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Aulas de Biologia Celular e Embriologia (Medicina Veterinária) 2014-2 OK

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Biologia Celular e 
Embriologia 
Heros José Máximo 
Biólogo especialista em Microbiologia e Imunologia 
Mestre em Ciências Biomédicas – linha 02 
Doutorando em Biologia Funcional e Molecular – Bioquímica - UNICAMP 
3	
 Professor Acadêmico do Centro Universitário Anhanguera Leme-SP nas disciplinas de Microbiologia, 
Imunologia, Bioquímica e Biologia Celular. Responsável Técnico dos laboratórios de ciências da saúde e 
ciências agrárias do Centro Universitário Anhanguera em Leme-SP. Membro do Comitê de Ética e 
Pesquisa da Anhanguera Educacional - CEP e Relator do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa - 
CONEP. Graduado em LICENCIATURA E BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS pelo Centro 
Universitário Hermínio Ometto (2005). Especialista em MICROBIOLOGIA pelo Programa de Pós-graduação 
lato sensu da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2007). Especialista em GESTÃO AMBIENTAL 
pelo Programa Pós-graduação e Especialização do Centro Universitário Anhanguera Leme-SP (2012). 
Mestre em CIÊNCIAS BIOMÉDICAS pelo Programa de Pós-graduação da Fundação Hermínio Ometto 
(2013). Doutorando em BIOLOGIA FUNCIONAL E MOLECULAR pela Universidade Estadual de Campinas - 
UNICAMP. Atualmente desenvolve pesquisas envolvendo Microbiologia Aplicada, Bioquímica, Genética 
e Biologia Molecular nas áreas da saúde e agrárias. 
 e-mail: heros.maximo@anhanghuera.com 
Professor Msc. Heros José Máximo 
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4217097D7 
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A origem da vida na Terra ainda é um grande mistério.  
5	
Introdução: 
Biologia do grego: 
Bio = vida 
Logos = estudo 
s.f. Ciência da vida. 
Biologia é a ciência que estuda os seres vivos 
6	
Aristóteles, Paracelsus: 
 “Todos os animais e plantas, por mais complexos que sejam, são 
constituídos por poucos elementos que se repetem em cada um deles” 
7	
Conceito de vida 
Para a biologia um ser vivo precisa apresentar: 
 Organização celular. 
 Metabolismo próprio. 
 Reprodução. 
8	
Organização celular 
 Célula: As menores unidades componentes dos seres 
vivos que conservam as características da vida. 
 Unicelular: apresentam apenas uma única célula. 
 Pluricelular: apresentam duas ou mais células. 
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Organização celular 
 Unicelular  Pluricelular 
10	
Metabolismo próprio 
 Metabolismo: Conjunto de reações químicas que 
ocorrem no interior de uma célula ou de um organismo 
para a manutenção da vida. 
 Reações químicas 
 Crescer 
 Movimentar-se 
 Reagir ao ambiente 
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Metabolismo próprio 
12	
Reprodução 
 Reprodução sexuada: reprodução em que 
normalmente participam gametas e que promove 
variabilidade genética. 
 Reprodução assexuada: reprodução em que não há 
participação de gametas e que produz indivíduos 
geneticamente iguais. 
13	
Reprodução 
  Reprodução sexuada   Reprodução assexuada 
14	
Composição química 
Os seres vivos são compostos por elementos 
químicos e por moléculas. 
 Elementos químicos (átomos): 
15	
Moléculas 
 Moléculas Inorgânicas: Moléculas constituídas por 
poucos átomos Ex: água (H2O), gás oxigênio (O2), gás 
carbônico (CO2). 
 Moléculas Orgânicas: Moléculas grandes, formadas 
principalmente por carbono (C), hidrogênio (H) e 
oxigênio (O), unidos por ligações químicas. 
16	
Moléculas 
 Moléculas Inorgânicas  Moléculas Orgânicas 
17	
Moléculas Orgânicas 
 Proteínas: São moléculas multifuncionais, proteínas 
são polímeros de unidades chamadas 
aminoácidos ou peptídeos (ver síntese de proteínas). 
 Estrutural ou plástica. 
 Transporte. 
 Catalisador (enzimas). 
 Outras. 
18	
Proteínas 
  Estrutural ou plástica   Transporte 
 Catalisador (enzimas) 
19	
aminoácidos ou peptídeos 
Oligopeptídio (Tetrapeptídio) 
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 Moléculas Orgânicas 
Carboidratos: hidratos de carbono, açucares, glicídios, 
sacarídeos ou simplesmente carboidratos são as 
principais moléculas energéticas dos seres vivos. 
 Produzidas pela fotossíntese (glicose). 
 Fornecem energia ás células. 
 -Fermentação anaeróbia. 
 -Respiração celular. 
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Carboidratos 
  Fotossíntese ( glicose ) 
6CO2 + 6H2O luz C6H12O6 + 6O2 
  
  Fermentação anaeróbia 
 fermentação alcoólica 
 C6H12O6  C2H5OH + CO2 + 
  Respiração celular 
 C6H12O6 + 6O2  6CO2 + 6H2O + 
22	
23	
Lipídios 
Lipídios: conhecidos como óleos, gorduras e ceras. 
 Exercem papel fundamental na constituição das 
membranas celulares. 
 Hormônios sexuais. 
 Reserva de energia. 
24	
Lipídios 
  Reserva de energia  Membranas celulares 
25	
Ácidos nucléicos 
Ácidos Nucléicos: DNA e RNA, responsáveis pela 
hereditariedade. 
 Informação genética; 
 Montagem de proteínas; 
 Montagem de enzimas. 
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Ácidos nucléicos 
27	
Organização dos Seres Vivos Pluricelurares 
 Átomos; 
 Moléculas; 
 Células; 
  Tecidos; 
 Órgãos; 
  Sistemas; 
 Organismos. 
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Organização dos Seres Vivos 
  Átomos   Moléculas 
29	
Organização dos Seres Vivos 
  Células   Tecidos 
30	
Organização dos Seres Vivos 
  Órgãos   Sistemas 
31	
Organização dos Seres Vivos 
 Organismos 
32	
Origem da Vida 
 Hipótese Criacionista: obra imutável de uma 
divindade. 
 Panspermia Cósmica: a vida veio do espaço. 
 Hipótese Evolucionista: a vida surgiu na Terra a partir 
da evolução de moléculas orgânicas. 
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Hipótese Criacionista 
34	
Panspermia Cósmica 
35	
Hipótese Evolucionista 
36	
Origem das Células 
Hipótese da evolução química ou hipótese 
heterotrófica. 
 Oparin e Haldane em 1920. 
 Na terra há 3,5 bilhões de anos a atmosfera não tinha 
O2 e O3, mas era rica em molécula inorgânicas H2S, 
NH3, CH4, H2 e H2O. 
37	
Hipótese da evolução química ou hipótese heterotrófica. 
 A constante descarga de radiação UV e descargas 
elétricas teria fornecido energia para a formação de 
moléculas mais pesadas que foram levadas pelas 
chuvas aos oceanos primitivos. 
 Com o tempo formaram as primeiras moléculas 
orgânicas e transformaram o oceano em uma “sopa 
nutritiva”. 
38	
Hipótese da evolução química ou hipótese heterotrófica. 
 Nesse oceano teria se formado os coacervados. 
 Aglomerados de proteínas e lipídios, que teriam 
evoluído para formar as primeiras células. 
 Segundo a teoria celular: 
 ”Todos os organismos vivos são constituídos por células, 
e toda célula vem de outra preexistente”. 
39	
A Célula 
Uma célula pode ser resumidamente dividida em três 
partes: 
 Membrana Plasmática. 
 Citoplasma, Hialoplasma ou Citosol. 
 Núcleo. 
40	
Membrana Plasmática 
Camada dupla de lipídios onde proteína estão 
inseridas (Constituição Lipoprotéica). 
 Delimitar a célula 
 Permeabilidade seletiva 
 Controlar a entrada e saída de substâncias 
 Constitui organelas membranosas 
41	
Citoplasma, Hialoplasma ou Citosol 
Líquido interno das células, constituído na maior parte 
por água, moléculas orgânicas e sais minerais. 
 Local onde ocorre reações químicas 
 Local onde estão as organelas citoplasmáticas 
42	
Núcleo 
 Local onde se encontra o material genético,os 
cromossomos ( grandes moléculas de DNA). 
 tem a função de guardar as informações de como 
produzir as proteínas e de transmitir essas 
informações para as próximas gerações. 
 O núcleo pode ou não estar delimitado por 
membrana nuclear ou carioteca. 
43	
Células Procarióticas 
 Célula Procarionte: célula simples, em que a cromatina 
fica mergulhada diretamente no citoplasma, não 
estando envolvido por membrana nuclear. 
 Primeiras células e surgiram em um ambiente sem 
oxigênio e com muita matéria orgânica 
 anaeróbios aeróbios 
 heterótrofos autótrofos 
 Existem apenas em bactérias e algasazuis 
44	
Células Procarióticas 
45	
Aparecimento das primeiras células procariontes a partir da 
teoria da evolução das moléculas orgânicas. 
46	
 A linha do tempo e a origem das espécies. 
47	
Sistemas de classificação dos seres vivos: 
  Linnaeus (séc. XVIII): reinos Animal e Vegetal. 
  Haeckel (1866): introdução do reino Protista. 
 Whittaker (1969): 5 reinos, divididos principalmente pelas 
características morfológicas e fisiológicas: 
 Monera: Procariotos. 
 Protista: Eucariotos unicelulares - Protozoários (sem parede celular) e 
Algas (com parede celular). 
 Fungi: Eucariotos aclorofilados. 
 Plantae: Vegetais. 
 Animalia: Animais. 
48	
Classificação dos seres vivos, de acordo com Whittaker (1969) 
(Adaptado de Pommerville, J.C.(2004) Alcamo's Fundamentals of Microbiology) 
49	
Whittaker (1969) 
50	
Classificação dos seres vivos de acordo com Carl Woese - 1977. 
  Sistema de classificação baseado principalmente em aspectos 
evolutivos (filogenética), a partir da comparação de sequências 
de rRNA de diferentes organismos. 
  Os organismos são agora subdividos em 3 domínios (contendo os 5 reinos), 
empregando-se dados associados ao caráter evolutivo: 
 Archaea: Procariotos 
 Eubacteria: Procariotos 
 Eukarya: Eucariotos 
51	
Carl Woese 
52	
Domínios 
 Domínio Eubacteria, que inclui as bactérias. 
 Domínio Archaea, anteriormente chamado 
Archaebacteria, que inclui os procariontes que não 
recaem na classificação anterior. 
 Domínio Eukaria, que inclui todos os eucariontes, os 
seres vivos com um núcleo celular organizado. 
53	
54	
Classificação dos seres vivos 
55	
Classificação dos seres vivos de acordo com Carl Woese - 1977. 
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Classificação dos seres vivos, de acordo com Woese (1977) 
(Adaptado de Pommerville, J.C.(2004) Alcamo's Fundamentals of Microbiology) 
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NOMEANDO E CLASSIFICANDO OS MICRORGANISMOS 
 Gênero: uninominal EX: Staphylococcus 
 Espécie: binominal 
  EX: Staphylococcus aureus / S. aureus (itálico) 
  Staphylococcus aureus / S. aureus (negrito) 
  Staphylococcus aureus / S. aureus (sublinhado) 
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Esquema de classificação. 
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60	
Bactérias (Bacteriologia) 
Célula procarionte. 
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Fungos (Micologia) 
Células eucariontes. 
62	
Vírus (Virologia) 
Entidades providas de DNA ou RNA organizado junto a outras estruturas. 
63	
Célula Procariótica 
64	
Célula Procariótica X Célula Eucariótica 
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67	
Célula eucarionte animal 
68	
Célula Eucariótica 
69	
Células primitivas: papel do sistema de endomembranas 
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71	
Teoria da endosimbiose 
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75	
76	
Primeiras observações dos microrganismos. 
  1665 Robert Hooke: visão da primeira célula (microscópio). 
Esquema do microscópio construído por Robert Hooke e um esquema de um fungo observado 
por este pesquisador. 
(Adaptado de Tortora et al., Microbiology - 8 ed) 
77	
1665 Robert Hooke: visão da primeira célula (microscópio). 
78	
Desenvolvimento da Microscopia 
  Invenção de lentes de aumento: levou ao descobrimento do mundo 
microscópico. 
  500 a.C. – Confúcio, China: pedras cortadas e utilizadas como 
instrumento óptico. 
  1000 d.C. – Monges árabes, “pedra da leitura”, 
  “lupa primitiva” 
  1270 d.C. – Marco Polo, chineses idosos utilizando “óculos” para leitura. 
  Final Séc. XIII – Veneza, armação com um par de lentes. 
79	
Primeiras observações dos microrganismos. 
 1663-1723 Antonie Van Leeuwenhoek: “animálculos” 
Réplica do microscópio construído por Leeuwenhoek e de suas ilustrações, descrevendo os 
"animálculos" observados. 
(Adaptado do livro Brock Biology of Microorganisms, 10 Ed., 2003) 
80	
Qual será a origem da vida destes animálculos? 
Abiogênese X Biogênese 
 Abiogênese: a vida surgia de objetos inanimados, 
conceito da geração espontânea. 
 Biogênese: microrganismos já existentes davam 
origem a outros microrganismos. 
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Abiogênese 
400 a.c. Grécia 
Aristóteles 
Teoria da geração espontânea, a vida se forma a 
partir de matéria bruta, através de um “princípio 
ativo”. 
 “rãs e minhocas surgiam espontaneamente de um 
pequeno lago de lama” 
Século XVI Helmont Afirmou que o trigo acrescido de uma camisa 
usada dão vida aos ratos. 
“receita de como produzir camundongos” 
Século XVI Newton Larvas de insetos e moscas eram produzidas a 
partir de carne em decomposição. 
Século XVI Descartes Poças d’água originam girinos. 
1749 Needham Apenas os microrganismos nascem por geração 
espontânea. 
1859 Pouchet Publicou que um frasco hermeticamente fechado 
gera microrganismos. 
82	
1668 Redi colocou pedaços de carne dentro de potes abertos 
e potes fechados com uma malha fina, após dias 
observou que só os potes abertos continham larvas 
e moscas. Provando que os seres não surgem de 
carne podre mas sim de outros seres. 
1749 Spallanzani Aqueceu caldo de carne durante 1 hora e em 
seguida fechou os frascos, não houve crescimento 
de microrganismos. 
1836 Schulze Fez a passagem do ar, que entraria em contato 
com o substrato já fervido, por tubos contendo 
ácidos fortes. 
1837 Schwann Forçou a passagem do ar, que entraria em contato 
com o substrato já fervido, por tubos aquecidos. 
Biogênese 
83	
Biogênese 
1850 Schöder e 
von Dusch 
fizeram com que o ar entrasse no frasco passando por 
um algodão antes de entrar em contato com o 
substrato. 
1860 Pasteur Usou um frasco “pescoço de cisne” no qual a entrada 
era em forma de “U” podendo o ar passar livremente e 
as partículas de poeira e os microrganismos ficarem 
depositados ao longo do “U” não atingindo o substrato. 
1860 Tyndall Efetuou experimentos em uma caixa especialmente 
desenhada para provar que as poeiras carregavam os 
germes, assim derrubando a teoria da geração 
espontânea. 
84	
 Redi – 1668: Colocou pedaços de carne dentro de potes abertos e 
potes fechados com uma malha fina, após dias observou que só os 
potes abertos continham larvas e moscas. Provando que os seres não 
surgem de carne podre mas sim de outros seres. 
85	
 Schulze-1836: Fez a passagem do ar, que entraria em 
contato com o substrato já fervido, por tubos contendo 
ácidos fortes. 
86	
 Schwann – 1837: Forçou a passagem do ar, que 
entraria em contato com o substrato já fervido, por 
tubos aquecidos. 
87	
 Schöder e von Dusch -1850: Fizeram com que o ar 
entrasse no frasco passando por um algodão antes de 
entrar em contato com o substrato. 
88	
Experimento realizado por Louis Pasteur em 1830, 
 indispensável para a comprovação da biogênese. 
89	
Experimento de Louis Pasteur. 
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Louis Pasteur e um dos experimentos que refutaram a 
teoria da geração espontânea. 
1.  Pasteur colocou o caldo de carne no frasco de pescoço longo. 
2.  Em seguida aqueceu o pescoço do frasco para tomar o formato “pescoço de 
cisne” e aqueceu o caldo por vários minutos. 
3.  Os microrganismos não surgiram no caldo após resfriado e durante longos períodos 
como mostra a foto em experimento semelhante ao de Pasteur. 
91	
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 Tyndall -1860: Efetuou experimentos em uma caixa 
especialmente desenhada para provar que as poeiras 
carregavam os germes, assim derrubando a teoria da 
geração espontânea. 
John Tyndall (1820-1893) 
93	
Comprovação da Biogênese! 
Biogênese: microrganismos já existentes dão origem a outros microrganismos. 
94	
Biologia 
Professor: Heros José Máximo 
 Aula 2: Membrana Celular 
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Membrana plasmática 
96	
Membrana Celular (Membrana Plasmática) 
Camada dupla de lipídios (fosfolipídios) onde proteína estão 
inseridas (Constituição Lipoprotéica). 
 Delimitar a célula. 
 Permeabilidade seletiva. 
 Controlar a entrada e saída de substâncias. 
 Constitui organelas membranosas. 
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Permeabilidade seletiva 
Permeabilidade seletiva:Controlar a entrada e saída de 
substâncias. 
 Modelo Mosaico Fluído: Singer e Nicolson 1970. 
98	
Modelo Mosaico Fluído 
Modelo Mosaico Fluído: a membrana teria duas camadas 
de moléculas de fosfolipídios, entre as quais as 
moléculas de proteína estariam “embutidas”. 
 Lipídios fluído: consistência semelhante à do óleo, dessa 
forma, lipídios e proteínas estariam constantemente 
mudando de lugar, de forma dinâmica. 
 Proteína mosaico: o encaixe de proteínas entre os lipídios 
lembra um mosaico. 
99	
Modelo Mosaico Fluído 
 Proteína: são responsáveis pela maioria das funções 
da membrana, algumas dessas proteínas são 
transportadoras ou carreadoras, papel fundamental na 
entrada e saída de substâncias da célula. 
 Lipídios: determinam a estrutura básica da membrana. 
100	
Permeabilidade seletiva 
 Devido as suas características, as membranas facilitam 
a passagem de pequenas moléculas hidrofóbicas 
como O2 CO2 e H2O e dificulta a passagem de grandes 
moléculas e íons. 
 Para estas, existem proteínas especiais que atravessam 
a membrana e funcionam como “portas” ou “canais”. 
(Proteínas Canais ou Transportadoras). 
 Dizemos portanto que as membranas possuem 
permeabilidade seletiva. 
101	
Membrana Plasmática (visível ao microscópio eletrônico). 
102	
Membrana Plasmática 
Camada dupla de lipídios onde proteína estão inseridas (Constituição Lipoprotéica). 
103	
Face Exterior da Membrana Plasmática 
 Moléculas de açúares associadas a proteínas 
(glicoproteínas) ou a lipídios (glicolipídios) formam 
um envoltório externo à Membrana Plasmática, o 
glicocálix ou glicocálice. 
 A função do glicocálice é de: 
1.  reconhecimento (cada tipo celular possui um glicocálix próprio, e 
que também varia de indivíduo para indivíduo). 
2.  proteção e adesão entre as células de um mesmo tecido. 
104	
Glicocálice 
105	
Trocas entre a célula e o meio 
Tipos de transporte na membrana 
 Transporte Passivo: sem gasto de energia, ocorre 
naturalmente, a favor do gradiente de concentração. 
 difusão simples 
 difusão facilitada 
 osmose 
 Transporte Ativo: com gasto de energia, as substâncias 
são bombeadas “á força”para dentro ou fora da célula. 
106	
Transporte Passivo 
 Difusão: 
  É um fenômeno físico, é um processo de 
movimentação de partículas que ocorre em uma 
solução ou num meio gasoso. 
 Nesse fenômeno, as partículas tendem a mover-se 
da área de maior concentração para a de menor 
concentração , até que as concentrações se 
igualem 
107	
Difusão Simples 
108	
Difusão Simples 
109	
Difusão Facilitada 
110	
Difusão Simples e Difusão Facilitada 
111	
Transporte Passivo 
 Osmose: 
 É um caso especial de difusão. 
  A osmose é a difusão de água através de 
uma membrana semipermeável, do local 
de maior concentração de água para o 
local de menor concentração. 
112	
Osmose 
113	
Transporte Ativo 
114	
Envolvimento e Captura de Partículas pela Membrana 
 Processos de Endocitose (entrada): gasto de 
energia. 
 Fagocitose: Emissão de Pseudópodes 
(prolongamentos da membrana) e posterior 
digestão intracelular. 
 Pinocitose: Invaginação da membrana e 
posterior digestão intracelular. 
 Processo de exocitose (saída): gasto de 
energia. 
 Clasmocitose ou Excreção Celular 
115	
Fagocitose X Pinocitose 
116	
Clasmocitose ou Excreção Celular 
117	
Resposta imunitária natural, inata ou nativa. 
 Fagocitose 
 Processo pelo qual células englobam partículas e 
microrganismos. 
 São considerados como fagócitos profissionais: 
 Macrófagos/monócitos. 
 Neutrófilos. 
118	
O processo de fagocitose envolve: 
 Quimiotaxia. 
 Adesão do fagócito à superfície da partícula/microrganismo. 
 Englobamento e internalização da partícula mantida 
intracelularmente restrita a um vacúolo (vacúolo fagocitário). 
 Fusão do vacúolo com lisosomos (vacúolo digestivo). 
 Destruição do material fagocitado. 
 Eliminação dos produtos de digestão. 
119	
120	
Exemplos de falhas da fagocitose 
 Produção de leucocidinas por alguns microrganismos que 
destroem os fagócitos (Staphylococcus aureus). 
 Persistência nos fagócitos (Mycobacterium tuberculosis). 
 Formação de cápsula que inibe a fagocitose (Streptococcus 
pneumoniae). 
121	
Inflamação 
122	
Líquido Extra Celular X Líquido Intra Celular 
123	
Modelo Mosaico Fluído 
124	
ENVOLTÓRIOS CELULARES 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
Funções 
Proteção 
Permeabilidade 
Seletiva 
Composição 
Química 
Lipídeos 
Proteínas 
Propriedades 
Elasticidade 
Regeneração 
125	
SINGER NICHOLSON 
MODELO 
MOSAICO FLUÍDO 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
 glicocálix 
126	
MICROVILOSIDADES 
Célula do canal renal 
com invaginações de 
base. 
INVAGINAÇÕES 
MICROVILOSIDADES INVAGINAÇÕES DE BASE 
Célula do epitélio intestinal 
Com microvilosidades. 
ESPECIALIZAÇÕES 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
Aumentam a superfície de 
absorção 
Aumentam a superfície de 
absorção 
127	
Meio extracelular 
Desmossomo 
Interdigitaçã
o 
Espaço 
intercelular 
Desmossomo 
ESPECIALIZAÇÕES 
Demossomos Interdigitações 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
Aumentam a aderência 
128	
A MEMBRANA PLASMÁTICA 
ESTRUTURA 
O modelo do mosaico fluido afirma que moléculas 
protéicas estão em dupla camada lipídica, mas com livre 
movimentação. 
FUNÇÃO Permeabilidade seletiva e reconhecimento celular. 
ESPECIALIZAÇÕES 
Microvilosidades 
Ocorrem no epitélio intestinal e 
servem para aumentar a superfície 
de absorção. 
Invaginações de 
base 
Promovem o transporte de água 
nos canalículos renais. 
Desmossomos e 
interdigitações 
Servem para promover a adesão 
entre as células epiteliais. 
R E S U M O 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
129	
NÃO GASTA 
ENERGIA 
GRANDES 
MOLÉCULAS 
 GASTA 
ENERGIA 
TÌtulo do Organograma
Passivo Ativo Quantidade
MEMBRANA PLASMÁTICA 
130	
OSMOSE 
Perde Ganha 
Hipo Hiper 
ISOTONIA 
SOLV ENTE 
M.S.P 
TRANSPORTE PASSIVO 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
131	
H2O H2O H2O 
hemácias 
em meio 
isotônico 
em meio 
hipertônico 
em meio hipotônico 
(hemólise) 
Representação de osmose em célula animal. 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
EXPERIÊNCIA 
132	
MEIO HIPERTÔNICO 
vacúolo 
núcleo 
vacúolo 
núcleo 
Célula plasmolisada 
CÉLULA VEGETAL EM SOLUÇÃO HIPERTÔNICA. 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
133	
VACÚOLO 
NÚCLEO 
MEIO HIPOTÔNICO 
Célula túrgida 
CÉLULA VEGETAL EM SOLUÇÃO HIPOTÔNICA. 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
134	
RESUMO 
plasmólise 
meio hipertônico 
deplasmólise 
meio hipotônico 
protoplasma 
retraído 
PLASMÓLISE E DEPLASMÓLISE. 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
135	
FLUXO DE ÁGUA NAS CÉLULAS VEGETAIS 
D P D = P O - P T S C = S i - M 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
ou 
DPD = DÉFICIT DE PRESSÃO DE DIFUSÃO 
PO = PRESSÃO OSMÓTICA 
PT = PRESSÃO DE TURGESCÊNCIA 
SC = SUCÇÃO CELULAR 
SI = SUCÇÃO INTERNA 
M = PRESSÃO DA MEMBRANA 
136	
ISOTONIA 
P.C 
M.P 
núcleo 
vacúolo 
de suco 
celular 
MEIO HIPO 
CÉL. TÚRGIDA 
PLASMÓLISE 
MEIO HIPER 
CÉL. PLASMOLISADA 
DEPLASMÓLISE 
H2O 
H2O 
H2O 
H2O H2O 
H2O 
FLUXO DE ÁGUA NAS CÉLULAS VEGETAIS 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
137	
DIFUSÃO SIMPLES 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
ÁGUA SACAROSE 
Solução A Solução B 
138	
G 
L 
I 
C 
O 
S 
E 
RECONHECIMENTO 
M.P 
LIBERAÇÃO 
DIFUSÃO FACILITADA 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
CAPTURA 
M.P M.P 
TRANSLOCAÇÃO 
Glicose 
M.P 
Permease 
139	
Ex: BOMBA DE Na+ e K+ 
TRANSPORTE ATIVO 
CONTRA GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
K+ 
Na+ 
K+ 
Na+ 
K+ 
Na+ 
DIFUSÃO SIMPLES TRANSPORTE ATIVO 
140	
MEMBRANA PLASMÁTICA 
TRASPORTE 
EM 
QUANTIDADE 
ENDOCITOSE 
EXOCITOSE 
FAGOCITOSE 
PINOCITOSE 
CLASMOCITOSE 
GRANDES 
MOLÉCULAS 
ENGLOBAMENTO 
ELIMINAÇÃO RESÍDUOS 
LÍQUIDOS 
SÓLIDOS 
141	
PINOCITOSE 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
Canal de 
pinocitose 
Partícula líquida 
pinossomo 
Englobamento de micropartículas ou gotículaslíquidas 
A partícula englobada será, posteriormente, digerida pelos lisossomos. 
142	
FAGOCITOSE 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
Fagossomo 
Lisossomos 
Pseudópodes Partícula sólida 
Englobamento de partículas sólidas. 
Posteriormente a partícula será digerida pelos lisossomos. 
143	
CLASMOCITOSE 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
RESÍDUOS 
Vacúolo resídual 
É a eliminação dos resíduos da digestão intracelular. 
144	
RESUMO 
DIFUSÃO SIMPLES 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
M.P 
S U B S T Â N C I A S 
MEIO MEIO 
] [ ] [ 
145	
RESUMO 
TRANSPORTE ATIVO 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
M.P 
S U B S T Â N C I A S 
MEIO 
] [ 
MEIO 
] [ 
146	
RESUMO 
DIFUSÃO FACILITADA 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
M.P 
M O L É C U L A S 
PERMEASE 
MEIO INTERNO MEIO EXTERNO 
147	
SÓLIDOS 
FAGOCITOSE 
LÍQUIDOS 
PINOCITOSE 
RESÍDUOS 
CLASMOCITOSE 
TRANSPORTE EM QUANTIDADE 
RESUMO 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
148	
Biologia 
Professor: Heros José Máximo 
Aula 3: Citoplasma e constituintes 
149	
Estrutura Geral do Citoplasma 
Citoplasma, Hialoplasma ou Citosol: 
 Líquido interno das células, constituído na 
maior parte por água, moléculas orgânicas e 
sais minerais (substância viscosa e amorfa). 
 Local onde ocorrem as reações químicas e 
onde estão as organelas citoplasmáticas, 
onde acontecem as principais reações 
metabólicas da célula. 
150	
Estrutura Geral do Citoplasma 
Os componentes fundamentais do citoplasma 
de uma célula são os seguintes: 
1.  Hialoplasma e Citoesqueleto. 
2.  Orgânulos ou Organelas. 
3.  Inclusões 
151	
Hialoplasma 
 Também chamado de citoplasma 
fundamental, é um material gelatinoso 
(substância viscosa e amorfa), no qual orgânulos 
estão mergulhados. 
 Local onde acontecem as principais reações 
metabólicas da célula. 
 Água e proteínas são os materiais principais 
do hialoplasma. 
 Sais, açucares simples e outras substâncias 
encontram-se em menor concentração. 
152	
Hialoplasma 
 O hialoplasma é considerado um colóide, 
ora no estado de sol (fluido como um líquido), ora 
no estado de gel (viscoso como uma gelatina). 
 Nas regiões mais periféricas da célula, o 
hialoplasma costuma ter a consistência de 
gel, e é denominado ectoplasma. 
 A parte mais interna do citoplasma é um sol, 
bastante fluído, e é chamada de 
endoplasma. 
153	
Os Movimentos do Hialoplasma 
Ciclose: 
 É um movimento orientado da parte sol do 
hialoplasma (endoplasma), que arrasta os 
orgânulos nele mergulhados. 
Movimento Amebóide: 
 É um movimento especial do hialoplasma 
que está relacionado com a formação de 
pseudópodes (locomoção e fagocitose). 
 Amebas 
 Leucócitos 
154	
  Leucócitos (Neutrófilo)  Ameba 
155	
Citoesqueleto 
  O citoesqueleto é uma complexa rede tridimensional 
de filamentos protéicos, responsável pela 
manutenção da morfologia da célula. 
  Está relacionado também com os movimentos 
celulares. 
  O citoesqueleto tem três componentes: 
1.  Filamentos finos (microfilamentos). 
2.  Filamentos intermediários. 
3.  Microtúbulos. 
156	
Citoesqueleto 
157	
Filamentos finos (microfilamentos) 
 Os filamentos finos são filamentos de actina, 
que interagem com a miosina para realizar 
movimentos intracelulares ou celulares. 
158	
Filamentos intermediários 
 Os filamentos intermediários e suas proteínas 
associadas auxiliam o estabelecimento e a 
manutenção da estrutura tridimensional da 
célula. 
159	
Microtúbulos 
Os microtúbulos são estruturas longas, retas, 
rígidas, de aspecto tubular, que agem como 
vias intracelulares. 
160	
Centríolos 
Os centríolos são pequenas estruturas 
cilíndricas, compostas por nove trincas de 
microtúbulos. 
161	
Organelas 
162	
Organelas 
  Retículo Endoplasmático Liso 
  Retículo Endoplasmático Granular 
 Complexo de Golgi 
  Lisossomos e Peroxissomos 
 Mitocôndrias 
 Cloroplastos 
 Centríolos,Cílios e Flagelos 
  Vacúolos 
163	
Retículo endoplasmático 
 É o maior sistema de membranas da célula, 
ele é é constituído por um sistema de túbulos 
e vesículas interligados cuja luz é 
denominado cisterna. 
 Os processos metabólicos que ocorrem na 
superfície do RE e dentro do RE são síntese e 
modificação de proteínas, síntese de lipídios 
e esteróides e fabricação de todas as 
membranas da célula. 
 Retículo Endoplasmático Liso (REL) 
 Retículo Endoplasmático Granular (REG) 
164	
Retículo Endoplasmático Liso (REL) 
 Não possui ribossomos e participa da da 
produção de Hormônios e do metabolismo 
de drogas e álcool nas células do fígado. 
165	
Retículo Endoplasmático Rugoso (REG) 
  Sistema membranoso de canais derivados da 
Carioteca serve para transportar substâncias pela 
célula,contém ribossomos aderidos as suas 
membranas e participa da síntese de proteínas. 
166	
Reticulo Endoplasmático: REL X REG 
167	
Complexo de Golgi 
 Conjunto de sáculos membranosos que serve para 
modificar proteínas, empacotar enzimas (lisossomos) e 
enviar substâncias para fora da célula (secreção 
celular). 
168	
Lisossomos e Peroxissomos 
  Bolsa cheia de enzimas que participa da digestão 
intracelular (fagocitose),como mas células de defesa 
(macrófagos),digerindo “invasores”. 
169	
Mitocôndrias 
 São constituídas por duas membranas 
lipoprotéicas e uma interna sofre várias 
dobras, as chamadas cristas mitocondriais, e 
no seu interior encontra-se a matriz 
mitocondrial. 
 Realiza respiração celular, produz energia 
para toda a célula. 
Respiração celular 
 C6H12O6 + 6O2  6CO2 + 6H2O + 
170	
Mitocôndrias 
171	
Cloroplastos 
 É responsável pelo processo de fotossíntese. 
6CO2 + 6H2O luz C6H12O6 + 6O2 
172	
Cloroplastos 
  Possue duas membranas lipoprotéicas, sacos 
membranosos chamados lamelas e estruturas 
chamadas de tilacóides, onde uma pilha de tilacóides 
chama-se granum, lamelas e granum são ricas em 
clorofila que estão mergulhadas no estroma. 
173	
Centríolos 
 Centríolos: participação nos processos de 
divisão celular. 
174	
Cílios e Flagelos 
 Os cílios e Flagelos são estruturas celulares que 
servem para a locomoção de protozoários ciliados ou 
flagelados, também são encontrados em outras 
células. 
175	
Vacúolos 
  São cavidades existentes no interior do citoplasma, 
envolvidas por membrana lipoprotéica, essas 
cavidades contêm água e substâncias dissolvidas. 
176	
Inclusões 
 As inclusões são consideradas componentes não 
vivos da célula, sem atividade metabólica, e não 
delimitados por membranas. 
  Lipídios: armazenados na forma de Triglicerídios. 
  Pigmentos: os pigmentos mais comuns são a melanina 
e hemoglobina das hemácias. 
 Cristais: acredita-se que estas estruturas sejam formas 
cristalinas de algumas proteínas. 
 Glicose: armazenado na forma de Glicogênio. 
177	
Biologia 
Professor: Heros José Máximo 
Aula 4: Núcleo 
178	
Núcleo 
 Local onde se encontra o material genético. 
 Tem a função de guardar as informações de 
como produzir as proteínas e de transmitir 
essas informações para as próximas 
gerações. 
 O núcleo pode ou não estar delimitado por 
um invólucro conhecido como Carioteca. 
 Procarionte é ausente 
 Eucarionte é presente 
179	
núcleo 
 Mononucleada  Multinucleadas 
 Anucleada 
180	
Núcleo e suas morfologias (formas). 
 Núcleo esférico ou ovóide  Núcleo polimorfonucleares 
 (formato irregular) 
181	
Componentes do núcleo 
 Carioteca (envoltório nuclear) 
 Nucleoplasma (suco nuclear) 
 Nucléolo 
 Cromatina 
182	
Núcleo 
183	
Carioteca (envoltório nuclear) 
 O envoltório nuclear é constituído por duas 
Membranas paralelas: 
 Membrana externa: é voltada para o 
Citoplasma, dando continuidade ao Retículo 
Endoplasmático Granular (rugoso) 
  Membrana interna: é voltada para o conteúdo 
nuclear. 
 Estas membranas se fundem uma com a outra 
em algumasregiões formando perfurações 
chamadas poros. 
184	
Carioteca e os poros 
 Os poros nucleares são sítios que fazem a 
comunicação entre o núcleo e o citoplasma. 
 Os poros permitem a entrada e saída de 
substâncias do núcleo. 
 Transporte passivo 
 Transporte ativo 
185	
Nucleoplasma (suco nuclear) 
 É uma solução aquosa que contém macromoléculas 
onde estão imersos o nucléolo e a cromatina, 
envolvidos por uma rede de proteínas, formando o 
endoesqueleto nuclear. 
186	
Nucleoplasma 
187	
Nucléolo 
 São estruturas desprovidas de membrana, 
responsáveis pela fabricação de ribossomos 
(RNA-r + proteínas = ribossomos). 
188	
material genético 
189	
190	
191	
192	
Portanto! 
O Núcleo Celular: 
 É circundado por uma membrana nuclear dupla. 
 Contém o DNA celular na forma de cromatina. 
 Contém o nucléolo que é responsável pela 
fabricação de ribossomos. 
 Permite o movimento de substâncias para dentro e 
para fora através dos poros nucleares. 
193	
Biologia 
Professor: Heros José Máximo 
Aula 5: Síntese de proteínas 
194	
Síntese de proteína 
 Esse processo tem início no núcleo, a partir 
da necessidade da célula de produzir uma 
proteína á partir do seu material genético. 
 É um fenômeno relativamente rápido e muito 
complexo. 
 Tem duas fases: transcrição e a tradução. 
195	
DNA (ácido desoxirribonucléico) 
 DNA: Molécula formada por dupla-fita em 
hélice de cadeia de nucleotídeos unidas por 
bases nitrogenadas. Possui capacidade de 
auto-duplicação mediada pela enzima DNA-
polimerase e contém o código genético. 
196	
Código Genético 
 Código Genético: cada três bases 
nitrogenadas do DNA (códon) corresponde a 
um aminoácido específico. Porém um 
aminoácido pode ser codificado por vários 
códons diferentes (Devido a isso dizemos que o código genético 
é degenerado). 
197	
RNA (ácido ribonucléico) 
 RNA: Molécula formada por cadeia simples 
de nucleotídeos, apresenta-se de três 
maneiras 
 RNA ribossômico 
 RNA transportador 
  RNA mensageiro 
198	
RNA 
 RNA ribossômico: Faz parte destas pequenas 
organelas globulosas onde ocorre a síntese de 
proteínas no citoplasma (RNAr). 
 RNA transportador: Carrega os aminoácidos 
citoplasmático para o ribossomo e contém o 
anticódon.(RNAt) 
 RNA mensageiro: feito no núcleo a partir de um 
molde de DNA, carrega a informação para a síntese 
de uma proteína (gene). O processo de passagem da 
informação do DNA p/ o RNAm chama-se transcrição 
e é media do pela enzima RNA-polimerase. 
199	
Processo de Transcrição 
  Para que ocorra o processo de transcrição é necessária a 
presença de uma enzima - a RNA polimerase. Esta enzima 
reconhece o sítio de iniciação do gene, identifica a cadeia 
do DNA em que está contido e inicia a transcrição. 
  Durante este processo, o pareamento dos nucleotídeos de 
RNA na cadeia de DNA, segue um padrão determinado. A 
adenina se pareia com uracila (uma vez que a molécula de 
RNA apresenta esta base no lugar de timina), a timina do 
DNA se pareia com adenina, citosina com guanina e 
guanina com citosina. 
200	
Os nucleotídeos de RNA se unem pelo fosfato e pela ribose. À 
medida que a molécula de RNA vai sendo construída e se afasta da 
cadeia ativa do DNA que serviu de molde, a molécula de DNA se 
reconstitui. 
201	
Processo de tradução 
 O processo de tradução consiste na síntese de uma 
proteína a partir das informações contidas na 
molécula de RNA mensageiro. A chave de todo o 
processo são os códons, trincas de bases 
nitrogenadas específicas para cada aminoácido. 
 Os aminoácidos constituintes da proteína nascente 
são capturados no meio através dos RNA 
transportadores, que possuem os anti-códons, que 
são trincas de bases nitrogenadas que se paream 
com os códons presentes na molécula de RNA 
mensageiro. 
202	
Processo de Tradução 
203	
 DNA RNA PROTEÍNA 
TRANSCRIÇÃO TRADUÇÃO 
RIBOSSOSMO 
Helicase 
DNA-polimerase 
RNA m 
RNA t 
RNA r 
204	
205	
206	
207	
Aminoácidos  Proteínas 
208	
Moléculas Orgânicas 
 Proteínas: São moléculas multifuncionais, 
proteínas são polímeros de unidades 
chamadas aminoácidos ou peptídeos. 
 Estrutural ou plástica 
 Transporte 
 Catalisador (enzimas) 
209	
Proteínas 
  Estrutural ou plástica   Transporte 
 Catalisador (enzimas) 
210	
211	
Biologia 
Professor: Heros José Máximo 
Aula 06: Aberrações 
Cromossômicas e Mutações. 
212	
213	
Cromossomo 
214	
Cromossomos 
215	
216	
217	
218	
219	
Gene 
220	
cromossomo 
221	
Localização dos cromossomos 
Células somáticas 
Qualquer célula que não 
espermatozóides ou ovócitos 
(células germinativas) 
222	
223	
células 
224	
Localização dos cromossomos na célula 
23 pares de Cromossomos 
225	
Cariótipo 
  Representa o número total de cromossomos de uma célula somática. 
  Cariótipo é o conjunto dede cromossomos característicos de uma espécie. 
  Cromossomos autossômicos são os cromossomos presentes nos indivíduos de 
uma determinada espécie ex: 22 pares de cromossomos autossômicos em 
humanos. 
  Cromossomos sexuais são os cromossomos que determinam o sexo masculino ou 
feminino (XY ou XX). 
  Aberração Cromossômica: qualquer modificação no cariótipo, podem ser 
numéricas ou estruturais. 
226	
Exemplos de cariótipos de vários seres vivos 
Espécie número de cromossomos 
Mosquito (culex pipiens)	

 6	
Mosca doméstica (Musca domestica)	

 12	
Ervilha (Pisum sativum)	

 14	
Cebola (Allium cepa)	

 16	
Laranja (Citrus sinencis) várias subespécies	

 36, 27, 18	
Banana (Musa paradisiaca) vária subespécies	

 88, 77, 55, 44, 22	
Gambá (Didelphys virginiana)	

 22	
Gato (Felis catus)	

 38	
Camundongo (Mus musculus)	

 40	
Macaco rhesus (Macaca mulatta)	

 42	
Gorila (Gorilla gorilla)	

 48	
Orangotango (Pongo pygmaeus)	

 48	
Chimpanzé (Pan troglodytes)	

 48	
Boi (Bos taurus)	

 60	
Cavalo (Equus caballus)	

 66	
Cão (Canis familiaris)	

 78	
Pavão (Meleagris gallopavo)	

 82	
Homem (Homo sapiens)	

 46	
227	
Cariótipo: Espécie Humana 
Na espécie humana existem 46 cromossomas nas células somáticas 
(2n = 46). 
228	
Cromossomos autossômicos & Cromossomos sexuais 
Cromossomos 
sexuais 
Cromossomos 
autossômicos 
229	
Cromossomos sexuais 
masculino X feminino 
Cromossomos sexuais feminino XX Cromossomo sexuais masculino XY 
VS 
230	
Aberrações cromossômicas Numéricas. 
 Aneuploidias: erros na distribuição dos cromossomos durante a anáfase: 
  Hiperploidia: células com cromossomos a mais. 
 Ex: trissomia 
  Hipoploidia: células com cromossomos a menos. 
 ex monossomia 
231	
Trissomia do 21 ou Síndrome de Down. 
  pode ser diagnosticada ao nascimento. 
  baixo quociente intelectual (QI). 
  face do rosto achatada (nariz pequeno e achatado) . 
  existência de uma prega típica no canto dos olhos (fendas palpebrais 
mongolóides). 
  cílios pequenos e raros e estrabismo convergente. 
  língua protrusa e fissurada. 
  abdômen costuma ser saliente. 
  tecido adiposo é abundante. 
  genitália é pouco desenvolvida. 
  dedos são, freqüentemente, curtos e grossos. 
  pele flácida, ligamentos frouxos causando uma marcha insegura; 
232	
Cariótipo da Trissomia do 21 ou Síndrome de Down 
233	
Trissomia do 21 ou sindrome de Down 
234	
Síndrome de Edwards ou trissomia do cromossomo 18 
síndrome associada a idade materna acima de 35 anos. 
 baixo peso. 
 baixo desenvolvimento físico e mental. 
 problemas graves no coração (cardiopatias). 
 o crânio é excessivamente alongado 
 o pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos (dobras). 
 a boca é pequena. 
 o pescoço é curto. 
 o dedo indicador é maior do queos outros e flexionado sobre o 
dedo médio. 
 os pés têm as plantas arqueadas. 
235	
Cariótipo da Síndrome de Edwards 
236	
Síndrome de Edwards 
237	
Síndrome de Patau (causada pela trissomia do 13) 
 malformação do sistema nervoso central. 
 retardamento mental. 
 problemas cardíacos. 
 rins policísticos. 
 fendas labiais e palato fendido. 
 fronte oblíqua. 
 anoftalmia. 
238	
Cariótipo da Síndrome de Patau (causada pela trissomia do 13) 
239	
Síndrome de Patau 
240	
Síndrome de Patau 
241	
Síndrome de Patau 
242	
Aneuploidias de cromossomos sexuais 
 Homem com cromossomo X a mais (síndrome de 
Klinefelter) é representado pelo cariótipo 47, XXY. 
 Mulheres com cromossomo X a menos (síndrome de 
Tuner) são representadas pelo cariótipo 45, X. 
243	
Síndrome de Klinefelter 47, XXY 
  ocorre somente no sexo masculino. 
  possuem função sexual normal 
  esterilidade, não produzem espermatozóide (azoospermia) 
  estatura elevada. 
  magreza. 
  braço longo. 
  pênis pequeno. 
  testículo pouco desenvolvido. 
  Ginecomastia (crescimento das mamas)devido ao nível elevado de 
estrogênio. 
  Problemas de personalidade devido a dificuldade para falar. 
244	
Síndrome de Klinefelter 47, XXY 
245	
Síndrome de Klinefelter 47, XXY. 
246	
Síndrome de Klinefelter 47, XXY. 
247	
Síndrome de Turner 45, X. 
  ocorre em mulheres. 
  estatura baixa. 
  implantação baixa dos cabelos na nuca. 
  pescoço alado. 
  retardamento mental. 
  genitálias juvenis. 
  ovários atrofiados e desprovidos de folículos. 
  estéreis. 
  Não mesntruam. 
  Não possuem pelos pubianos. 
  Apresentam pouco ou nenhum desenvolvimento das mamas. 
248	
Cariótipo da Síndrome de Turner 45, X. 
249	
 Síndrome de Turner 45, X. 
250	
 Síndrome de Turner 45, X. 
251	
 Síndrome de Turner 45, X. 
252	
Aberrações cromossômicas estruturais. 
 Geralmente ocorre na prófase I da meiose (crossing-over), nesse 
processo, algumas das vezes partes dos cromossomos se soldam 
em posições erradas ou são perdidas, o que resulta em 
aberrações estruturais que podem provocar doenças. 
 Existem quatro tipos de aberrações estruturais: 
  Deficiência ou deleção. 
  Duplicação. 
  Inversão. 
  Translocação. 
253	
Deficiência ou deleção. 
Quando um pedaço de cromossomo se perde. 
normal 
deleção 
mutação 
254	
Duplicação. 
Quando um cromossomo apresenta um segmento 
repetido. 
normal 
Duplicação 
mutação 
255	
Inversão. 
Quando há inversão de um segmento do cromossomo. 
normal 
Inversão 
mutação 
256	
Trasnlocação. 
Quando um cromossomo apresenta um segmento 
de um outro cromossomo. 
normal 
translocação 
mutação 
257	
Síndrome do cri du chat ou miado de gato. 
Anomalia causada pela deleção parcial do par de 
braço superior do cromossomo 5. 
  Essa aberração recebe esse nome devido ao choro típico dos 
pacientes que lembra um miado de gato. 
  Essa síndrome é observada em crianças, que apresentam 
retardamento mental e neuromotor. 
258	
Cariótipo da Síndrome do cri du chat ou miado de gato. 
259	
Síndrome do cri du chat ou miado de gato. 
260	
Biologia 
Professor: Heros José Máximo 
Aula 7 Ciclo Celular: Interfase e 
Mitose 
261	
Ciclo Celular: Mitose 
O ciclo celular, é dividido em dois períodos: 
  A maior parte do ciclo celular ocorre na 
interfase (fase entre divisões), em que as 
células apresentam grande atividade 
metabólica de biomoléculas e estão 
crescendo de tamanho. 
 O período mais curto é chamado de mitose, 
e nesse período a célula inibe a maior parte 
de suas atividades metabólicas para se 
dividir em duas. 
262	
263	
264	
Interfase 
 Fase G1 ou gap1: período de grande 
atividade metabólica. 
 Fase S (síntese): período em que ocorre a 
replicação do DNA. 
 Fase G2 ou gap2: período logo após a 
replicação do DNA que precede a mitose. 
265	
Ciclo Celular: Mitose 
266	
Mitose 
267	
268	
Mitose 
Prófase (primeira fase): È a fase inicial da mitose, em que se 
começa a notar alteração no núcleo e no citoplasma. 
  Aumento do volume nuclear. 
 Condensação da cromatina. 
  Formação dos cromossomos. 
  Duplicação dos centríolos. 
 Cada um dos centríolos resultantes vão migrando para os pólos 
opostos da célula. 
 A carioteca e o nucléolo fragmentam-se e o fuso passa a ocupar 
a zona axial da célula. 
269	
Prófase (primeira fase) 
270	
Mitose 
Metáfase (meta = metade, meio): 
  Os cromossomos atingem seu grau máximo de condensação e 
se colocam na região equatorial da célula. 
  Há dois tipos de fibras no fuso: as continuas que vão de 
centríolo a centríolo, e as cromossômicas, que vão de centríolo 
a centrômero 
271	
Metáfase (meta = metade, meio) 
272	
Mitose 
Anáfase (ana = Movimento) 
 Divisão longitudinal do centrômero. 
 Cromossomos-filhos migram para os pólos da 
célula, orientados pelas fibras do fuso. 
273	
Anáfase (ana = Movimento) 
274	
Mitose 
Telófase (telos = fim) 
 Desaparecimento das fibras do fuso. 
 Organização da carioteca e do nucléolo. 
 Descondensação dos cromossomos. 
 Aparecimento de dois novos nucléolos. 
275	
Telófase (telos = fim) 
276	
Mitose 
Citocinese ou divisão do citoplasma. 
 Nas células animais, surge um anel de miosina na região 
equatorial da célula que provoca um estrangulamento 
progressivo, de fora para dentro, na membrana celular, 
dividindo a célula em duas metades iguais. 
 As fibras do fuso mitótico desfazem, ficando um par de centríolo 
para cada célula . 
 Os retículos endoplasmáticos, os complexos de Golgi e o 
citoesqueleto se reintegram, e a célula volta ao seu formato 
original. 
277	
Mitose 
278	
Mitose 
279	
280	
281	
282	
Cromossomo 
283	
Cromossomo 
284	
Cromossomos 
285	
286	
Biologia 
Professor: Heros José Máximo 
Aula 8 Variabilidade Genética: 
Meiose 
287	
288	
Meiose 
 Processo de divisão celular através do qual uma 
célula tem seu número de cromossomos reduzido 
para metade. 
 Nesse processo são formados os gametas e esporos. 
  Ocorre a recombinação gênica (uma célula diplóide 
e capaz de formar quatro células haplóides 
geneticamente diferentes entre si). 
 Isso explica a variabilidade genética das espécies de 
reprodução sexuada. 
289	
Meiose 
290	
Meiose: Divisão I ou Divisão Reducional 
 A primeira divisão meiótica começa por uma Profase I 
muito longa e complexa em que se podem considerar 
cinco sub-fases: 
 Leptóteno 
 Zigóteno 
 Paquíteno 
 Diplóteno 
 Diacinese 
291	
Leptóteno 
 Os cromossomos apresentam-se muito finos devido a 
uma quase completa despiralização. 
292	
Zigóteno 
  É caracterizado por um emparelhamento de cromossomos 
homólogos, este processo de emparelhamento é denominado 
sinapse. À medida que este processo evolui, os cromossomos vão 
sofrendo um encurtamento e engrossamento devido a uma 
progressiva espiralização. (Os pares de cromossomas homólogos são designados bivalentes) 
293	
Paquíteno 
 Os cromossomos, com o processo de espiralização, tornam-se 
mais curtos e mais grossos. O emparelhamento se completa e no 
decorrer desta fase os cromossomos aparecem enrolados um em 
torno do outro. 
294	
Diplóteno 
 É nesta fase que tem lugar o mecanismo do crossing-over 
que consiste numa troca de cromátides entre cromossomos 
homólogos. 
295	
Diacinese 
  Verifica-se uma maior dispersão dos cromossomos na célula (fácil 
determinação do número cromossômico) em virtude do 
desaparecimento da membrana nuclear, ocorre também o 
desaparecimento do nucléolo. 
296	
Metafase I 
 Os cromossomos dispõem-se na placa equatorial da célula 
aderidos às fibras do fuso, na região do centrômero. 
297	
Metafase I 
298	
Anafase I Os cromossomos homólogos separam-se e cada um vai 
para um dos pólos da célula. 
299	
Anafase I 
300	
Telofase I 
 Começa logo que os cromossomos (2 cromátides) atingem os 
pólos do fuso. No percurso desta fase os cromossomos 
despiralizam-se e aparece a membrana nuclear, formando-se 
dois núcleos cada um com metade do número de cromossomos 
do núcleo inicial. Segue-se uma citocinese que individualiza duas 
células. 
301	
Telofase I 
302	
Meiose: Divisão II ou Divisão Equacional 
 É mais rápida que a Prófase I, os Cromossomos tornem-se 
mais condensados, desaparece a membrana nuclear e 
forma-se o fuso. 
303	
Prófase II 
304	
Metafase II 
 Os cromossomos dispõem-se pelos centrômeros na região 
equatorial do fuso. 
305	
Metafase II 
306	
Anafase II 
 Dividem-se os centrômeros e as cromátides irmãs 
movem-se para pólos opostos do fuso. 
307	
Anafase II 
308	
Telofase II 
 cromatídeos despiralizam-se e aparece a membrana 
nuclear e os nucléolos. Segue-se a citocinese obtendo-se 
assim quatro células com metade do número de 
cromossomos da célula inicial. 
309	
Telofase II 
310	
Telofase II 
311	
Meiose 
312	
Meiose 
313	
314	
Crossing-over 
315	
316	
317	
318	
Biologia 
Professor: Heros José Máximo 
Aula 09: Respiração celular aeróbia. 
319	
Importância da energia nos eventos biológicos. 
320	
Princípio: captação de energia. 
321	
Processos energéticos nos diversos tipos de células. 
322	
Respiração celular aeróbica. 
 A Respiração celular aeróbica tem como objetivo 
principal produzir energia a partir do metabolismo de 
glicídios, gorduras e aminoácidos, utilizando o oxigênio. 
 Essa energia é transferida gradualmente para formar 
moléculas de ATP (adenosina trifosfato). 
323	
Adenosina trifosfato 
324	
Glicose como fonte de energia. 
 A fonte de energia mais utilizada é a glicose (não a mais 
energética), os aminoácidos e os ácidos graxos 
fornecem mais energia mas são menos utilizados. 
C6H12O6 + 6O2 = 6CO2 + 6H2O + 36 ATP 
Equação a partir da respiração celular. 
325	
Etapas da respiração celular. 
 GLICÓLISE. 
  Quebra da glicose. 
  Local: CITOSOL. 
 CICLO DE KREBS 
  Conjunto de reações que formam CO2 - H2O – ATP- NADH2 - FADH2. 
  Local: MATRIZ MITOCONDRIAL. 
 CADEIA RESPIRATÓRIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS. 
  Produção de moléculas de ATP 
  Local: CRISTAS MITOCONDRIAIS. 
326	
Local das etapas da respiração celular. 
327	
Glicólise primeira etapa. 
328	
Glicólise 
 A glicose penetra na célula na forma de glicose-fosfato, 
sofre a degradação. 
 Origina: 
  2 ácidos pirúvicos + NADH + H+ . 
 NAD = NICOTINAMIDA ADENINA DINUCLEOTÍDEO 
 (Transfere H de um composto para outro) 
329	
 Glicose + Consumo de 2 ATP 
 2 Ácidos Pirúvicos + 4H+ + Produção de 4 ATP 
 (2C3H4O3) 
 2H+ são Transportados pelo NAD passando para o estado 
reduzido de NADH 
 Obs: Consumo de 2 ATP e Produção de 4 ATP. 
(RENDIMENTO ENERGÉTICO: 2 ATP). 
Glicólise 
330	
GLICÓLISE 
I – ESTÁGIO 
Preparação 
da glicose 
Investimento 
de energia 
para ser 
recuperada 
mais tarde. 
I I– ESTÁGIO 
Quebra e 
rearranjo da 
molécula de 
glicose em 
duas 
moléculas de 
3 carbonos. 
III– ESTÁGIO 
Oxidação: 
Geração de 
energia. 
331	
Equação da glicólise. 
C6H12O6 + 2ADP + 2P + 2 NAD = 2C3H4O3 + 2ATP + 2NADH 
332	
Célula eucarionte animal. 
333	
O ciclo de Krebs, tricarboxílico ou do ácido cítrico, como 
segunda etapa. 
 Descoberto por Sir Hans Adolf Krebs (1900-1981). 
 Corresponde a uma série de reações químicas que 
ocorrem na vida da célula, em seu metabolismo. 
334	
Ciclo de Krebs, tricarboxílico ou do ácido cítrico 
 O ciclo é executado na matriz da mitocôndria dos eucariontes e 
no citoplasma dos procariontes. 
  Trata-se de uma parte do metabolismo dos organismos aeróbicos 
(utilizando oxigênio da respiração celular). 
335	
Ciclo de Krebs segunda etapa. 
336	
Ciclo de Krebs. 
337	
1°: Oxalacetato (4 carbonos) Citrato (6 carbonos) 
 O ácido acético proveniente das vias de oxidaçao de glicídios, 
lipídios e proteínas, combinam-se com a coenzima a formando 
o Acetil - CoA. 
  A entrada deste composto no ciclo de Krebs ocorre pela 
combinação do ácido acético com o oxalacetato presente na 
matriz mitocondrial. 
  Esta etapa resulta na formação do primeiro produto do ciclo de 
Krebs, o citrato. 
 O coenzima A, sai da reação como CoASH. 
338	
2°: Citrato (6 carbonos) Isocitrato(6 carbonos). 
 O citrato sofre uma desidratação originando o 
isocitrato. Esta etapa acontece para que a molécula 
de citrato seja preparada para as reações de oxidação 
seguintes 
339	
3°: Isocitrato αcetoglutarato (5 carbonos). 
 Nesta reação há participaçao de NAD, onde o 
isocitrato sofre uma descaborxilação e uma 
desidrogenação transformando o NAD em NADH, 
liberando um CO2 e originando como produto o alfa-
cetoglutarato. 
340	
4°: αcetoglutarato Succinato (4 carbonos). 
 O α-cetoglutarato sofre uma descarboxilação, 
liberando um CO2. Também ocorre uma 
desidrogenação com um NAD originando um NADH, e 
o produto da reação acaba sendo o Succinato 
341	
5°: Succinato Succinil - CoA 
 O succinato combina-se imediatamente com a 
coenzima A, originando um composto de potencial 
energético mais alto, o succionil-Coa. 
342	
6°: Succinil-Coa Succinato 
 Nesta reação houve entrada de GDP+Pi, e liberação de 
CoA-SH 
 O succinil-CoA libera grande quantidade de energia 
quando perde a CoA, originando succinato. A energia 
liberada é aproveitada para fazer a ligação do GDP com o 
Pi(fosfato inorgânico), formando o GTP, como o GTP não é 
utilizado para realizar trabalho deve ser convertido em ATP, 
assim esta é a única etapa do Ck que forma ATP. 
343	
7°: Succinato Fumarato 
 Nesta estapa entra FAD. 
 O succinato sofre oxidaçao através de uma 
desidrogenação originando fumarato e FADH2. O 
FADH2 é formado apartir da redução do FAD. 
344	
8°: Fumarato Malato 
 O fumarato é hidratado formando malato. 
345	
9°: Malato Oxalacetato 
 Nesta etapa entra NAD. 
 O malato sofre uma desidrogenacão originando 
NADH, a partir do NAD, e regenerando o oxalacetato. 
346	
Mecanismo geral da fosforilação oxidativa. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. 
Fosforilação oxidativa 
 O gradiente eletroquímico de prótons exerce uma força próton-motriz que é utilizada para 
produzir ATP 
347	
Cadeia respiratória terceira etapa. 
348	
Fosforilação oxidativa 
349	
Cadeia respiratória. 
350	
Complexo I e II transfererem e- para a 
Ubiquinona (Coenzima Q) móvel. 
Complexo I bombeia 4 H+ 
Ubiquinona transfere para o Complexo III que 
recebe 1 e- apenas. Contem citocromo (heme 
proteína) b e c1 
Cit b serve para a reciclagem de e- junto com 
a Q ligada. Complexo III bombeia 2 H+ 
Cit c móvel transfere e- para o complexo IV que possui 2 
grupos heme (a e a3) e 2 cobres (CuA e Cu B). Formam-se 2 
H2O pelo fluxo de 4e- e 4 H+ pela redução de 1 O2. 
Complexo IV bombeia 4 H+ 
351	
Cadeia respiratória. 
ATP sintetase. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth 
Edition. 
352	
A ATP sintetase é uma máquina acopladora reversível. Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. 
353	
Principais processos na respiração celular aeróbia. 
A linha cinza indica os limites de uma mitocôndria. 
354	
Sistema transportador de elétrons. 
355	
Etapas da respiração celular. 
356	
Morfologia 
•  Membrana externa. 
•  Espaço intermembranas. 
•  Membrana interna. 
•  Matriz mitocondrial. 
Organização geral da mitocôndria. Alberts et al., Molecular Biology of 
the Cell, Fourth Edition. 
357	
Principais componentes mitocondriais e suas funções.358	
Independência 
•  Próprio DNA 
- Uma fita de DNA circular 
• Codifica: 
- 2 rRNA, 
- 22 tRNA, 
- 13 cadeias polipeptídica e 
próprios ribossomos DNA 
Ribossomos 
359	
Genomas de mitocôndrias 
Organização do genoma mitocondrial humano. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. 
Conduzem replicação, 
transcrição e síntese protéica 
360	
Teoria endossimbiótica da origem das mitocôndrias 
• Presença de duas membranas 
•  Divisão binária 
Bactérias púrpura 
361	
362	
Esquema mostrando sistema genético próprio da mitocôndria 
363	
Origem dos RNAs e proteínas mitocondriais. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. 
364	
Biologia 
Professor: Heros José Máximo 
Aula 10: Comunicação química entre 
as células. 
365	
Esquema de comunicação entre as células por sinais químico. 
366	
367	
368	
Comunicação por secreção de hormônios. 
369	
Comunicação do tipo parácrino. 
370	
Comunicação por neurotransmissor. 
371	
372	
373	
Comunicação intercelular por neurotransmissor. 
374	
Botulismo: Clostridium botulinum 
375	
Botulismo: Clostridium botulinum 
  Intoxicação alimentar grave (toxinas botulínicas) que afeta o 
sistema nervoso. 
 Alimentos relacionados: Ossos, resto de cadáveres, água, silagem, vegetais 
e outros alimentos contaminados com a toxina botulínica. 
  Esporos distribuídos no solo e meio aquático. 
 Oito tipos de C. botulinum baseado nas toxinas (A, B, Cα, Cβ, D, E, F, 
G) 
 Germinação de esporos em carcaças em putrefação, vegetação 
em decomposição (condição de anaerobiose). 
376	
As toxinas do Clostridium atuam no sistema nervoso periférico, na junção neuromuscular, 
impedindo a liberação da acetilcolina, substância envolvida na transmissão dos impulsos nervosos 
a conseqüência é uma paralisia flácida dos músculos. 
377	
Tétano: Clostridium tetani 
378	
Tétano: Clostridium tetani 
 Tétano é uma toxi-infecção altamente letal que acomete 
todos os mamíferos. 
 Equinos constituem a espécie mais sensível. 
 Bactéria encontrada no solo, naqueles mais 
frequentemente adubados e fezes de animais domésticos. 
 Clostridium tetani produz uma potente neurotoxina a 
tetanospasmina e a tetanolisina. 
 Os esporos podem se manter infectantes no solo por 
períodos superiores à 40 anos. 
379	
Toxina: tetanospasmina 
 O alvo da tetanospasmina é o sistema nervoso central (SNC) ao 
nível da medula. 
 A toxina bloqueia a transmissão de estímulos inibitórios da medula 
espinhal para os músculos causando severas contrações 
musculares espásticas. 
380	
Mastócitos 
 Células pertencente ao tecido conjuntivo originadas de 
células tronco hematopoiéticas. 
 Células grandes com o núcleo evidente e grande 
quantidade de grânulos citoplasmáticos. 
 Função: liberam moléculas farmacologicamente ativas 
que participam da resposta imune. 
381	
Mastócitos 
382	
Mastócito micrografia eletrônica 
383	
Mecanismo de liberação de moléculas farmacologicamente 
ativas por mastócitos 
384	
Basófilo 
 Os basófilos são leucócitos granulócitos. 
 Função: Liberam moléculas farmacologicamente ativas 
que participam da resposta imune (semelhante aos 
mastócitos), porem são encontrados de fato no sangue. 
385	
Morfologia celular: Basófilos 
 Os basófilos são os leucócitos circulantes mais raros 
(freqüência relativa de 0 a 1%). 
 Apresentam núcleo segmentado e citoplasma com 
granulações específicas (metacromáticas) de forma e 
tamanho variados. 
 Essa granulações quando coradas pelos corantes 
panóticos apresentam-se de cor violeta. 
386	
Mielopoiese: basófilo 
Basófilo maduro 
m.o.c. 1000X. 
387	
Basófilo 
388	
Basófilo 
389	
Basófilo 
390	
Via clássica 
 A via clássica é também conhecida como via adaptativa. 
 Presença de componentes da resposta adaptativa onde é 
necessário apenas a resposta humoral adaptativa 
(imunoglobulinas), para o início de sua ação. 
 Esta via é mais demorada pois necessita da formação de 
anticorpos contra o antígeno a ser destruído. 
  IgG e IgM imunoglobulinas resposta humoral. 
391	
Via clássica 
 A via clássica se inicia quando o anticorpo (IgG e IgM), se 
ligam ao antígeno. 
Bactéria 
392	
Via clássica 
 O C1 une-se a imunoglobulina(fc), em seguida há formação 
do complexo C1qrs, onde é necessário a presença de cálcio 
e magnésio. 
393	
Via clássica 
 O C1qrs, atua sobre o C4, tornando o C4 ativado, em C4a e 
C4b. 
394	
Via clássica 
 O C4a se perde no plasma sanguíneo e o C4b liga-se a 
superfície do antígeno junto ao complexo C1qrs. 
395	
Via clássica 
 Há ativação de C2 necessitando de cálcio e magnésio, 
onde C2 é clivado em C2b, que é perdido no plasma 
sanguíneo e C2a une-se ao C4b. 
mag
nésio
 
396	
Via clássica 
 Há ativação de C2 necessitando de cálcio e magnésio, 
onde C2 é clivado em C2b, que é perdido no plasma 
sanguíneo e C2a une-se ao C4b. 
C4b2a 
C2b 
397	
Via clássica 
 O complexo C1qrs-C4b-C2a (C4b2a) é uma convertase C3 
que ativa o C3 em C3a e C3b. 
C4b2a 
398	
Via clássica 
 O complexo C1qrs-C4b-C2a (C4b2a) é uma convertase C3 
que ativa o C3 em C3a e C3b. 
399	
Via clássica 
 O componente C3a é um fator quimiotático para neutrófilos, 
monócitos e macrófagos que contém receptores para C3a 
atraindo células para o local onde está havendo defesa 
imunológica além de ainda ser uma anafilatoxina onde tem 
capacidade de degranular mastócitos e basófilos . 
C4b2a3b 
Quim
itáxia
 
anaf
ilatox
ina 
Convertase C5 
400	
Via clássica 
 O C3b é uma opsonina pois tem a capacidade de revestir 
microrganismos, facilitando sua fagocitose, a opsonização 
ocorre porque os neutrófilos monócitos e macrófagos contêm 
receptores para C3b. 
C3a 
C3b 
401	
Via clássica 
 O complexo C4bC2aC3b é uma convertase C5, que é 
clivada em C5a que é um quimioatraente e anfilatoxina e o 
C5b ativa o complemento C6. 
402	
Via clássica 
 A partir desse ponto a cascata continua seguindo a sua 
ordem numérica: C6 ativa C7, que ativa C8, que ativa C9 
constituindo se a via efetora. 
403	
Via clássica 
 A partir desse ponto a cascata continua seguindo a sua 
ordem numérica: C6 ativa C7, que ativa C8, que ativa C9 
constituindo se a via efetora. 
404	
Via clássica 
 Forma –se então C5bC6C7C8C9, conhecido como 
complexo de ataque a membrana (MAC). 
405	
Via clássica 
 O MAC promove a alteração funcional da membrana 
citoplasmática, dando origem a um canal hidrofílico, fazendo com 
que haja passagem de moléculas (enzimas e água) para dentro da 
célula causando a lise celular. 
406	
Via clássica 
 A via clássica é também conhecida como via adaptativa. 
 Presença de componentes da resposta adaptativa onde é 
necessário apenas a resposta humoral adaptativa 
(imunoglobulinas), para o início de sua ação. 
 Esta via é mais demorada pois necessita da formação de 
anticorpos contra o antígeno a ser destruído. 
  IgG e IgM imunoglobulinas resposta humoral. 
407	
Via clássica 
 A via clássica se inicia quando o anticorpo (IgG e IgM), se 
ligam ao antígeno. 
Bactéria 
408	
Via clássica 
 O C1 une-se a imunoglobulina(fc), em seguida há formação 
do complexo C1qrs, onde é necessário a presença de cálcio 
e magnésio. 
409	
Via clássica 
 O C1qrs, atua sobre o C4, tornando o C4 ativado, em C4a e 
C4b. 
410	
Via clássica 
 O C4a se perde no plasma sanguíneo e o C4b liga-se a 
superfície do antígeno junto ao complexo C1qrs. 
411	
Via clássica 
 Há ativação de C2 necessitando de cálcio e magnésio, 
onde C2 é clivado em C2b, que é perdido no plasma 
sanguíneo e C2a une-se ao C4b. 
mag
nésio
 
412	
Via clássica 
 Há ativação de C2 necessitandode cálcio e magnésio, 
onde C2 é clivado em C2b, que é perdido no plasma 
sanguíneo e C2a une-se ao C4b. 
C4b2a 
C2b 
413	
Via clássica 
 O complexo C1qrs-C4b-C2a (C4b2a) é uma convertase C3 
que ativa o C3 em C3a e C3b. 
C4b2a 
414	
Via clássica 
 O complexo C1qrs-C4b-C2a (C4b2a) é uma convertase C3 
que ativa o C3 em C3a e C3b. 
415	
Via clássica 
 O componente C3a é um fator quimiotático para neutrófilos, 
monócitos e macrófagos que contém receptores para C3a 
atraindo células para o local onde está havendo defesa 
imunológica além de ainda ser uma anafilatoxina onde tem 
capacidade de degranular mastócitos e basófilos . 
C4b2a3b 
Quim
itáxia
 
anaf
ilatox
ina 
Convertase C5 
416	
Via clássica 
 O C3b é uma opsonina pois tem a capacidade de revestir 
microrganismos, facilitando sua fagocitose, a opsonização 
ocorre porque os neutrófilos monócitos e macrófagos contêm 
receptores para C3b. 
C3a 
C3b 
417	
Via clássica 
 O complexo C4bC2aC3b é uma convertase C5, que é 
clivada em C5a que é um quimioatraente e anfilatoxina e o 
C5b ativa o complemento C6. 
418	
Via clássica 
 A partir desse ponto a cascata continua seguindo a sua 
ordem numérica: C6 ativa C7, que ativa C8, que ativa C9 
constituindo se a via efetora. 
419	
Via clássica 
 A partir desse ponto a cascata continua seguindo a sua 
ordem numérica: C6 ativa C7, que ativa C8, que ativa C9 
constituindo se a via efetora. 
420	
Via clássica 
 Forma –se então C5bC6C7C8C9, conhecido como 
complexo de ataque a membrana (MAC). 
421	
Via clássica 
 O MAC promove a alteração funcional da membrana 
citoplasmática, dando origem a um canal hidrofílico, fazendo com 
que haja passagem de moléculas (enzimas e água) para dentro da 
célula causando a lise celular. 
422	
O processo de fagocitose envolve: 
 Quimiotaxia. 
 Adesão do fagócito à superfície da partícula/microrganismo. 
 Englobamento e internalização da partícula mantida 
intracelularmente restrita a um vacúolo (vacúolo fagocitário). 
 Fusão do vacúolo com lisosomos (vacúolo digestivo). 
 Destruição do material fagocitado. 
 Eliminação dos produtos de digestão. 
423	
424	
Sequência de eventos na migração dos leucócitos para os 
locais de infecção. 
1 
2
3 4
6
425	
Sequência de eventos na migração de leucócitos para os 
locais de infecção 
1.  Os macrófagos do local da infecção que encontram os 
microrganismos produzem citosinas ex: IL-1 e FNT. 
2.  Citosinas ativam células endoteliais a produzir selectinas, 
ligantes para integrinas e quimiocinas. 
3.  No rolamento as integrinas estimulam a forte adesão dos 
neutrófilos. 
4.  e as quimiocinas ativam os neutrófilos estimulando sua 
migração (diapedese). 
426	
Sequência de eventos na migração de leucócitos para os 
locais de infecção 
1.  Os macrófagos do local da infecção que encontram os 
microrganismos produzem citosinas ex: IL-1 e FNT. 
427	
Sequência de eventos na migração de leucócitos para os 
locais de infecção 
2.  Citosinas ativam células endoteliais a produzir selectinas, 
ligantes para integrinas e quimiocinas. 
428	
Sequência de eventos na migração de leucócitos para os 
locais de infecção 
3.  No rolamento as integrinas estimulam a forte adesão dos 
neutrófilos. 
429	
Sequência de eventos na migração de leucócitos para os 
locais de infecção 
4.  e as quimiocinas ativam os neutrófilos estimulando sua 
migração (diapedese). 
430	
431	
432	
433	
Embriologia 
Professor: Heros José Máximo 
Aula 01: Introdução a Embriologia, Histologia 
aplicada a embriologia, Órgãos 
reprodutores, Gametogênese 
434	
Reprodução 
 A reprodução é uma característica de todos os seres vivos. 
Sexuada ou Assexuada 
 É fundamental para a manutenção da espécie uma vez que 
os seres vivos surgem a partir de outros seres vivos iguais 
(teoria da biogênese), por meio da reprodução. 
 Em nível molecular a reprodução está relacionada com a 
capacidade da duplicação do material genético (DNA). 
435	
Qual será a origem da vida destes animálculos? 
Abiogênese X Biogênese 
 Abiogênese: a vida surgia de objetos inanimados, 
conceito da geração espontânea. 
 Biogênese: microrganismos já existentes davam 
origem a outros microrganismos. 
436	
Abiogênese 
400 a.c. Grécia 
Aristóteles 
Teoria da geração espontânea, a vida se forma a 
partir de matéria bruta, através de um “princípio 
ativo”. 
 “rãs e minhocas surgiam espontaneamente de um 
pequeno lago de lama” 
Século XVI Helmont Afirmou que o trigo acrescido de uma camisa 
usada dão vida aos ratos. 
“receita de como produzir camundongos” 
Século XVI Newton Larvas de insetos e moscas eram produzidas a 
partir de carne em decomposição. 
Século XVI Descartes Poças d’água originam girinos. 
1749 Needham Apenas os microrganismos nascem por geração 
espontânea. 
1859 Pouchet Publicou que um frasco hermeticamente fechado 
gera microrganismos. 
437	
1668 Redi colocou pedaços de carne dentro de potes abertos 
e potes fechados com uma malha fina, após dias 
observou que só os potes abertos continham larvas 
e moscas. Provando que os seres não surgem de 
carne podre mas sim de outros seres. 
1749 Spallanzani Aqueceu caldo de carne durante 1 hora e em 
seguida fechou os frascos, não houve crescimento 
de microrganismos. 
1836 Schulze Fez a passagem do ar, que entraria em contato 
com o substrato já fervido, por tubos contendo 
ácidos fortes. 
1837 Schwann Forçou a passagem do ar, que entraria em contato 
com o substrato já fervido, por tubos aquecidos. 
Biogênese 
438	
Biogênese 
1850 Schöder e 
von Dusch 
fizeram com que o ar entrasse no frasco passando por 
um algodão antes de entrar em contato com o 
substrato. 
1860 Pasteur Usou um frasco “pescoço de cisne” no qual a entrada 
era em forma de “U” podendo o ar passar livremente e 
as partículas de poeira e os microrganismos ficarem 
depositados ao longo do “U” não atingindo o substrato. 
1860 Tyndall Efetuou experimentos em uma caixa especialmente 
desenhada para provar que as poeiras carregavam os 
germes, assim derrubando a teoria da geração 
espontânea. 
439	
 Redi – 1668: Colocou pedaços de carne dentro de potes abertos e 
potes fechados com uma malha fina, após dias observou que só os 
potes abertos continham larvas e moscas. Provando que os seres não 
surgem de carne podre mas sim de outros seres. 
440	
 Schulze-1836: Fez a passagem do ar, que entraria em 
contato com o substrato já fervido, por tubos contendo 
ácidos fortes. 
441	
 Schwann – 1837: Forçou a passagem do ar, que 
entraria em contato com o substrato já fervido, por 
tubos aquecidos. 
442	
 Schöder e von Dusch -1850: Fizeram com que o ar 
entrasse no frasco passando por um algodão antes de 
entrar em contato com o substrato. 
443	
Experimento realizado por Louis Pasteur em 1830, 
 indispensável para a comprovação da biogênese. 
444	
Experimento de Louis Pasteur. 
445	
Louis Pasteur e um dos experimentos que refutaram a 
teoria da geração espontânea. 
1.  Pasteur colocou o caldo de carne no frasco de pescoço longo. 
2.  Em seguida aqueceu o pescoço do frasco para tomar o formato “pescoço de 
cisne” e aqueceu o caldo por vários minutos. 
3.  Os microrganismos não surgiram no caldo após resfriado e durante longos períodos 
como mostra a foto em experimento semelhante ao de Pasteur. 
446	
447	
 Tyndall -1860: Efetuou experimentos em uma caixa 
especialmente desenhada para provar que as poeiras 
carregavam os germes, assim derrubando a teoria da 
geração espontânea. 
John Tyndall (1820-1893) 
448	
Reprodução assexuada 
 Os indivíduos que surgem de reprodução assexuada 
são geneticamente idênticos entre si formando o que 
se chama de clone. 
 Esses indivíduos podem ter o material genético 
diferentes a partir de uma mutação (“alteração genética).449	
Replicação Viral 
6 fases 
Membrana 
Citoplasmática 
Vírion 
Receptor 
celular 
Citoplasma Meio Extracelular 
2 - Penetração 
1 - Adsorção 
3 - Desnudamento 
4 - Biossíntese 
5 - Morfogênese 
6 - Liberação 
450	
Comprovação da Biogênese! 
Biogênese: microrganismos já existentes dão origem a outros microrganismos. 
451	
Reprodução assexuada e procariontes 
 A reprodução nos procariontes ocorre por bipartição 
e é um tipo de reprodução assexuada. 
452	
Ciclo celular de uma célula procariota. 
•  Os cromossomos procariotos são, em geral, circulares. 
1.  Os cromossomos se ligam a um ponto da 
membrana plasmática. 
2.  O cromossomo é replicado. 
 – Os cromossomos replicados se ligam em 
 diferentes pontos da membrana plasmática. 
453	
3.  Elongamento celular – mais membrana plasmática é 
 adicionada entre os cromossomos empurrando-os 
para os lados opostos da célula. 
4.  A membrana plasmática cresce no hemisfério 
 central da célula. 
5.  As célula parentais se dividem em duas “células filhas” 
 idênticas. 
454	
Parede celular 
Membrana plasmática Cromossomo 
455	
456	
457	
458	
459	
460	
461	
462	
Divisão bacteriana por fissão binária. 
463	
464	
Reprodução assexuada em eucariontes 
 Nos eucariontes unicelulares ou multicelulares, a reprodução 
assexuada está relacionada com a mitose. 
 No caso dos unicelulares o tipo de reprodução assexuada 
que lhes permite dividir em dois é denominado bipartição. 
 Nos multicelulares podem ocorrer propagação vegetativa 
(plantas) e brotamento ou gemiparidade. 
465	
Reprodução sexuada 
 Está relacionada com processos que envolvem a troca e 
mistura de material genético entre indivíduos de uma mesmo 
espécie (semelhantes ao pais mais não idênticos “variabilidade”). 
 Reprodução complexa e energeticamente custosa. 
 Esse tipo de reprodução garante uma maior chance de 
sobrevivência frente as alterações ambientais devido a 
variabilidade genética. 
466	
467	
Ciclo de vida generalizado 
1
2 
3
4
1’ 
2’ 
3’ 
4’ 
468	
Ciclo de vida de um Zigomiceto 
469	
Ciclo de vida de um Ascomiceto 
470	
Ciclo de vida de um Basideomiceto 
471	
Esporos assexuado produzidos por fungos de importância 
veterinária 
472	
Reprodução sexuada nos animais 
 A reprodução sexuada nos animais envolve meiose, cujos 
produtos são sempre os gametas, células reprodutivas 
haplóides. 
 Gametas femininos: óvulos ou ovócitos (ovogênese). 
 Gametas masculinos: espermatozóides (espermatogênese). 
473	
Reprodução sexuada em hermafroditas 
 Alguns animais são hermafroditas, pois óvulos e 
espermatozóides são produzidos pelo mesmo indivíduo. 
  Pode ocorrer: 
 Auto fecundação, a fecundação do óvulo pelo espermatozóide do 
mesmo indivíduo. 
  Fecundação cruzada, nesse caso a fecundação do óvulo é feita 
por espermatozóide de outro indivíduo da mesmo espécie. 
474	
Tipos de fecundação 
 Fecundação externa: quando ocorre fora do corpo 
no meio ambiente. 
 Fecundação interna: quando ocorre no interior do 
corpo do indivíduo que produz óvulos. 
475	
Custo energético na produção de gametas 
 Fecundação externa: gasto energético especialmente 
grande, pois a produção de gameta masculino e 
feminino é maior devido as necessidades ambientais. 
 Fecundação interna: o gasto energético é menor, pois a 
produção de gametas masculino e feminino é menor. 
476	
Custo energético no desenvolvimento do embrião 
 O custo energético com desenvolvimento do embrião 
depende de o animal ser: 
 Ovíparo. 
 Ovovivíparo. 
 Vivíparo. 
477	
Ovíparos 
 Animais que botam ovos e o desenvolvimento 
embrionário ocorre principalmente fora do corpo. 
 Os embriões dependem de material nutritivo presentes 
nos ovos. 
 As aves representam animais ovíparos. 
478	
Ovovivíparos 
 Animais que retêm os ovos dentro do corpo até a eclosão. 
 Os embriões também se alimentam de nutrientes presentes 
nos ovos. 
 Após a eclosão os animais são liberados para fora do corpo 
materno. 
 Podemos citar como exemplo alguns peixes. 
479	
Vivíparos 
 Animais onde o embrião depende diretamente da mãe para 
sua nutrição, que ocorre por meio de trocas fisiológicas entre 
mãe e feto. 
 Não existe casca isolando o ovo. 
 Como regra o desenvolvimento embrionário completa-se 
dentro do corpo materno. 
480	
Vivíparos 
 Os indivíduos já nascem formados. 
 Custo energético alto, pois as fêmeas investem energia na 
nutrição e no desenvolvimento do embrião. 
 Nessas espécies, forma-se um menor número de embriões, 
mas eles têm maiores chances de sobrevivência. 
 Os mamíferos representam muito bem os vivíparos. 
481	
Histologia aplicada a 
Embriologia 
 Tecido epitelial e suas propriedades 
482	
Tecidos epitelial (epitélio) 
  Há dois tipos de tecidos epiteliais: 
1.  Tecido epitelial de revestimento (epitélio) que cobre as 
superfícies externas e internas do corpo. 
2.  Tecido epitelial glandular ou de secreção, originado do 
próprio epitélio, que vai formar glândulas. 
  Funções: 
  Proteção. 
  Transporte transcelular e permeabilidade seletiva. 
  Secreção. 
  Absorção. 
  Percepção de sensações. 
483	
Tecidos epitelial 
 É formado por células justapostas firmemente aderidas 
entre si, com pouca substância entre elas. 
 São apoiadas em uma membrana basal que a liga com 
o tecido conjuntivo. 
Tecido conjuntivo 
Tecido epitelial 
Membrana Basal 
484	
Lâmina basal 
  Estrutura produzida pelas células epiteliais e constituída 
principalmente de colágeno associado a glicoproteínas. 
 No tecido conjuntivo, próximo a lâmina basal pode ocorrer 
acúmulo de fibras reticulares formando, juntamente com a 
lâmina, a membrana basal. 
485	
membrana basal 
486	
Classificação dos tecidos epiteliais de revestimento 
 Número de camadas celulares: 
 Simples: uma só camada de célula. 
 Estratificado: várias camadas de células. 
 Pseudo-estratificado: uma camada de células com núcleos 
em alturas diferentes, dando impressão de ser formado por 
mai de uma camada celular. 
487	
Classificação dos tecidos epiteliais de revestimento 
 Forma das células: 
 Pavimentoso: formado por células achatadas, que contém 
um núcleo central e saliente. 
 Cúbico: formado por células cúbicas com um núcleo 
central. 
 Colunar ou prismático: formado por células altas de formato 
retangular com núcleo ovóide na base. 
488	
Epitélio Simples 
489	
Epitélio estratificado 
490	
Epitélio Pavimentoso Simples 
  Revestem os alvéolos pulmonares, vasos sanguíneos e linfáticos 
(endotélio), cavidades pleural e peritoneal (mesotélio). 
mesotélio 
endotélio 
491	
Epitélio Cubóide Simples 
  Formam os ductos de muitas glândulas do corpo, a cobertura 
do ovário e alguns túbulos renais. 
Túbulos renais 
492	
Epitélio Colunar Simples 
  É encontrado revestindo grande parte do trato digestivo, vesícula 
biliar, ductos das glândulas, útero, ovidutos, dutos deferentes e 
pequenos brônquios. 
Intestino delgado 
493	
Epitélio Pavimentoso Estratificado (Não-queratinizado) 
  É encontrado forrando a boca, faringe oral, esôfago, cordas vocais 
verdadeiras e vagina. 
esôfago 
494	
Epitélio Pavimentoso Estratificado (Não-queratinizado) 
495	
Epitélio Pavimentoso Estratificado (Queratinizado) 
  Constitui a epiderme da pele, é uma camada resistente que resiste à 
fricção e é impermeável à água. 
496	
Epitélio Pavimentoso Estratificado (Queratinizado) 
497	
Epitélio Pavimentoso Estratificado (Queratinizado) 
498	
Epitélio Cubóide Estratificado 
  Reveste o ducto das glândulas sudoríparas. 
499	
Epitélio Colunar Estratificado 
  É encontrado na conjuntiva do olho, alguns dutos excretores grandes 
e algumas regiões da uretra

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