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1 2 Biologia Celular e Embriologia Heros José Máximo Biólogo especialista em Microbiologia e Imunologia Mestre em Ciências Biomédicas – linha 02 Doutorando em Biologia Funcional e Molecular – Bioquímica - UNICAMP 3 Professor Acadêmico do Centro Universitário Anhanguera Leme-SP nas disciplinas de Microbiologia, Imunologia, Bioquímica e Biologia Celular. Responsável Técnico dos laboratórios de ciências da saúde e ciências agrárias do Centro Universitário Anhanguera em Leme-SP. Membro do Comitê de Ética e Pesquisa da Anhanguera Educacional - CEP e Relator do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP. Graduado em LICENCIATURA E BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS pelo Centro Universitário Hermínio Ometto (2005). Especialista em MICROBIOLOGIA pelo Programa de Pós-graduação lato sensu da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2007). Especialista em GESTÃO AMBIENTAL pelo Programa Pós-graduação e Especialização do Centro Universitário Anhanguera Leme-SP (2012). Mestre em CIÊNCIAS BIOMÉDICAS pelo Programa de Pós-graduação da Fundação Hermínio Ometto (2013). Doutorando em BIOLOGIA FUNCIONAL E MOLECULAR pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Atualmente desenvolve pesquisas envolvendo Microbiologia Aplicada, Bioquímica, Genética e Biologia Molecular nas áreas da saúde e agrárias. e-mail: heros.maximo@anhanghuera.com Professor Msc. Heros José Máximo http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4217097D7 4 A origem da vida na Terra ainda é um grande mistério. 5 Introdução: Biologia do grego: Bio = vida Logos = estudo s.f. Ciência da vida. Biologia é a ciência que estuda os seres vivos 6 Aristóteles, Paracelsus: “Todos os animais e plantas, por mais complexos que sejam, são constituídos por poucos elementos que se repetem em cada um deles” 7 Conceito de vida Para a biologia um ser vivo precisa apresentar: Organização celular. Metabolismo próprio. Reprodução. 8 Organização celular Célula: As menores unidades componentes dos seres vivos que conservam as características da vida. Unicelular: apresentam apenas uma única célula. Pluricelular: apresentam duas ou mais células. 9 Organização celular Unicelular Pluricelular 10 Metabolismo próprio Metabolismo: Conjunto de reações químicas que ocorrem no interior de uma célula ou de um organismo para a manutenção da vida. Reações químicas Crescer Movimentar-se Reagir ao ambiente 11 Metabolismo próprio 12 Reprodução Reprodução sexuada: reprodução em que normalmente participam gametas e que promove variabilidade genética. Reprodução assexuada: reprodução em que não há participação de gametas e que produz indivíduos geneticamente iguais. 13 Reprodução Reprodução sexuada Reprodução assexuada 14 Composição química Os seres vivos são compostos por elementos químicos e por moléculas. Elementos químicos (átomos): 15 Moléculas Moléculas Inorgânicas: Moléculas constituídas por poucos átomos Ex: água (H2O), gás oxigênio (O2), gás carbônico (CO2). Moléculas Orgânicas: Moléculas grandes, formadas principalmente por carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), unidos por ligações químicas. 16 Moléculas Moléculas Inorgânicas Moléculas Orgânicas 17 Moléculas Orgânicas Proteínas: São moléculas multifuncionais, proteínas são polímeros de unidades chamadas aminoácidos ou peptídeos (ver síntese de proteínas). Estrutural ou plástica. Transporte. Catalisador (enzimas). Outras. 18 Proteínas Estrutural ou plástica Transporte Catalisador (enzimas) 19 aminoácidos ou peptídeos Oligopeptídio (Tetrapeptídio) 20 Moléculas Orgânicas Carboidratos: hidratos de carbono, açucares, glicídios, sacarídeos ou simplesmente carboidratos são as principais moléculas energéticas dos seres vivos. Produzidas pela fotossíntese (glicose). Fornecem energia ás células. -Fermentação anaeróbia. -Respiração celular. 21 Carboidratos Fotossíntese ( glicose ) 6CO2 + 6H2O luz C6H12O6 + 6O2 Fermentação anaeróbia fermentação alcoólica C6H12O6 C2H5OH + CO2 + Respiração celular C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O + 22 23 Lipídios Lipídios: conhecidos como óleos, gorduras e ceras. Exercem papel fundamental na constituição das membranas celulares. Hormônios sexuais. Reserva de energia. 24 Lipídios Reserva de energia Membranas celulares 25 Ácidos nucléicos Ácidos Nucléicos: DNA e RNA, responsáveis pela hereditariedade. Informação genética; Montagem de proteínas; Montagem de enzimas. 26 Ácidos nucléicos 27 Organização dos Seres Vivos Pluricelurares Átomos; Moléculas; Células; Tecidos; Órgãos; Sistemas; Organismos. 28 Organização dos Seres Vivos Átomos Moléculas 29 Organização dos Seres Vivos Células Tecidos 30 Organização dos Seres Vivos Órgãos Sistemas 31 Organização dos Seres Vivos Organismos 32 Origem da Vida Hipótese Criacionista: obra imutável de uma divindade. Panspermia Cósmica: a vida veio do espaço. Hipótese Evolucionista: a vida surgiu na Terra a partir da evolução de moléculas orgânicas. 33 Hipótese Criacionista 34 Panspermia Cósmica 35 Hipótese Evolucionista 36 Origem das Células Hipótese da evolução química ou hipótese heterotrófica. Oparin e Haldane em 1920. Na terra há 3,5 bilhões de anos a atmosfera não tinha O2 e O3, mas era rica em molécula inorgânicas H2S, NH3, CH4, H2 e H2O. 37 Hipótese da evolução química ou hipótese heterotrófica. A constante descarga de radiação UV e descargas elétricas teria fornecido energia para a formação de moléculas mais pesadas que foram levadas pelas chuvas aos oceanos primitivos. Com o tempo formaram as primeiras moléculas orgânicas e transformaram o oceano em uma “sopa nutritiva”. 38 Hipótese da evolução química ou hipótese heterotrófica. Nesse oceano teria se formado os coacervados. Aglomerados de proteínas e lipídios, que teriam evoluído para formar as primeiras células. Segundo a teoria celular: ”Todos os organismos vivos são constituídos por células, e toda célula vem de outra preexistente”. 39 A Célula Uma célula pode ser resumidamente dividida em três partes: Membrana Plasmática. Citoplasma, Hialoplasma ou Citosol. Núcleo. 40 Membrana Plasmática Camada dupla de lipídios onde proteína estão inseridas (Constituição Lipoprotéica). Delimitar a célula Permeabilidade seletiva Controlar a entrada e saída de substâncias Constitui organelas membranosas 41 Citoplasma, Hialoplasma ou Citosol Líquido interno das células, constituído na maior parte por água, moléculas orgânicas e sais minerais. Local onde ocorre reações químicas Local onde estão as organelas citoplasmáticas 42 Núcleo Local onde se encontra o material genético,os cromossomos ( grandes moléculas de DNA). tem a função de guardar as informações de como produzir as proteínas e de transmitir essas informações para as próximas gerações. O núcleo pode ou não estar delimitado por membrana nuclear ou carioteca. 43 Células Procarióticas Célula Procarionte: célula simples, em que a cromatina fica mergulhada diretamente no citoplasma, não estando envolvido por membrana nuclear. Primeiras células e surgiram em um ambiente sem oxigênio e com muita matéria orgânica anaeróbios aeróbios heterótrofos autótrofos Existem apenas em bactérias e algasazuis 44 Células Procarióticas 45 Aparecimento das primeiras células procariontes a partir da teoria da evolução das moléculas orgânicas. 46 A linha do tempo e a origem das espécies. 47 Sistemas de classificação dos seres vivos: Linnaeus (séc. XVIII): reinos Animal e Vegetal. Haeckel (1866): introdução do reino Protista. Whittaker (1969): 5 reinos, divididos principalmente pelas características morfológicas e fisiológicas: Monera: Procariotos. Protista: Eucariotos unicelulares - Protozoários (sem parede celular) e Algas (com parede celular). Fungi: Eucariotos aclorofilados. Plantae: Vegetais. Animalia: Animais. 48 Classificação dos seres vivos, de acordo com Whittaker (1969) (Adaptado de Pommerville, J.C.(2004) Alcamo's Fundamentals of Microbiology) 49 Whittaker (1969) 50 Classificação dos seres vivos de acordo com Carl Woese - 1977. Sistema de classificação baseado principalmente em aspectos evolutivos (filogenética), a partir da comparação de sequências de rRNA de diferentes organismos. Os organismos são agora subdividos em 3 domínios (contendo os 5 reinos), empregando-se dados associados ao caráter evolutivo: Archaea: Procariotos Eubacteria: Procariotos Eukarya: Eucariotos 51 Carl Woese 52 Domínios Domínio Eubacteria, que inclui as bactérias. Domínio Archaea, anteriormente chamado Archaebacteria, que inclui os procariontes que não recaem na classificação anterior. Domínio Eukaria, que inclui todos os eucariontes, os seres vivos com um núcleo celular organizado. 53 54 Classificação dos seres vivos 55 Classificação dos seres vivos de acordo com Carl Woese - 1977. 56 Classificação dos seres vivos, de acordo com Woese (1977) (Adaptado de Pommerville, J.C.(2004) Alcamo's Fundamentals of Microbiology) 57 NOMEANDO E CLASSIFICANDO OS MICRORGANISMOS Gênero: uninominal EX: Staphylococcus Espécie: binominal EX: Staphylococcus aureus / S. aureus (itálico) Staphylococcus aureus / S. aureus (negrito) Staphylococcus aureus / S. aureus (sublinhado) 58 Esquema de classificação. 59 60 Bactérias (Bacteriologia) Célula procarionte. 61 Fungos (Micologia) Células eucariontes. 62 Vírus (Virologia) Entidades providas de DNA ou RNA organizado junto a outras estruturas. 63 Célula Procariótica 64 Célula Procariótica X Célula Eucariótica 65 66 67 Célula eucarionte animal 68 Célula Eucariótica 69 Células primitivas: papel do sistema de endomembranas 70 71 Teoria da endosimbiose 72 73 74 75 76 Primeiras observações dos microrganismos. 1665 Robert Hooke: visão da primeira célula (microscópio). Esquema do microscópio construído por Robert Hooke e um esquema de um fungo observado por este pesquisador. (Adaptado de Tortora et al., Microbiology - 8 ed) 77 1665 Robert Hooke: visão da primeira célula (microscópio). 78 Desenvolvimento da Microscopia Invenção de lentes de aumento: levou ao descobrimento do mundo microscópico. 500 a.C. – Confúcio, China: pedras cortadas e utilizadas como instrumento óptico. 1000 d.C. – Monges árabes, “pedra da leitura”, “lupa primitiva” 1270 d.C. – Marco Polo, chineses idosos utilizando “óculos” para leitura. Final Séc. XIII – Veneza, armação com um par de lentes. 79 Primeiras observações dos microrganismos. 1663-1723 Antonie Van Leeuwenhoek: “animálculos” Réplica do microscópio construído por Leeuwenhoek e de suas ilustrações, descrevendo os "animálculos" observados. (Adaptado do livro Brock Biology of Microorganisms, 10 Ed., 2003) 80 Qual será a origem da vida destes animálculos? Abiogênese X Biogênese Abiogênese: a vida surgia de objetos inanimados, conceito da geração espontânea. Biogênese: microrganismos já existentes davam origem a outros microrganismos. 81 Abiogênese 400 a.c. Grécia Aristóteles Teoria da geração espontânea, a vida se forma a partir de matéria bruta, através de um “princípio ativo”. “rãs e minhocas surgiam espontaneamente de um pequeno lago de lama” Século XVI Helmont Afirmou que o trigo acrescido de uma camisa usada dão vida aos ratos. “receita de como produzir camundongos” Século XVI Newton Larvas de insetos e moscas eram produzidas a partir de carne em decomposição. Século XVI Descartes Poças d’água originam girinos. 1749 Needham Apenas os microrganismos nascem por geração espontânea. 1859 Pouchet Publicou que um frasco hermeticamente fechado gera microrganismos. 82 1668 Redi colocou pedaços de carne dentro de potes abertos e potes fechados com uma malha fina, após dias observou que só os potes abertos continham larvas e moscas. Provando que os seres não surgem de carne podre mas sim de outros seres. 1749 Spallanzani Aqueceu caldo de carne durante 1 hora e em seguida fechou os frascos, não houve crescimento de microrganismos. 1836 Schulze Fez a passagem do ar, que entraria em contato com o substrato já fervido, por tubos contendo ácidos fortes. 1837 Schwann Forçou a passagem do ar, que entraria em contato com o substrato já fervido, por tubos aquecidos. Biogênese 83 Biogênese 1850 Schöder e von Dusch fizeram com que o ar entrasse no frasco passando por um algodão antes de entrar em contato com o substrato. 1860 Pasteur Usou um frasco “pescoço de cisne” no qual a entrada era em forma de “U” podendo o ar passar livremente e as partículas de poeira e os microrganismos ficarem depositados ao longo do “U” não atingindo o substrato. 1860 Tyndall Efetuou experimentos em uma caixa especialmente desenhada para provar que as poeiras carregavam os germes, assim derrubando a teoria da geração espontânea. 84 Redi – 1668: Colocou pedaços de carne dentro de potes abertos e potes fechados com uma malha fina, após dias observou que só os potes abertos continham larvas e moscas. Provando que os seres não surgem de carne podre mas sim de outros seres. 85 Schulze-1836: Fez a passagem do ar, que entraria em contato com o substrato já fervido, por tubos contendo ácidos fortes. 86 Schwann – 1837: Forçou a passagem do ar, que entraria em contato com o substrato já fervido, por tubos aquecidos. 87 Schöder e von Dusch -1850: Fizeram com que o ar entrasse no frasco passando por um algodão antes de entrar em contato com o substrato. 88 Experimento realizado por Louis Pasteur em 1830, indispensável para a comprovação da biogênese. 89 Experimento de Louis Pasteur. 90 Louis Pasteur e um dos experimentos que refutaram a teoria da geração espontânea. 1. Pasteur colocou o caldo de carne no frasco de pescoço longo. 2. Em seguida aqueceu o pescoço do frasco para tomar o formato “pescoço de cisne” e aqueceu o caldo por vários minutos. 3. Os microrganismos não surgiram no caldo após resfriado e durante longos períodos como mostra a foto em experimento semelhante ao de Pasteur. 91 92 Tyndall -1860: Efetuou experimentos em uma caixa especialmente desenhada para provar que as poeiras carregavam os germes, assim derrubando a teoria da geração espontânea. John Tyndall (1820-1893) 93 Comprovação da Biogênese! Biogênese: microrganismos já existentes dão origem a outros microrganismos. 94 Biologia Professor: Heros José Máximo Aula 2: Membrana Celular 95 Membrana plasmática 96 Membrana Celular (Membrana Plasmática) Camada dupla de lipídios (fosfolipídios) onde proteína estão inseridas (Constituição Lipoprotéica). Delimitar a célula. Permeabilidade seletiva. Controlar a entrada e saída de substâncias. Constitui organelas membranosas. 97 Permeabilidade seletiva Permeabilidade seletiva:Controlar a entrada e saída de substâncias. Modelo Mosaico Fluído: Singer e Nicolson 1970. 98 Modelo Mosaico Fluído Modelo Mosaico Fluído: a membrana teria duas camadas de moléculas de fosfolipídios, entre as quais as moléculas de proteína estariam “embutidas”. Lipídios fluído: consistência semelhante à do óleo, dessa forma, lipídios e proteínas estariam constantemente mudando de lugar, de forma dinâmica. Proteína mosaico: o encaixe de proteínas entre os lipídios lembra um mosaico. 99 Modelo Mosaico Fluído Proteína: são responsáveis pela maioria das funções da membrana, algumas dessas proteínas são transportadoras ou carreadoras, papel fundamental na entrada e saída de substâncias da célula. Lipídios: determinam a estrutura básica da membrana. 100 Permeabilidade seletiva Devido as suas características, as membranas facilitam a passagem de pequenas moléculas hidrofóbicas como O2 CO2 e H2O e dificulta a passagem de grandes moléculas e íons. Para estas, existem proteínas especiais que atravessam a membrana e funcionam como “portas” ou “canais”. (Proteínas Canais ou Transportadoras). Dizemos portanto que as membranas possuem permeabilidade seletiva. 101 Membrana Plasmática (visível ao microscópio eletrônico). 102 Membrana Plasmática Camada dupla de lipídios onde proteína estão inseridas (Constituição Lipoprotéica). 103 Face Exterior da Membrana Plasmática Moléculas de açúares associadas a proteínas (glicoproteínas) ou a lipídios (glicolipídios) formam um envoltório externo à Membrana Plasmática, o glicocálix ou glicocálice. A função do glicocálice é de: 1. reconhecimento (cada tipo celular possui um glicocálix próprio, e que também varia de indivíduo para indivíduo). 2. proteção e adesão entre as células de um mesmo tecido. 104 Glicocálice 105 Trocas entre a célula e o meio Tipos de transporte na membrana Transporte Passivo: sem gasto de energia, ocorre naturalmente, a favor do gradiente de concentração. difusão simples difusão facilitada osmose Transporte Ativo: com gasto de energia, as substâncias são bombeadas “á força”para dentro ou fora da célula. 106 Transporte Passivo Difusão: É um fenômeno físico, é um processo de movimentação de partículas que ocorre em uma solução ou num meio gasoso. Nesse fenômeno, as partículas tendem a mover-se da área de maior concentração para a de menor concentração , até que as concentrações se igualem 107 Difusão Simples 108 Difusão Simples 109 Difusão Facilitada 110 Difusão Simples e Difusão Facilitada 111 Transporte Passivo Osmose: É um caso especial de difusão. A osmose é a difusão de água através de uma membrana semipermeável, do local de maior concentração de água para o local de menor concentração. 112 Osmose 113 Transporte Ativo 114 Envolvimento e Captura de Partículas pela Membrana Processos de Endocitose (entrada): gasto de energia. Fagocitose: Emissão de Pseudópodes (prolongamentos da membrana) e posterior digestão intracelular. Pinocitose: Invaginação da membrana e posterior digestão intracelular. Processo de exocitose (saída): gasto de energia. Clasmocitose ou Excreção Celular 115 Fagocitose X Pinocitose 116 Clasmocitose ou Excreção Celular 117 Resposta imunitária natural, inata ou nativa. Fagocitose Processo pelo qual células englobam partículas e microrganismos. São considerados como fagócitos profissionais: Macrófagos/monócitos. Neutrófilos. 118 O processo de fagocitose envolve: Quimiotaxia. Adesão do fagócito à superfície da partícula/microrganismo. Englobamento e internalização da partícula mantida intracelularmente restrita a um vacúolo (vacúolo fagocitário). Fusão do vacúolo com lisosomos (vacúolo digestivo). Destruição do material fagocitado. Eliminação dos produtos de digestão. 119 120 Exemplos de falhas da fagocitose Produção de leucocidinas por alguns microrganismos que destroem os fagócitos (Staphylococcus aureus). Persistência nos fagócitos (Mycobacterium tuberculosis). Formação de cápsula que inibe a fagocitose (Streptococcus pneumoniae). 121 Inflamação 122 Líquido Extra Celular X Líquido Intra Celular 123 Modelo Mosaico Fluído 124 ENVOLTÓRIOS CELULARES MEMBRANA PLASMÁTICA Funções Proteção Permeabilidade Seletiva Composição Química Lipídeos Proteínas Propriedades Elasticidade Regeneração 125 SINGER NICHOLSON MODELO MOSAICO FLUÍDO MEMBRANA PLASMÁTICA glicocálix 126 MICROVILOSIDADES Célula do canal renal com invaginações de base. INVAGINAÇÕES MICROVILOSIDADES INVAGINAÇÕES DE BASE Célula do epitélio intestinal Com microvilosidades. ESPECIALIZAÇÕES MEMBRANA PLASMÁTICA Aumentam a superfície de absorção Aumentam a superfície de absorção 127 Meio extracelular Desmossomo Interdigitaçã o Espaço intercelular Desmossomo ESPECIALIZAÇÕES Demossomos Interdigitações MEMBRANA PLASMÁTICA Aumentam a aderência 128 A MEMBRANA PLASMÁTICA ESTRUTURA O modelo do mosaico fluido afirma que moléculas protéicas estão em dupla camada lipídica, mas com livre movimentação. FUNÇÃO Permeabilidade seletiva e reconhecimento celular. ESPECIALIZAÇÕES Microvilosidades Ocorrem no epitélio intestinal e servem para aumentar a superfície de absorção. Invaginações de base Promovem o transporte de água nos canalículos renais. Desmossomos e interdigitações Servem para promover a adesão entre as células epiteliais. R E S U M O MEMBRANA PLASMÁTICA 129 NÃO GASTA ENERGIA GRANDES MOLÉCULAS GASTA ENERGIA TÌtulo do Organograma Passivo Ativo Quantidade MEMBRANA PLASMÁTICA 130 OSMOSE Perde Ganha Hipo Hiper ISOTONIA SOLV ENTE M.S.P TRANSPORTE PASSIVO MEMBRANA PLASMÁTICA 131 H2O H2O H2O hemácias em meio isotônico em meio hipertônico em meio hipotônico (hemólise) Representação de osmose em célula animal. MEMBRANA PLASMÁTICA EXPERIÊNCIA 132 MEIO HIPERTÔNICO vacúolo núcleo vacúolo núcleo Célula plasmolisada CÉLULA VEGETAL EM SOLUÇÃO HIPERTÔNICA. MEMBRANA PLASMÁTICA 133 VACÚOLO NÚCLEO MEIO HIPOTÔNICO Célula túrgida CÉLULA VEGETAL EM SOLUÇÃO HIPOTÔNICA. MEMBRANA PLASMÁTICA 134 RESUMO plasmólise meio hipertônico deplasmólise meio hipotônico protoplasma retraído PLASMÓLISE E DEPLASMÓLISE. MEMBRANA PLASMÁTICA 135 FLUXO DE ÁGUA NAS CÉLULAS VEGETAIS D P D = P O - P T S C = S i - M MEMBRANA PLASMÁTICA ou DPD = DÉFICIT DE PRESSÃO DE DIFUSÃO PO = PRESSÃO OSMÓTICA PT = PRESSÃO DE TURGESCÊNCIA SC = SUCÇÃO CELULAR SI = SUCÇÃO INTERNA M = PRESSÃO DA MEMBRANA 136 ISOTONIA P.C M.P núcleo vacúolo de suco celular MEIO HIPO CÉL. TÚRGIDA PLASMÓLISE MEIO HIPER CÉL. PLASMOLISADA DEPLASMÓLISE H2O H2O H2O H2O H2O H2O FLUXO DE ÁGUA NAS CÉLULAS VEGETAIS MEMBRANA PLASMÁTICA 137 DIFUSÃO SIMPLES MEMBRANA PLASMÁTICA ÁGUA SACAROSE Solução A Solução B 138 G L I C O S E RECONHECIMENTO M.P LIBERAÇÃO DIFUSÃO FACILITADA MEMBRANA PLASMÁTICA CAPTURA M.P M.P TRANSLOCAÇÃO Glicose M.P Permease 139 Ex: BOMBA DE Na+ e K+ TRANSPORTE ATIVO CONTRA GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO MEMBRANA PLASMÁTICA K+ Na+ K+ Na+ K+ Na+ DIFUSÃO SIMPLES TRANSPORTE ATIVO 140 MEMBRANA PLASMÁTICA TRASPORTE EM QUANTIDADE ENDOCITOSE EXOCITOSE FAGOCITOSE PINOCITOSE CLASMOCITOSE GRANDES MOLÉCULAS ENGLOBAMENTO ELIMINAÇÃO RESÍDUOS LÍQUIDOS SÓLIDOS 141 PINOCITOSE MEMBRANA PLASMÁTICA Canal de pinocitose Partícula líquida pinossomo Englobamento de micropartículas ou gotículaslíquidas A partícula englobada será, posteriormente, digerida pelos lisossomos. 142 FAGOCITOSE MEMBRANA PLASMÁTICA Fagossomo Lisossomos Pseudópodes Partícula sólida Englobamento de partículas sólidas. Posteriormente a partícula será digerida pelos lisossomos. 143 CLASMOCITOSE MEMBRANA PLASMÁTICA RESÍDUOS Vacúolo resídual É a eliminação dos resíduos da digestão intracelular. 144 RESUMO DIFUSÃO SIMPLES MEMBRANA PLASMÁTICA M.P S U B S T Â N C I A S MEIO MEIO ] [ ] [ 145 RESUMO TRANSPORTE ATIVO MEMBRANA PLASMÁTICA M.P S U B S T Â N C I A S MEIO ] [ MEIO ] [ 146 RESUMO DIFUSÃO FACILITADA MEMBRANA PLASMÁTICA M.P M O L É C U L A S PERMEASE MEIO INTERNO MEIO EXTERNO 147 SÓLIDOS FAGOCITOSE LÍQUIDOS PINOCITOSE RESÍDUOS CLASMOCITOSE TRANSPORTE EM QUANTIDADE RESUMO MEMBRANA PLASMÁTICA 148 Biologia Professor: Heros José Máximo Aula 3: Citoplasma e constituintes 149 Estrutura Geral do Citoplasma Citoplasma, Hialoplasma ou Citosol: Líquido interno das células, constituído na maior parte por água, moléculas orgânicas e sais minerais (substância viscosa e amorfa). Local onde ocorrem as reações químicas e onde estão as organelas citoplasmáticas, onde acontecem as principais reações metabólicas da célula. 150 Estrutura Geral do Citoplasma Os componentes fundamentais do citoplasma de uma célula são os seguintes: 1. Hialoplasma e Citoesqueleto. 2. Orgânulos ou Organelas. 3. Inclusões 151 Hialoplasma Também chamado de citoplasma fundamental, é um material gelatinoso (substância viscosa e amorfa), no qual orgânulos estão mergulhados. Local onde acontecem as principais reações metabólicas da célula. Água e proteínas são os materiais principais do hialoplasma. Sais, açucares simples e outras substâncias encontram-se em menor concentração. 152 Hialoplasma O hialoplasma é considerado um colóide, ora no estado de sol (fluido como um líquido), ora no estado de gel (viscoso como uma gelatina). Nas regiões mais periféricas da célula, o hialoplasma costuma ter a consistência de gel, e é denominado ectoplasma. A parte mais interna do citoplasma é um sol, bastante fluído, e é chamada de endoplasma. 153 Os Movimentos do Hialoplasma Ciclose: É um movimento orientado da parte sol do hialoplasma (endoplasma), que arrasta os orgânulos nele mergulhados. Movimento Amebóide: É um movimento especial do hialoplasma que está relacionado com a formação de pseudópodes (locomoção e fagocitose). Amebas Leucócitos 154 Leucócitos (Neutrófilo) Ameba 155 Citoesqueleto O citoesqueleto é uma complexa rede tridimensional de filamentos protéicos, responsável pela manutenção da morfologia da célula. Está relacionado também com os movimentos celulares. O citoesqueleto tem três componentes: 1. Filamentos finos (microfilamentos). 2. Filamentos intermediários. 3. Microtúbulos. 156 Citoesqueleto 157 Filamentos finos (microfilamentos) Os filamentos finos são filamentos de actina, que interagem com a miosina para realizar movimentos intracelulares ou celulares. 158 Filamentos intermediários Os filamentos intermediários e suas proteínas associadas auxiliam o estabelecimento e a manutenção da estrutura tridimensional da célula. 159 Microtúbulos Os microtúbulos são estruturas longas, retas, rígidas, de aspecto tubular, que agem como vias intracelulares. 160 Centríolos Os centríolos são pequenas estruturas cilíndricas, compostas por nove trincas de microtúbulos. 161 Organelas 162 Organelas Retículo Endoplasmático Liso Retículo Endoplasmático Granular Complexo de Golgi Lisossomos e Peroxissomos Mitocôndrias Cloroplastos Centríolos,Cílios e Flagelos Vacúolos 163 Retículo endoplasmático É o maior sistema de membranas da célula, ele é é constituído por um sistema de túbulos e vesículas interligados cuja luz é denominado cisterna. Os processos metabólicos que ocorrem na superfície do RE e dentro do RE são síntese e modificação de proteínas, síntese de lipídios e esteróides e fabricação de todas as membranas da célula. Retículo Endoplasmático Liso (REL) Retículo Endoplasmático Granular (REG) 164 Retículo Endoplasmático Liso (REL) Não possui ribossomos e participa da da produção de Hormônios e do metabolismo de drogas e álcool nas células do fígado. 165 Retículo Endoplasmático Rugoso (REG) Sistema membranoso de canais derivados da Carioteca serve para transportar substâncias pela célula,contém ribossomos aderidos as suas membranas e participa da síntese de proteínas. 166 Reticulo Endoplasmático: REL X REG 167 Complexo de Golgi Conjunto de sáculos membranosos que serve para modificar proteínas, empacotar enzimas (lisossomos) e enviar substâncias para fora da célula (secreção celular). 168 Lisossomos e Peroxissomos Bolsa cheia de enzimas que participa da digestão intracelular (fagocitose),como mas células de defesa (macrófagos),digerindo “invasores”. 169 Mitocôndrias São constituídas por duas membranas lipoprotéicas e uma interna sofre várias dobras, as chamadas cristas mitocondriais, e no seu interior encontra-se a matriz mitocondrial. Realiza respiração celular, produz energia para toda a célula. Respiração celular C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O + 170 Mitocôndrias 171 Cloroplastos É responsável pelo processo de fotossíntese. 6CO2 + 6H2O luz C6H12O6 + 6O2 172 Cloroplastos Possue duas membranas lipoprotéicas, sacos membranosos chamados lamelas e estruturas chamadas de tilacóides, onde uma pilha de tilacóides chama-se granum, lamelas e granum são ricas em clorofila que estão mergulhadas no estroma. 173 Centríolos Centríolos: participação nos processos de divisão celular. 174 Cílios e Flagelos Os cílios e Flagelos são estruturas celulares que servem para a locomoção de protozoários ciliados ou flagelados, também são encontrados em outras células. 175 Vacúolos São cavidades existentes no interior do citoplasma, envolvidas por membrana lipoprotéica, essas cavidades contêm água e substâncias dissolvidas. 176 Inclusões As inclusões são consideradas componentes não vivos da célula, sem atividade metabólica, e não delimitados por membranas. Lipídios: armazenados na forma de Triglicerídios. Pigmentos: os pigmentos mais comuns são a melanina e hemoglobina das hemácias. Cristais: acredita-se que estas estruturas sejam formas cristalinas de algumas proteínas. Glicose: armazenado na forma de Glicogênio. 177 Biologia Professor: Heros José Máximo Aula 4: Núcleo 178 Núcleo Local onde se encontra o material genético. Tem a função de guardar as informações de como produzir as proteínas e de transmitir essas informações para as próximas gerações. O núcleo pode ou não estar delimitado por um invólucro conhecido como Carioteca. Procarionte é ausente Eucarionte é presente 179 núcleo Mononucleada Multinucleadas Anucleada 180 Núcleo e suas morfologias (formas). Núcleo esférico ou ovóide Núcleo polimorfonucleares (formato irregular) 181 Componentes do núcleo Carioteca (envoltório nuclear) Nucleoplasma (suco nuclear) Nucléolo Cromatina 182 Núcleo 183 Carioteca (envoltório nuclear) O envoltório nuclear é constituído por duas Membranas paralelas: Membrana externa: é voltada para o Citoplasma, dando continuidade ao Retículo Endoplasmático Granular (rugoso) Membrana interna: é voltada para o conteúdo nuclear. Estas membranas se fundem uma com a outra em algumasregiões formando perfurações chamadas poros. 184 Carioteca e os poros Os poros nucleares são sítios que fazem a comunicação entre o núcleo e o citoplasma. Os poros permitem a entrada e saída de substâncias do núcleo. Transporte passivo Transporte ativo 185 Nucleoplasma (suco nuclear) É uma solução aquosa que contém macromoléculas onde estão imersos o nucléolo e a cromatina, envolvidos por uma rede de proteínas, formando o endoesqueleto nuclear. 186 Nucleoplasma 187 Nucléolo São estruturas desprovidas de membrana, responsáveis pela fabricação de ribossomos (RNA-r + proteínas = ribossomos). 188 material genético 189 190 191 192 Portanto! O Núcleo Celular: É circundado por uma membrana nuclear dupla. Contém o DNA celular na forma de cromatina. Contém o nucléolo que é responsável pela fabricação de ribossomos. Permite o movimento de substâncias para dentro e para fora através dos poros nucleares. 193 Biologia Professor: Heros José Máximo Aula 5: Síntese de proteínas 194 Síntese de proteína Esse processo tem início no núcleo, a partir da necessidade da célula de produzir uma proteína á partir do seu material genético. É um fenômeno relativamente rápido e muito complexo. Tem duas fases: transcrição e a tradução. 195 DNA (ácido desoxirribonucléico) DNA: Molécula formada por dupla-fita em hélice de cadeia de nucleotídeos unidas por bases nitrogenadas. Possui capacidade de auto-duplicação mediada pela enzima DNA- polimerase e contém o código genético. 196 Código Genético Código Genético: cada três bases nitrogenadas do DNA (códon) corresponde a um aminoácido específico. Porém um aminoácido pode ser codificado por vários códons diferentes (Devido a isso dizemos que o código genético é degenerado). 197 RNA (ácido ribonucléico) RNA: Molécula formada por cadeia simples de nucleotídeos, apresenta-se de três maneiras RNA ribossômico RNA transportador RNA mensageiro 198 RNA RNA ribossômico: Faz parte destas pequenas organelas globulosas onde ocorre a síntese de proteínas no citoplasma (RNAr). RNA transportador: Carrega os aminoácidos citoplasmático para o ribossomo e contém o anticódon.(RNAt) RNA mensageiro: feito no núcleo a partir de um molde de DNA, carrega a informação para a síntese de uma proteína (gene). O processo de passagem da informação do DNA p/ o RNAm chama-se transcrição e é media do pela enzima RNA-polimerase. 199 Processo de Transcrição Para que ocorra o processo de transcrição é necessária a presença de uma enzima - a RNA polimerase. Esta enzima reconhece o sítio de iniciação do gene, identifica a cadeia do DNA em que está contido e inicia a transcrição. Durante este processo, o pareamento dos nucleotídeos de RNA na cadeia de DNA, segue um padrão determinado. A adenina se pareia com uracila (uma vez que a molécula de RNA apresenta esta base no lugar de timina), a timina do DNA se pareia com adenina, citosina com guanina e guanina com citosina. 200 Os nucleotídeos de RNA se unem pelo fosfato e pela ribose. À medida que a molécula de RNA vai sendo construída e se afasta da cadeia ativa do DNA que serviu de molde, a molécula de DNA se reconstitui. 201 Processo de tradução O processo de tradução consiste na síntese de uma proteína a partir das informações contidas na molécula de RNA mensageiro. A chave de todo o processo são os códons, trincas de bases nitrogenadas específicas para cada aminoácido. Os aminoácidos constituintes da proteína nascente são capturados no meio através dos RNA transportadores, que possuem os anti-códons, que são trincas de bases nitrogenadas que se paream com os códons presentes na molécula de RNA mensageiro. 202 Processo de Tradução 203 DNA RNA PROTEÍNA TRANSCRIÇÃO TRADUÇÃO RIBOSSOSMO Helicase DNA-polimerase RNA m RNA t RNA r 204 205 206 207 Aminoácidos Proteínas 208 Moléculas Orgânicas Proteínas: São moléculas multifuncionais, proteínas são polímeros de unidades chamadas aminoácidos ou peptídeos. Estrutural ou plástica Transporte Catalisador (enzimas) 209 Proteínas Estrutural ou plástica Transporte Catalisador (enzimas) 210 211 Biologia Professor: Heros José Máximo Aula 06: Aberrações Cromossômicas e Mutações. 212 213 Cromossomo 214 Cromossomos 215 216 217 218 219 Gene 220 cromossomo 221 Localização dos cromossomos Células somáticas Qualquer célula que não espermatozóides ou ovócitos (células germinativas) 222 223 células 224 Localização dos cromossomos na célula 23 pares de Cromossomos 225 Cariótipo Representa o número total de cromossomos de uma célula somática. Cariótipo é o conjunto dede cromossomos característicos de uma espécie. Cromossomos autossômicos são os cromossomos presentes nos indivíduos de uma determinada espécie ex: 22 pares de cromossomos autossômicos em humanos. Cromossomos sexuais são os cromossomos que determinam o sexo masculino ou feminino (XY ou XX). Aberração Cromossômica: qualquer modificação no cariótipo, podem ser numéricas ou estruturais. 226 Exemplos de cariótipos de vários seres vivos Espécie número de cromossomos Mosquito (culex pipiens) 6 Mosca doméstica (Musca domestica) 12 Ervilha (Pisum sativum) 14 Cebola (Allium cepa) 16 Laranja (Citrus sinencis) várias subespécies 36, 27, 18 Banana (Musa paradisiaca) vária subespécies 88, 77, 55, 44, 22 Gambá (Didelphys virginiana) 22 Gato (Felis catus) 38 Camundongo (Mus musculus) 40 Macaco rhesus (Macaca mulatta) 42 Gorila (Gorilla gorilla) 48 Orangotango (Pongo pygmaeus) 48 Chimpanzé (Pan troglodytes) 48 Boi (Bos taurus) 60 Cavalo (Equus caballus) 66 Cão (Canis familiaris) 78 Pavão (Meleagris gallopavo) 82 Homem (Homo sapiens) 46 227 Cariótipo: Espécie Humana Na espécie humana existem 46 cromossomas nas células somáticas (2n = 46). 228 Cromossomos autossômicos & Cromossomos sexuais Cromossomos sexuais Cromossomos autossômicos 229 Cromossomos sexuais masculino X feminino Cromossomos sexuais feminino XX Cromossomo sexuais masculino XY VS 230 Aberrações cromossômicas Numéricas. Aneuploidias: erros na distribuição dos cromossomos durante a anáfase: Hiperploidia: células com cromossomos a mais. Ex: trissomia Hipoploidia: células com cromossomos a menos. ex monossomia 231 Trissomia do 21 ou Síndrome de Down. pode ser diagnosticada ao nascimento. baixo quociente intelectual (QI). face do rosto achatada (nariz pequeno e achatado) . existência de uma prega típica no canto dos olhos (fendas palpebrais mongolóides). cílios pequenos e raros e estrabismo convergente. língua protrusa e fissurada. abdômen costuma ser saliente. tecido adiposo é abundante. genitália é pouco desenvolvida. dedos são, freqüentemente, curtos e grossos. pele flácida, ligamentos frouxos causando uma marcha insegura; 232 Cariótipo da Trissomia do 21 ou Síndrome de Down 233 Trissomia do 21 ou sindrome de Down 234 Síndrome de Edwards ou trissomia do cromossomo 18 síndrome associada a idade materna acima de 35 anos. baixo peso. baixo desenvolvimento físico e mental. problemas graves no coração (cardiopatias). o crânio é excessivamente alongado o pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos (dobras). a boca é pequena. o pescoço é curto. o dedo indicador é maior do queos outros e flexionado sobre o dedo médio. os pés têm as plantas arqueadas. 235 Cariótipo da Síndrome de Edwards 236 Síndrome de Edwards 237 Síndrome de Patau (causada pela trissomia do 13) malformação do sistema nervoso central. retardamento mental. problemas cardíacos. rins policísticos. fendas labiais e palato fendido. fronte oblíqua. anoftalmia. 238 Cariótipo da Síndrome de Patau (causada pela trissomia do 13) 239 Síndrome de Patau 240 Síndrome de Patau 241 Síndrome de Patau 242 Aneuploidias de cromossomos sexuais Homem com cromossomo X a mais (síndrome de Klinefelter) é representado pelo cariótipo 47, XXY. Mulheres com cromossomo X a menos (síndrome de Tuner) são representadas pelo cariótipo 45, X. 243 Síndrome de Klinefelter 47, XXY ocorre somente no sexo masculino. possuem função sexual normal esterilidade, não produzem espermatozóide (azoospermia) estatura elevada. magreza. braço longo. pênis pequeno. testículo pouco desenvolvido. Ginecomastia (crescimento das mamas)devido ao nível elevado de estrogênio. Problemas de personalidade devido a dificuldade para falar. 244 Síndrome de Klinefelter 47, XXY 245 Síndrome de Klinefelter 47, XXY. 246 Síndrome de Klinefelter 47, XXY. 247 Síndrome de Turner 45, X. ocorre em mulheres. estatura baixa. implantação baixa dos cabelos na nuca. pescoço alado. retardamento mental. genitálias juvenis. ovários atrofiados e desprovidos de folículos. estéreis. Não mesntruam. Não possuem pelos pubianos. Apresentam pouco ou nenhum desenvolvimento das mamas. 248 Cariótipo da Síndrome de Turner 45, X. 249 Síndrome de Turner 45, X. 250 Síndrome de Turner 45, X. 251 Síndrome de Turner 45, X. 252 Aberrações cromossômicas estruturais. Geralmente ocorre na prófase I da meiose (crossing-over), nesse processo, algumas das vezes partes dos cromossomos se soldam em posições erradas ou são perdidas, o que resulta em aberrações estruturais que podem provocar doenças. Existem quatro tipos de aberrações estruturais: Deficiência ou deleção. Duplicação. Inversão. Translocação. 253 Deficiência ou deleção. Quando um pedaço de cromossomo se perde. normal deleção mutação 254 Duplicação. Quando um cromossomo apresenta um segmento repetido. normal Duplicação mutação 255 Inversão. Quando há inversão de um segmento do cromossomo. normal Inversão mutação 256 Trasnlocação. Quando um cromossomo apresenta um segmento de um outro cromossomo. normal translocação mutação 257 Síndrome do cri du chat ou miado de gato. Anomalia causada pela deleção parcial do par de braço superior do cromossomo 5. Essa aberração recebe esse nome devido ao choro típico dos pacientes que lembra um miado de gato. Essa síndrome é observada em crianças, que apresentam retardamento mental e neuromotor. 258 Cariótipo da Síndrome do cri du chat ou miado de gato. 259 Síndrome do cri du chat ou miado de gato. 260 Biologia Professor: Heros José Máximo Aula 7 Ciclo Celular: Interfase e Mitose 261 Ciclo Celular: Mitose O ciclo celular, é dividido em dois períodos: A maior parte do ciclo celular ocorre na interfase (fase entre divisões), em que as células apresentam grande atividade metabólica de biomoléculas e estão crescendo de tamanho. O período mais curto é chamado de mitose, e nesse período a célula inibe a maior parte de suas atividades metabólicas para se dividir em duas. 262 263 264 Interfase Fase G1 ou gap1: período de grande atividade metabólica. Fase S (síntese): período em que ocorre a replicação do DNA. Fase G2 ou gap2: período logo após a replicação do DNA que precede a mitose. 265 Ciclo Celular: Mitose 266 Mitose 267 268 Mitose Prófase (primeira fase): È a fase inicial da mitose, em que se começa a notar alteração no núcleo e no citoplasma. Aumento do volume nuclear. Condensação da cromatina. Formação dos cromossomos. Duplicação dos centríolos. Cada um dos centríolos resultantes vão migrando para os pólos opostos da célula. A carioteca e o nucléolo fragmentam-se e o fuso passa a ocupar a zona axial da célula. 269 Prófase (primeira fase) 270 Mitose Metáfase (meta = metade, meio): Os cromossomos atingem seu grau máximo de condensação e se colocam na região equatorial da célula. Há dois tipos de fibras no fuso: as continuas que vão de centríolo a centríolo, e as cromossômicas, que vão de centríolo a centrômero 271 Metáfase (meta = metade, meio) 272 Mitose Anáfase (ana = Movimento) Divisão longitudinal do centrômero. Cromossomos-filhos migram para os pólos da célula, orientados pelas fibras do fuso. 273 Anáfase (ana = Movimento) 274 Mitose Telófase (telos = fim) Desaparecimento das fibras do fuso. Organização da carioteca e do nucléolo. Descondensação dos cromossomos. Aparecimento de dois novos nucléolos. 275 Telófase (telos = fim) 276 Mitose Citocinese ou divisão do citoplasma. Nas células animais, surge um anel de miosina na região equatorial da célula que provoca um estrangulamento progressivo, de fora para dentro, na membrana celular, dividindo a célula em duas metades iguais. As fibras do fuso mitótico desfazem, ficando um par de centríolo para cada célula . Os retículos endoplasmáticos, os complexos de Golgi e o citoesqueleto se reintegram, e a célula volta ao seu formato original. 277 Mitose 278 Mitose 279 280 281 282 Cromossomo 283 Cromossomo 284 Cromossomos 285 286 Biologia Professor: Heros José Máximo Aula 8 Variabilidade Genética: Meiose 287 288 Meiose Processo de divisão celular através do qual uma célula tem seu número de cromossomos reduzido para metade. Nesse processo são formados os gametas e esporos. Ocorre a recombinação gênica (uma célula diplóide e capaz de formar quatro células haplóides geneticamente diferentes entre si). Isso explica a variabilidade genética das espécies de reprodução sexuada. 289 Meiose 290 Meiose: Divisão I ou Divisão Reducional A primeira divisão meiótica começa por uma Profase I muito longa e complexa em que se podem considerar cinco sub-fases: Leptóteno Zigóteno Paquíteno Diplóteno Diacinese 291 Leptóteno Os cromossomos apresentam-se muito finos devido a uma quase completa despiralização. 292 Zigóteno É caracterizado por um emparelhamento de cromossomos homólogos, este processo de emparelhamento é denominado sinapse. À medida que este processo evolui, os cromossomos vão sofrendo um encurtamento e engrossamento devido a uma progressiva espiralização. (Os pares de cromossomas homólogos são designados bivalentes) 293 Paquíteno Os cromossomos, com o processo de espiralização, tornam-se mais curtos e mais grossos. O emparelhamento se completa e no decorrer desta fase os cromossomos aparecem enrolados um em torno do outro. 294 Diplóteno É nesta fase que tem lugar o mecanismo do crossing-over que consiste numa troca de cromátides entre cromossomos homólogos. 295 Diacinese Verifica-se uma maior dispersão dos cromossomos na célula (fácil determinação do número cromossômico) em virtude do desaparecimento da membrana nuclear, ocorre também o desaparecimento do nucléolo. 296 Metafase I Os cromossomos dispõem-se na placa equatorial da célula aderidos às fibras do fuso, na região do centrômero. 297 Metafase I 298 Anafase I Os cromossomos homólogos separam-se e cada um vai para um dos pólos da célula. 299 Anafase I 300 Telofase I Começa logo que os cromossomos (2 cromátides) atingem os pólos do fuso. No percurso desta fase os cromossomos despiralizam-se e aparece a membrana nuclear, formando-se dois núcleos cada um com metade do número de cromossomos do núcleo inicial. Segue-se uma citocinese que individualiza duas células. 301 Telofase I 302 Meiose: Divisão II ou Divisão Equacional É mais rápida que a Prófase I, os Cromossomos tornem-se mais condensados, desaparece a membrana nuclear e forma-se o fuso. 303 Prófase II 304 Metafase II Os cromossomos dispõem-se pelos centrômeros na região equatorial do fuso. 305 Metafase II 306 Anafase II Dividem-se os centrômeros e as cromátides irmãs movem-se para pólos opostos do fuso. 307 Anafase II 308 Telofase II cromatídeos despiralizam-se e aparece a membrana nuclear e os nucléolos. Segue-se a citocinese obtendo-se assim quatro células com metade do número de cromossomos da célula inicial. 309 Telofase II 310 Telofase II 311 Meiose 312 Meiose 313 314 Crossing-over 315 316 317 318 Biologia Professor: Heros José Máximo Aula 09: Respiração celular aeróbia. 319 Importância da energia nos eventos biológicos. 320 Princípio: captação de energia. 321 Processos energéticos nos diversos tipos de células. 322 Respiração celular aeróbica. A Respiração celular aeróbica tem como objetivo principal produzir energia a partir do metabolismo de glicídios, gorduras e aminoácidos, utilizando o oxigênio. Essa energia é transferida gradualmente para formar moléculas de ATP (adenosina trifosfato). 323 Adenosina trifosfato 324 Glicose como fonte de energia. A fonte de energia mais utilizada é a glicose (não a mais energética), os aminoácidos e os ácidos graxos fornecem mais energia mas são menos utilizados. C6H12O6 + 6O2 = 6CO2 + 6H2O + 36 ATP Equação a partir da respiração celular. 325 Etapas da respiração celular. GLICÓLISE. Quebra da glicose. Local: CITOSOL. CICLO DE KREBS Conjunto de reações que formam CO2 - H2O – ATP- NADH2 - FADH2. Local: MATRIZ MITOCONDRIAL. CADEIA RESPIRATÓRIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS. Produção de moléculas de ATP Local: CRISTAS MITOCONDRIAIS. 326 Local das etapas da respiração celular. 327 Glicólise primeira etapa. 328 Glicólise A glicose penetra na célula na forma de glicose-fosfato, sofre a degradação. Origina: 2 ácidos pirúvicos + NADH + H+ . NAD = NICOTINAMIDA ADENINA DINUCLEOTÍDEO (Transfere H de um composto para outro) 329 Glicose + Consumo de 2 ATP 2 Ácidos Pirúvicos + 4H+ + Produção de 4 ATP (2C3H4O3) 2H+ são Transportados pelo NAD passando para o estado reduzido de NADH Obs: Consumo de 2 ATP e Produção de 4 ATP. (RENDIMENTO ENERGÉTICO: 2 ATP). Glicólise 330 GLICÓLISE I – ESTÁGIO Preparação da glicose Investimento de energia para ser recuperada mais tarde. I I– ESTÁGIO Quebra e rearranjo da molécula de glicose em duas moléculas de 3 carbonos. III– ESTÁGIO Oxidação: Geração de energia. 331 Equação da glicólise. C6H12O6 + 2ADP + 2P + 2 NAD = 2C3H4O3 + 2ATP + 2NADH 332 Célula eucarionte animal. 333 O ciclo de Krebs, tricarboxílico ou do ácido cítrico, como segunda etapa. Descoberto por Sir Hans Adolf Krebs (1900-1981). Corresponde a uma série de reações químicas que ocorrem na vida da célula, em seu metabolismo. 334 Ciclo de Krebs, tricarboxílico ou do ácido cítrico O ciclo é executado na matriz da mitocôndria dos eucariontes e no citoplasma dos procariontes. Trata-se de uma parte do metabolismo dos organismos aeróbicos (utilizando oxigênio da respiração celular). 335 Ciclo de Krebs segunda etapa. 336 Ciclo de Krebs. 337 1°: Oxalacetato (4 carbonos) Citrato (6 carbonos) O ácido acético proveniente das vias de oxidaçao de glicídios, lipídios e proteínas, combinam-se com a coenzima a formando o Acetil - CoA. A entrada deste composto no ciclo de Krebs ocorre pela combinação do ácido acético com o oxalacetato presente na matriz mitocondrial. Esta etapa resulta na formação do primeiro produto do ciclo de Krebs, o citrato. O coenzima A, sai da reação como CoASH. 338 2°: Citrato (6 carbonos) Isocitrato(6 carbonos). O citrato sofre uma desidratação originando o isocitrato. Esta etapa acontece para que a molécula de citrato seja preparada para as reações de oxidação seguintes 339 3°: Isocitrato αcetoglutarato (5 carbonos). Nesta reação há participaçao de NAD, onde o isocitrato sofre uma descaborxilação e uma desidrogenação transformando o NAD em NADH, liberando um CO2 e originando como produto o alfa- cetoglutarato. 340 4°: αcetoglutarato Succinato (4 carbonos). O α-cetoglutarato sofre uma descarboxilação, liberando um CO2. Também ocorre uma desidrogenação com um NAD originando um NADH, e o produto da reação acaba sendo o Succinato 341 5°: Succinato Succinil - CoA O succinato combina-se imediatamente com a coenzima A, originando um composto de potencial energético mais alto, o succionil-Coa. 342 6°: Succinil-Coa Succinato Nesta reação houve entrada de GDP+Pi, e liberação de CoA-SH O succinil-CoA libera grande quantidade de energia quando perde a CoA, originando succinato. A energia liberada é aproveitada para fazer a ligação do GDP com o Pi(fosfato inorgânico), formando o GTP, como o GTP não é utilizado para realizar trabalho deve ser convertido em ATP, assim esta é a única etapa do Ck que forma ATP. 343 7°: Succinato Fumarato Nesta estapa entra FAD. O succinato sofre oxidaçao através de uma desidrogenação originando fumarato e FADH2. O FADH2 é formado apartir da redução do FAD. 344 8°: Fumarato Malato O fumarato é hidratado formando malato. 345 9°: Malato Oxalacetato Nesta etapa entra NAD. O malato sofre uma desidrogenacão originando NADH, a partir do NAD, e regenerando o oxalacetato. 346 Mecanismo geral da fosforilação oxidativa. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. Fosforilação oxidativa O gradiente eletroquímico de prótons exerce uma força próton-motriz que é utilizada para produzir ATP 347 Cadeia respiratória terceira etapa. 348 Fosforilação oxidativa 349 Cadeia respiratória. 350 Complexo I e II transfererem e- para a Ubiquinona (Coenzima Q) móvel. Complexo I bombeia 4 H+ Ubiquinona transfere para o Complexo III que recebe 1 e- apenas. Contem citocromo (heme proteína) b e c1 Cit b serve para a reciclagem de e- junto com a Q ligada. Complexo III bombeia 2 H+ Cit c móvel transfere e- para o complexo IV que possui 2 grupos heme (a e a3) e 2 cobres (CuA e Cu B). Formam-se 2 H2O pelo fluxo de 4e- e 4 H+ pela redução de 1 O2. Complexo IV bombeia 4 H+ 351 Cadeia respiratória. ATP sintetase. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. 352 A ATP sintetase é uma máquina acopladora reversível. Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. 353 Principais processos na respiração celular aeróbia. A linha cinza indica os limites de uma mitocôndria. 354 Sistema transportador de elétrons. 355 Etapas da respiração celular. 356 Morfologia • Membrana externa. • Espaço intermembranas. • Membrana interna. • Matriz mitocondrial. Organização geral da mitocôndria. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. 357 Principais componentes mitocondriais e suas funções.358 Independência • Próprio DNA - Uma fita de DNA circular • Codifica: - 2 rRNA, - 22 tRNA, - 13 cadeias polipeptídica e próprios ribossomos DNA Ribossomos 359 Genomas de mitocôndrias Organização do genoma mitocondrial humano. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. Conduzem replicação, transcrição e síntese protéica 360 Teoria endossimbiótica da origem das mitocôndrias • Presença de duas membranas • Divisão binária Bactérias púrpura 361 362 Esquema mostrando sistema genético próprio da mitocôndria 363 Origem dos RNAs e proteínas mitocondriais. Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, Fourth Edition. 364 Biologia Professor: Heros José Máximo Aula 10: Comunicação química entre as células. 365 Esquema de comunicação entre as células por sinais químico. 366 367 368 Comunicação por secreção de hormônios. 369 Comunicação do tipo parácrino. 370 Comunicação por neurotransmissor. 371 372 373 Comunicação intercelular por neurotransmissor. 374 Botulismo: Clostridium botulinum 375 Botulismo: Clostridium botulinum Intoxicação alimentar grave (toxinas botulínicas) que afeta o sistema nervoso. Alimentos relacionados: Ossos, resto de cadáveres, água, silagem, vegetais e outros alimentos contaminados com a toxina botulínica. Esporos distribuídos no solo e meio aquático. Oito tipos de C. botulinum baseado nas toxinas (A, B, Cα, Cβ, D, E, F, G) Germinação de esporos em carcaças em putrefação, vegetação em decomposição (condição de anaerobiose). 376 As toxinas do Clostridium atuam no sistema nervoso periférico, na junção neuromuscular, impedindo a liberação da acetilcolina, substância envolvida na transmissão dos impulsos nervosos a conseqüência é uma paralisia flácida dos músculos. 377 Tétano: Clostridium tetani 378 Tétano: Clostridium tetani Tétano é uma toxi-infecção altamente letal que acomete todos os mamíferos. Equinos constituem a espécie mais sensível. Bactéria encontrada no solo, naqueles mais frequentemente adubados e fezes de animais domésticos. Clostridium tetani produz uma potente neurotoxina a tetanospasmina e a tetanolisina. Os esporos podem se manter infectantes no solo por períodos superiores à 40 anos. 379 Toxina: tetanospasmina O alvo da tetanospasmina é o sistema nervoso central (SNC) ao nível da medula. A toxina bloqueia a transmissão de estímulos inibitórios da medula espinhal para os músculos causando severas contrações musculares espásticas. 380 Mastócitos Células pertencente ao tecido conjuntivo originadas de células tronco hematopoiéticas. Células grandes com o núcleo evidente e grande quantidade de grânulos citoplasmáticos. Função: liberam moléculas farmacologicamente ativas que participam da resposta imune. 381 Mastócitos 382 Mastócito micrografia eletrônica 383 Mecanismo de liberação de moléculas farmacologicamente ativas por mastócitos 384 Basófilo Os basófilos são leucócitos granulócitos. Função: Liberam moléculas farmacologicamente ativas que participam da resposta imune (semelhante aos mastócitos), porem são encontrados de fato no sangue. 385 Morfologia celular: Basófilos Os basófilos são os leucócitos circulantes mais raros (freqüência relativa de 0 a 1%). Apresentam núcleo segmentado e citoplasma com granulações específicas (metacromáticas) de forma e tamanho variados. Essa granulações quando coradas pelos corantes panóticos apresentam-se de cor violeta. 386 Mielopoiese: basófilo Basófilo maduro m.o.c. 1000X. 387 Basófilo 388 Basófilo 389 Basófilo 390 Via clássica A via clássica é também conhecida como via adaptativa. Presença de componentes da resposta adaptativa onde é necessário apenas a resposta humoral adaptativa (imunoglobulinas), para o início de sua ação. Esta via é mais demorada pois necessita da formação de anticorpos contra o antígeno a ser destruído. IgG e IgM imunoglobulinas resposta humoral. 391 Via clássica A via clássica se inicia quando o anticorpo (IgG e IgM), se ligam ao antígeno. Bactéria 392 Via clássica O C1 une-se a imunoglobulina(fc), em seguida há formação do complexo C1qrs, onde é necessário a presença de cálcio e magnésio. 393 Via clássica O C1qrs, atua sobre o C4, tornando o C4 ativado, em C4a e C4b. 394 Via clássica O C4a se perde no plasma sanguíneo e o C4b liga-se a superfície do antígeno junto ao complexo C1qrs. 395 Via clássica Há ativação de C2 necessitando de cálcio e magnésio, onde C2 é clivado em C2b, que é perdido no plasma sanguíneo e C2a une-se ao C4b. mag nésio 396 Via clássica Há ativação de C2 necessitando de cálcio e magnésio, onde C2 é clivado em C2b, que é perdido no plasma sanguíneo e C2a une-se ao C4b. C4b2a C2b 397 Via clássica O complexo C1qrs-C4b-C2a (C4b2a) é uma convertase C3 que ativa o C3 em C3a e C3b. C4b2a 398 Via clássica O complexo C1qrs-C4b-C2a (C4b2a) é uma convertase C3 que ativa o C3 em C3a e C3b. 399 Via clássica O componente C3a é um fator quimiotático para neutrófilos, monócitos e macrófagos que contém receptores para C3a atraindo células para o local onde está havendo defesa imunológica além de ainda ser uma anafilatoxina onde tem capacidade de degranular mastócitos e basófilos . C4b2a3b Quim itáxia anaf ilatox ina Convertase C5 400 Via clássica O C3b é uma opsonina pois tem a capacidade de revestir microrganismos, facilitando sua fagocitose, a opsonização ocorre porque os neutrófilos monócitos e macrófagos contêm receptores para C3b. C3a C3b 401 Via clássica O complexo C4bC2aC3b é uma convertase C5, que é clivada em C5a que é um quimioatraente e anfilatoxina e o C5b ativa o complemento C6. 402 Via clássica A partir desse ponto a cascata continua seguindo a sua ordem numérica: C6 ativa C7, que ativa C8, que ativa C9 constituindo se a via efetora. 403 Via clássica A partir desse ponto a cascata continua seguindo a sua ordem numérica: C6 ativa C7, que ativa C8, que ativa C9 constituindo se a via efetora. 404 Via clássica Forma –se então C5bC6C7C8C9, conhecido como complexo de ataque a membrana (MAC). 405 Via clássica O MAC promove a alteração funcional da membrana citoplasmática, dando origem a um canal hidrofílico, fazendo com que haja passagem de moléculas (enzimas e água) para dentro da célula causando a lise celular. 406 Via clássica A via clássica é também conhecida como via adaptativa. Presença de componentes da resposta adaptativa onde é necessário apenas a resposta humoral adaptativa (imunoglobulinas), para o início de sua ação. Esta via é mais demorada pois necessita da formação de anticorpos contra o antígeno a ser destruído. IgG e IgM imunoglobulinas resposta humoral. 407 Via clássica A via clássica se inicia quando o anticorpo (IgG e IgM), se ligam ao antígeno. Bactéria 408 Via clássica O C1 une-se a imunoglobulina(fc), em seguida há formação do complexo C1qrs, onde é necessário a presença de cálcio e magnésio. 409 Via clássica O C1qrs, atua sobre o C4, tornando o C4 ativado, em C4a e C4b. 410 Via clássica O C4a se perde no plasma sanguíneo e o C4b liga-se a superfície do antígeno junto ao complexo C1qrs. 411 Via clássica Há ativação de C2 necessitando de cálcio e magnésio, onde C2 é clivado em C2b, que é perdido no plasma sanguíneo e C2a une-se ao C4b. mag nésio 412 Via clássica Há ativação de C2 necessitandode cálcio e magnésio, onde C2 é clivado em C2b, que é perdido no plasma sanguíneo e C2a une-se ao C4b. C4b2a C2b 413 Via clássica O complexo C1qrs-C4b-C2a (C4b2a) é uma convertase C3 que ativa o C3 em C3a e C3b. C4b2a 414 Via clássica O complexo C1qrs-C4b-C2a (C4b2a) é uma convertase C3 que ativa o C3 em C3a e C3b. 415 Via clássica O componente C3a é um fator quimiotático para neutrófilos, monócitos e macrófagos que contém receptores para C3a atraindo células para o local onde está havendo defesa imunológica além de ainda ser uma anafilatoxina onde tem capacidade de degranular mastócitos e basófilos . C4b2a3b Quim itáxia anaf ilatox ina Convertase C5 416 Via clássica O C3b é uma opsonina pois tem a capacidade de revestir microrganismos, facilitando sua fagocitose, a opsonização ocorre porque os neutrófilos monócitos e macrófagos contêm receptores para C3b. C3a C3b 417 Via clássica O complexo C4bC2aC3b é uma convertase C5, que é clivada em C5a que é um quimioatraente e anfilatoxina e o C5b ativa o complemento C6. 418 Via clássica A partir desse ponto a cascata continua seguindo a sua ordem numérica: C6 ativa C7, que ativa C8, que ativa C9 constituindo se a via efetora. 419 Via clássica A partir desse ponto a cascata continua seguindo a sua ordem numérica: C6 ativa C7, que ativa C8, que ativa C9 constituindo se a via efetora. 420 Via clássica Forma –se então C5bC6C7C8C9, conhecido como complexo de ataque a membrana (MAC). 421 Via clássica O MAC promove a alteração funcional da membrana citoplasmática, dando origem a um canal hidrofílico, fazendo com que haja passagem de moléculas (enzimas e água) para dentro da célula causando a lise celular. 422 O processo de fagocitose envolve: Quimiotaxia. Adesão do fagócito à superfície da partícula/microrganismo. Englobamento e internalização da partícula mantida intracelularmente restrita a um vacúolo (vacúolo fagocitário). Fusão do vacúolo com lisosomos (vacúolo digestivo). Destruição do material fagocitado. Eliminação dos produtos de digestão. 423 424 Sequência de eventos na migração dos leucócitos para os locais de infecção. 1 2 3 4 6 425 Sequência de eventos na migração de leucócitos para os locais de infecção 1. Os macrófagos do local da infecção que encontram os microrganismos produzem citosinas ex: IL-1 e FNT. 2. Citosinas ativam células endoteliais a produzir selectinas, ligantes para integrinas e quimiocinas. 3. No rolamento as integrinas estimulam a forte adesão dos neutrófilos. 4. e as quimiocinas ativam os neutrófilos estimulando sua migração (diapedese). 426 Sequência de eventos na migração de leucócitos para os locais de infecção 1. Os macrófagos do local da infecção que encontram os microrganismos produzem citosinas ex: IL-1 e FNT. 427 Sequência de eventos na migração de leucócitos para os locais de infecção 2. Citosinas ativam células endoteliais a produzir selectinas, ligantes para integrinas e quimiocinas. 428 Sequência de eventos na migração de leucócitos para os locais de infecção 3. No rolamento as integrinas estimulam a forte adesão dos neutrófilos. 429 Sequência de eventos na migração de leucócitos para os locais de infecção 4. e as quimiocinas ativam os neutrófilos estimulando sua migração (diapedese). 430 431 432 433 Embriologia Professor: Heros José Máximo Aula 01: Introdução a Embriologia, Histologia aplicada a embriologia, Órgãos reprodutores, Gametogênese 434 Reprodução A reprodução é uma característica de todos os seres vivos. Sexuada ou Assexuada É fundamental para a manutenção da espécie uma vez que os seres vivos surgem a partir de outros seres vivos iguais (teoria da biogênese), por meio da reprodução. Em nível molecular a reprodução está relacionada com a capacidade da duplicação do material genético (DNA). 435 Qual será a origem da vida destes animálculos? Abiogênese X Biogênese Abiogênese: a vida surgia de objetos inanimados, conceito da geração espontânea. Biogênese: microrganismos já existentes davam origem a outros microrganismos. 436 Abiogênese 400 a.c. Grécia Aristóteles Teoria da geração espontânea, a vida se forma a partir de matéria bruta, através de um “princípio ativo”. “rãs e minhocas surgiam espontaneamente de um pequeno lago de lama” Século XVI Helmont Afirmou que o trigo acrescido de uma camisa usada dão vida aos ratos. “receita de como produzir camundongos” Século XVI Newton Larvas de insetos e moscas eram produzidas a partir de carne em decomposição. Século XVI Descartes Poças d’água originam girinos. 1749 Needham Apenas os microrganismos nascem por geração espontânea. 1859 Pouchet Publicou que um frasco hermeticamente fechado gera microrganismos. 437 1668 Redi colocou pedaços de carne dentro de potes abertos e potes fechados com uma malha fina, após dias observou que só os potes abertos continham larvas e moscas. Provando que os seres não surgem de carne podre mas sim de outros seres. 1749 Spallanzani Aqueceu caldo de carne durante 1 hora e em seguida fechou os frascos, não houve crescimento de microrganismos. 1836 Schulze Fez a passagem do ar, que entraria em contato com o substrato já fervido, por tubos contendo ácidos fortes. 1837 Schwann Forçou a passagem do ar, que entraria em contato com o substrato já fervido, por tubos aquecidos. Biogênese 438 Biogênese 1850 Schöder e von Dusch fizeram com que o ar entrasse no frasco passando por um algodão antes de entrar em contato com o substrato. 1860 Pasteur Usou um frasco “pescoço de cisne” no qual a entrada era em forma de “U” podendo o ar passar livremente e as partículas de poeira e os microrganismos ficarem depositados ao longo do “U” não atingindo o substrato. 1860 Tyndall Efetuou experimentos em uma caixa especialmente desenhada para provar que as poeiras carregavam os germes, assim derrubando a teoria da geração espontânea. 439 Redi – 1668: Colocou pedaços de carne dentro de potes abertos e potes fechados com uma malha fina, após dias observou que só os potes abertos continham larvas e moscas. Provando que os seres não surgem de carne podre mas sim de outros seres. 440 Schulze-1836: Fez a passagem do ar, que entraria em contato com o substrato já fervido, por tubos contendo ácidos fortes. 441 Schwann – 1837: Forçou a passagem do ar, que entraria em contato com o substrato já fervido, por tubos aquecidos. 442 Schöder e von Dusch -1850: Fizeram com que o ar entrasse no frasco passando por um algodão antes de entrar em contato com o substrato. 443 Experimento realizado por Louis Pasteur em 1830, indispensável para a comprovação da biogênese. 444 Experimento de Louis Pasteur. 445 Louis Pasteur e um dos experimentos que refutaram a teoria da geração espontânea. 1. Pasteur colocou o caldo de carne no frasco de pescoço longo. 2. Em seguida aqueceu o pescoço do frasco para tomar o formato “pescoço de cisne” e aqueceu o caldo por vários minutos. 3. Os microrganismos não surgiram no caldo após resfriado e durante longos períodos como mostra a foto em experimento semelhante ao de Pasteur. 446 447 Tyndall -1860: Efetuou experimentos em uma caixa especialmente desenhada para provar que as poeiras carregavam os germes, assim derrubando a teoria da geração espontânea. John Tyndall (1820-1893) 448 Reprodução assexuada Os indivíduos que surgem de reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre si formando o que se chama de clone. Esses indivíduos podem ter o material genético diferentes a partir de uma mutação (“alteração genética).449 Replicação Viral 6 fases Membrana Citoplasmática Vírion Receptor celular Citoplasma Meio Extracelular 2 - Penetração 1 - Adsorção 3 - Desnudamento 4 - Biossíntese 5 - Morfogênese 6 - Liberação 450 Comprovação da Biogênese! Biogênese: microrganismos já existentes dão origem a outros microrganismos. 451 Reprodução assexuada e procariontes A reprodução nos procariontes ocorre por bipartição e é um tipo de reprodução assexuada. 452 Ciclo celular de uma célula procariota. • Os cromossomos procariotos são, em geral, circulares. 1. Os cromossomos se ligam a um ponto da membrana plasmática. 2. O cromossomo é replicado. – Os cromossomos replicados se ligam em diferentes pontos da membrana plasmática. 453 3. Elongamento celular – mais membrana plasmática é adicionada entre os cromossomos empurrando-os para os lados opostos da célula. 4. A membrana plasmática cresce no hemisfério central da célula. 5. As célula parentais se dividem em duas “células filhas” idênticas. 454 Parede celular Membrana plasmática Cromossomo 455 456 457 458 459 460 461 462 Divisão bacteriana por fissão binária. 463 464 Reprodução assexuada em eucariontes Nos eucariontes unicelulares ou multicelulares, a reprodução assexuada está relacionada com a mitose. No caso dos unicelulares o tipo de reprodução assexuada que lhes permite dividir em dois é denominado bipartição. Nos multicelulares podem ocorrer propagação vegetativa (plantas) e brotamento ou gemiparidade. 465 Reprodução sexuada Está relacionada com processos que envolvem a troca e mistura de material genético entre indivíduos de uma mesmo espécie (semelhantes ao pais mais não idênticos “variabilidade”). Reprodução complexa e energeticamente custosa. Esse tipo de reprodução garante uma maior chance de sobrevivência frente as alterações ambientais devido a variabilidade genética. 466 467 Ciclo de vida generalizado 1 2 3 4 1’ 2’ 3’ 4’ 468 Ciclo de vida de um Zigomiceto 469 Ciclo de vida de um Ascomiceto 470 Ciclo de vida de um Basideomiceto 471 Esporos assexuado produzidos por fungos de importância veterinária 472 Reprodução sexuada nos animais A reprodução sexuada nos animais envolve meiose, cujos produtos são sempre os gametas, células reprodutivas haplóides. Gametas femininos: óvulos ou ovócitos (ovogênese). Gametas masculinos: espermatozóides (espermatogênese). 473 Reprodução sexuada em hermafroditas Alguns animais são hermafroditas, pois óvulos e espermatozóides são produzidos pelo mesmo indivíduo. Pode ocorrer: Auto fecundação, a fecundação do óvulo pelo espermatozóide do mesmo indivíduo. Fecundação cruzada, nesse caso a fecundação do óvulo é feita por espermatozóide de outro indivíduo da mesmo espécie. 474 Tipos de fecundação Fecundação externa: quando ocorre fora do corpo no meio ambiente. Fecundação interna: quando ocorre no interior do corpo do indivíduo que produz óvulos. 475 Custo energético na produção de gametas Fecundação externa: gasto energético especialmente grande, pois a produção de gameta masculino e feminino é maior devido as necessidades ambientais. Fecundação interna: o gasto energético é menor, pois a produção de gametas masculino e feminino é menor. 476 Custo energético no desenvolvimento do embrião O custo energético com desenvolvimento do embrião depende de o animal ser: Ovíparo. Ovovivíparo. Vivíparo. 477 Ovíparos Animais que botam ovos e o desenvolvimento embrionário ocorre principalmente fora do corpo. Os embriões dependem de material nutritivo presentes nos ovos. As aves representam animais ovíparos. 478 Ovovivíparos Animais que retêm os ovos dentro do corpo até a eclosão. Os embriões também se alimentam de nutrientes presentes nos ovos. Após a eclosão os animais são liberados para fora do corpo materno. Podemos citar como exemplo alguns peixes. 479 Vivíparos Animais onde o embrião depende diretamente da mãe para sua nutrição, que ocorre por meio de trocas fisiológicas entre mãe e feto. Não existe casca isolando o ovo. Como regra o desenvolvimento embrionário completa-se dentro do corpo materno. 480 Vivíparos Os indivíduos já nascem formados. Custo energético alto, pois as fêmeas investem energia na nutrição e no desenvolvimento do embrião. Nessas espécies, forma-se um menor número de embriões, mas eles têm maiores chances de sobrevivência. Os mamíferos representam muito bem os vivíparos. 481 Histologia aplicada a Embriologia Tecido epitelial e suas propriedades 482 Tecidos epitelial (epitélio) Há dois tipos de tecidos epiteliais: 1. Tecido epitelial de revestimento (epitélio) que cobre as superfícies externas e internas do corpo. 2. Tecido epitelial glandular ou de secreção, originado do próprio epitélio, que vai formar glândulas. Funções: Proteção. Transporte transcelular e permeabilidade seletiva. Secreção. Absorção. Percepção de sensações. 483 Tecidos epitelial É formado por células justapostas firmemente aderidas entre si, com pouca substância entre elas. São apoiadas em uma membrana basal que a liga com o tecido conjuntivo. Tecido conjuntivo Tecido epitelial Membrana Basal 484 Lâmina basal Estrutura produzida pelas células epiteliais e constituída principalmente de colágeno associado a glicoproteínas. No tecido conjuntivo, próximo a lâmina basal pode ocorrer acúmulo de fibras reticulares formando, juntamente com a lâmina, a membrana basal. 485 membrana basal 486 Classificação dos tecidos epiteliais de revestimento Número de camadas celulares: Simples: uma só camada de célula. Estratificado: várias camadas de células. Pseudo-estratificado: uma camada de células com núcleos em alturas diferentes, dando impressão de ser formado por mai de uma camada celular. 487 Classificação dos tecidos epiteliais de revestimento Forma das células: Pavimentoso: formado por células achatadas, que contém um núcleo central e saliente. Cúbico: formado por células cúbicas com um núcleo central. Colunar ou prismático: formado por células altas de formato retangular com núcleo ovóide na base. 488 Epitélio Simples 489 Epitélio estratificado 490 Epitélio Pavimentoso Simples Revestem os alvéolos pulmonares, vasos sanguíneos e linfáticos (endotélio), cavidades pleural e peritoneal (mesotélio). mesotélio endotélio 491 Epitélio Cubóide Simples Formam os ductos de muitas glândulas do corpo, a cobertura do ovário e alguns túbulos renais. Túbulos renais 492 Epitélio Colunar Simples É encontrado revestindo grande parte do trato digestivo, vesícula biliar, ductos das glândulas, útero, ovidutos, dutos deferentes e pequenos brônquios. Intestino delgado 493 Epitélio Pavimentoso Estratificado (Não-queratinizado) É encontrado forrando a boca, faringe oral, esôfago, cordas vocais verdadeiras e vagina. esôfago 494 Epitélio Pavimentoso Estratificado (Não-queratinizado) 495 Epitélio Pavimentoso Estratificado (Queratinizado) Constitui a epiderme da pele, é uma camada resistente que resiste à fricção e é impermeável à água. 496 Epitélio Pavimentoso Estratificado (Queratinizado) 497 Epitélio Pavimentoso Estratificado (Queratinizado) 498 Epitélio Cubóide Estratificado Reveste o ducto das glândulas sudoríparas. 499 Epitélio Colunar Estratificado É encontrado na conjuntiva do olho, alguns dutos excretores grandes e algumas regiões da uretra
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