A2 Economia Politica

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6/17/2021 Ilumno
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Place: C205 - Bloco C - 2º andar / Andar / Polo Tijuca / TIJUCA 
Academic: VIRECP-002
Candidate: RUY MARCELO MOUTA SOBRAL 
Assessment: A2-
Registration: 20181105759 
Date: Nov. 16, 2018 - 10:30 a.m. Finished
Correto Incorreto Anulada  Discursive  Objective Total: 9.00/10.00
1  Código: 19607 - Enunciado: Podemos entender a comunidade primitiva como aquela que primeiro apareceu na
história da civilização, vivendo em abrigos inadequados e restrita a uma dieta alimentar constituída pelo que se
caçava, isto é, uma sociedade de subsistência. Diante disso, pode-se afirmar que o trabalho tem um efeito social
transformador porque:
 a) O trabalho gera necessidade de mobilidade quando a produção esgota os recursos.
 b) O trabalho instituiu na sociedade a propriedade privada dos meios de produção capitalista.
 c) O trabalho propicia, na sociedade, a diversificação da produção de bens.
 d) O trabalho escravo possibilita, na sociedade, a exploração do homem pelo homem.
 e) O trabalho produz um excedente econômico que possibilita o aparecimento do comércio.
Alternativa marcada:
e) O trabalho produz um excedente econômico que possibilita o aparecimento do comércio.
Justification: Resposta correta: O trabalho produz um excedente econômico que possibilita o aparecimento do
comércio. O progresso do trabalho tornou este mais produtivo; consequentemente, surge o excedente econômico,
ou seja, a quantidade de bens produzidos supera a subsistência do grupo, surgindo, dessa forma, a possibilidade de
acumular os produtos do trabalho. Com a formação de excedente, o próximo passo é o aparecimento do comércio e
a possibilidade de explorar o trabalho humano. Quando a possibilidade de acumulação e alternativa de exploração
acontecem, a comunidade primitiva é substituída pelo escravismo. Distratores: As demais alternativas estão
incorretas, pois o trabalho é a base da atividade econômica; ele que viabiliza a produção, criando valores que
constituem a riqueza social. Devido à sua importância, o trabalho tem uma posição de destaque nos estudos dos
economistas políticos (NETTO; BRAZ, 2012). Trata-se de uma variável que, além de fundamental importância para a
compreensão da atividade econômica, faz referência ao modo de ser do homem e da sociedade como um todo. O
trabalho é uma atividade projetada, em que é construída a relação entre o sujeito, aquele que realiza o trabalho, e o
objeto, que é o produto final. O trabalho tem como característica a coletividade, o que o confere um caráter social. É
por meio dele que a humanidade se estruturou. Para os clássicos, o trabalho é a riqueza social, e a célebre teoria do
valor do trabalho afirma que o valor da mercadoria está atrelado à quantidade necessária para a sua concepção.
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2  Código: 11772 - Enunciado: Sobre as crises e contradições do modo de produção capitalista, é possível afirmar que: 
(_) As crises no modo de produção capitalista podem ser extintas, uma vez que se crie e sustente um modelo
econômico pautado na divisão equitativa da renda. 
(_) As crises econômicas são inerentes ao modo de produção capitalista e geram concentração de renda e
desemprego.  
(_) A crise de 1929 evidenciou para o mundo que as crises não são simples ajustes e que as forças do mercado não
são capazes de manter o equilíbrio econômico. 
Estão CORRETAS somente as afirmativas:   
 a) II e III.
 b) Apenas a alternativa III.
 c) I e III.
 d) I, II e III.
 e) Apenas a alternativa I.
Alternativa marcada:
a) II e III.
Justification: -
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3  Código: 19680 - Enunciado: Muito se discute sobre a recorrência de crises no capitalismo. Para os clássicos, as crises
eram acidentais ou uma forma de ajuste. Ao analisar a história do capitalismo, no entanto, percebe-se que as crises
não são uma excepcionalidade, mas, sim, inerentes ao capitalismo. Analise as alternativas e escolha a que melhor
representa essa ideia.
 a) As crises são inevitáveis porque são resultado de políticas equivocadas.
 b) As crises no capitalismo são decorrência da acumulação de capitais.
 c) As crises representam o declínio e a destruição do capitalismo.
 d) Não existe capitalismo sem contradições e ocorrência de crises.
 e) Os clássicos estavam corretos quanto à excepcionalidade das crises.
Alternativa marcada:
d) Não existe capitalismo sem contradições e ocorrência de crises.
Justification: Resposta correta: Não existe capitalismo sem contradições e ocorrência de crises.  Essa alternativa é a
que melhor traduz a ideia de que as crises são inerentes ao capitalismo.   Distratores: As crises representam o
declínio e a destruição do capitalismo. Errada. As crises do capitalismo são funcionais, pois o restauram, e não o
levam ao colapso ou à destruição. Os clássicos estavam corretos quanto à excepcionalidade das crises. Errada. O que
se tem observado desde a Crise de 1929 é que as crises se tornaram cíclicas, e não algo excepcional. As crises são
inevitáveis porque são resultado de políticas equivocadas. Errada. Crises são inerentes ao capitalismo, mas não
porque políticas econômicas equivocadas foram adotadas. Elas aconteceriam de qualquer forma. As crises no
capitalismo são decorrência da acumulação de capitais. Errada. As crises são decorrentes de dificuldades no
processo de acumulação do capital.  
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4  Código: 19777 - Enunciado: “Com a acumulação do capital produzido por ela mesma, a população trabalhadora
produz [...], em volume crescente, os meios de sua própria redundância relativa. Esta é uma lei populacional peculiar
ao modo de produção capitalista”  (MARX, K. O Capital. vol. 1. São Paulo: Abril Cultural, 1984, p. 200). Na passagem
acima há uma proposição central no modelo de Marx sobre a interação entre a acumulação de capital e o
funcionamento do mercado de trabalho. Tal proposição pode ser resumida pela afirmativa de que o crescimento da
riqueza produzida pelo trabalho acarreta:
 a) A queda na produtividade do trabalho.
 b) A queda na taxa de mais-valia.
 c) O incremento do desemprego.
 d) A elevação nos salários.
 e) A redução na população economicamente ativa.
Alternativa marcada:
c) O incremento do desemprego.
Justification: xxxxx
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5  Código: 20772 - Enunciado: O Governo de Fernando Collor foi o primeiro governo brasileiro a ser considerado
neoliberal, devido a algumas ações que levou o governo a ser considerado neoliberal. Diante disso, leia as
afirmativas a seguir essas ações. I - Redução da burocracia que dificultavam as ações das empresas e inibiam os
negócios.  
II- Redução das tarifas de importações, expondo às empresas nacionais à concorrência internacional. 
III- Redução da participação do governo através das privatizações. Está correto apenas o que se afirma em:
 a) I e II estão corretas.
 b) I e III estão corretas.
 c) II e III estão corretas.
 d) II está correta.
 e) I, II e III estão corretas.
Alternativa marcada:
e) I, II e III estão corretas.
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Justification: A alternativa (I, II e III estão corretas.) está correta, pois diante das inúmeras crises, surge um conjunto
ideológico que se difundiu sob a designação de neoliberalismo. Embora lastreado no velho ideário liberal, não
possui a rigidez do passado. Apresenta-se mais flexível, admitindo moderada intervenção do Estado nos setores
econômicos e sociais.
O neoliberalismo é inserido na vanguarda do novo patamar do processo de globalização e do projeto político-
ideológico-econômico atualmente hegemônico no mundo. Prega o livre mercado através da eliminação ou redução
das tarifas alfandegárias e da retirada de entraves burocráticos.Apoia-se na livre circulação de capitais
internacionais e ênfase na globalização, proporcionando a abertura da economia para a entrada de multinacionais,
beneficiando, desta forma, as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais.Dentre as reformas
neoliberais, pode-se observar o processo de privatizações que retirara do controle do Estado complexos industriais,
transferindo a sua exploração para iniciativa privada.
6  Código: 19617 - Enunciado: A partir do século XVI os mercantilistas desenvolveram práticas econômicas nas quais a
riqueza e a produção estavam diretamente relacionadas à grandeza do Estado e aos seus estoques de metais
preciosos. Sendo assim, produzir resumia-se a explorar minas ou realizar exportações por meio de um sistema que
possibilitasse ingresso de parte do pagamento em ouro. Assinale a alternativa que sintetiza as características do
Mercantilismo.  
 a) Estímulo à pesca e à agricultura, desenvolvimento de manufaturas e protecionismo.
 b) Acúmulo de metais preciosos, incentivo à pesca e à agricultura e à liberadade de produção
 c) Estímulo a guerras, exacerbação do protecionismo e forte presença do Estado na economia.
 d) Exploração das riquezas coloniais, desenvolvimento das manufaturas e livre comércio. 
 e) Nacionalismo econômico, acúmulo de metais preciosos e livre comércio de bens.
Alternativa marcada:
d) Exploração das riquezas coloniais, desenvolvimento das manufaturas e livre comércio. 
Justification: Resposta correta:  Estímulo a guerras, exacerbação do protecionismo e forte presença do Estado na
economia. Na busca por acúmulo de metais, os Estados Mercantilistas acabaram empreendendo campanhas
coloniais que levaram a guerras. Além disso, a necessidade de manter os metais no Estado levou também a um
elevado grau de protecionismo. Por fim, o controle das forças produtivas fazia com que o Estado estivesse muito
presente na economia.
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7  Código: 11777 - Enunciado: O capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de
produção e no lucro e a globalização, por sua vez, é um processo que promove a integração econômica, política e
social entre os países. Analise a relação existente entre esses dois fenômenos supracitados. 
Resposta:
Justification: A terceira fase do capitalismo é denominado capitalismo financeiro e tem como traço principal a
globalização.  
A globalização é um fenômeno que proporciona a integração entre os países em diversas esferas (econômica, social,
cultural) com isso, houve um aumento intenso do fluxo das transações entre os países.  
O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo
que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.                        
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8  Código: 19609 - Enunciado: Em 1932, o britânico Lionel Robbins definiu a ciência econômica como sendo o ramo
que analisa a forma como os seres humanos satisfazem as suas necessidades ilimitadas com recursos escassos
destinados a fins diferentes. Avalie em que medida essa definição aproxima-se ou afasta-se da definição de
economia política dos clássicos. 
 
Resposta:
Comments: xpectativa de resposta: Durante o século XIX, a ciência econômica era conhecida como economia
política. No entanto, com a evolução da economia e sua aspiração a tornar-se ciência pura, passou a ser denominada
de ciência econômica. A economia política tem como objetivo o estudo das leis sociais que regulam a produção e a
distribuição dos meios que permitem a satisfação das necessidades dos homens. É comum considerar que a origem
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da economia política encontra-se no pensamento dos fisiocratas, na França, e, principalmente, de Adam Smith, na
Escócia, que é considerado o pai da economia. No século XIX, a economia política ganha destaque nas obras de Jean
Baptiste Say, na França, e de David Ricardo, na Inglaterra. Em 1848, Jonh Stuart Mill publicou a obra Princípios de
economia política, que passou a ser considerada como apogeu e referência da economia política. A economia
política aborda questões ligadas diretamente aos interesses materiais (econômicos e sociais). Nesses estudos, a
neutralidade não é permitida, pois suas teses e conclusões estão sempre ligadas aos interesses de grupos e classes
sociais. Dessa forma, a economia política ergue-se como fundante de uma teoria social, um elenco articulado de
ideias que busca oferecer uma visão do conjunto da vida social (NETTO; BRAZ, 2012). Devido à necessidade de
procurar explicações científicas para os fenômenos econômicos, surgue, em meados do século XVII, a reação
científica sob a forma de uma doutrina que tomará o nome de liberalismo e individualismo econômico (GASTALDI,
2005).
Justification: Expectativa de resposta: Durante o século XIX, a ciência econômica era conhecida como economia
política. No entanto, com a evolução da economia e sua aspiração a tornar-se ciência pura, passou a ser denominada
de ciência econômica. A economia política tem como objetivo o estudo das leis sociais que regulam a produção e a
distribuição dos meios que permitem a satisfação das necessidades dos homens. É comum considerar que a origem
da economia política encontra-se no pensamento dos fisiocratas, na França, e, principalmente, de Adam Smith, na
Escócia, que é considerado o pai da economia. No século XIX, a economia política ganha destaque nas obras de Jean
Baptiste Say, na França, e de David Ricardo, na Inglaterra. Em 1848, Jonh Stuart Mill publicou a obra Princípios de
economia política, que passou a ser considerada como apogeu e referência da economia política. A economia
política aborda questões ligadas diretamente aos interesses materiais (econômicos e sociais). Nesses estudos, a
neutralidade não é permitida, pois suas teses e conclusões estão sempre ligadas aos interesses de grupos e classes
sociais. Dessa forma, a economia política ergue-se como fundante de uma teoria social, um elenco articulado de
ideias que busca oferecer uma visão do conjunto da vida social (NETTO; BRAZ, 2012).   Devido à necessidade de
procurar explicações científicas para os fenômenos econômicos, surgue, em meados do século XVII, a reação
científica sob a forma de uma doutrina que tomará o nome de liberalismo e individualismo econômico (GASTALDI,
2005).
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