 
Education – Rio de Janeiro: Promundo, 2008. p.17) 
Quando se fala em gênero e políticas públicas, quais são os aspectos 
dialógicos no Brasil? 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
O empoderamento feminino, a licença-maternidade, 
aleitamento materno no período do trabalho, as 
discussões frente à legalização do aborto; o planejamento 
familiar e a discussão, desde a adolescência até a idade 
adulta, sobre a quem cabe à prevenção de uma gravidez. 
Respostas: a. 
As mulheres devem ficar no ambiente familiar, não 
participar a quem cabe à prevenção de uma gravidez, não 
discutir temas tabus como sexo e aborto. 
 
b. 
A reclusão feminina; não à licença-maternidade, já que o 
ambiente familiar é o local exclusivo da mulher; as 
discussões frente à proibição do aborto, o planejamento 
familiar cabe exclusivamente ao homem. 
 
c. 
O empoderamento feminino, a licença-maternidade, 
aleitamento materno no período do trabalho, as 
discussões frente à legalização do aborto; o planejamento 
familiar e a discussão, desde a adolescência até a idade 
adulta, sobre a quem cabe à prevenção de uma gravidez. 
 
d. 
As mulheres devem exercer atividades externas ao lar e 
os homens atividades internas do lar como já acontece. 
 e. 
 
Apenas as alternativas “a” e “d” estão corretas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: os aspectos de diálogo no Brasil são: o 
empoderamento feminino é encorajar as mulheres a pensar 
de maneira ativa a respeito de seu futuro (apoio as suas 
aspirações; tomar decisões autônomas sobre seu corpo, 
saúde e sexualidade; controlar sua renda e recursos 
pessoais, tomar decisões autônomas sobre educação e 
trabalho, ter consciência de seus direitos e das iniquidades 
de gênero e como elas afetam as vidas de mulheres e 
homens). A licença- maternidade como um direito 
alcançado, não ser discriminada e não conseguir um 
emprego por estar grávida ou por ter filhos; as discussões 
referentes ao aborto como algo que diz respeito à mulher e 
que faz parte dos direitos sexuais e reprodutivos; o direito 
de serem informadas e de terem acesso aos métodos 
eficientes, seguros e aceitáveis de planejamento familiar. 
Textos de apoio: 
“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, 
cidadania e saúde” / Promundo; Salud e Gênero; ECOS; 
Instituto PAPAI; World Education – Rio de Janeiro: 
Promundo, 2008. 
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 
2011 
 
• Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A questão da sexualidade, do corpo e do gênero chega à educação a 
partir de quais documentos oficiais no Brasil? 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 
(RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o 
Ensino Fundamental (PCN). 
Respostas: a. 
Da legislação sobre os direitos e os deveres do cidadão. 
 
b. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 
(RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o 
Ensino Médio (PCN). 
 
c. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 
(RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o 
Ensino Superior (PCN). 
 
d. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 
(RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o 
Ensino Fundamental (PCN). 
 
 e. 
Nenhuma das alternativas está correta. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: a partir desses documentos oficiais, em 
específico o RCNEI, é recomendado que nessa etapa da 
escolarização, a educação poderá auxiliar o 
desenvolvimento das capacidades de apropriação e 
conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, 
emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir 
para a formação de crianças felizes e saudáveis. O PCN 
para o Ensino Fundamental I recomenda que os alunos 
sejam capazes de conhecer o próprio corpo e dele cuidar, 
valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos 
aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com 
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde 
coletiva. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) cita que 
o processo de escolarização deve contribuir com a 
educação geral do indivíduo, desenvolvendo aspectos da 
vida cidadã, como saúde, sexualidade, vida familiar, 
trabalho, ciência e tecnologia, cultura e linguagem (BRASIL, 
1998). 
Textos de apoio: 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria 
de Educação Fundamental. “Referencial curricular nacional 
para a educação infantil” (RCNEI) / Ministério da Educação 
e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — 
Brasília: MEC/SEF, 1998. 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. 
“Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos 
parâmetros curriculares nacionais” / Secretaria de 
Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.126p. 
Volume 10.2 Orientação sexual. 
 
• Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Ao que se refere à construção da identidade feminina são concedidos 
alguns atributos às mulheres. Rocha e Coutinho (1994) citam alguns 
como: fragilidade, intuição, abnegação, docilidade, cuidado, 
maternidade e fidelidade são qualidades atribuídas às mulheres, e 
frequentemente são vistas como parte inerente ou imutável da natureza 
feminina ou da feminilidade. Por exemplo, antes mesmo de nascermos, 
nossa identidade de gênero vai sendo constituída, a primeira pergunta 
que fazem a nossos pais é “é menina ou menino?”. A partir de então, o 
futuro da criança vai sendo construído, incluindo atividades ou esportes 
que poderão ou não participar (balé ou futebol) e tipos de carreiras que 
poderão seguir. 
(Rocha-Coutinho, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher 
brasileira nas relações familiares”. Rio de Janeiro: Rocco) 
As expectativas de nossos pais e da sociedade são fortes influências 
para a construção da identidade feminina ou masculina. Assim, o que é 
 
importante levar em consideração ao que se refere a essas 
expectativas? 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Essas expectativas não se baseiam em limitações ou 
potenciais biológicos ou físicos, mas são papéis sociais 
construídos para os homens e as mulheres. É importante 
questionar essas características e expectativas que são 
impostas, para que não limitem as aspirações de cada 
homem e mulher. 
Respostas: a. 
Essas expectativas não se baseiam em limitações ou 
potenciais biológicos ou físicos, mas são papéis sociais 
construídos para os homens e as mulheres. É importante 
questionar essas características e expectativas que são 
impostas, para que não limitem as aspirações de cada 
homem e mulher. 
 
b. 
Essas expectativas se baseiam em limitações ou 
potenciais biológicos ou físicos das mulheres. O 
importante de questionar essas características e 
expectativas que são impostas é para que se limitem as 
aspirações de cada mulher. 
 
c. 
Essas expectativas não se baseiam em limitações ou 
potenciais biológicos ou físicos dos homens. O importante 
de questionar essas características e expectativas que 
são impostas é para que se limitem as aspirações de 
cada homem. 
 
d. 
Essas expectativas se baseiam em limitações naturais 
das mulheres. O importantede questionar essas 
características é para colocar as mulheres em seus limites 
sociais. 
 e. 
Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: perceber que esses atributos são construções 
sociais e que não devem interferir nas atividades e 
brincadeiras de meninos e meninas. 
Textos de apoio: 
ROCHA-COUTINHO, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos 
panos: mulher brasileira nas relações familiares”. Rio de 
Janeiro: Rocco. 
“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, 
cidadania e saúde” / Promundo; Salud e Gênero; ECOS; 
Instituto PAPAI; World Education – Rio de Janeiro: 
Promundo, 2008. 
 
 
• Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Igualdade significa a relação entre os indivíduos em virtude da qual 
todos são portadores dos mesmos direitos fundamentais, que provêm 
da humanidade e definem a dignidade da pessoa humana. No entanto, 
na história, nem sempre o conceito de igualdade tinha o mesmo 
significado com o conceito hoje. Por exemplo, ser um cidadão 
ateniense no século VII não era uma condição de que usufruíam todos 
os habitantes de Atenas. Naquela sociedade, as mulheres, os escravos 
e os estrangeiros não eram considerados cidadãos. Hoje, no Brasil, 
temos o Programa Pró-Equidade de Gênero do BNDES - que confere a 
indústrias e instituições o selo Pró-Equidade de Gênero que é um 
atributo que distingue a empresa como instituição comprometida com o 
combate à discriminação e com a promoção da igualdade entre 
homens e mulheres no mundo do trabalho. 
O que é igualdade/equidade de gênero? 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito 
pelas diferenças existentes entre homens e mulheres e 
às transformações das relações de poder que se dão na 
sociedade em nível econômico, social, político e cultural. 
Respostas: a. 
Refere-se à igualdade entre os homens, os acolhimentos 
das demandas do homem, isto é, aumentar as frentes de 
trabalhos destinados aos homens. 
 
b. 
Refere-se à negociação de jornada de trabalho extensa 
para as mulheres no período de licença-maternidade. 
 
c. 
Refere-se às mães trabalhadoras e é de extrema 
importância que seus filhos não atrapalhem sua jornada 
de trabalho. 
 
d. 
Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito 
pelas diferenças existentes entre homens e mulheres e 
às transformações das relações de poder que se dão na 
sociedade em nível econômico, social, político e cultural. 
 e. 
As alternativas “b” e “c” estão corretas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: as políticas de equidade social com vistas a 
consolidar os direitos humanos como direito de todas as 
pessoas e que, por isso, é preciso promover o 
reconhecimento da diversidade sexual e de gênero, garantir 
o respeito aos direitos e promover a cidadania de todos os 
indivíduos e grupos. Com políticas de equidade/igualdade de 
gênero pretende‐se uma integração de forma sistemática 
 
das políticas de igualdade de gênero, estabelecendo um 
quadro prioritário de intervenção. Isso passa 
necessariamente pela eliminação de todas as formas de 
discriminação, legais ou outras, contra as mulheres, além de 
garantir o seu total desenvolvimento em todas as áreas, 
nomeadamente no plano político, civil, econômico, social e 
cultural; de modo a assegurar‐lhes o exercício dos direitos 
humanos e das liberdades fundamentais. 
Textos de apoio: 
Programa Pró- equidade de Gênero: oportunidades iguais 
respeito às diferenças. 2008. 
II Conferência Ministerial de responsáveis pela Igualdade de 
Género da CPLP subordinada ao tema “Género, Saúde e 
Violência”. Lisboa. Disponível em:< 
http://www.spm.gov.br/Articulacao/articulacao-
internacional/cplp/plano-estrategico-versao-final-cplp.pdf> 
 
• Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A partir dos “Três ensaios da sexualidade”, de Freud (1969), ele 
percebeu em seus estudos que o conjunto de práticas que constituem a 
sexualidade normal e que dizem respeito à estimulação das zonas 
erógenas, espalhadas pelo corpo todo, é experimentado desde muito 
cedo na vida de um ser humano. Assim, ao que se refere à sexualidade 
da criança, o bebê aprende a brincar e ter prazer com o próprio corpo. 
Na faixa etária entre 3 e 4 anos de idade, denominado período de 
latência sexual da infância, as crianças gostam de brincar de fazer 
cócegas, tocar os próprios genitais, fazer perguntas sobre de onde vem 
os bebês, também chamada a fase dos “porquês”. 
Como são chamadas essas “atividades” na criança de acordo com a 
teoria psicossexual de Freud? 
 
Resposta Selecionada: b. 
Investigação sexual infantil. 
Respostas: a. 
Investigação sexual do adulto. 
 b. 
Investigação sexual infantil. 
 c. 
Investigação sexual do adolescente. 
 d. 
Investigação perversa. 
 e. 
Investigação sexual desorganizada. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: a chamada “investigação sexual infantil”, 
definida por Freud, são situações em que a criança 
experimenta sensações agradáveis e percebe o próprio 
 
corpo e do outro. A investigação sexual infantil é uma fase 
importante na criança para a construção do pensamento. 
Kupfner (1990) afirma que é decisivo, pois é nessa etapa que 
“decidem-se os desejos do saber”, é fase em que a criança 
tem muita curiosidade em saber as coisas, a fase dos 
“porquês”. 
Fonte: 
KUPFER, Maria Cristina M. “Freud e a Educação: o mestre 
do impossível”. São Paulo: Scipione, 1988. v. 1. 104 p. 
GONÇALVES. Maria Margareth. “A noção de inteligência em 
Freud”. [on 
line] http://www3.fe.usp.br/secoes/semana07/completos/mmg.swf 
ALBERTI, Sonia. “A perversão, o desejo e a pulsão”. Rev. 
Mal-Estar Subj. [online]. 2005, vol.5, n.2, pp. 341-360. ISSN 
1518-6148. 
FREUD. Sigmund. “Um caso de histeria, Três ensaios sobre 
sexualidade e outros trabalhos (1901-1905)”. Vol. 3. Imago. 
1969. 
Textos de apoio: 
ALBERTI, Sonia. “A perversão, o desejo e a pulsão”. Rev. 
Mal-Estar Subj. [ online]. 2005, vol.5, n.2, pp. 341-360. ISSN 
1518-6148. 
 
• Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação 
Infantil (RCNEI), a sexualidade tem grande importância no 
desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois 
independentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com o 
prazer, necessidade fundamental dos seres humanos. A sexualidade, 
para o adolescente e o adulto, tem caráter estritamente erótico e está 
ligada apenas à realização desses desejos. O erotismo genital 
relaciona-se com o período da puberdade, com o amadurecimento 
genital e com o processo da genitalidade que determinará a própria 
sexualidade. Diferentemente acontece na criança que, ao explorar o 
próprio corpo, o faz para conhecê-lo. A criança cedo aprende a brincar 
e a tirar prazer de seu próprio corpo e isso faz parte de seu 
desenvolvimento tanto quanto engatinhar, andar ou falar. 
Nesse sentido, a sexualidade na criança: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Não é genitalizada porque ainda não passou pelo 
desenvolvimento das gônadas sexuais. 
Respostas: a. 
Não é genitalizada porque ainda não passou pelo 
desenvolvimento das gônadas sexuais. 
 b. 
É genitalizada porque tem amadurecimento suficiente. 
 c. 
 
http://www3.fe.usp.br/secoes/semana07/completos/mmg.swf
Faz parte da genitalidade ativa e nada tem a ver com os 
processos de desenvolvimento. 
 
d. 
As investidas da criança são sexuais e genitalizadas, 
diferente do adulto que não é genitalizado. 
 
e. 
Não é genitalizada porque já tem amadurecimento das 
gônadas sexuais. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: a sexualidade da criança faz parte do 
desenvolvimento e é extremamente importante para 
conhecer o mundo, aguçar a curiosidade, além de 
proporcionar o desenvolvimento afetivo e cognitivo da 
criança. 
Textos de apoio: 
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 
2011 
FREUD, S. (1905). “Três ensaios sobre a teoria da 
sexualidade”. In: “Edição standard brasileira das obras 
psicológicascompletas de Sigmund Freud”. Trad. sob a 
direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 
1989. V.7. p.162-216. 
FREUD, S. (1917). “A vida sexual dos seres humanos/ O 
desenvolvimento da libido e as organizações sexuais”. In: 
Edição standard brasileira das obras psicológicas completas 
de Sigmund Freud. Trad. sob a direção geral de Jayme 
Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.16. p. 355-395. 
 
• Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
No Ensino Fundamental I devemos trabalhar a questão corpo, gênero e 
sexualidade de que maneira? 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade 
social, dos direitos e de responsabilidades em relação à 
vida pessoal passam a ser discutidos na escola de 
maneira transversal, enfatizando os aspectos 
biopsicossociais. 
Respostas: a. 
Não devem ser trabalhados na escola. 
 
b. 
Não são importantes, pois as crianças podem conversar 
sobre esses temas somente com os pais. 
 
c. 
Trabalhar com livros e apostilas, falando apenas sobre o 
biológico. 
 d. 
 
Trabalhar apenas na disciplina de biologia. 
 
e. 
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade 
social, dos direitos e de responsabilidades em relação à 
vida pessoal passam a ser discutidos na escola de 
maneira transversal, enfatizando os aspectos 
biopsicossociais. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: de acordo com o PCN, a recomendação é que 
a temática corpo, gênero e sexualidade deve ser trabalhada 
de maneira transversal, partindo da realidade social, dos 
direitos e das responsabilidades, enfatizando os aspectos 
biopsicossociais. 
Textos de apoio: 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. 
“Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos 
parâmetros curriculares nacionais” / Secretaria de 
Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.126p. 
Volume 10.2 Orientação sexual. 
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 
2011 
 
• Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Pesquisas realizadas pela UNESCO (2010) demonstram que 
programas de educação em sexualidade que compartilham certas 
características podem colaborar para: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Abster-se ou retardar o início de relações sexuais, reduzir 
a frequência de atividade sexual sem proteção, reduzir o 
número de parceiros sexuais e aumentar o uso de 
proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante 
relações sexuais. 
Respostas: a. 
Estimular a iniciação sexual e aumentar a frequência de 
atividade sexual. 
 
b. 
Aumentar a gravidez na adolescência já que falar sobre 
sexualidade estimula a iniciação sexual. 
 
c. 
Antecipar o início de relações sexuais, reduzir a 
frequência de atividade sexual sem proteção, aumentar o 
número de parceiros sexuais e diminuir o uso de proteção 
contra gravidez indesejada e DSTs durante relações 
sexuais. 
 d. 
 
Abster-se ou retardar o início de relações sexuais, reduzir 
a frequência de atividade sexual sem proteção, reduzir o 
número de parceiros sexuais e aumentar o uso de 
proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante 
relações sexuais. 
 
e. 
Estimular a iniciação sexual e diminuir o uso de proteção 
contra gravidez indesejada e DSTs durante relações 
sexuais. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: de acordo com a UNESCO (2010), uma 
revisão independente identificou algumas características 
comuns de programas de educação em sexualidade 
existentes e avaliados. Entre as contribuições fundamentais 
estão a sua efetividade em aumentar conhecimentos, 
esclarecer valores e atitudes, desenvolver habilidades e, às 
vezes, ter impacto sobre comportamentos. 
Texto de apoio: 
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a 
educação, a ciência e a cultura. “Orientação Técnica 
Internacional sobre Educação em Sexualidade: Uma 
abordagem baseada em evidências para escolas, 
professores e educadores em saúde”. V.1 UNESCO. Jun 
2010. 
 
• Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Josefina, professora de uma creche, estava entretida com um grupinho 
de crianças (a maioria delas com três anos de idade) que se travestiam 
das mais diferentes personagens. Algumas passavam batom, outras 
colocavam chapéu, cintos, capas; outras, salto alto e algumas meninas 
pediram para Josefina pintar-lhes as unhas da mão. De repente, vem o 
Toninho e pede que ela pinte também as suas. Era a primeira vez que 
assim acontecia. Nossa professora ficou confusa, preocupada com o 
que as mães e os pais pudessem achar disso e para ganhar tempo 
enquanto pensava como proceder perguntou para ele: 
- Você já pintou as unhas antes? Seu pai pinta as unhas? 
E ele respondeu prontamente: 
- Ah, eu nunca pintei antes. Meu pai não pinta também. 
Bela resposta, pensou, e eu, o que faço? Pergunto mais alguma coisa, 
quem sabe ele muda de ideia. 
- De que cor você quer pintar? 
E decidido, Toninho responde: 
- VER-ME-LHO. 
E agora? Lá se foi meu emprego... Bom, mais uma pergunta, e quem 
sabe tudo se resolve 
- Mas porque vermelho? 
E Toninho responde todo feliz: 
- É a cor do Schumacher! 
 
Ana Lúcia Goulart de Faria (2006), ao citar a história do “Toninho”, 
pretende introduzir uma questão complexa que acontece na educação. 
Que temática complexa é essa que a autora cita? 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
As questões de relações de gênero na Educação 
Infantil. 
Respostas: a. 
As questões de relações de gênero na Educação 
Infantil. 
 b. 
A temática da sexualidade no Ensino Fundamental I. 
 
c. 
As questões da educação integral em que todas as 
crianças podem fazer o que desejam. 
 
d. 
As questões de relações de desigualdade em que as 
meninas estão expostas. 
 e. 
As alternativas “c” e “d” estão corretas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: o mal-estar da professora em situações em 
que na cultura existe uma predeterminação de brinquedos 
considerados “certos” e “errados” para cada sexo. Nesse 
exemplo fica claro o quanto é difícil para as professoras 
lidarem com as situações de gênero, em que são atribuídos 
comportamentos estanques para meninos e meninas. 
Textos de apoio: 
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 
2011 
FARIA, A. L. G. “Pequena infância, educação e gênero: 
subsídios para um estado da arte”. Pagu. 279-287. 2006. 
 
 
• Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
O documento “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer 
diferenças e superar preconceitos”, editada pela Secretaria de 
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), do 
Ministério da Educação, visa promover o reconhecimento e o respeito 
em relação à diversidade sexual e discutir as consequências da 
homofobia para os indivíduos, as relações e as comunidades. Sabemos 
que as atitudes preconceituosas, discriminatórias e de ameaças que 
chegam a agressões físicas são constantemente contra a população 
homossexual. Quando essas atitudes acontecem na escola faz com 
que aconteça evasão escolar por violência homofóbica. 
Nesse sentido podemos afirmar em relação à homofobia: 
I) A homofobia não afeta somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e 
transexuais: comumente desde que um indivíduo não corresponda às 
normas de gênero, passa a ser tratado, sobretudo, como potencial 
 
homossexual e discriminado como tal. 
II) A evasão escolar por violência homofóbica parece ser uma realidade 
nas escolas, mas se desconhece em que medida ou com qual 
intensidade a homofobia tem provocado a queda no rendimento escolar 
de estudantes ou até mesmo a interrupção dos estudos. 
III) Pesquisas demonstram a existência de uma gama de formas de 
discriminações e agressões para além dos crimes de ódio, sendo que a 
escola ocupa um lugar considerável em incidência desses casos, 
ocupando o segundo ou terceiro local de maior índice de violência 
homofóbica. 
IV) A homofobia afeta somente heterossexuais. 
Dentre as alternativas, quais estão corretas? 
Resposta Selecionada: c. 
Somente as alternativas I, II e III. 
Respostas: a. 
Somente as alternativas I e IV. 
 b. 
Somenteas alternativas II, III e IV. 
 c. 
Somente as alternativas I, II e III. 
 d. 
Somente as alternativas II e III. 
 e. 
Somente as alternativas I e III. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: torna-se evidente no ambiente escolar as 
atitudes de discriminação. A pesquisa da Reprolatina 
evidencia que há um discurso do ensino religioso que 
aborda o ensino das religiões. No entanto, na prática houve 
um reconhecimento que os símbolos religiosos e outros 
cultos presentes estariam fortalecendo a construção de uma 
cultura machista, que valoriza e reproduz a 
heterossexualidade, discriminando outras orientações 
sexuais e identidades de gênero e favorecendo a 
homofobia. 
Textos de apoio: 
BRASIL, “Gênero e diversidade na escola: formação de 
professoras/es em gênero, orientação sexual e relações 
étnico-raciais”. Livro de conteúdo. versão 2009. – Rio de 
Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009. 
Reprolatina-Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e 
Reprodutiva. “Estudo qualitativo sobre a homofobia no 
ambiente escolar em 11 capitais brasileiras”. Projeto Escola 
sem Homofobia - Relatório técnico final. 2011. 
 
 
Quarta-feira, 3 de Março de 2021 17h13min34s BRT 
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